Maninho comemora o seu gol

Na raça e com sorte: CEC empata, mas tabu permanece

Didão voltou depois de um mês: um jogo correto
Didão voltou depois de um mês: um jogo correto

O futebol é perverso. Dizem que talvez por isso seja apaixonante… mas não deixa de ser perverso.

Os torcedores que foram ao Regional na tarde chuvosa deste sábado, presenciaram um belo jogo de futebol.

Badhuga fez um gol e por pouco não fez o segundo: Rodriguinho salvou sobre a linha
Badhuga fez um gol e por pouco não fez o segundo: Rodriguinho salvou sobre a linha

No final, o empate em 2 x 2 pode ter sido justo pelo que as duas equipes apresentaram em campo, mas foi injusto para Edmar, o goleiro do Luziânia.

Foi de fato um belo jogo de futebol. As duas equipes jogaram para a frente, num jogo limpo e, porque não dizer, bem jogado. Teve tudo que um belo jogo precisa: gols, polêmica, momentos heroicos e uma enorme parcela de drama.

Badhuga quase fez o segundo
Badhuga quase fez o segundo

O Ceilândia começou melhor. Não deu tempo para o Luziânia se assentar em campo e Badhuga fez 1×0 para o Gato Preto logo aos 8 minutos.

Após o gol, o CEC continuou melhor. Chefe perdeu boa oportunidade de ampliar o marcador.

Ceilândia namorou com o perigo. Rodriguinho recebe o combate de Didão
Ceilândia namorou com o perigo. Rodriguinho recebe o combate de Didão

A regra diz que quem não faz, leva. Não demorou muito e Rodriguinho empatou para o Luziânia.

Após o gol, o Luziânia manteve-se melhor. Era um time mais consistente. Compacto, o azulão impunha enormes dificuldades ao Ceilândia. O Gato Preto era valente, mas, no geral, a consistência do Luziânia se impunha.

Chefe levou forte pancada na cabeça. Ao final do jogo, passou mal... foi levado ao hospital pelo pai
Chefe levou forte pancada na cabeça. Ao final do jogo, passou mal… foi levado ao hospital pelo pai

Veio o segundo tempo e o panorama não mudou. O Luziânia com um jogo mais consistente, compacto… e o Ceilândia abusando no erro de passes. Sandro, Wallace, Dudu erravam passes fáceis. Allan Dellon errava o último passe, normalmente mais difícil.

Filipe Cirne ciscou muito, mas jogou muito longe do gol
Filipe Cirne correu muito, mas jogou muito longe do gol e pouco produziu

O jogo seguia igual até os 31 quando Daniel desviou de cabeça falta cobrada da lateral esquerda de defesa alvinegra.

Após o gol, o Ceilândia tentou pressionar o Luziânia. No fundo faltava inspiração, mas o Gato sempre foi valente. Ser valente, normalmente, não é suficiente. É preciso jogar futebol… e ter sorte.

Chefe voltou com proteção na cabeça
Chefe voltou com proteção na cabeça

Adelson, antes mesmo de sofrer o segundo gol, sentiu a necessidade de mudar. Maninho assistiu da linha de campo, aguardando o sinal para entrar, o segundo gol do Luziânia. Wesley e Romarinho entraram também, mas pouco produziram.

Edmar fez defesas importantes, mas falhou no lance decisivo
Edmar fez defesas importantes, mas falhou no lance decisivo

No apagar das luzes, Maninho tentou lançar Chefe. O passe não saiu como queria. Edmar saiu para a defesa fácil… a bola quicou… e encobriu Edmar. Gol do Ceilândia: 2 x 2

A crueldade do lance espelha bem o que um jogo de futebol. O jogo mostra bem o que é o futebol. O Luziânia é um time mais humilde que o Ceilândia. Joga simples, compacto, objetivo… erra pouco.

Maninho comemora o seu gol
Maninho comemora o seu gol

O Ceilândia tem um quê de superioridade e precisa dar menos chance para o azar.

No final do jogo, Adelson de Almeida estava contrariado. Apesar de dizer que empate seria o resultado mais justo, Adelson admitiu que o gol do empate se deveu mais ao acaso que méritos do alvinegro.

O resultado teoricamente derrubou o Ceilândia para a quarta posição na tabela de classificação. Pouco, segundo Adelson, para a soberba alvinegra.