Primeiro jogo fez toda a diferença

Ceilândia começa o mata-mata cercado de mistérios

Em 2014, CEC pagou o preço de ter começado mal no primeiro jogo
Em 2014, CEC pagou o preço de ter começado mal no primeiro jogo

O histórico dos confrontos entre Ceilândia e Brasília é francamente favorável ao Gato Preto. Normalmente e mesmo que jogue mal, o Ceilândia sempre obtém bons resultados contra o Brasília.

Uma das exceções ocorreu em 2014, nas quartas-de-final do campeonato metropolitano. Naquela ocasião, o Brasília elminou o Ceilândia.

No segundo jogo de 2014, Adelson mexeu completamente no time.
No segundo jogo de 2014, Adelson mexeu completamente no time.

Muito daquela eliminação deveu-se aos 15 primeiros minutos de jogo. O Ceilândia, que ficara quase um mês sem jogar, enquanto o Brasília era submetido a uma maratona de jogos, entrou visivelmente sem ritmo de jogo. E perdeu o primeiro jogo por 2 x 1, primeira derrota para o Brasília em quatro anos.

Não adiantou a pressão do segundo jogo. Em um contra-ataque, já no final da partida, o Brasília eliminou o Gato Preto.

Primeiro jogo fez toda a diferença
Não adiantou a pressão alvinegra. Primeiro jogo fez toda a diferença

Para os 180 minutos de 2016, teremos um Ceilândia diferente. Trata-se de um time melhor estruturado que o de 2014, embora tenha convivido com os questionamentos dos últimos jogos. A queixa mais frequente é que o Ceilândia relaxou com a classificação antecipada.

O técnico Adelson de Almeida deve fazer alterações na equipe. Além do relaxamento o técnico anotou que alguns jogadores teriam passado da conta. As mudanças podem ocorrer no meio (Liel, Sandro e Allan Dellon tem sido questionados) e no ataque.

Adelson sempre foi bem em jogos de mata-mata. Adepto de surpresas, Adelson cercou o time visando evitar qualquer vazamento de informações e também para proteger o ambiente.  O Ceilândia não quer repetir os anos anteriores, quando foi eliminado na fase de quartas-de-final.