Didão preocupa para a Aparecidense

Ceilândia pode não ter Didão diante da forte marcação da Aparecidense
Ceilândia pode não ter Didão diante da forte marcação da Aparecidense

Reta final de competição e começa uma complexa equação. Por um lado, os times passam a conhecer melhor os seus adversário e com isso cada jogador precisa se reinventar. Os  suplentes precisam estar preparados e por isso ganham importância ainda maior.

Outra parte da equação é formada pelos jogadores que discretamente dão suporte ao modelo de jogo da equipe. Esses começam a sofrer os efeitos da competição, por contusões ou, principalmente, pelo acúmulo de cartões. A solução aqui é a mesma.

Didão veio para o Ceilândia no final de 2003, na preparação para o campeonato de 2004. Foram quatro temporadas consecutivas vestindo a camisa alvinegra. Passou cinco anos fora, voltou em 2012 para ser campeão. No total são sete temporadas com o Ceilândia.

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O início de 2016 não foi muito bom para Didão. Desempenhando a função de segundo volante, parecia meio deslocado.

Terminada a competição, Didão ganhou maiores responsabilidades com a saída de Liel. E Didão não decepcionou. Tem se tornado um dos esteios da equipe. Melhorou a eficiência dos passes e discretamente mudou a maneira do Ceilândia jogar, principalmente pela retomada de bola longe da área de defesa.

Na partida o último final de semana, contra o Araguaia, Didão saiu antes do final do primeiro tempo. Foi substituído por Kabrine. O Ceilândia veio para o segundo tempo perplexo pela ausência de seu volante. O resultado foi que o Araguaia assumiu o comando do jogo e o Ceilândia perdeu coesão na saída de bola para o ataque.

Didão preocupa porque o Ceilândia precisa estar cem por cento para enfrentar a Aparecidense em um jogo em que o Gato Preto precisa da vitória a qualquer custo.