Guerra psicológica: Ceilândia é para os fortes

Gilmar Erê brigou o tempo todo de costas para a defesa adversária
Ceilândia enfrenta o bom time e o poder econômico do Real; Jogo vai ser difícil

Jairo Araujo e elenco já sabiam ou deveriam saber: O Ceilândia é para os fortes. O time tem uma incrível capacidade de superar dificuldades de toda ordem: política, econômica, administrativa, climática e outras tantas. Terá que fazê-lo novamente. Isso não é novidade para um elenco tão experimentado.

O mundo futebolístico desconfia do Ceilândia. Aliás sempre desconfiou. Para o renovado elenco 2019 é importante saber que tudo isso faz parte de uma guerra psicológica na qual o importante é focar no trabalho.

Segundo se apurou, o Ceilândia sequer é cogitado como um dos favoritos ao título. Não que ser favorito seja importante. É tão ruim quanto. O Ceilândia está no limbo, num contexto em que Brasiliense (por sua camisa e elenco) e o Real (por seu elenco) parecem sair na frente.

O Ceilândia não é considerado nem mesmo por sua camisa e isso para um torcedor parece uma afronta. Sempre se deve fazer referência à camisa do Ceilândia, do Gama ou do Sobradinho, apenas para ficar com os três mais antigos times da primeira divisão. A camisa do Ceilândia foi forjada no campo de batalha, no campo de jogo!

Rodriguinho e Jairo começam a montar o time

As análises feitas em relação ao elenco não ressaltam que Jairo Araujo é um técnico de indiscutível qualidade,  que temos alguns dos melhores laterais, uma dupla de zaga que parece jogar junto há muito tempo, um dos melhores meias criados na cidade e jogadores rodados e vitoriosos.

A análise que coloca o Ceilândia no limbo é perigosa porque tende a pressionar o time em busca de um resultado a qualquer custo. É como se fora uma guerra psicológica em um campeonato que ainda vai começar.  Um desafio a mais. O resultado deve vir como produto da evolução de um trabalho.

Trabalho é o que não falta. O campeonato está apenas começando.