Ceilândia é goleado pelo Real e enfrenta Minas nas semis

 

Real faz o quinto gol: goleada para esquecer.

Há dias em que todo o planejamento sai errado. Um desses dias foi ontem. Jogando no Serejão contra o Real o Ceilândia viveu um daqueles dias em que nada dá certo. O sistema de jogo não encaixou, o campo não ajudava e tudo que tinha para dar errado deu errado. 

Eliane foi um dos poucos destaques alvinegros na partida.

O jogo nem bem começou e já se sabia que havia algo errado. Todo o planejamento da semana caiu por terra nos primeiros toques de bola. O  Ceilândia optara por esperar a iniciativa do Real e, para piorar, o esquema tático do Ceilândia não se encaixava no jogo proposto pelo Real. 

Fernanda entrou, mas não era dia de Ceilândia

O jogo evoluía como a queda de peças de dominós. Primeiro as atacantes Katyelle, Sâmila e Thamyris assoberbadas de tarefas na marcação da zaga central, das laterais e na ajuda à sacrificada Bruninha, isolada no enganche… depois Thamires… depois Melissa … até explodir na defesa composta por Rafa, Eliane, Tatiane e Lauren que bravamente continham os ataques do Real.

Melissa pouco apareceu num dia em que o time não funcionou defensivamente do meio para o ataque.

O castigo não demorou. Dani Silva fez Real 1×0 nos primeiros movimentos do jogo. Ela mesma ampliou aos 22.  O Ceilândia tentou reagir, mas parecia não ter força. 

Thamyris assim como  Katyelle e Sâmila: sobrecarregadas de tarefas ofensiva e defensivas num esquema que não funcionou.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia voltou mais na base da força que do futebol. Era o mínimo que se esperava. O problema é que é preciso muito mais que força para vencer um jogo de futebol. O Gato Preto até diminuiu com Katyelle cobrando pênalti, mas logo em seguida perdeu a estrutura de jogo e o Real construiu facilmente o marcador de 5 x 1 com Amanda (2) e Maiara.

Lauren mostrou disposição, mas precisa de ritmo de Jogo. Tatiane mostrou o padrão de sempre.

O jogo deixou um gosto amargo na boca do torcedor alvinegro. Nunca faltou disposição, o problema é que ontem o sistema de jogo não encaixou. Parecia demasiado complexo entregando múltiplas e variadas tarefas a diversos jogadores. 

Sâmila a exemplo de Katyelle e Thamyris sofreu com as variadas funções.

Com a derrota o Ceilândia termina a fase de classificação em terceiro lugar. Nada está perdido. O time mostrou que tem coração. Talento todos sabem que tem.

Katyelle correu muito. O time tinha um problema no meio que repercutia no ataque ou o inverso?

Ontem foi um daqueles dias de esquecer. Um dia daqueles em que a gente complica algo que deve ser simples e direto e, por vezes, paga o preço. 

Uma imagem vale por palavras: 5 do Real contra 1 do Ceilândia

No próximo final de semana começam as semifinais. O Ceilândia tem o desafio de passar pelo atual campeão candango. Não pode dar ao resultado de ontem senão o valor que tem: o Ceilândia é bom, pode ser campeão, mas precisa vencer dentro e fora de campo. Só precisa jogar o que sabe.