Só eles podem mudar a história

A zaga do Caxias deu chutão quando necessário
A zaga do Caxias deu chutão quando necessário

Futebol é coisa séria. Ao menos 30 pessoas sobrevivem dos salários pagos pelo Ceilândia. Diga-se de passagem: salários pagos em dia.  As condições de treinamento estão acima das oferecidas nos demais clubes do Distrito Federal.

Futebol é coisa séria. É impossível que alguém esboce um sorriso no dia de hoje, tenha ele atuado ou não na partida de ontem. A goleada acachapante de ontem pode revelar que algo precisa ser mudado.

É natural que a convivência permita a existência de concessões indevidas. É natural até que exista duplicidade de posturas diante de um mesmo fato. O problema estaria se, existindo concessões ou duplicidade de comando, esses fatos fosse para o campo. Nâo é possível avaliar completamente todas as variáveis.

Uma coisa é certa: o Ceilândia chegou ao fundo do posso. A autoestima foi no limite e a partir de agora somente é possível trabalhar com quem efetivamente tenha o mesmo objetivo. Objetivos pessoais tem que ser relegados a um segundo plano. Todos de alguma maneira se beneficiam de uma boa campanha. Isto tem que ficar claro para todos, diretoria, comissão técnica e jogadores. Um grupo somente é um grupo quando todos trabalham para o grupo, deixando interesses e visões pessoais de lado.

É muito provável que os jogadores que moram na cidade não saiam a rua hoje sem estar envergonhados. Aqueles que vieram de fora provavelmente evitaram contato com os familiares. Se algo desse nível não aconteceu é porque o objetivo não é o mesmo para todos.

Se a situação chegou onde chegou, todos tem a sua parcela de culpa, do Presidente até o mais humilde torcedor.  O Ceilândia tem um bom elenco. Edinho e Donizetti tem carreiras vitoriosas; Paulo Roberto, Panda, Badhuga, Edimar e Andrezinho jogam no nível do futebol nacional.  Mello e Pedrão, os suplentes, são melhores que a média dos zagueiros do campeonato local e estão no mesmo nível dos demais. Jogador por jogador o Ceilândia tem um time respeitável.  Mesmo assim essa defesa tomou 13 gols nos últimos 6  jogos, mais de dois gol por jogo. É muito para um time que tem orgulho em afirmar que se defende bem.

Se os resultados não aparecem é porque algo está errado: alguém não está falando a mesma linguagem que os demais. Urge corrigir isso logo. O Ceilândia, que é um time que não sorri, nem em treino, precisa reencontrar o sorriso o quanto antes. Uma vitória contra o Brasília, aliada a uma semana de trabalho, pode mudar muita coisa. Esse grupo é forte e pode ir longe.

2 comments

  1. olha diretoria do ceilandia nao somos palhaços ao ponto de ver esse time mediocre jogando a 10 reais queremos respeito com essa camisa
    pois nao somos time de levar chocolate brincadeira
    contratar goeber e jorginho paulista em fim de carreira pra sucar dentro de campo
    ja esta na hora de vcs mudarem essa visao
    o dimba esse sim merece meu respeito pois desde que chegou joga com vontade apesar de ontem esta mal peço pra vcs cuidarem melhor desse time pois merecemos alegrias e nao tristezas agradeço tambem pelo titulo de 2010 mais e passado vamos rumo ao bi do candango força ceilandia

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