O fundo do poço

 

Edimar e Goeber: falta criatividade
Edimar e Goeber: falta criatividade

O Ceilândia chegou ao fundo do poço. Depois de sete jogos sem vencer, o que se viu na tarde de hoje no Abadião foi um time completamente disforme, uma verdadeira colcha de retalhos. O Gato iniciou  partida mantendo o esquema de três zagueiros, mas com dois volantes improvisados nas laterais: Leys na direita e Augusto na esquerda. Diogo, que em 2010 atuou na lateral, era o companheiro de ataque de Dimba. Conquanto um ou outro jogador tenha jogado numa ou noutra posição, a verdade é que o Ceilândia não parecia um time de futebol.

Verdade seja dita que na base do entusiasmo o Ceilândia manteve a maior parte da iniciativa no primeiro tempo. A rigor o jogo como um todo foi muito ruim e terminaria 0 x 0 se não fosse o acaso. O primeiro dos acasos aconteceu aos minutos. Aos 15, Bobby cobrou uma falta sem pretensão alguma. Ninguém tocou na bola e ela foi morrer no fundo da meta de Donizetti, colocando o Atlético na frente.

No minuto seguinte o Ceilândia quase empata em duas oportunidades. Na primeira Edmar cabeceou a bola na trave direita de Osmair. Na sequencia, em cruzamento na área, Osmair falhou e Edmar errou o gol.

Veio o segundo tempo e o jogo continuou na mesma batida. Adelson mudou o Ceilândia colocando Paulo Ricardo e Edimar. A única coisa de concreta que aconteceu foi que o time passou a jogar pelo lado direito. Aos 23, Diogo arriscou de longe e empatou a partida.

Quando se esperava que o Ceilândia fosse virar veio a tragédia. Aos 30, Vinicius aproveitou um erro da defesa e fez o gol da vitória rubronegra.  O Ceilândia chega ao fundo do poço.

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