Ceilândia atropela o Esportivo: 3 x 0

20080217cec3x0esportivo1.jpgOs mais críticos dirão que o CEC não foi brilhante. Não podem negar que foi melhor que o Esportivo o tempo todo e que a goleada poderia ter sido maior.Com três alterações, Thompson, Diego e Luiz Fernando, o CEC dominou as ações desde o primeiro minuto. Apesar do domínio territorial, o Ceilândia não conseguia criar situações de gol. Enquanto isso, Léo Guerreiro levava vantagem seguidamente sobre Adriano, levando risco para a meta defendida por Sergio Vittori.

Tudo mudou aos 25, quando o zagueiro Chicão tocou a bola com a mão dentro da área. Carlos Lima bateu o pênalti com incrível tranquilidade: esperou o goleiro cair para tocar no canto contrário. Ceilândia 1 x 0.

A partir daí os dois times pareceram adotar uma tática suicida. As jogadas passavam diretamente da defesa para o ataque, mas as equipes mostravam incapacidade de criar situações de gol. Ambos os times tinham grande deficiência no último passe.

Veio o segundo tempo e o domínio do CEC foi ainda maior: atraía o adversário para o seu campo e atacava em velocidade. Foi assim que Rodrigo Paraná ampliou aos 17. Minutos antes Iron havia perdido um gol incrível: a bola passou pelo goleiro e o baixinho tentou estufar a rede. Aconteceu o impossível: a bola passou sobre o travessão, apesar de chutada quase sobre a linha do gol.

Depois do segundo gol o Ceilândia perdeu seguidas oportunidades de ampliar. Do lado do Esportivo apenas Léo Guerreiro mostrava alguma capacidade de incomodar, principalmente quando buscava a bola no meio.

Aos 27 veio o golpe de misericórdia: nova jogada de velocidade pela esquerda e Rodrigo Paraná tocou cruzado na saída do goleiro: Ceilândia 3 x 0.

Depois do terceiro gol o técnico Ricardo Oliveira fez duas alterações. Essas alterações demonstraram as limitações do elenco do Ceilândia: Cilas entrou no lugar de Rodrigo Paraná e foi compor a linha de volantes. Depois, o juvenil Thiago, que é meia de criação, foi deslocado para a lateral esquerda, no lugar de Diego. Thiago demonstrou nos minutos em que esteve em campo que não estava habituado com a posição.

As notas boas do dia foram as atuações dos laterais. Thompson mostrou uma força que Luiz Paulo ainda precisa adquirir. Boa recuperação e, em menor proporção, uma boa chegada na linha de fundo. Se se tivesse que apontar um destaque esse destaque teria sido Diego. Com ele o CEC ganhou velocidade pelos lados.

O Ceilândia jogou com Sérgio Vittori, Thompson, Adriano, Panda e Diego (Thiago); Bruno Ramos, Carlos Lima, Iron e Luiz Fernando; Rodrigo Paraná (Cilas) e Rodrigo Félix (Mineiro).