Nunca um jogo tão fácil se tornou tão difícil. Desde o primeiro momento o Ceilândia foi melhor. Poderia ter goleado por 5 ou seis gols de diferença. O que seviu no final do jogo foi a apreensão do torcedor.O jogo começou fácil. Logo no segundo minuto de jogo, Panda abriu o marcador: Cilas cobrou falta na direita de ataque e o defensor cabeceou no canto direito do goleiro do Brazlândia.
Seria de se esperar que o Brazlândia tomasse a inciativa do jogo, mas não foi isso que aconteceu. O Ceilândia continuou envolvendo o adversário e repetidamente chegava na área do Brazlândia e criou ao menos duas chances de ampliar. Numa dessas, Rodrigo Paraná cabeceou cara a cara com o goleiro e perdeu. O castigo poderia ter vindo no final quando o Brazlândia acertou o travessão de Serginho.
Veio o segundo tempo e o panorama não mudou: o Ceilândia era melhor. Numa boa triangulação pela esquerda, Rodrigo Paraná (aos 5) saiu na cara do goleiro e ampliou: CEC 2 x 0.
Não deu nem para comemorar. Na saída de bola e num lance idêntico ao primeiro gol do Ceilândia, Aquiles diminuiu. Veio na mente de todos a reviravolta do jogo contra o Unaí.
A verdade é que o Ceilândia, apesar da inconsistência momentânea, era melhor que o Brazlândia. O resultado disto é que cinco minutos depois, Rodrigo Félix foi derrubado dentro da área: pênalti que Rodrigo Paraná (aos 10)converteu batendo no canto esquerdo do goleiro: CEC 3 x 1.
O Ceilândia não se acomodou. Tanto isso é verdade que o time seguiu perdendo oportunidades de gol com Rodrigo Félix, Rodrigo Paraná e com Diego Macedo, que entrara no lugar de Diego ainda no primeiro tempo.
Como quem não faz toma, o CEC foi castigado: aos 38 minutos, Liudson acertou um chute incrível, no ângulo esquerdo de Serginho: CEC 3 x 2.
A preocupação assaltou os torcedores, principalmente depois que Panda foi expulso. O time, de seu lado, não se abalou: no contra-ataque, Diego Macedo entregou a bola na medida para Rodrigo Félix (aos 45) matar o jogo: Ceilândia 4 x 2.