Mau começo…Já são três derrotas consecutivas…

Legião perde boa oportunidade: Ceilândia começou devagar e depois não se encontrou
Legião perde boa oportunidade: Ceilândia começou devagar e depois não se encontrou

Havia todas as condições para um bom dia. Sol,  jogadores animados e um público que há muito não se via para um jogo contra times de menor expressão no Distrito Federal. O que se viu em campo, contudo, fez o estômago revirar.

Logo nos primeiros minutos o Legião começou partindo para cima do Ceilândia. Das arquibancadas vinha o sentimento de que o entusiasmo equilibra por um tempo, mas não é determinante para uma vitória.

Allan Dellon acabou só na armação: Thiaguinho saiu para dar lugar a Chulapa
Allan Dellon acabou só na armação: Thiaguinho saiu para dar lugar a Chulapa

Quando aos 32, Cassius abriu o marcador, parecia que o script estava certo. O Ceilândia no papel é mais time que o Legião. O entusiasmo equilibra por algum tempo, mas não determina uma vitória.

Não demorou muito e, num dos vários contra-ataques cedidos ao adversário, o Legião empatou num chute até certo ponto despretensioso de Diego. Erro na saída de bola, Diego conduziu a bola e chutou de longe para empatar aos 38.

Na força também não deu... Ceilândia vem de três derrotas seguidas
Na força também não deu… Ceilândia vem de três derrotas seguidas

Esperava-se que o Ceilândia viesse melhor no intervalo. Adelson trocou Thiaguinho por Chulapa. Thiaguinho não se decidia se era volante ou se era meia. Com isso, Allan Dellon ficava no sacrifício, oscilando sozinho entre dois volantes adversários.

Um erro de Allan Dellon, nessas condições, equivale a um erro de volante: o adversário desmonta facilmente a defesa. Como Thiaguinho não se decidia, Adelson de Almeida decidiu por ele: Ceilândia tinha agora, ao menos nominalmente, três volantes.

Adelson mexeu no time, mas o resultado não veio
Adelson mexeu no time, mas o resultado não veio

O domínio do CEC no segundo tempo foi maior. O Legião sentia o cansaço. Aos poucos, também, o Ceilândia começou a sentir o cansaço, principalmente Alisson e Allan Dellon, mais este que aquele. Adelson preferiu sacar Alisson colocando Adriano Felício.

A substituição não deu tempo para surtir efeito. Aos 35, numa cobrança de falta despretensiosa,  se é que há cobranças de faltas despretensiosas, chutes despretensiosos, Bruninho fez Legião 2×1. O cruzamento passou por toda a defesa alvinegra, venceu França e foi morrer no canto esquerdo da meta alvinegra.

Tavares teve a chance do empate: a bola bateu na trave
Tavares teve a chance do empate: a bola bateu na trave

Depois disso o Ceilândia foi para o tudo ou nada. Por pouco não empatou. Tavares cabeceou no poste direito da meta laranja. Badhuga obrigou o goleiro adversário a fazer um milagre. No desespero pode ser útil, mas não vale.

No final das contas, o Ceilândia começa o Candangão 2014 perdendo. A última vez que isso aconteceu foi em 2010 e todo torcedor alvinegro sabe da história. Bem, mas aquilo é outra história. A deste time precisa ser contada em outros termos.

Em 2014 são contados quatro jogos. Nos últimos três o Ceilândia foi derrotado. Não precisa dizer mais que isso: o time tem que se dar conta da responsabilidade que tem.

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