O Técnico Marquinhos Bahia foi demitido pela Direção do Ceilândia. Independente da posição ocupada pelo time, a Direção entendia, já na semana passada, Â que deveria diferenciar os resultados do trabalho.

Para os dirigentes o trabalho não estava sendo bem feito. O discurso parecia ensaiado fora de campo e todos o repetiam de maneira bem afinada. O empate contra o Brazlândia apenas acendeu o estopim. O resultado veio imediatamente: Marquinhos Bahia foi demitido.

Marquinhos, a seu turno, não conseguia se fazer ouvir pela direção. Logo no começo do trabalho apresentou uma lista de jogadores com os quais queria trabalhar e queixava-se de não ser ouvido. A direção quis fazer que Marquinhos entendesse que o projeto do time seria formar jogadores. Marquinhos retorquia, afirmando que o time possuía algumas limitações. A gota d’água parece ter sido o jogo-treino diante do Goiás. Os detalhes são pouco conhecidos, mas já no sábado Marquinhos Bahia dizia que a pressão era muito grande.

Essa foi a segunda vez que Marquinhos Bahia treinou o CEC. O retrospecto não é bom. No total foram 8 jogos, com 3 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, contados apenas jogos oficiais.

Cada lado parece ter alguma dose de razão. O problema está em resolver a transição sem trazer os problemas para campo.

A torcida recebe o novo treinador com enorme dose de desconfiança. Jean Cláudio trabalhou no Gama durante diversos anos e chegou a dirigir a equipe principal em 11 jogos, na campanha do rebaixamento. O retrospecto é de assustar: foram 7 derrotas, 3 empates e apenas uma vitória. Para piorar, Jean Cláudio chega um dia antes do CEC pegar o Brasiliense.

Veja, abaixo, os técnicos que mais vezes dirigiram o CEC em jogos oficiais.