Não é possível pensar em coerência em um tempo de incoerências. Não é possível ficar discutindo culpados. O fato é que o Ceilândia estreia neste domingo na Série D do Campeonato Brasileiro com portões fechados ao público.
Supreende o fato de que se impeça a presença completa de público, poderiam permitir um número menor. Aos olhos do leigo, o emaranhado de normas traz a sensação de injustiça quando se compara, por exemplo, o Estádio Regional dom o Ginásio da ASCEB. Quando se fala em estádios dos outros estados então…
As normas de segurança para estádios, ginásios esportivos e templos religiosos são basicamente as mesmas. Sorte do Brasília-BRB-Terracap que consegue fazer cumprir as normas no acanhado ginásio da ASCEB. No último dia 25 de abril, anunciou ter recebido mais de 1000 torcedores(!) na derrota para o Bauru.
Aos olhos do leigo, a rigor, o Estádio Regional de Ceilândia traz mais segurança por suas amplas áreas de escapes. Não há pessoas obstruindo as saídas de emergência e raramente alcança tal público.
O emaranhado de normas é confuso e muda de estado para estado. Ao leigo, diante da falta de informações claras, resta a sensação de confusão e muitas perguntas. Normas são normas e tem de ser cumpridas. Que sejam cumpridas.