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Elegância na derrota!

Adelson cumprimenta Márcio: elegância na derrota e um bom exemplo
Adelson cumprimenta Márcio: elegância na derrota e um bom exemplo

O jogo passava dos 43 minutos do segundo tempo. O Brasiliense vencia por 2 x 0. Faltam 5 minutos. Insuficientes para o CEC virar. Adelson deixou a sua área técnica e dirigiu-se à área técnica do Brasiliense….

No futebol, como na vida, normalmente não existem saídas mágicas. O que se consegue é sempre fruto de um trabalho. Simples assim.

 

Capitão Dimba em ação: Talvez não em 2014. Saudades desde agora
Capitão Dimba em ação: Talvez não em 2014. Saudades desde agora

O Ceilândia começou o ano com uma nova proposta de trabalho: uma nova equipe, um novo desafio. O resultado alcançado reflete o bom trabalho realizado, só isso.

O trabalho não estava maduro. Os resultados dos dois confrontos decisivos contra o Brasiliense mostraram um Ceilândia com um bom conjunto de jogadores, mas ainda sem formar um time.

Brasiliense abusou das faltas táticas e da eficiência
Brasiliense abusou das faltas táticas e da eficiência

O Brasiliense, ao contrário, era menos ambicioso em sua proposta, mas mais equipe que o Ceilândia. Foi uma pena que terminasse assim, mas o futebol fez justiça à melhor equipe. Ganhou o futebol, perdeu o Ceilândia.

O Gato começou melhor, porque, a rigor, possuía melhores jogadores. Foram quinze minutos de amplo domínio do cEC, mas o suficiente para ver que o sistema defensivo do Brasiliense era sólido o suficiente para impedir as investidas alvinegras.

Welder: abusadamente eficiente
Welder: abusadamente eficiente. Um dos grandes responsáveis pela classificação amarela

Entre o 16o e o 25o minutos do primeiro tempo operou-se a transição, momento em que nenhuma equipe possuía domínio sobre a outra, mas o Brasiliense já continha as investidas do Ceilândia e apenas lutava para impor o seu futebol de conjunto. Era o prenúncio do que viria.

Entre o 26o minuto e o 35o minuto o Brasiliense teve amplo domínio, mas como o Ceilândia, não criava situações claras de gol. No amargurado coração alvinegro havia a esperança que, tal como acontecera com o Ceilândia, sucederia que o Brasiliense também não fosse beneficiado com um erro.

Rodriguinho e Marcelo: quem sabe referências de um Gato campeão em 2014?
Rodriguinho e Marcelo: quem sabe referências de um Gato campeão em 2014?

Para a tristeza alvinegra o erro aconteceu. A defesa correu para o primeiro, Washington para o segundo pau. O suficiente para ficar livre e abrir o marcador.

Até o final do segundo tempo o cEC voltou a ter a posse de bola. Uma posse estéril, na medida em que o treinador do Brasiliense já havia congestionado o corredor esquerdo de sua defesa.

Um décimo do estádio preenchido: surpreendentemente, muitos torcedores orgulhosos do Gato
Um décimo do estádio preenchido: surpreendentemente, muitos torcedores orgulhosos do Gato

Veio os segundo tempo e o Ceilândia, valente como sempre, lutador como se esperava, tomou o controle das ações. O CEC rondava a intermediária amarela, mas era incapaz de criar situações claras de gol.

O jogo caminhava, caminhava e caminhava. Havia esperança, sempre houve. Havia desconfiança amarela, sempre houve. Baiano pôs fim ao sonho alvinegro e a desconfiança amarela.

Méritos do Brasiliense, méritos do Ceilândia. Dois jogos fantásticos, mas venceu aquele que como equipe estava mais maduro. Parabéns para os amarelo, parabéns para os alvinegros. Para estes, resta a sofrida espera por 2014.

Momento de tensão para os técnicos

Os técnicos: Adelson vive pressão por novo título
Os técnicos: Adelson vive pressão por novo título – Arte sobre imagem do Jornal de Brasilia

O Ceilândia foi surpreendido no primeiro tempo do confronto do Abadião. É simples assim.  Jogada por jogada, o time sofreu com a bola aérea do adversário, justamente aquilo que sempre foi o forte da defesa alvinegra.

Por sorte, Washington jamais esteve equilibrado para fazer a conclusão. A defesa tem o seu mérito.

Com as cartas na mesa  chegou a hora dos técnicos se reinventarem. O Brasiliense aproveitou a explosão de Peninha para dificultar a vida do Ceilândia no primeiro tempo.  No segundo, o meia cansou, o Brasiliense cansou e o CEC aproveitou para dominar a partida.

Nos melhores momentos do Brasiliense, o Ceilândia assustou a meta defensiva amarela. Nos melhores momentos do Ceilândia, o Brasiliense assustou a meta alvinegra.

Foi um jogo aberto. Com mérito ou defeito das equipes, mas um jogo aberto.

Ceilândia retoma atividades: trabalho regenerativo

Adelson: realizar a sintonia fina nesses dois dias antes da decisão
Adelson: realizar a sintonia fina nesses dois dias antes da decisão

Em razão do pouco tempo entre um jogo e outro, o Ceilândia retorna aos trabalhos nesta quinta-feira.

Adelson tem agora duas preocupações. Dimba saiu de campo reclamando de dores nas costas. Rodriguinho, com inflamação no púbis, não jogou as últimas partidas.

No mais, só o cansaço natural decorrente da seqüência de jogos. Nada que o adversário também não venha passando.

Entra em campo, então, o preparador físico Edirley Guimarães. Os atletas passarão por trabalho regenerativo, visando acelerar a recuperação.

Ao mesmo tempo, o treinador Adelson de Almeida começa a trabalhar. Para ele o Ceilândia tem jogado bem no Estádio Elmo Serejo. A vantagem do empate que o Brasiliense não é algo que se despreze, mas o Ceilândia tem maturidade suficiente para saber superar as adversidades.

CEC minimiza pressão por vitória: coisa pode ficar feia

Na última partida: empate sem gols, numa das piores partidas dos últimos dez anos
Na última partida: empate sem gols, numa das piores partidas dos últimos dez anos

O Federação confirmou data, horário e trio de arbitragem para o jogo deste sábado contra o Brasília. A partida está confirmada para as 15h30, no Estádio Elmo Serejo, em Taguatinga.  Rafael Diniz será o árbitro da partida.

O Ceilândia fará o terceiro jogo da série decisiva.

O Ceilândia entra em campo pressionado com a falta de vitória, já são seis partidas consecutivas sem vencer em competições oficiais (a última vitória, goleada sobre o Legião por 4 x 0 foi em partida amistosa e a última vitória em jogo por competição oficial foi contra o Unaí, 4 x 2).

O técnico Adelson minimiza a pressão por vitória e que diz não há mágica: o time tem feito tudo certo nos últimos jogos, mas tem dado azar, afirma.

Dimba comemora o primeiro gol do CEC contra o Brasilia em 2011: Ceilândia 2 x 0
Dimba comemora o primeiro gol do CEC contra o Brasilia em 2011: Ceilândia 2 x 0

Jogadores e comissão técnica, contudo, sabem que jogar bem não se traduz em evolução na tabela. Nas últimas rodadas o CEC despencou na tábua de classificação e se a sorte não ajudar a coisa tende a ficar feia.

Adelson não tem problemas importantes para  a partida deste sábado que não o cansaço de seus atletas. Experiente, o treinador evitou submeter os atletas mais antigos a um desgaste excessivo. Foi assim contra o Ceará, quando poupou Dimba e Rosembrick e deverá ser contra o Brasília quando poupará outros jogadores.

A última vez que Ceilândia e Brasilia se enfrentaram no Serejão não traz boas recordações para o alvinegro: vitória do Brasília por 2 x 0 em jogo válido pela Série D do campeonato brasileiro de 2010. Até então o CEC era o líder do grupo e a vitória custou a sua eliminação.

Os dois últimos confrontos foram em 2011. Vitória do CEC no Estádio Regional de Ceilândia por 2 x 0 e empate em Samambaia por 0 x 0.

 

Ceilândia da Copa do Brasil

O Ceilândia estréia na próxima quarta-feira na Copa do Brasil. O adversário será o Ceará.

A Cidade

Caixa Dagua: monumento da cidade
Caixa Dagua: monumento da cidade

Ceilândia é a maior cidade do Distrito Federal. A cidade foi fundada em 1971, quando a Companhia de Erradicação de Invasões – CEI – removeu os moradores das Vilas Tenório, Esperança, Bernardo Sayão, Carroceiros e Colombo; dos morros do Querosene e do Urubu; e Curral das Éguas e Placa das Mercedes. Eram todos trabalhadores que vieram para a construção da Nova Capital e que, de uma hora para outra, passaram a ser considerados invasores.

O Time

CEC de 1983
CEC de 1983

O Ceilândia foi fundado em 1979 e fez a sua estréia no campeonato do DF em 1980. O técnico do time era “Seu” Chicão, reconhecido em Ceilândia por dirigir e ser dono do melhor time da cidade: o Dom Bosco, onde dividia a direção com a sua esposa.

À falta de dados precisos, o Ceilândia foi um dos primeiros times de futebol profissional do país a ter uma mulher dirigindo a equipe. Ana Maria de Morais dirigiu o CEC em 2 de junho de 1980, contra a Desportiva Bandeirante, no Pelezão, e venceu por 2 x 1.

Durante muitos anos, o CEC foi uma das equipes pequenas do DF. Isso explica o fato de, em toda a sua história, ter disputado apenas 690 jogos em competições oficiais, com 220 vitórias, 205 empates e 251 derrotas. Foram 762 gols a favor e 871 contra. Depois de ir ao fundo do posso em 1996 e cair para a segunda divisão local, o CEC renasceu e a partir de 2002 então disputou 242 jogos em competições oficiais, com 105 vitórias, 63 empates e 74 derrotas. Foram 392 gols a favor e 330 contra. Quase metade de todas as vitórias da história do CEC foram conseguidas nos últimos 10 anos!

ARTILHEIRO

Cassius é sempre esperança de gol para o Ceilândia
Cassius é sempre esperança de gol para o Ceilândia

Não existem estatísticas completas, mas sabe-se que Cassius é o maior artilheiro do Distrito Federal e também do Ceilândia com 86 gols (aqui incluídos sete na campanha vitoriosa da segunda divisão do DF em 1998). Dimba, o capitão bi-campeão do DF pelo CEC, é o segundo maior artilheiro na história da equipe com 32 gols.

TECNICO

Adelson: duas vezes campeão com o CEC
Adelson: duas vezes campeão com o CEC

“Seu” Chicão ainda trabalha no Ceilândia, agora como mordomo. O fundador do clube é o quinto técnico que mais vezes dirigiu o Ceilândia. Foram 30 jogos com 7 vitórias, 10 empates e 13 derrotas.

Adelson de Almeida, Mauro Fernandes e o tri-campeão Brito fazem parte da lista ao lado de José Antonio (34 jogos) como os técnicos que mais vezes dirigiram o alvinegro.

Adelson até 27 de março de 2013, dirigiu o CEC em 113 oportunidades. Na primeira vez, Adelson montou um time com juniores e uns poucos veteranos. Nos quatro primeiros jogos, saiu de campo derrotado 3 vezes. No quinto, a primeira vitória, contra o já poderoso estreante Brasiliense por 1 x 0 (Cassius aos 37 do segundo tempo). De lá para cá foram 44 vitórias 38 empates e 31 derrotas.

LIVRO DOS RECORDES

Maior Vitoria
27.06.2004 a(os) 10:00 Taca Brasilia / Fase de Classificacao V Dom Pedro II 8 – 0
Maior Derrota
13.04.1996 a(os) 19:00 Metropolitano / Fase de Classificacao M Sobradinho 0 – 7
Maior numero de gols em um jogo
26.02.2006 a(os) 16:00 Metropolitano M Guará 8 – 2
Maior vitoria em casa
26.02.2006 a(os) 16:00 Metropolitano M Guará 8 – 2
Maior derrota em casa
13.04.1996 a(os) 19:00 Metropolitano / Fase de Classificacao M Sobradinho 0 – 7
Maior vitoria fora
27.06.2004 a(os) 10:00 Taca Brasilia / Fase de Classificacao V Dom Pedro II 8 – 0
Maior derrota fora
23.03.1996 a(os) 19:00 Metropolitano / Fase de Classificacao V Brasília 0 – 6
27.04.1986 a(os) 16:00 Metropolitano / 2o. Turno – Semi-Final V Taguatinga 0 – 6
29.06.1980 a(os) 16:00 Metropolitano / 1o turno V Brasília 0 – 6
Maior numero de gols marcados em empate
07.04.2007 a(os) 16:00 Metropolitano / Returno M Brasiliense 3 – 3
23.03.2005 a(os) 20:30 Metropolitano / Quadrangular Final N Brasiliense 3 – 3
09.06.2002 a(os) 15:30 Metropolitano / Hexagonal Final M Brazlandia 3 – 3
15.04.1999 a(os) 16:00 Metropolitano / Fase de Classificacao V Luziânia 3 – 3
27.03.1999 a(os) 11:00 Metropolitano / Fase de Classificacao M Sobradinho 3 – 3
20.07.1997 a(os) 16:00 2a Divisao DF / Fase de Classificacao V Atlântida 3 – 3
Maior publico em casa
22.03.1987 a(os) 16:00 Metropolitano / 1o. Turno M Brasília 5011
Maior publico fora
01.05.2010 a(os) 16:00 Metropolitano / Final – Jogo de Volta V Brasiliense 11326
Menor publico em casa
18.03.1990 a(os) 15:00 Metropolitano / 2o Turno/Grupo B M Brasília 11
Menor publico fora
16.10.1985 a(os) 15:30 Metropolitano / 3a Turno – Grupo B V Brasília 8

ÍDOLOS DO PASSADO

Marquinhos Bahia e Zico: Seleção do DF x Flamengo
Marquinhos Bahia e Zico: Seleção do DF x Flamengo

As maiores conquistas do Ceilândia aconteceram nos últimos anos. A velha-guarda não esquece de Cidão, de morte trágica, Bodão, Zé Carlos, Adilson, Zé Vieira, Sérgio  e tantos outros.

Dorival: toque bola refinado. Morte trágica. Talvez o maior craque a vestir a camisa alvinegra
Dorival: toque bola refinado. Morte trágica. Talvez o maior craque a vestir a camisa alvinegra

Na galeria de ídolos de qualquer época estão dois jogadores excepcionais: Marquinhos Bahia, campeão com o Bahia e Cruzeiro e Dorival também morto tragicamente.

Infantil: campeão da Copa Agap 2012. Tradição nas categorias de base
Infantil: campeão da Copa Agap 2012. Tradição nas categorias de base

CATEGORIAS DE BASE

O Ceilândia tem tradição nas categorias de base do DF. Embora o CEC tenha realizado campanhas ruins na decada de 80, época em que era semi-amador, foi de suas bases que saíram jogadores como Joãozinho, Som, Carlinhos, Pacheco, Auro e tantos outros, campeões do DF por Taguatinga e Brasília.

Desde 1998, o Ceilândia foi por diversas vezes campeão das categorias infantil, juvenil e juniores no DF. Em 2012, sagrou-se campeão infantil da Copa Agap.

Estádio

Estádio Regional: simples e acolhedor
Estádio Regional: simples e acolhedor

O Estádio Regional de Ceilândia possui a capacidade declarada de 5000 pessoas. Houve jogo em que quase 10000 pessoas ali estiveram, espremidas, para ver o Ceilândia.

Copa do Brasil

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A Copa do Brasil é motivo de um dos maiores orgulhos, mas também do maior vexame já vivenciados pela torcida do Ceilândia.

Em 8 de março de 2006, o Ceilândia foi à antiga Fonte Nova e venceu o Bahia por 2×1, eliminando o tricolor baiano na primeira fase da Copa do Brasil. Na segunda fase, o CEC pegou o Fortaleza. Depois de um empate no Abadião, o CEC perdeu em Fortaleza e foi eliminado.

Em 16 de fevereiro de 2011, aquela que foi a maior tragédia já ocorrida na Área 14. O Ceilândia, então campeão do DF, como agora, enfrentava o bom time do Caxias. Problemas internos carcomiam o campeão candango. Resultado: o Ceilândia foi impiedosamente goleado pelo Caxias em pleno Abadião (agora rebatizado de Estádio Regional). 5 x 0 com todos os cinco gols feitos no primeiro tempo. Nunca se viu algo igual.
Agora, o CEC enfrenta o Ceará com a missão de quebrar uma escrita: nunca venceu em casa.

ESTRUTURA

Na concentração, quartos amplos para os atletas
Na concentração, quartos amplos para os atletas

O Ceilândia oferece aos seus jogadores uma das melhores estruturas do DF.

Além de dois campos gramados com grama bermuda Tifway 419, a Cidade do Gato oferecerá alojamentos, piscina, salas de musculação.

Tempo ao tempo ou para debaixo do tapete?

Alisson: atuação apagada contra o Botafogo
Alisson: boas atuações, mas apagado contra o Botafogo

A surpreendente eliminação do Ceilândia das fases decisivas da Taça JK continua repercutindo. A diretoria e comissão técnica optaram por dar um tempo, antes de tomar qualquer decisão.

Nas aparências está tudo bem. Salários em dia, nenhuma dispensa após a eliminação ou agravamento das naturais disputas internas. A aparente calma, contudo, esconde um clima tenso. Diretoria e Comissão Técnica dão tempo ao tempo, para tomar a melhor decisão.

Wisman: uma das boas surpresas. Carência ofensiva
Wisman: uma das boas surpresas. Carência ofensiva

As avaliações das pessoas que conversaram com o CeilândiaEC é que o time possui deficiências técnicas e outros problemas. Alguma coisa precisa ser feita. O problema é: qual?

No geral, o time está acima da média da competição. A campanha mostra. O problema está em saber se isso é suficiente para ser campeão.

De concreto a certeza que o time precisa de alguns reforços. Precisa de alguns acertos: a bola ainda está muito viva. Precisa também admitir que nem tudo está perdido: o time tem as bases necessárias para ser campeão. Um Gato mordido e consciente é um Gato forte!

Adelson: Explicações para o insucesso
Adelson: Explicações para o insucesso

O CEC precisa também de compromisso! Alguns jogadores parecem estar vivendo na matrix. Meia hora depois da eliminação estavam curtindo as fotos das amigas no Facebook. Mais que estar comprometido, é necessário parecer comprometido!

Os outros problemas serão resolvidos profissionalmente. A rigor são todos profissionais. Não estão no Ceilândia para serem amiguinhos. Ao menos essa é a mensagem que Comissão e Diretoria tentam passar.

Guarda-Costas

Daniel e Didão: proteção do técnico Adelson de Almeida
Daniel e Didão: proteção do técnico Adelson de Almeida

O Ceilândia vai enfrentar o Botafogo-DF no próximo final de semana precisando de uma vitória por no mínimo três gols de diferença para sonhar com a primeira colocação do grupo.

Vai ser uma tarefa difícil. O adversário está pressionado pelos recentes maus resultados.

Do lado alvinegro, Adelson provavelmente terá o retorno de Clécio. A dúvida é: quem sai?

Daniel entrou no time sem ter tido uma preparação igual a dos demais. E se deu bem. Daniel cresceu de produção nos últimos jogos. Pode não estar no ponto, mas mostrou que pode jogar.

Clécio é diferente de Daniel. Aproxima-se melhor do gol adversário, cabeceia e chuta melhor. Daniel tem mais mobilidade e é melhor no um-contra-um, algo que Adelson parece admirar. Um complementa o outro.

 

 

Ceilândia vence no Bezerrão e é líder

Cassius comemora o seu gol: vitória importante
Cassius comemora o seu gol: vitória importante

O Ceilândia venceu o Luziânia por 1 x 0, partida realizada na tarde deste sábado, no Bezerrão.

O Ceilândia começou sonolento, como tem sido a tônica neste ano. O resultado dessa sonolência é que por duas ocasiões o Luziânia esteve próximo de concluir para a meta alvinegra.

Clécio: começou mal, mas aos poucos se acertou em campo
Clécio: começou mal, mas aos poucos se acertou em campo

Passados os sustos iniciais, o Ceilândia demonstrou claramente que estudara o Luziânia. Adelson neutralizou as jogadas pelas laterais e obrigou o adversário a afunilar para o centro. O resultado foi que o Ceilândia conteve o adversário.

O jogo ficou feio, mas o Ceilândia deixou claro que não tem vergonha abraçar a sua vocação: marcar forte.

Para os interesses alvinegros, contudo, o jogo seguia conforme o planejado. Num desses lances surgiu a primeira oportunidade, Cassius saiu cara a cara com o goleiro adversário mas perdeu grande oportunidade e a bola foi bater na trave direita.

Forte na defesa
Wisman foi uma das surpresas no jogo

Veio o segundo tempo e o Ceilândia começou mal novamente. Sorte que o Luziânia não estava num dia inspirado e o sistema defensivo do CEC impedia qualquer conclusão para a meta defendida por Dennys.

Aos cinco, veio o inesperado. Cruzamento da direita e Cassius antecipou-se a Perivaldo para abrir o marcador. Um belo gol.

Além do gol, Cassius ajudou na defesa
Além do gol, Cassius ajudou na defesa

Depois do gol o Ceilândia deu campo para o adversário. O Luziânia tinha o domínio das ações, mas não conseguia o último passe.

No último minuto, Cassius deu lugar a Dimba. O capitão enfim fez a sua estréia, mas sequer tocou na bola.

Importante vitória do Ceilândia. Apesar das críticas que podem ser feitas, o time evoluiu em relação aos jogos anteriores. Esse estilo de jogo, contudo, está com os dias contados.

Com a entrada de Dimba será mais natural que o CEC consiga segurar a bola um pouco mais no campo adversário.

No próximo final de semana o CEC vai a Unaí-MG.

“Sangre Ecuatoriana” nas veias alvinegras

Diego Xavier e Leo Villalva: dedicação nos treinos e adaptação
Diego Xavier e Leo Villalva: dedicação nos treinos e adaptação

Dois equatorianos compõem a equipe do Ceilândia nessa fase inicial do Campeonato de 2013 do Distrito Federal. Ambos são muito jovens, e fazem parte de um programa de intercâmbio inaugurado neste ano.

Jefferson Leonardo Congo Villalva, tem 1.73m, nasceu em 12 de fevereiro de 1989,  Diego Xavier Anangono Mena, nasceu em 13 de julho de 1991.  São ainda muito jovens. Estão há 15 dias no Brasil e conversaram com o CeilandiaEC.

Jefferson Villalva ou Léo como é chamado na intimidade, é o mais experiente dos dois. Tem 23 anos e atuou por dois anos no Deportivo Quito, antes de disputar sem muito sucesso a Série B do Equador em 2012. Léo Villalva disse que “volante de salida” ou segundo volante. Leo Villalva é canhoto, mas, segundo diz, gosta também de usar a perna direita para inverter o jogo.

Em 8 partidas pelo Valle Del Chota em 2012  fez 6 gols. Jogava com a camisa 9.

Depois do treino físico, pausa para uma água
Depois do treino físico, pausa para uma água

Diego Xavier era conhecido no Equador por Anangonó. É primeiro volante, atuando mais na contenção. Atuou ao lado de Leo Villalva na campanha do Valle Del Chota em 2012. Jogou em 5 partidas. Diego Xavier parece ser o mais tímido dos dois.

Solteiros, ambos disseram que a adaptação está sendo boa. Há algumas diferenças, disseram, principalmente no clima. Ressaltaram as brincadeiras do grupo e a forma de trabalho.

 

CEC perde último jogo antes da estréia

Dennys sofre o gol. Nenhuma defesa durante a partida.
Dennys sofre o gol. Nenhuma defesa durante a partida.

O Ceilândia perdeu o seu último amistoso antes do início do Metropolitano 2013. Jogando em Anápolis neste sábado, 12/01, contra o Grêmio Anápolis,  o CEC foi derrotado por 1 x 0.

Depois de uma viagem tumultuada, com o ônibus quebrando na altura de Alexânia, o Ceilândia chegou em Anápolis apenas 4 minutos antes das 17h, com isso o início teve que ser retardado.

André Nunes, problemas no lado esquerdo da defesa
André Nunes, problemas no lado esquerdo da defesa

Em campo, os torcedores viram um jogo muito truncado. Os primeiros minutos mostraram que o Ceilândia tinha enorme dificuldade em passar do meio para o ataque. Mostrou, também, que o lado esquerdo do Ceilândia, com Igor e não Willian, não se acertava defensivamente.

Parte do problema estava no fato de que caía um atacante pelo lado esquerdo da defesa do CEC e o lateral adversário tinha espaço livre para procurar a jogada pelo lado ou pelo centro.

Alisson teve nova função, mas o time não se acertou
Alisson teve nova função, mas o time não se acertou

O resultado disso é que Igor estava sempre lutando contra dois adversários e isso permitiu que aos seis minutos Tindurin fizesse boa jogada para a conclusão de Manuel Junior, Grêmio Anápolis 1 x 0.

O Ceilândia mostrou que é um time valente. Na base da disposição foi aos poucos equilibrando o jogo, mas em nenhum momento mostrava uma transição tranquila da defesa para o ataque. O Ceilândia era um tima que fazia força para sair da defesa para o ataque.

Didão e Renato: desencontros em Anápolis
Didão e Renato: desencontros em Anápolis

O Ceilândia aos poucos foi ganhando terreno e por vezes chegou a ameaçar o gol defendido por Walber, mas não criou situações claras de gol. O mais próximo que o CEC chegou de empatar foi num chute de Alisson, da entrada da área, permitindo que Walber fizesse uma boa defesa.

Veio o segundo tempo e o CEC começou novamente sonolento. Em erro de marcação, novamente pela esquerda, o GEA fez boa jogada, mas Badhuga interrompeu a brincadeira.

Numa das poucas oportunidades: defesa salva sobre a linha
Numa das poucas oportunidades: defesa salva sobre a linha

O jogo continuou truncado até o momento em que os técnicos começaram a fazer as suas substituições. Com os reservas em campo, o CEC foi senhor absoluto da partida. Esse domínio, contudo, jamais se traduziu em situações claras de gol.

O resultado final lembra o ano passado, quando o CEC encerrou a sua fase de preparação vencendo o Brazlândia e perdendo em Anápolis, naquele ano para a Anapolina.

Adelson ainda tem muito trabalho por fazer. Perfeccionista, o treinador sabe que seu time parece ter comprado a idéia de ser um time brigador e que não se entrega nunca. Falta, contudo, aprender a fazer menos força para sair da defesa para o ataque.

Bronca e afago do comandante na vitória sobre o Brazlândia

Clécio mostrou evolução em relação os treinos anteriores
Clécio mostrou evolução em relação os treinos anteriores

Ceilândia e Brazlândia fizeram um interessante jogo-treino na tarde desse sábado, 5/1, na Cidade do Gato. O bom público presente, gostou do que viu.

Como em todo jogo-treino, normalmente o primeiro tempo é o mais importante. No segundo tempo os treinadores fazem diversas alterações. Neste sábado, os treinadores mantiveram as suas equipes até por volta dos 15 minutos do segundo tempo. Com isso, o jogo-treino ficou muito mais próximo de um jogo.

Defesa foi alvo de críticas pelos dois gols sofridos
Defesa foi alvo de críticas pelos dois gols sofridos

A partida começou com o Ceilândia demonstrando aquela que continua sendo a sua característica: uma forte marcação no seu campo de defesa. O Brazlândia, a seu turno, parece não ter se impressionado e cadenciou o jogo. Com isso, aos pouco foi ocupando espaços no campo ofensivo.

A paciência do Brazlândia não demorou. O Ceilândia aos poucos impôs o seu ritmo e dominou as ações. A primeira oportunidade veio com Alisson, mas o meia demorou para definir e a zaga adversária salvou. Não demorou e Guilherme fez boa jogada pela direita e bateu de esquerda, um golaço: Ceilândia 1 x 0.

O CEC continuou dominando as ações e Alfeu perdeu boa oportunidade ao desarmar o goleiro e não conseguir concluir.

Adelson não poupou críticas a seus comandados, mas acha que o time tem surpreendido positivamente
Adelson não poupou críticas a seus comandados, mas acha que o time tem surpreendido positivamente

A BRONCA DE ADELSON

A descrição acima parece que tudo foi muito tranquilo. Não foi. O técnico Adelson de Almeida perdeu a paciência com seus comandados diversas vezes. Cobrava posicionamento de sua defesa e principalmente a entrega de seus comandos na disputa de bola. Queria que disputassem a jogada por inteiro e não a meia-bomba.

A cobrança deu certo. Foi a partir daí que o CEC empurrou o Brazlândia para o seu campo de defesa e que o Gato passou a ganhar as divididas e segundas-bolas.

Alfeu perde oportunidade, críticas justas do comandante
Alfeu perde oportunidade, críticas justas do comandante

O SEGUNDO TEMPO

Veio o segundo tempo e o time do Ceilândia parecia ser outro time. Fruto do cansaço ou não, o fato é que o Ceilândia entrou em campo desconcentrado, sem mostrar a mesma disposição nas disputas de bola e o foco demonstrado no primeiro tempo. O resultado disso foi que o Brazlândia passou a ter tempo para pensar.

Aos 13 minutos, ainda com o time-base em campo, o CEC permitiu o empate. Bolota cobrou falta, a bola desviou na zaga do Ceilândia e encobriu o goleiro Thiago.

Jogo muito igual, mas com leve superioridade alvinegra
Jogo muito igual, mas com leve superioridade alvinegra

A partir do empate, Adelson fez uma série de mudanças. O jogo caiu de produção, mas o CEC voltou a ficar melhor na partida. Aos 39, Victor fez 2×1 para o Ceilândia. Mariozan empatou aos 41 e Rodriguinho fez o gol da vitória alvinegra.

Foi importante ver a comemoração de Rodriguinho, sinal de que está motivado e isso faz toda a diferença.

Ao final da partida, Adelson avaliou o jogo. Disse que é inadmissível  para o Ceilândia sofrer os gols que sofreu. Reafirmou as críticas feitas durante o jogo e no intervalo, mas ao final fez um elogio aos seus comandados: “há muito que ser feito, o time pode surpreender,  o pessoal parece que está querendo!”

Com as bençãos do presidente

Paulinho, diretor de futebol do CEC, Josafá Dantas, presidente da FBF, e Beni Monteiro, em foto de Antonio Gomes.
Paulinho, diretor de futebol do CEC, Josafá Dantas, presidente da FBF, e Beni Monteiro, em foto de Antonio Gomes.

Ceilândia e Brazlândia se viram às voltas em problemas com a  FBF, mais especificamente com o departamento jurídico.

Passada a tempestade, o presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Josafá Dantas,  fez questão de prestigiar o jogo-treino entre as duas equipes, disputado neste sábado na cidade do Gato.

As relações entre Ceilândia e Brazlândia sempre foram muito boas e os dirigentes de ambas as agremiações assistiram ao jogo juntos.

Em campo, vitória do alvinegro por 3 x 2.

Preocupações de Adelson transformadas em números

Liel desarmado: defesa totalmente exposta. Foram 7 vezes
Liel desarmado: defesa totalmente exposta. Foram 7 vezes

Todos nós precisamos nos reinventar a cada momento. A razão é óbvia, o mundo muda. O Ceilândia classificou-se para a semi-final do grupo centro-sudeste da Série D Nacional. O vencedor desse grupo garante uma vaga na Série C.

O problema é que o time relaxou no returno e até seria natural, pois garantiu a vaga com muita folga. No geral, o time fez por merecer a vaga, mas o relaxamento custou um pouco da autoestima.

O Ceilãndia foi o segundo colocado do grupo. Alguns números incomodam. No returno, o Ceilândia sofreu 9 gols em 4 jogos. É uma média altíssima. Para se ter uma ideia, a Friburguense, adversário da semi-final, sofreu apenas 4 (quatro) gols na fase de classificação e fez um a menos que o Ceilândia (14 contra 13).

Marcação à distância: o time está marcando mal
Marcação à distância: o time está marcando mal

Outro número interessante está no fato de que o Ceilândia sempre foi um time que marcava gols nos inícios das partidas. Isso se inverteu na fase de classificação. O Ceilândia sofreu gols no início das partidas contras CENE (3×2), Sobradinho (1×1), Sobradinho (3×2) , CENE (1X3) e Aparecidense (2×4). Sofrer gols no início de 5 partidas é um detalhe assustador.

O Ceilândia também padeceu em finais de algumas partidas como foi contra o CENE e Aparecidense. Nessas duas partidas o CEC foi mal no começo e no final, pois sofreu gols no início e no fim das partidas.

Adelson faz cara feia: o time está lutando, mas tem jogado mal
Adelson faz cara feia: o time está lutando, mas tem jogado mal

O resultado é que o Ceilândia começou perdendo em 5 dos 8 jogos. Se, por um lado, isso demonstra o poder de reação da equipe, por outro demonstra que a sorte um dia acaba. Foi o que aconteceu nos últimos jogos.

Para piorar o time padece de um problema crônico contra times que saem jogando.  Porque possui apenas um homem fixo no meio, o Ceilândia não ganha a segunda bola. Porque possui apenas um homem fixo no meio e os laterais ficam atrás, o CEC não consegue marcar a saída de bola do adversário.

Adelson tem problemas: mesmo jogando com três zagueiros, o time não consegue marcar. Não é incomum ver dois zagueiros sem função. Isso pode ser visto nos dois primeiros gols da Aparecidense com zagueiros batidos e à frente da linha da bola.

Volantes estão sobrecarregados e obrigados a conduzir a bola em demasia
Volantes estão sobrecarregados e obrigados a conduzir a bola em demasia

O problema pode até não ser de esquema, mas fatalmente passa por ele. Não é possível que os volantes do Ceilândia errem tantos passes e tenham que conduzir tanto a bola. O problema é tão visível que  o SiteCEC se prestou a contar os erros de passes dos volantes e os desarmes sofridos. Foram 17 passes errados e, pasmem, 7 desarmes. Um volante desarmado é um volante que deixa a defesa exposta. A culpa de tantos gols pode não ser da defesa, o problema pode estar se refletindo ali.

Outro volante errou menos: foram 7 passes errados e apenas um desarme.  Números, contudo, são apenas números.

Show de raça… de competência e de erros

No chute cruzado de Chico , o CENE abriu o marcador. CEC teve que correr atrás
No chute cruzado de Chico , o CENE abriu o marcador. CEC teve que correr atrás

Eram 8 minutos do segundo tempo. O lance parecia se desenhar em camera lenta. … Cristiano  balança em frente a defesa do Ceilândia. Puxa para a perna esquerda e desfere um petardo. A bola vai forte, no centro do gol. Darci não se move, não vai se mover e a bola vai morrer nas redes alvinegras…

 O jogo começou em alta velocidade. O Ceilândia procurou o campo de ataque. O CENE vinha no 3-5-2, um atacante aberto pela esquerda. Promessa de um jogo equilibrado.

Aos sete,  o CENE surpreendeu o alvinegro. Chico surgiu atrás da marcação e entrou na defesa do CEC. Cara a cara com Darci, chutou cruzado e o CENE abriu o marcador.

O Ceilândia nem bem começava o jogo e já teria que correr atrás do marcador. O time sentiu o gol. Nos dois minutos seguintes o CENE teve a chance de ampliar a vantagem. Faltou categoria para o adversário.

Allan Dellon apareceu mais para o jogo. Importante na falta do primeiro gol alvinegro
Allan Dellon apareceu mais para o jogo. Importante na falta do primeiro gol alvinegro

Depois dos 15 minutos, o Gato foi empurrando o adversário mais e mais para o seu campo de defesa. Onde faltava técnica, sobrava disposição.

Apesar do domínio, o CEC somente criou a sua primeira oportunidade aos 30 minutos. Dimba recebeu dentro da área, teve dificuldade para dominar e o Ceilândia perdeu a sua primeira chance.

Foi necessário que Allan Dellon descobrisse uma pequena fresta na defesa adversária para se infiltrar dentro da área. Na falta, Kabrine bateu forte, no canto do goleiro e empatou a partida. Eram 34 minutos do primeiro tempo.

Badhuga: Foi necessário passar por cima de todas as dificuldades
Badhuga: Foi necessário passar por cima de todas as dificuldades

Veio o segundo tempo e a certeza de que o Ceilãndia ganharia o jogo. O adversário tinha apenas uma proposta: defender e sair rápido no contra-ataque.
Não deu tempo. Aos 8 minutos, Darci falhou e o CENE fez 2 x 1.  Na cabeça do torcedor veio apenas uma coisa: o Ceilândia vai virar. Superstição é isso: contra o Formosa, Darci entrou e falhou. O Ceilândia virou e ganhou por 3 x 2. No final, ainda foi campeão…

O tempo é senhor da razão. O Ceilândia sentiu o segundo gol adversário. No minuto seguinte, Darci fez uma defesa milagrosa. Era um prenúncio do que estava por vir.
Na base da raça, Didão empatou o jogo. Kabrine cobrou a falta na sua cabeça. Empate em 2 x 2.

Zé Carlos: espírito de luta recompensado com um gol
Zé Carlos: espírito de luta recompensado com um gol

A síntese do jogo veio aos 24 minutos. Kabrine lançou para Zé Carlos que estava marcado por dois zagueiros. O lance tinha tudo para dar errado. Zé Carlos lutou contra os dois zagueiros. No bate e rebate, Zé Carlos bateu no canto direito do goleiro e colocou o CEC pela primeira vez na frente: Ceilândia 3 x 2.

Depois disso o CEC administrou o jogo. O CENE foi valente e mesmo tendo um jogador expulso ficou rondando a área do CEC. Não tinha mais força. O resultado foi justo por uma razão básica. O Ceilândia saiu para o jogo. Jogou no campo adversário e procurou colocar a bola no chão. Incomodou alguns lapsos de displicência fruto de uma soberta absolutamente desnecessária e inadequada.

Isso é preocupante para quem almeja estar na Série C em 2013. Menos mal que o time tem qualidades técnicas suficientes para se impor, mesmo em um dia em que tudo parecia dar errado.

De volta ao Abadião

Capitão volta no final de semana
Capitão volta no final de semana

Começo de competição é sempre muito complicado. É pensando nisso que o Ceilândia volta a campo no próximo domingo para enfrentar o CENE, no Abadião, às 16h00.

O Ceilândia deve contar, nessa partida, com os retornos de Alcione, Dimba, Cassius e Darci. O mais provável é que o técnico Adelson de Almeida faz alterações pontuais. Com esses quatro jogadores, o Ceilândia recupera a espinha dorsal do time que se sagrou campeão do Distrito Federal.

O meia Tallys, vindo do Brasiliense e que já se encontra regularizado, trabalha intensamente visando recuperar a melhor condição atlética. É o último reforço contratado pelo alvinegro.

Em meio ao retorno dos jogadores, há a preocupação com um bom resultado dentro de casa. A direção sabe que em competições curtas, como é o caso da D Nacional, é absolutamente importante fazer o resultado dentro de casa.