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David é opção para o meio

Gato Preto retira lições de Anápolis para estreia

Ceilândia e Anápolis tiveram muita dificulade para fazer fluir o jogo no amistoso desse sábado
Ceilândia e Anápolis tiveram muita dificulade para fazer fluir o jogo no amistoso desse sábado

O Ceilândia retoma os trabalhos nesta segunda com vistas ao jogo deste domingo em Dourados-MS  diante do Sete de Setembro, jogo válido pela primeira fase da Copa Verde (com transmissão da Esportes Brasília). O jogo de volta teve data e horário modificados pela CBF.

Formiga é uma aposta, mas parece precisar de muito mais ritmo
Formiga é uma aposta, mas parece precisar de muito mais ritmo

Depois do jogo-treino deste sábado em Anápolis, quando foi derrotado por 1 x 0, o Ceilândia retoma os trabalhos nesta segunda. Os jogadores deverão passar por uma avaliação física e iniciar o trabalho de recuperação.

Filipe Cirne fez o jogo fluir: precisa de constância
Filipe Cirne fez o jogo fluir: precisa de constância

O técnico Adelson de Almeida parece ter considerado resultado e atuação do time normais. De fato, embora o Ceilândia não tenha apresentado volume de jogo e muita dificuldade na transição da defesa para o ataque, as circunstâncias da partida parecem dar razão ao treinador.

O time do Anápolis parece ser um time forte defensivamente e carecer de uma melhor transição da defesa para o ataque. O Ceilândia idem. No fundo, os dois times se parecem muito, com a diferença de que o Ceilândia parece apostar um pouco menos na força física.

David é opção para o meio
David é opção para o meio. Romarinho começou bem o ano.

As dificuldades de início de temporada dificultam um pouco as análises.  O treinador pareceu incomodado muito mais com as falhas individuais que as coletivas e evitou nominar jogadores. 

No domingo, o Ceí enfrentará o Sete de Setembro. O regulamento da Copa Verde prevê duas partidas. O jogo de volta, antes previsto para o dia 18, foi antecipado para o dia 11, no Estádio Regional. Com isso, a data da partida do Ceilândia contra o Formosa terá que ser alterada.

Ceilândia supreende e anuncia nomes para 2017

Wallace comemora o gol com Allan Dellon
Wallace comemora o gol com Allan Dellon: nome não consta da lista divulgada

O Ceilândia EC surpreende na sua preparação para a temporada de 2017. Diante da escassez geral de recursos, esperava-se que um elenco modesto para 2017, confiando na camisa e na estrutura. Surpreendentemente, o Ceilândia terá um time forte para 2017, apesar das mudanças.

Do time que disputou a Série D, permanecem Badhuga, Elivelton, Luan, Formiga, Matheuzinho, Filipe Cirne, Artur, Weverton, Dudu Lopes,Andre Nunes e Didão.

Apesar da base forte, time muito mudado para 2017
Apesar da base forte, time muito mudado para 2017

Adelson contará com os retornos de Wallace Tartá e Alanzinho, ambos com passagem pelo Gato Preto. Maycon Paixao, uma das revelações de 2016, jogando pelo Santa Maria foi contratado. Complementando o time, o Ceilandia trará o zagueiro Bertolucci.

Apesar de manter uma boa base, o time anunciado por enquanto é muito diferente do time que jogou a série D: Baiano, William, Gilvan estavam por empréstimo e retornaram a suas equipes de origem.

É na defesa que haverá maiores alterações: Wallace, eleito o melhor zagueiro do Candangão 2016, Mario Henrique e Gabriel não constam da lista dos jogadores até o momento contratados.

Hoje, 4 de novembro, haverá o arbitral para a definição do modelo de disputa do Candangão 2017.

Klécio comemora: Ceilândia traz a decisão para casa

Ceilândia vence Fluminense-BA e espera o jogo da volta

Ceilândia foi melhor no primeiro tempo: Gilvan poderia ter aberto o marcador
Ceilândia foi melhor no primeiro tempo: Gilvan poderia ter aberto o marcador

O Ceilândia não foi brilhante, foi pragmático, mas conquistou um resultado importante na tarde deste domingo, em Feira de Santana, diante do Fluminese-BA.

Um time experiente sabe que decisão existe para ser vencida. Ponto.Foi com essa mentalidade que o Gato Preto jogou neste domingo. Com o estádio lotado, o alvinegro fez um bom primeiro tempo e calou a torcida do Fluminense.

Nesta oportunidade, Didão chegou atrasado
Nesta oportunidade, Didão chegou atrasado

Os 15 primeiros minutos foram do Fluminense, mas sem levar perigo à meta alvinegra. O Ceilândia aos poucos equilibrou a partida e passou a tomar conta das ações. A rigor, as melhores chances do primeiro tempo foram do Ceilândia.

Na primeira oportunidade, Willian deu um passe sob medida para Gilvan perder grande oportunidade. Na segunda, Didão chegou atrasado. Na terceira, aos 41, bela jogada pela esquerda e Willian colocou na cabeça de Klécio que fez Ceilândia 1 x 0.

Na jogada de Willian, Klécio cabeceia para fazer o gol da vitória
Na jogada de Willian, Klécio cabeceia para fazer o gol da vitória

Veio o segundo tempo e o Ceilândia atraiu demasiadamente o Fluminense para o seu campo de defesa. A sorte do alvinegro é que faltava inspiração ao adversário que rodou, rodou e rodou a área do Gato Preto, mas não conseguiu criar situações claras de gol.

Ceilândia trocou de uniforme e foi dominado no segundo tempo
Ceilândia trocou de uniforme e foi dominado no segundo tempo

As poucas oportunidades de gol do Fluminense vieram em erros defensivos do Ceilândia. No primeiro, Gabriel errou feio e o atacante adversário errou cara a cara com Artur.

A segunda  veio em uma falha de Elivelto. O lateral tentou dar o bote, não conseguiu cortar a bola, veio o cruzamento e o cabeceio rente ao travessão alvinegro.

Na falta do último passe, Fluminense abusou da jogada aérea
Na falta do último passe, Fluminense abusou da jogada aérea

No mais, o Ceilândia limitou-se a defender diante de um Fluminense valente, mas que sentiu a falta de seu artilheiro. É verdade que uma ou outra vez o Ceilândia foi ao ataque. Foi pouco para o potencial da equipe, mas o suficiente para garantir o resultado.

Klécio comemora: Ceilândia traz a decisão para casa
Klécio comemora: Ceilândia traz a decisão para casa

No final, o mais importante foi ter conseguido o resultado porque, embora a decisão permaneça em aberto, o Gato Preto terá a oportunidade de decidir em casa. O Sete-MS não teve a mesma sorte.

Na próxima partida, o Fluminense terá de volta três titulares. O Ceilândia terá Baiano de volta. Será um novo jogo e uma nova história. De qualquer sorte, o Ceilândia não pode negar que conseguiu um bom resultado, mas nada está definido.

União pode fazer a diferença na busca por um lugar na Série C

Ceilândia: Razões para sonhar

Baiano fará falta: referência em um time que sonha
Baiano fará falta: referência em um time que sonha

O Ceilândia terá pela frente um time que ainda não perdeu em casa nesta Série D. A favor do Fluminense, ainda, o fato de representar um futebol com lugares nas séries A e B do campeonato nacional. O Gato Preto, humildemente, tenta levar o futebol do Distrito Federal à série C.

O desafio do Ceilândia é ainda maior se levarmos em consideração que o Fluminense-BA é um bom time, nos últimos três jogos não sofreu gol, venceu o Sete-MS tanto em casa quanto fora e terá o apoio de um bom número de torcedores.

Artur: tem sido importante nos últimos jogos
Artur: tem sido importante nos últimos jogos

O Ceilândia sabe, contudo, que tem razões para acreditar: há anos que não montava um grupo tão qualificado. A campanha alvinegra fala por si. Além disso, a presença no grupo da experiência de jogadores como Baiano, Didão, Klécio, Badhuga e Artur pode fazer a diferença, mesmo com os desfalques naturais de uma competição tão difícil.

Jogos de mata-mata são diferentes. Os jogadores sabem disso. O time que desembarca humildemente em Feira de Santana tem consciência que qualquer distração pode ser fatal para o sonhos do Ceilândia e, quem sabe, do futebol do Distrito Federal. O futebol local anseia por retomar um lugar ao sol no cenário do futebol nacional. Esse grupo tem essa missão.

Victor: tarefa descomunal diante do Fluminense-BA
Victor: tarefa descomunal diante do Fluminense-BA

Os comandados de Adelson de Almeida terão o desfalque de Baiano. O meia é peça importante na estrutura do futebol do Ceilândia. Victor Felipe tem um histórico de aparecer em momentos difíceis e deve ser a escolha de Adelson. Mas não será uma mudança simples. Adelson sabe disso.

Mario Henrique e Matheuzinho: Adelson teve que reinventar o lado esquerdo. Elivelto foi uma grata surpresa
Mario Henrique e Matheuzinho: Adelson teve que reinventar o lado esquerdo. Elivelto foi uma grata surpresa

Adelson não deve contar com Mário Henrique. Embora tenha melhorado, o lateral-esquerdo não deve ir a campo. Elivelto foi uma grata surpresa nos jogos contra a Aparecidense e será mantido. O Ceilândia perde em força de ataque, mas ganha em qualidade de passe.

Klécio tem sido um dos pontos de equilíbrio: torcida para cresça ainda mais
Klécio tem sido um dos pontos de equilíbrio: torcida para cresça ainda mais

No mais, é provável que Adelson não mexa no time. Ficam as esperanças  de que a defesa alvinegra, que tem se mostrado tão consistente, continue como está. Jogo de mata-mata se decide em 180 minutos, mas o Sete-MS sabe que essa verdade não é absoluta.

União pode fazer a diferença na busca por um lugar na Série C
União pode fazer a diferença na busca por um lugar na Série C

No mais, o Gato Preto tem um dos melhores ataques da competição. Diante de um adversário experiente, o Ceilândia sabe que um bom ataque pode fazer a diferença. Há, pois, motivo para sonhar… e assim viaja o Gato Preto para o confronto deste domingo.

Badhuga e Klécio comemoram o segundo gol: Ceilândia está na terceira fase da Série D 2016

Ceilândia vence Aparecidense e está na terceira fase da Série D

Gabriel e Wallace tiveram trabalho: esforço recompensado ao final
Gabriel e Wallace tiveram trabalho: esforço recompensado ao final

Foi sofrido. Era esperado. O Ceilândia eliminou um forte candidato a uma vaga na Série C e agora está a quatro jogos de recolocar o Distrito Federal em uma divisão do futebol nacional.

Já se sabia que a Aparecidense é um bom time. Também se sabia que o Ceilândia era superior tecnicamente a seu adversário. Contando com o apoio da torcida, o Ceilândia foi mais time que o adversário no primeiro tempo.

O esforço solitário de Gilvan: deu muito trabalho à defesa da Aparecidense, mas não teve chance clara de gol
O esforço solitário de Gilvan: deu muito trabalho à defesa da Aparecidense, mas não teve chance clara de gol

O primeiro tempo foi quase todo do Ceilândia. A rigor, a Aparecidense chegava apenas em chutes de longa distância. Artur estava seguro  e não dava chances ao adversário.

O Ceilândia, a seu turno, tinha dificuldade na última bola. Tentava pela direita, ora pela esquerda. Gilvan era implacavelmente marcado. A rigor o Ceilândia teve duas oportunidades no primeiro tempo: numa cobrança de falta com Baiano e bela defesa de Pedro Henrique e com Didão, mas o volante chutou acima da meta da Aparecidense.

Filipe Cirne fez a melhor partida no seu retorno: fundamental nos gols do Ceilândia
Filipe Cirne fez a melhor partida no seu retorno: fundamental nos gols do Ceilândia

Veio o segundo tempo e o panorama mudou. A Aparecidense, que não tinha dado as caras no primeiro tempo, tomou a iniciativa da partida e passou a rondar a área alvinegra. O Ceilândia tentava revidar, mas a Aparecidense tem um time muito compacto e dificultava a saída de bola do Gato Preto.

Foi preciso que a sorte desempenhasse um papel importante. Aos 7 minutos, a bola sobrou para Klécio dentro da pequena área e ele, livre de marcação, fez Ceilândia 1 x 0. Com o gol, a vaga não mais seria decidida nos pênaltis.

Adelson colocou Formiga no lugar do incansável Gabriel
Formiga no lugar do incansável Gabriel. Elivelto fez uma bela partida no lugar de Mário

O gol não mudou o panorama da partida. Até então a Aparecidense era melhor. O time goiano, contudo, é um time pegador, mas tem dificuldade na última bola. Era necessário que a sorte desempenhasse o papel que desempenhara no gol do Ceilândia. E não demorou a ocorrer.

Aos 11, cruzamento na esquerda de ataque da Aparecidense, a zaga do Ceilândia não conseguiu afastar adequadamente e a bola sobrou para Jarlan bater rasteiro, a direita de Artur. Era o empate em 1 x 1. Com esse resultado a Aparecidense estava se classificando.

Willian sofreu um penalti não marcado pela arbitragem: Clareza no meio de campo
Willian sofreu um penalti não marcado pela arbitragem: Clareza no meio de campo

O Ceilândia acusou o golpe e poucas vezes nessa competição o Gato Preto perdeu em estrutura durante longos 7 minutos. O time sabia que precisava vencer de qualquer jeito. Tentava ir ao ataque e não conseguia. A Aparecidense mostrava a eficiência do seu jogo: joga e não deixa jogar.

O panorama da partida permaneceu com a Aparecidense melhor até os 16 minutos. Adelson colocou Formiga no lugar de Gabriel e trouxe Baiano para a lateral. Willian passou a jogar pelo meio, ao lado de Filipe Cirne.

Badhuga e Klécio comemoram o segundo gol: Ceilândia está na terceira fase da Série D 2016
Badhuga e Klécio comemoram o segundo gol: Ceilândia está na terceira fase da Série D 2016

O fato é que, se o Ceilândia não recuperou a superioridade, ao menos equilibrou o jogo. Aos 20, falta a favor do Ceilândia. Na cobrança, Badhuga antecipou-se  e desviou para o fundo da meta adversária. Ceilândia 2 x 1.

Após o gol, a Aparecidense lançou-se ao ataque, mas sem a estrutura que demonstrara ao longo de toda a competição. O Ceilândia perdeu ao menos três excelentes contraataques e poderia reclamar de um penalti não marcado em Willian.

No mais, o Gato Preto tratou de administrar o jogo e garantir a vaga às oitavas de finais da Série D. O adversário sairá amanhã. Nesse momento, a vantagem é do Fluminense de Feira. O Sete de Dourados precisa vencer por três gols de diferença.

Gabriel também teve trabalho: Aparecidense não é brilhante, mas é um time metódico e equilibrado

Ceilândia x Aparecidense: liderança em jogo numa partida duríssima

Badhuga comemora: alegria durou pouco tempo em Aparecida de Goiânia
Badhuga comemora: alegria durou pouco tempo em Aparecida de Goiânia

O Ceilândia volta a campo neste sábado, 15h30, no Regional, para enfrentar a Aparecidense, líder do grupo A10, da Séreie D 2016.

O time alvinegro tem jogado um bom futebol na D-2016, mas enfrentará um adversário dificílimo. A Aparecidense é um adversário duro fora de seus domínios, particularmente por possuir uma defesa sólida e por não desperdiçar as poucas oportunidades que cria.

Matheuzinho deu muito trabalho à Aparecidense: vai ter muito trabalho neste sábado
Matheuzinho deu muito trabalho à Aparecidense: vai ter muito trabalho neste sábado

A Aparecidense lembra muito o Ceilândia do primeiro semestre, mas é melhor: é um time metódico e equilibrado. Sorte que o Ceilândia de agora é um time mais maduro, tática e  tecnicamente muito superior ao do primeiro semestre.

Já o Gato Preto, com a vinda dos novos jogadores, mudou bastante a maneira de jogar: alia a coesão do sistema defensiva a uma boa transição da defesa para o ataque. Continua sendo um time pragmático, como são os times treinados por Adelson. Mostrou isso no último final de semana.

Aparecidense é um time equilibrado: Ceilândia teve problemas pelos lados e pelo meio. Promessa de jogo duro
Aparecidense é um time equilibrado: Ceilândia teve problemas pelos lados e pelo meio. Promessa de jogo duro

Para a partida deste sábado, o Ceilândia tem alguns problemas de ordem física. Didão é a maior preocupação. Sem ele, o time muda a forma de jogar e, ao menos durante boa parte do jogo contra o Araguaia, perdeu a coesão no meio de campo.  Adelson definirá o que fazer apenas hoje, no apronto.

Gabriel também teve trabalho: Aparecidense não é brilhante, mas é um time metódico e equilibrado
Gabriel também teve trabalho: Aparecidense não é brilhante, mas é um time metódico e equilibrado

O Ceilândia precisa da vitória se quiser a liderança do grupo. Qualquer outro resultado deixará a classificação em aberto. Se perder, não mais poderá alcançar a Aparecidense. Se empatar, dificilmente o fará. Jogo decisivo, mas daqui para a frente será sempre assim: cada jogo uma decisão.

Badhuga ataca: Ceilândia precisa de bom resultado em Barra do Garças

Ceilândia faz ajustes para enfrentar o Araguaia

Gilvan foi um dos mais exigidos no treinamento
Gilvan foi um dos mais exigidos no treinamento. Léo, voltou aos treinamentos

Pressão faz parte do dia-a-dia do jogador de futebol. O Ceilândia considera ter um time experiente o suficiente para saber que acidentes acontecem no futebol, mas também sabe que não existe paz possível sem vitórias.

Consciente que precisa de um bom resultado, o O Ceilândia realizou, na manhã desta quinta-feira, o último treino com vistas à importante partida deste final de semana contra o Araguaia.

Artur está mantido no gol alvinegro: erros acontecem
Artur está mantido no gol alvinegro: erros acontecem

O técnico Adelson de Almeida não deve fazer alterações na equipe, com exceção do zagueiro Trevizan, cujo contrato deverá ser rescindido. Wallace deve voltar ao time.

Adelson considera que a equipe jogou bem contra a Aparecidense. Para o treinador, o time precisa de pequenos ajustes. É nisto que trabalha.

O goleiro Artur, vítima da uma dos azares da profissão de goleiro contra a Aparecidense, está mantido.

Badhuga ataca: Ceilândia precisa de bom resultado em Barra do Garças
Badhuga ataca: Ceilândia precisa de bom resultado em Barra do Garças

No treinamento desta quinta-feira, o Ceilândia focou essencialmente no posicionamento do time.

Ceilândia e Araguaia estão empatados na segunda colocação do grupo A10 com 3 pontos.

O Ceilândia viaja para Barra do Garças nesta sexta-feira. No sábado, o time treinará na cidade matogrossense.

CEC voltará ao Estádio Nacional para um jogo de vida ou morte

Final do Candangão 2016 – Adelson admite culpa e afirma que todos precisam assumir responsabilidades

Claudecir sofre com a marcação tripla do adversário
Claudecir sofre com a marcação tripla do adversário

O Ceilândia volta aos treinamentos nesta segunda-feira com a cabeça inchada. Quem conhece o dia-a-dia do Ceilândia sabe como os dias pós-derrotas são difíceis. O técnico  Adelson de Almeida falou com o CeilandiaEC e foi muito franco em sua análise, admitindo parcela de culpa por não conseguir fazer o time jogar um futebol solidário.

“No afã de ajudar, os atletas querem fazer as coisas de qualquer jeito, mas não é assim que as coisas se resolvem. Na verdade, é muito difícil quando atletas rodados e experientes fazem o que querem dentro de campo. Por várias razões: a principal é que,  por serem jogadores experientes,  o treinador sempre lhes dará um pouco de crédito”. 

Adelson admite responsabilidade por não ter exigido de seus atletas solidariedade
Adelson admite responsabilidade por não ter exigido de seus atletas solidariedade

Adelson disse que o Ceilândia demorou para encontrar uma forma de jogar :

“A verdade é que nos últimos jogos, embora o Ceilândia tenha melhorado seu volume de jogo, o time ainda está muito afobado quando se aproxima do gol adversário. É justamente nesse ponto que precisa jogar como time, estar compacto, concluir bem e evitar o contra-ataque adversário.” 

Ceilândia decepcionou seus jovens torcedores
Ceilândia decepcionou seus jovens torcedores

Adelson reconhece que nunca faltou luta, faltou solidariedade. Para ele o time perde a concentração e a estrutura no decorrer do jogo. Adelson avalia que a queda no rendimento se deve, e muito, à queda no rendimento físico e talvez seja por isso que o time sempre faz maus segundos tempos.

Aqui, admite o treinador, poderia ter sido mais enérgico, mais enfático, mas como antes dissera, para ele os jogadores tem crédito,  mas todos precisam se dar conta, como ele Adelson parece ter-se dado,  que não deu certo nos últimos jogos. Dará certo domingo ou não dará certo dia nenhum.

2CEC voltará ao Estádio Nacional: uma partida para resolver
CEC voltará ao Estádio Nacional: jogo de vida ou morte

Quando perde a concentração e cai fisicamente, afirma o treinador, cada um quer fazer o que acha que é bom para o time e não aquilo que é preciso que seja feito para o bem do time. Daí os espaços deixados entre as linhas de ataque, meio e defesa. Obviamente que melhoraria muito se o time estivesse no auge de suas formas técnicas e física, porque aproveitaria as chances criadas.

Indagado se está jogando a toalha, Adelson respondeu que não. Disse  que está sendo apenas realista: “Os erros são humanos e nos dá, a cada um de nós, jogadores e comissão, a oportunidade de tentar algo diferente. Não existe fórmula.” Concluiu: É da natureza do Ceilândia lutar e lutar. Se não der de um jeito, dará de outro”.

Fora de campo, torcida e dirigentes se dão bem: Luziânia já foi alvinegro

Amizade fora, rivalidade dentro de campo

Ceilândia deu muito trabalho a Edmar no último jogo: no final, uma falha incrível decretou o empate
Ceilândia deu muito trabalho a Edmar no último jogo: no final, uma falha incrível decretou o empate

O Ceilândia enfrentará neste sábado, 16h30, no Estádio Nacional, o Luziânia pela partida de ida da decisão do campeonato Candango de 2016.  O adversário tem a melhor campanha e encontra-se invicto na competição. Contra o Gama, mostrou ser um time consistente.

A maior preocupação com Adelson será exatamente essa. O Luziânia tem começado seus jogos surpreendendo os seus adversários.

Filipe Cirne fará muita falta
Filipe Cirne fará muita falta. Ceilândia terá cinco modificações em relação ao último jogo

Contra o Gama foi punido com um pênalti logo no início, mas nas duas partidas começou melhor e fez um segundo tempo exuberante. O Ceilândia oscila menos durante o jogo, mas vai ter que melhorar o nível do futebol apresentado se quiser passar pelo time azulino.

No último encontro entre Ceilândia e Luziânia, empate sofrido no Regional por 2 x 2, com direito a uma falha incrível de Edmar, goleiro do Luziânia. O Ceilândia melhorou um pouco o seu volume de jogo de lá para cá e  ambos os times mudaram suas maneiras de jogar. O Ceilândia mudou quase meio time.

Fora de campo, torcida e dirigentes se dão bem: Luziânia já foi alvinegro
Fora de campo, torcida e dirigentes se dão bem: Luziânia já foi alvinegro

A rigor não existe favorito. O Luziânia tem um melhor conjunto, mas o Ceilândia é um time cirúrgico e que não se enerva. O Luziânia, contudo, tem disparado a melhor campanha. Acontece que em mata-mata isso não vale muito.

Fora de campo os times se dão muito bem. Os presidentes são normalmente vistos conversando ou trocando mensagens. A amizade terá uma pausa nos próximos dias. Apenas um sairá campeão.

Badhuga terá muito trabalho nos jogos finais
Badhuga terá muito trabalho nos jogos finais. Nada que não esteja acostumado

A história de Ceilândia e Luziânia se cruzam nos últimos 20 anos. A história do futebol do Luziânia com o Distrito Federal tem quase um século que inclui um vice-campeonato candango de 1966, quando perdeu o jogo decisivo para o Rabelo na penúltima rodada por 3 x 1.

Nesse período, o futebol de Luziânia chegou a ser representado pelo Luziânia Futebol Clube que tinha as mesmas cores do Gato Preto. O time foi extinto e surgiu o atual Luziânia.

Na história dos confrontos, a vantagem é do Ceilândia por uma vitória: 10 contra 9 adversário e 10 empates. Nos últimos três confrontos, o equilíbrio se mantém: uma vitória, um empate e uma derrota. No último jogo em campo neutro, em 2013, deu Ceilândia: 1 x 0 no Bezerrão, iniciando uma série de 3 vitórias consecutivas alvinegras.

Ceilândia sofre, passa pelo Brasiliense e está na final

Gabriel tenta: punido pelo destino
Gabriel tenta: punido pelo destino em um pênalti muito contestado pelos alvinegros

O Ceilândia está na final. Foi sofrido como há que ser quando se trata de Ceilândia.

O jogo começou a mil por hora. O Brasiliense assumiu a iniciativa da partida, mas o Gato Preto era valente e devolvia na mesma toada. A verdade é que foi um começo equilibrado.

Léo não alcançou, Clécio também e o Brasiliense fez 1 x 0
Léo não alcançou, Clécio também e o Brasiliense fez 1 x 0

Quando o Ceilândia já respirava em campo, veio o inesperado. Ramon cobrou a falta, Léo não alcançou, Clécio não subiu e Kaká aproveitou-se para fazer Brasiliense 1 x 0. Uma ducha de água fria na torcida do Gato Preto.

O gol não mudou o panorama do jogo. Tal como na primeira partida, o Brasiliense explorava o grande espaço existente entre o trio formado por Bruno Morais, Allan Dellon e Clécio e a dupla de volantes formada por Liel e Didão. Isso dava a impressão de que o Brasiliense estava melhor… e estava.

Jogo muito picado: o Ceilândia não conseguiu jogar
Jogo muito picado: o Ceilândia não conseguiu jogar

Acontece que o futebol é imprevisível. Num lance isolado, a defesa do Brasiliense cortou mal. A bola subiu com muito efeito, o goleiro do Brasiliense hesitou, mas Clécio não hesitou. Tocou de cabeça e fez justiça ao marcador:  1 x 1.

Os times mantiveram-se equilibrados até o final do primeiro tempo.

Clécio fez o gol do Ceilândia
Clécio fez o gol do Ceilândia

Veio o segundo tempo e o Ceilândia era incapaz de sequer encaixar um contragolpe, enquanto o Brasiliense acercava-se da área alvinegra. Em um desses lances, o acaso desempenhou um papel importante. No bate e rebate dentro da área a bola tocou no chão e surpreendeu Gabriel. O árbitro Almir Camargos marcou pênalti. Ramom bateu e fez Brasiliense 2×1 aos 16 minutos.

Esperava-se que o Ceilândia melhorasse, mas isso não aconteceu. O Ceilândia até passou a chegar mais ao ataque, nem tanto por envolver o seu adversário, mas pela valentia. Se não jogou um bom futebol, o Ceilândia foi sempre valente, mas futebol não se resolve apenas com valentia, é preciso jogar também… e ter sorte.

O Ceilândia não teve volume de jogo, mas teve muitas chances: nessa, Clécio estava impedido
O Ceilândia não teve volume de jogo, mas teve muitas chances: nessa, Clécio estava impedido

Sorte foi o que não faltou ao Ceilândia. O jogo já se encaminhava para os últimos 15 minutos quando novamente o acaso fez das suas. Bola na mão do defensor alvinegro e Almir Camargos assinala pênalti. Ramom bateu e a bola explodiu na trave direita.

O penalti cobrado por Kaka terminou no travessão
O penalti cobrado por Kaka terminou no travessão

Os últimos minutos foram do Ceilândia. Não que o Gato Preto tenha chegado ao gol do Brasiliense como resultado de um jogo estruturado e que tenha envolvido o adversário.

Chegou talvez porque as substituições feitas por Adelson ( colocara Kabrine, Wisman e Romarinho), tenha dado certo ou talvez porque o Brasiliense tenha cansado. O importante é que, mesmo em um mal dia, o Gato Preto demonstrou que lutaria até o último instante, como de fato lutou.

Claudecir cobrou o quarto penalti do Ceilândia
Claudecir cobrou o quarto penalti do Ceilândia

O fato é que nos últimos minutos o Ceilândia teve ao menos três oportunidades de empatar, mas não o fez. O Gato ainda reclamou de um pênalti sobre Romarinho, mas não deu: A decisão iria para os pênaltis.

Ceilândia está na final de 2016
Ceilândia está na final de 2016

O Ceilândia começou na frente com Kabrine. O Brasiliense empatou. O Ceilândia fez 2 x 1 com Allan Dellon; o Brasiliense perdeu com Kaká acertando o travessão; Wallace cobrou e fez 3 x 1. O Brasiliense diminuiu para 3 x 2.

Hora da série decisiva. Apreensão do lado da torcida do Ceilândia, que veio em bom número para o jogo. Quis o destino que Claudecir fizesse o seu primeiro gol pelo Ceilândia: 4×2. Na cobrança seguinte, Léo fez o milagre que estava devendo. Defendeu o pênalti cobrado por Caio e levou  o Ceilândia às finais do Candangão 2016.

 

 

A história se constrói aos poucos: se quiser passar, é preciso que melhorar sempre

Ceilândia e Brasiliense são iguais em muitas coisas: o detalhe fará a diferença
Ceilândia e Brasiliense são iguais em muitas coisas: o detalhe fará a diferença
O discurso para os lados da Cidade do Gato é de humildade, de que o Ceilândia precisa igualar o adversário em disposição e concentração durante todo o jogo: “Por sua história, Brasiliense continua favorito”.
O discurso humilde não esconde o fato de que o Ceilândia é um time mais experiente e tecnicamente superior ao adversário, tenta apenas reforçar que isso somente fará a diferença se o Ceilândia igualar o seu adversário em disposição e concentração.
Ceilândia entra em campo: o que aconteceu ficou no passado
Ceilândia entra em campo: o que aconteceu ficou no passado
De longe, há a certeza de que o discurso humilde  é realmente importante para suportar os noventa (90) minutos da decisão do próximo domingo, 16h, no Estádio Regional. Para esse domingo, o Ceilândia não pode repetir os erros do meio de semana quando teve a oportunidade de matar o adversário e não o fez.
Ceilândia sabe que vai ter que passar por cima do Brasiliense se quiser estar na final
Ceilândia sabe que vai ter que passar por cima do Brasiliense se quiser estar na final
O fato é que, nesse domingo, 16h, no Estádio Regional, Ceilândia e Brasiliense enfrentam-se em um jogo decisivo. A história recente compõe o pano de fundo da história, mas a história é reescrita a cada dia. O Ceilândia sabe, cada um de seus jogadores sabe, que precisa reescrever a história.
Allan Dellon enfrenta as desconfianças: importante defensivamente e autor do passe para Wallace servir Clécio no último jogo
Allan Dellon enfrenta as desconfianças: importante defensivamente e autor do passe para Wallace servir Clécio no último jogo. Desafio é ser constante.
O técnico Adelson de Almeida deve manter o mesmo time que iniciou o jogo passado. Apesar do gol marcado contra o Brasiliense, Clécio tem sido questionado pelos torcedores pelo número de passes errados. Bruno Morais também. Talvez tenha escapado que ambos tenham sido importantes defensivamente.
Ceilândia precisa manter a concentração sem se preocupar com arbitragem
Ceilândia precisa manter a concentração sem se preocupar com arbitragem
Adelson parece confiar que  seus jogadores darão o máximo na esperança que Kabrine,  Chefe, Sandro,  Cassius, Wisman,  Chefe, Christiano, Acássio, Romarinho e os demais suplentes  possam ser decisivos na reta final da competição.
Clécio foi o herói do último jogo. Apesar disso, críticas pelos erros de passes e demora na recomposição. Talento individual pode fazer a diferença para quem ainda está fora do melhor ritmo
Clécio foi o herói do último jogo. Apesar disso, críticas pelos erros de passes e demora na recomposição. Talento individual pode fazer a diferença para quem ainda está fora do melhor ritmo

A realidade demonstra que o Ceilândia precisa realmente manter o foco no rendimento. Os primeiros 20 minutos são decisivos, particularmente para conter o ímpeto inicial do Brasiliense.

Bruno Morais: contra o Brasiliense foi importante defensivamente, mas não foi decisivo como se esperava
Bruno Morais: contra o Brasiliense foi importante defensivamente, mas não foi decisivo como se esperava
O time parece consciente que, nessa reta final, algumas vantagens iniciais não são suficientes porque os níveis entrega e de concentração devem aumentar a cada jogo.
A princípio o Ceilândia começa com Léo, Gabriel, Badhuga, Wallace, Liel e Mario Henrique; Didão, Clécio, Bruno Morais,  Allan Dellon e Claudecir.

Semifinais: nem o jogo, nem os times serão os mesmos

Mario Henrique e Gabriel tiveram muito trabalho pelos lados do campo
Mario Henrique e Gabriel tiveram muito trabalho pelos lados do campo

O Ceilândia vê com desconfiança o intervalo entre os 180 minutos que decidirão quem avança às finais de 2016.

O técnico Adelson de Almeida mantém o discurso: o Ceilândia é um time experiente, de boa técnica mas precisa manter a regularidade de seu desempenho, manter a firmeza e a serenidade. Se igualar o Brasiliense em disposição e concentração, aumentam as suas chances de sair-se vencedor no domingo.

Clécio e Bruno Morais tentaram a marcação alta e não conseguiram
Clécio e Bruno Morais tentaram a marcação alta e não conseguiram

Para isso, o time precisa evoluir, assim como o Brasiliense deve evoluir de quarta para domingo. Apesar de comumente dizer-se que se trata de um jogo de 180 minutos, isso não é propriamente verdade. Há muito tempo, um grande filósofo de nome Heráclito assentou uma das mais belas verdades:

Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio. Quando se volta novamente, nem o rio e muito menos você são os mesmos

Ceilândia mudou maneira de jogar: posicionamento precisa de ajustes para ganhar a segunda bola
Ceilândia mudou maneira de jogar: posicionamento precisa de ajustes para ganhar a segunda bola

Mudado o que deve ser mudado, o Ceilândia precisa aprender com seus erros da partida anterior, porque o Brasiliense certamente o fez. É contra esse Brasiliense melhorado, mais disposto e concentrado que o Gato Preto jogará nesse final de semana.

O técnico Adelson de Almeida não tem maiores problemas médicos. Filipe Cirne está fora da competição. Adelson ganhou com a melhora na produção de Didão e Kabrine.  Isso é um avanço. Clécio, que fez o gol da vitória diante do Brasiliense, fez uma partida apenas regular.

Erro da defesa obrigou Léo a uma saída atabalhoada: erros não podem se repetir
Erro da defesa obrigou Léo a uma saída atabalhoada: erros não podem se repetir

Clécio e Bruno Morais sofreram com as novas funções. No ataque esperavam a segunda bola à frente de Claudecir. Com isso, a segunda bola defensiva do Ceilândia era prejudicada pela enorme distância entre os volantes e Claudecir.  Bruno Morais e Clécio pouco produziram ofensivamente, mas a verdade é que foram importantes taticamente.

Adelson sabe que o lado esquerdo de sua defesa sofreu muito com as investidas de Patrick no primeiro tempo. O Ceilândia precisa melhorar porque o Brasiliense certamente o fará.

No mais, a confiança de que o CEC vai enfrentar um grande adversário e que, se igualá-lo em concentração e disposição, poderá sair de campo vitorioso. Nesses momentos, experiência e  melhor técnica contam. E isso está do lado alvinegro.

Ceilândia vence Brasiliense numa decisão que apenas começou

Didão cuidou do seu lado e foi importante no apoio a Liel nos primeiros minutos
Didão cuidou do seu lado e foi importante no apoio a Liel nos primeiros minutos

Jogando para um bom público na tarde desta quarta-feira, o Ceilândia venceu o Brasiliense por 1 x 0. O Gato Preto foi fiel à sua lição de casa: deveria equilibrar em concentração e disposição com seu adversário. Em condições de igualdade, o talento de seus jogadores deveria prevalecer.

Liel sofreu com a movimentação adversária nos primeiros vinte minutos. Depois, o time melhorou e Liel comandou o meio de campo
Liel sofreu com a movimentação adversária nos primeiros vinte minutos. Depois, o time melhorou e Liel comandou o meio de campo

Não foi um jogo fácil, como se esperava. O Brasiliense começou melhor. O Ceilândia, inovando taticamente, deixava muito espaço entre a sua linha de ataque formada por Clécio, Claudecir e Bruno Morais.

Bruno Morais é um jogador talentoso: concentração e disposição em prol da causa comum
Bruno Morais é um jogador talentoso: concentração e disposição em prol da causa comum

Como Bruno Morais e Clécio mostravam dificuldade na marcação da saída de bola, o Brasiliense encontrava Didão e Liel desprotegidos. Sorte do alvinegro que o time amarelo respeitou demais o Gato Preto ou não quis arriscar. O fato é que o Brasiliense teve a iniciativa do jogo nos primeiros vinte minutos.

Brasiliense alternou entre a marcação alta e a partir de seu próprio campo. Gabriel teve trabalho
Brasiliense alternou entre a marcação alta e a partir de seu próprio campo. Gabriel teve trabalho

Na segunda metade do segundo tempo, o Ceilândia equilibrou o jogo. Nessa segunda metade do primeiro tempo ocorreram as maiores chances de gol. Na primeira, a bola beijou o poste direito de Léo. Um lance casual, mas que poderia ter mudado a história do jogo.

Igualados na disposição e na concentração: Mário Henrique teve a melhor chance do primeiro tempo
Igualados na disposição e na concentração: Mário Henrique teve a melhor chance do primeiro tempo

Minutos depois, o Ceilândia conseguiu furar o sistema defensivo do Brasiliense. Mário Henrique invadiu a área adversária, mas o goleiro do Brasiliense fez grande defesa.

Veio o segundo tempo e o jogo começou equilibrado. Aos poucos, contudo, o Ceilândia foi se impondo. Não que o Ceilândia criasse situações de gol, mas tinha a iniciativa do jogo.

Clécio desvia a grande jogada de Wallace: Ceilândia 1 x 0
Clécio desvia a grande jogada de Wallace: Ceilândia 1 x 0

Aos 16, Wallace surpreendeu o adversário ao conduzir a bola até a intermediária. Recebeu o passe em profundidade e cruzou para Clécio, que se esforçava mas não fazia uma boa partida,  desviar e fazer o primeiro gol da partida. Ceilândia 1 x 0.

Depois do gol, o Ceilândia até que tentou manter o equilíbrio da partida, mas Clécio, Allan Dellon e Bruno Morais estavam cansados. Clécio e Bruno Morais possuíam a missão de marcar a saída de bola adversária e acompanhar os alas. Uma tarefa difícil, cansativa, e, se não foram efetivos como meia-atacantes,  de certo modo cumpriram suas missões a contento.

Allan Dellon fez uma boa partida, mas não foi decisivo como se esperava
Allan Dellon fez uma boa partida, mas não foi decisivo como se esperava

O Brasiliense assumiu a iniciativa do jogo, mas faltava-lhe o último passe. O Ceilândia, ao contrário, com mais espaço passou a rondar a área amarela. Tanto quanto o adversário, faltava ao Ceilândia o último passe.

Adelson tirou Clécio e Allan Dellon para as entradas de Kabrine e Wisman. Os dois nada acrescentaram ofensivamente, mas ao menos voltaram a equilibrar o jogo.

Wallace comemora o gol com Allan Dellon
Wallace comemora o gol com Allan Dellon

No final da partida, Adelson tirou o valente Claudecir que,  se não fez gol,  mostrou que seguira à risca a lição da comissão técnica: se o Ceilândia ao menos igualasse o adversário em concentração e disposição, teria mais talento para resolver o jogo. Em seu lugar entrou Chefe que segurou a bola no ataque.

Claudecir deu muito trabalho para a defesa do Brasiliense: comemora ao lado de Clécio
Claudecir deu muito trabalho para a defesa do Brasiliense: comemora ao lado de Clécio

Nos minutos finais, o Ceilândia controlou o jogo. Mostrou-se ciente de que não resolveria o mata-mata no primeiro jogo. São 180 minutos. É importante saber que o jogo continua.

Os dois times voltam a se enfrentar no domingo. Um dos dois restará eliminado. O Ceilândia sabe de sua força, mas precisa estar preparado para um adversário que se mostrou inferior tecnicamente, mas que, pela sua grandeza, é capaz de, na base da superação, reverter a vantagem inicial alvinegra. A decisão apenas começou.

 

Adelson deixa o campo cabisbaixo e Brasiliense comemora em 2013

Adelson: Ceilândia chega nas semifinais sabendo o tamanho do desafio

Nas semifinais, os últimos quatro campeões
Nas semifinais, os últimos quatro campeões

O Ceilândia entra na semifinal de 2016 ainda em construção. A avaliação inicial era a de que, dentre os times que entraram nas quartas-de-final, o Gato Preto era aquele que possuía um teto mais alto para crescer.

Os dois jogos contra o Brasília comprovaram que o time melhorou o seu volume de jogo com as entradas de Bruno Morais e Claudecir, mas ainda está longe do ideal.

Em 2013, Ceilândia e Brasiliense decidiram quem enfrentaria o Brasilia na final... deu Brasiliense
Em 2013, Ceilândia e Brasiliense decidiram quem enfrentaria o Brasilia na final… deu Brasiliense

Para os jogos das semifinais contra o Brasiliense, Adelson revelou que ainda precisa  precisa trabalhar diversos aspectos do seu time. O principal aspecto seria o emocional, não se deixar influenciar por eventuais erros, seja da arbitragem ou dos companheiros e manter o nível de concentração até o final da competição.

O maior problema do time nos últimos jogos tem sido na criação. O time nada criou diante do Brasília. Pior, ficou preso no seu campo de defesa no segundo tempo e assistiu ao adversário explodir uma bola na trave nos minutos finais. Nos jogos das semifinais não poderá dar chance ao azar. Segundo a Comissão Técnica, o time necessita de precisão na finalização, principalmente quando se cria tão pouco. O ataque do Ceilândia não faz gols desde o jogo contra o Sobradinho. De lá para cá já são cinco jogos!

Adelson deixa o campo cabisbaixo e Brasiliense comemora em 2013
Adelson deixa o campo cabisbaixo e Brasiliense comemora em 2013

Outra preocupação é com a manutenção da segurança defensiva. O time tem se comportado bem defensivamente. Ocorre que, segundo a Comissão Técnica, as semifinais são outro campeonato. Se não se mantiver a segurança defensiva, tudo o que foi feito anteriormente de nada adiantará.

As semifinais do Campeonato Candango de 2016 colocam frente a frente os últimos quatro campeões. Na primeira semifinal enfrentam-se os campeões de 2014 e 2015. Assim, Luziânia e Gama jogam nesta tarde na Serra do Lago.

Na outra semifinal, jogam os campeões de 2012 e 2013, com o Ceilândia se opondo ao Brasiliense.

Dos quatro semifinalistas, três estiveram em 2015, com exceção do Ceilândia.

 

O maior ídolo alvinegro em toda sua história conforta o herói de 2016

Ceilândia supera Brasília nos pênaltis e está na semi-final

Chicão, no destaque, ficou marcado pelo penalti perdido em 1987
Chicão, na foto do time de 1983, em destaque, ficou marcado pelo penalti perdido em 1987

Muito já se passou daquele 29 de março de 1987. São quase 30 anos, mas o coração alvinegro, que tanto sofreu hoje, naquele dia sofreu como nunca. Sofreu com a chuva, sofreu com a arbitragem de Newton de Castro e, mais precisamente, com a atuação do bandeira Clésio Penoni: Aos 15 do segundo tempo, Brasil recebeu de Carlinhos e fez um gol lícito. Newton de Castro validou o gol, mas alertado por Clésio Penoni invalidou o gol sob a alegação de impedimento. A mágoa permanece, 30 anos depois.

Badhuga tem feito boa dupla de defesa com Wallace
Badhuga tem feito boa dupla de defesa com Wallace

Tal como na data de hoje, a decisão foi para os pênaltis, naquele dia  o Brasilia bateu primeiro. Bolão fez 1 x 0. Brasil bateu em seguida, na trave; Erasmo fez 2 x 0 para o Brasília; Edmilson cobrou e diminuiu para o Ceilândia: 1 x 2; Freitas cobrou e errou; 1 x 2; Wladi cobrou e empatou: 2 x 2; Coutinho pôs o Brasilia na frente: 2 x 3; Dirson empatou: 3 x 3; Valdo fez e o Brasília vencia por 4 x 3. Chicão poderia empatar e errou. Brasília foi campeão.

Didão saiu de campo mancando: com a lesão de Liel logo no início do jogo assumiu o comando do meio de campo
Didão saiu de campo mancando: com a lesão de Liel logo no início do jogo assumiu o comando do meio de campo

Hoje, 13 de abril de 2016, quase trinta anos depois, muitos dos presentes lembraram de Chicão. Muitos foram às lágrimas… Chicão está vingado.

Como toda decisão, não importa se se joga bem ou mal. Importa vencer. O Ceilândia começou melhor, tomou a iniciativa do jogo e rondava a área do Brasília. O Ceilândia voltava a jogar o bom futebol do jogo de ida, no último sábado.

Bruno Morais: sofreu com a marcação e não repetiu a boa atuação do primeiro jogo. Compensou com luta
Bruno Morais: sofreu com a marcação e não repetiu a boa atuação do primeiro jogo. Compensou com luta

O futebol tem os seus caprichos. Na metade do segundo tempo, Léo fez uma de suas defesas milagrosas. Na sequência, levou um forte pisão na coxa. Léo  foi atendido em campo por minutos seguidos. Responsável, Léo achava que deveria sair. Adelson pensava o contrário. Confiava no seu goleiro e, com Liel já machucado, poupava uma substituição.

O Ceilândia criou pouco: a melhor chance foi com Liel
O Ceilândia criou pouco: a melhor chance foi com Liel

O fato é que depois da lesão de Léo, o Brasília equilibrou as ações. Não era melhor, mas os times se alternavam na iniciativa. Os goleiros não trabalhavam. Léo preocupava.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia tentou impor o seu novo padrão de jogo. Não por muito tempo. O Brasília rapidamente equilibrou as ações e tomou as rédeas da partida. Sorte do Ceilândia que faltava ao Brasília o último passe.

Filipe Cirne voltou ao time titular: não foi decisivo, mas incomodou a defesa do Brasília
Filipe Cirne voltou ao time titular: não foi decisivo, mas incomodou a defesa do Brasília

Do lado alvinegro, o que não vinha por aptidão técnica se compensava com entrega. Foi assim com Clécio e Bruno Morais. Bruno Morais, muito bem marcado, não conseguiu repetir a atuação do último jogo contra o Brasília.  Compensava correndo.

Mário Henrique: protegido pela nova composição do lado esquerdo do Ceilândia, fez o gol da vitória
Mário Henrique: protegido pela nova composição do lado esquerdo do Ceilândia, fez o gol da vitória

Clécio sentiu a falta de ritmo de jogo. Não conseguiu dar intensidade ofensiva ao time e, ao mesmo tempo, não achava o seu lugar entre a dupla Liel e Didão e o ataque formado por Claudecir e Filipe.

O fato é que o Ceilândia sofria a cada ataque. Havia sempre o medo que numa bola qualquer o Brasília abrisse o marcador.

Com empate no tempo normal: penaltis
Com empate no tempo normal: penaltis

O jogo seguiu amarrado até os minutos finais quando Baiano cobrou falta e a bola explodiu no travessão direito da meta alvinegra defendida por Léo. Naquele momento os ecos de 1987 foram sentidos no Regional: dessa vez o Ceilândia não perde.

Léo defendeu o primeiro, cobrado por Giba
Léo defendeu o primeiro, cobrado por Giba

A verdade é que, nos minutos finais, as mudanças efetuadas por Adelson deixara o jogo mais igual: Kabrine, Wisman e Chefe voltaram a equilibrar o jogo. Não o suficiente para criar situações claras de gol.

Léo defendeu o segundo, cobrado por Werick
Léo defendeu o segundo, cobrado por Werick

Não houve tempo para mais nada e o jogo foi para as loterias dos pênaltis. Havia algo no ar: Léo não permanecera até o final por nada. E foi isso que aconteceu.

O maior ídolo alvinegro em toda sua história conforta o herói de 2016
O maior ídolo alvinegro em toda sua história conforta o herói de 2016

Diferente de 1987, dessa vez o Gato Preto cobrou primeiro: Kabrine fez 1 x0. Em seguida, Léo pulou a esquerda e defendeu o chute de Giba; veio a segunda cobrança e Filipe fez Ceilândia 2 x 0. Dessa vez Léo pulou para a direita e fez nova defesa no chute de Werick. Agora foi a vez de Wallace bater  e fazer Ceilândia 3 x 0. O Brasília bateu e diminuiu, mas Mário Henrique bateu e fez Ceilândia 4 x 1.

O Ceilândia está na semi-final de 2016
O Ceilândia está na semi-final de 2016

Com a vitória, o Gato Preto rompe uma série  negativa nas quartas-de-final: foi eliminado em 2014 e 2015 por Brasília e Luziânia respectivamente. Agora é recompor-se e se preparar para mais duas batalhas.