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Luiz Fernando: entrou no sufoco e deu conta do recado

Luiz Fernando volta ao Bid

Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente
Luiz Fernando: boa participação em um time com estilo diferente

O problema está resolvido. Foi publicado em 2 de julho a nova inscrição do meia Luiz Fernando. Com isso, Adelson de Almeida passa a contar com o meia armador.

A semana está sendo utilizada para acertar pequenos detalhes na equipe. O time tem sentido muito as críticas, o que, ao sentir do CeilandiaEC, tem que ser levado com ressalvas. O time tem ganhado e os erros podem ser consertados.

O time faz um jogo treino nesta sexta-feira contra o time de juniores do Cruzeiro. Oportunidade para manter o ritmo.

Adelson: preocupado...

Detalhes extracampo também preocupam

Volta de Dimba contribui para elevar o moral do grupo
Volta de Dimba contribui para elevar o moral do grupo

“O Ceilândia chegou num nível em que não é possível se perder nos pequenos detalhes!”. Com essa frase, Adelson de Almeida inicia a conversa com o SiteCEC.

Adelson anda preocupado, às vezes com razão, às vezes sem, mas anda preocupado. Pequenos detalhes dentro de campo o deixaram preocupado.

O time sabia como o CENE iria se portar e mesmo assim cometeu erros que colocaram a vitória em risco. Adelson sabe que os erros ocorrem, mas disse ao SiteCEC que não é possível conviver com o erro. “Um erro, um único erro, pode colocar a perder toda uma temporada. Ao final, os vencedores irão comemorar e os perdedores irão procurar justificativas.” Ele prefere comemorar do que assumir um discurso de vítima.

Adelson anda preocupado também com problemas extracampos. O contrato de Luiz Fernando se encerrou e a direção demorou em resolve-lo. Segundo Adelson, o nível de atenção de todos, inclusive dele próprio, tem que aumentar porque a exigência agora é outra: o Ceilândia é bicampeão do Distrito Federal, está construindo uma estrutura invejável mesmo em termos de futebol nacional e está disputando um campeonato nacional com o propósito de alcançar uma divisão compatível com todo esse histórico.

Adelson: preocupado...
Adelson: preocupado…

Outros aspectos ligados a logística também não podem ser descuidados, diz Adelson. Os atletas não podem, numa competição como o Campeonato Brasileiro, não podem ter outra preocupação que não a de jogar futebol. Jogar futebol, continua Adelson, já é suficientemente complicado.

Ceilândia folga na terceira rodada da D Nacional. Enquanto isso, aproveita para conhecer melhor os seus adversários. Hoje, jogam Sobradinho e CRAC na cidade serrana.

Na partida entre CRAC e Aparecidense já foi possível ver que o lado direito do CRAC é forte e o time possui uma sólida formação defensiva a partir de três zagueiros. Já o Sobradinho manteve a base do campeonato local, quando chegou na final do segundo turno e ainda reforçou o elenco com jogadores conhecidos como Adrianinho e Anailson.

 

Nem tudo pode ser perfeito…

Panda sangrando... Não faltou dedicação... o resto pode ser arrumado
Panda sangrando… Não faltou dedicação… o resto pode ser arrumado

Há uma canção muito antiga que diz: “nem tudo pode ser perfeito, nem tudo pode ser bacana…” Há o consenso geral de que o Ceilândia jogou mal, nada mais equivocado. O Ceilândia jogou o que deveria jogar para vencer um time muito bem armado defensivamente e que fazia dos contra-ataques uma arma mortífera.

O CENE veio a campo com propósitos nitidamente defensivos. O treinador Valter Ferreira ensaiou vir com o time num 4-3-1-2, com três volantes, para tirar os espaços alvinegros, mas acabou por vir num 3-5-2 que na verdade variava para um 5-3-2 ou seja, com oito homens na defensiva e puxando rapidamente os contra-ataques.

O gol logo aos 7 minutos tirou a tranquilidade do Ceilândia. Seria impossível, nas condições, ficar tocando a bola de lado esperando a melhor chance para entrar na defesa adversária. A impaciência da torcida era visível. O time naturalmente acelerou.

Marcação do CENE encaixou... Ceilândia foi na raça e na técnica
Marcação do CENE encaixou… Ceilândia foi na raça e na técnica

Analisando-se o jogo com mais frieza, percebe-se que o CENE fez o primeiro gol num momento em que o Ceilândia tocava a bola em velocidade e procurava envolver o adversário. Foi uma fatalidade fruto da desatenção. O segundo gol do adversário, igualmente, foi uma fatalidade, fruto de desatenção.

A sorte, contudo, estava do lado alvinegro. Tanto depois do primeiro gol quando depois do segundo gol sofridos, o CENE esteve próximo de ampliar. Adelson talvez não tenha gostado disto. Da forma como o time se expôs ao contra-ataque adversário.

A vitória exige agora um pouco mais de calma. Ninguém gosta de sofrer, embora o coração alvinegro esteja acostumado. O time é experiente, mas ainda não encontrou o equilíbrio. Isso se adquire aos poucos.

 

Show de raça… de competência e de erros

No chute cruzado de Chico , o CENE abriu o marcador. CEC teve que correr atrás
No chute cruzado de Chico , o CENE abriu o marcador. CEC teve que correr atrás

Eram 8 minutos do segundo tempo. O lance parecia se desenhar em camera lenta. … Cristiano  balança em frente a defesa do Ceilândia. Puxa para a perna esquerda e desfere um petardo. A bola vai forte, no centro do gol. Darci não se move, não vai se mover e a bola vai morrer nas redes alvinegras…

 O jogo começou em alta velocidade. O Ceilândia procurou o campo de ataque. O CENE vinha no 3-5-2, um atacante aberto pela esquerda. Promessa de um jogo equilibrado.

Aos sete,  o CENE surpreendeu o alvinegro. Chico surgiu atrás da marcação e entrou na defesa do CEC. Cara a cara com Darci, chutou cruzado e o CENE abriu o marcador.

O Ceilândia nem bem começava o jogo e já teria que correr atrás do marcador. O time sentiu o gol. Nos dois minutos seguintes o CENE teve a chance de ampliar a vantagem. Faltou categoria para o adversário.

Allan Dellon apareceu mais para o jogo. Importante na falta do primeiro gol alvinegro
Allan Dellon apareceu mais para o jogo. Importante na falta do primeiro gol alvinegro

Depois dos 15 minutos, o Gato foi empurrando o adversário mais e mais para o seu campo de defesa. Onde faltava técnica, sobrava disposição.

Apesar do domínio, o CEC somente criou a sua primeira oportunidade aos 30 minutos. Dimba recebeu dentro da área, teve dificuldade para dominar e o Ceilândia perdeu a sua primeira chance.

Foi necessário que Allan Dellon descobrisse uma pequena fresta na defesa adversária para se infiltrar dentro da área. Na falta, Kabrine bateu forte, no canto do goleiro e empatou a partida. Eram 34 minutos do primeiro tempo.

Badhuga: Foi necessário passar por cima de todas as dificuldades
Badhuga: Foi necessário passar por cima de todas as dificuldades

Veio o segundo tempo e a certeza de que o Ceilãndia ganharia o jogo. O adversário tinha apenas uma proposta: defender e sair rápido no contra-ataque.
Não deu tempo. Aos 8 minutos, Darci falhou e o CENE fez 2 x 1.  Na cabeça do torcedor veio apenas uma coisa: o Ceilândia vai virar. Superstição é isso: contra o Formosa, Darci entrou e falhou. O Ceilândia virou e ganhou por 3 x 2. No final, ainda foi campeão…

O tempo é senhor da razão. O Ceilândia sentiu o segundo gol adversário. No minuto seguinte, Darci fez uma defesa milagrosa. Era um prenúncio do que estava por vir.
Na base da raça, Didão empatou o jogo. Kabrine cobrou a falta na sua cabeça. Empate em 2 x 2.

Zé Carlos: espírito de luta recompensado com um gol
Zé Carlos: espírito de luta recompensado com um gol

A síntese do jogo veio aos 24 minutos. Kabrine lançou para Zé Carlos que estava marcado por dois zagueiros. O lance tinha tudo para dar errado. Zé Carlos lutou contra os dois zagueiros. No bate e rebate, Zé Carlos bateu no canto direito do goleiro e colocou o CEC pela primeira vez na frente: Ceilândia 3 x 2.

Depois disso o CEC administrou o jogo. O CENE foi valente e mesmo tendo um jogador expulso ficou rondando a área do CEC. Não tinha mais força. O resultado foi justo por uma razão básica. O Ceilândia saiu para o jogo. Jogou no campo adversário e procurou colocar a bola no chão. Incomodou alguns lapsos de displicência fruto de uma soberta absolutamente desnecessária e inadequada.

Isso é preocupante para quem almeja estar na Série C em 2013. Menos mal que o time tem qualidades técnicas suficientes para se impor, mesmo em um dia em que tudo parecia dar errado.

Adelson: a técnica tem que fazer a diferença!

Time deve sofrer pequenas alterações para hoje
Time deve sofrer pequenas alterações para hoje

O Ceilândia entra em campo neste domingo, 16h, no Abadião, para enfrentar o CENE de Mato Grosso do Sul, em jogo válido pela segunda rodada da D Nacional 2012. Faz tempo que o CEC não vence em território do Distrito Federal. A última vitória foi contra o Sobradinho, na decisão do segundo turno do campeonato local. De lá para cá foram disputados seis jogos com três vitórias fora do Distrito Federal e três derrotas.

Ceilândia e CENE já se enfrentaram duas vezes. O Ceilândia venceu no Mato Grosso do Sul por 2 x 1 e empatou no Elmo Serejo. A combinação de resultados levou o Ceilândia às oitavas de final do campeonato brasileiro da Série C de 2005.

Liel esteve sobrecarregado em Goiânia
Liel esteve sobrecarregado em Goiânia

Para essa partida, o técnico Adelson de Almeida tem apenas uma preocupação: que a equipe jogue equilibrada. A previsão é a de um jogo truncado, com o CENE fechando todos os espaços. Falando ao SiteCEC, Adelson disse que em jogos como o de hoje a capacidade técnica dos jogadores tem que fazer a diferença. Dentro de campo, as equipes se nivelam física e taticamente.

Com os problemas físicos, Adelson deve manter a mesma equipe que jogou contra a Aparecidense. Talvez a única alteração seja o retorno de Darci ao gol alvinegro.

 

Esperando a volta do melhor futebol…

Allan Dellon: correndo, lutando, mas pouco produtivo nas últimas partidas
Allan Dellon: correndo, lutando, mas pouco produtivo nas últimas partidas
Crédito:CeilandiaEC

O Ceilândia passou por grande reformulação. Isso é fato.

Não menos verdadeiro é que o time não tem apresentado o futebol envolvente de antes. Alguns jogadores caíram de produção. Os reforços lutam para mostrar o futebol que os trouxe para o Ceilândia. Menos mal que o time apresenta uma boa consistência defensiva. Por isso ainda sobrevive. Mas isso é pouco para a D Nacional.

O técnico Adelson de Almeida deve estar preocupado. Didão é sua melhor opção de saída de bola. Nas últimas partidas, Didão está disperso, lento, envolvido no bolo da marcação adversária. É bom lembrar que o Ceilândia não é mais visto como uma surpresa, hoje é uma realidade, uma realidade diferente.

Zé Carlos: um gols nos últimos jogos, mas poucas conclusões
Zé Carlos: um gols nos últimos jogos, mas poucas conclusões
Crédito:CeilandiaEC

Os reforços que vieram para o ataque se esforçam, correm, lutam, mas não produzem ofensivamente. Não se pode dizer que Zé Carlos não lute. Contra a Aparecidense, Zé Carlos mostrava uma disposição cativante: dividia no alto, embaixo, ajudava na defesa, mas nada produzia no ataque. Não apenas por culpa dele. A última bola não chegava com qualidade.

Talvez um dos problemas tenha sido a forte marcação do adversário. Como adiantado no SiteCEC, o Ceilândia não deve esperar adversários saindo para o jogo, principalmente quando jogar em casa. Esse será o quadro desse domingo no Abadião: o CENE, até por suas características, deve vir com um forte sistema defensivo explorando os contra-ataques. A se tirar pelos últimos jogos do Ceilândia, será uma partida de poucos gols.

 

Didão é desarmado. Sem encontrar o melhor futebol
Didão é desarmado. Sem encontrar o melhor futebol
Crédito:CeilandiaEC

Há indicações de que possui um padrão tático muito semelhante ao do Brasiliense e o CEC não foi nada bem diante do adversário igualmente amarelo: teve a posse de bola, o domínio do jogo, mas acabou derrotado em duas situações. Agora, valendo pontos, o CEC não pode bobear.

A forte marcação do adversário e as dificuldades para montar o elenco podem estar atrapalhando o futebol de Allan Dellon. O meia sofreu marcação muito forte diante da Aparecidense. Sem trocadilhos, apareceu para o jogo apenas três vezes durante a partida. É pouco para alguém com sua qualidade. Contra a Aparecidense foi o suficiente. Allan Dellon, numa jogada magistral, colocou Luiz Fernando na cara do gol e o CEC veio com a vitória de Goiânia.

Para a competição pode ser pouco.

Um clima de tensão no ar

Luiz Fernando: saiu do banco para dar vitória em Goiânia
Luiz Fernando: saiu do banco para dar vitória em Goiânia
Foto: CeilandiaEC

A D Nacional começou com asteríscos, menos mal que começou. Calcula-se que a disputa entre as equipes seja muito equilibrada e que a classificação seja alcançada com no mínimo dezesseis pontos. Isso significa que não se pode deixar para a última hora.

O técnico Adelson de Almeida faz hoje o coletivo apronto para a partida deste final de semana. O Ceilândia pouco sabe sobre o time adversário. Sabe-se que vem de aplicar duas goleadas sobre o Coxim e o Douradina, por 5 x 0 e 7 x 0 respectivamente. A expectativa é a de um confronto interessante, colocando a técnica do Ceilândia de um lado e a força do adversário do outro. Um jogo equilibrado.

Dimba, Alcione, Darci e Casssius podem surpreender e figurar na escalação do CEC. Dimba é dúvida enquanto que Cassius pode ou não jogar conforme Adelson decida pela melhor formação tática da equipe.

Em 2005: vitória do CEC em Campo Grande por 2 x 1
Em 2005: vitória do CEC em Campo Grande por 2 x 1. O SiteCEC estava lá
Foto: CeilândiaEC

Ceilândia e CENE já se enfrentaram duas vezes. Os jogos valeram pela primeira fase do mata-mata da C Nacional de 2005 e o CEC levou a melhor. Venceu o CENE em Campo Grande por 2 x 1, com gols de Fabinho e Humberto, enquanto que o CENE descontou com Dubinha de penalti.

No jogo de volta, no Serejão, o CEC sofreu para garantir a classificação. O CENE cozinhou a partida o quanto pode, mas num lance de desatenção da zaga alvinegra, o adversário saiu na frente. Tensão no Elmo Serejo  diminuiu aos 41 do segundo tempo, quando Abimael empatou para o Gato. Jogo sofrido até o final, mas o CEC passou para as oitavas da C Nacional 2005.

O CEC terminou a C Nacional de 2005 na decisão da vaga para a B Nacional. Foi derrotado pelo Ipatinga em casa (1×2) e empatou fora (0x0) e viu o seu adversário subir para a Série B.

Adelson procura soluções

Defesa tem se mantido estável, mas deve mudar
Defesa tem se mantido estável, mas deve mudar

O Ceilândia mudou muito em relação aos jogos decisivos do campeonato metropolitano. Depois disso foram quatro jogos, com duas vitórias e duas derrotas. O comandante não está nada satisfeito.

A torcida, diria, está desconfiada. O time não tem sido brilhante, mas não tem jogado mal. Apenas não recuperou o bom futebol das partidas da fase final da competição,quando envolvida o adversário e mesmo assim não sofria sustos. Agora, não sofre sustos, mas também não chega ao gol adversário.

Marquinhos: se esforçou, mas ainda muito tímido no ataque
Marquinhos: se esforçou, mas ainda muito tímido no ataque

Esperava-se que a volta de Dimba, Cassius e Alcione pudesse mudar essa perspectiva. Adelson teve uma má notícia na tarde de ontem. Dimba sentiu dores no joelho e não treinou.

A possibilidade de contar com Cassius e Zé Carlos no ataque é pequena. Algumas variações vão ser treinadas nesta quinta, aguardando a definição no último treino, amanhã no Abadião.

 

Todo mundo se mexendo: CENE, CRAC e Ceilândia entram em campo

Do time que enfrentou o Brasiliense em março, apenas dois seriam titulares hoje
Do time que enfrentou o Brasiliense em março, apenas dois seriam titulares hoje

O Ceilândia entra em campo hoje às 16h, no Elmo Serejo, para enfrentar o Brasiliense naquele que pode ser o último amistoso antes do início da D Nacional. O Ceilândia não é o único.

O CRAC de Catalão também entra em campo hoje para a sua terceira partida na fase de preparação. Depois de dois empates, contra o Gremio Anápolis por 0 x 0 e por 1 x 1 (1×0 para o CRAC no primeiro tempo, quando as duas equipes estavam com seus times titulares) contra o Orizona, o CRAC vai a Ituiutaba, Minas Gerais,  enfrentar o Ituiutabana.

O CENE que havia perdido para o Marília por 3 x 1, teve cancelado o amistoso que disputaria contra o CIANORTE no último final de semana.  Neste domingo, o time pantaneiro enfrentará o Coxim.

China e Marangon: CEC é um time mudado
China e Marangon: CEC é um time mudado

Os outros dois times do grupo possuem estratégias diferentes. O Gurupi optou por não realizar amistosos. A última partida disputada foi no dia 17 de maio, quando venceu o Tocantiponopolis por 2 x 0. Já a Aparecidense, que vai disputar a competição com um time de juniores, perdeu no último domingo para o Anápolis por 2 x 0. Não confundir Anápolis, tradicional time da cidade do mesmo nome, com o Gremio Anápolis que enfrentou o Ceilândia. São times diferentes.

Para a partida de hoje à tarde, Adelson deve lançar um time diferente do que enfrentou e venceu o Grêmio Anápolis. A idéia é fazer o máximo de observações possíveis, principalmente em razão dos novos jogadores terem características diferentes da apresentada pelo time no campeonato local. Independente do que digam os técnicos, há sempre um clima de rivalidade no ar, afinal estão em campo os únicos campeões do Distrito Federal nos últimos 9 anos.

D Nacional: Indefinição continua

Adelson observa: muito tempo sem jogar atrapalha
Adelson observa: muito tempo sem jogar atrapalha

No papel está tudo definido para a partida entre Ceilândia e Aparecidense. A dúvida sobre o local em que a Aparecidense mandaria seus jogos de há muito foi resolvida. A Aparecidense mandará seus jogos no  Estádio Anibal Batista de Toledo, em Aparecida (GO).

O quarteto de arbitragem também está definido:  MARCELO ALVES DOS SANTOS de Mato Grosso apitará a partida, auxiliado por  LINCOLN RIBEIRO TAQUES e PAULO CESAR SILVA FARIA.

As liminares na Justiça Comum e que beneficiam Brasil e Treze ainda não foram cassadas. Na semana passada chegou a circular notícia de que Brasil e Treze teriam sido suspensos de todas as competições pela FIFA.  Esse comunicado não consta das comunicações oficiais da FIFA.

A tentativa da CBF em derrubar a decisão que favorece o Brasil foi frustrada porque os advogados da instituição se equivocaram quanto a medida a ser tomada. Por isso, a ministra Maria Isabel Gallotti  indeferiu a petição e extinguiu o processo sem sequer discutir o pedido da CBF.

Fontes ouvidas pelo SiteCEC informam que é muito difícil que Treze e Brasil disputem a D Nacional. Preveem uma solução até quarta-feira e que o campeonato comece no máximo em dez dias, em 6 de junho.

Em meio a esse clima de indecisão, o Ceilândia volta aos treinamentos nesta semana. E meio a tudo isso uma preocupação: ficar muito tempo sem jogar vai atrapalhar o time, que vinha em ritmo de competição.

Adversários da D Nacional também se preparam

Cassius e João Carlos à frente: time que disputou a C Nacional em 2006 era treinado por Everton Goiano
Cassius e João Carlos à frente: time que disputou a C Nacional em 2006 era treinado por Everton Goiano

Enquanto o Ceilândia se reforça para a D Nacional, os seus adversários também não param.

O Gurupi é treinado por Everton Goiano e acabou de se consagrar tri-campeáo do Estado do Tocantins. Everton Goiano já foi treinador do Ceilândia. O clube chegou a cogitar a contratação de China, meia que atuou pelo CEC no primeiro turno do campeonato metropolitano deste ano. A contratação não avançou porque China tem três jogos de suspensão por cumprir.

O CENE jogou no meio de semana contra o Marília. No primeiro tempo, com as equipes titulares, o jogo terminou empatado sem gols. No segundo tempo, Valter Ferreira fez seis alterações na sua equipe, mas manteve a base, ma, os reservas do Marília venceram por 3 x 1.

O CRAC tem no gol um velho conhecido da torcida alvinegra: o goleiro Donizete. O time foi completamente mudado em relação ao time que disputou o campeonato goiano. No meio de semana empatou sem gols com o Gremio Anapolis.

O maior mistério será revelado aos olhos da torcida do Ceiländia ainda neste sábado. A Aparecidense fez amistoso contra o Brasiliense no Elmo Serejo. O time goiano teve problemas durante a viagem e visivelmente desentrosado foi goleado pelo Brasiliense por 4 a 1.

Zé Carlos confirma expectativas

Zé Carlos confirmou as expectativas: boa forma
Zé Carlos confirmou as expectativas: boa forma - Crédito: Antonio Gomes

Aos poucos a Diretoria vai confirmando os nomes dos reforços. Dentre os reforços mais importantes está o do atacante Zé Carlos que se apresentou e já treina com o conjunto alvinegro. O atacante mostrou aquilo que a torcida alvinegra já tinha visto: sabe jogar e está em boas condições físicas.

O técnico Adelson de Almeida sabe que Zé Carlos mostrou no Botafogo-DF que é um jogador inteligente e, apesar da idade, rápido. Um eventual ataque formado por Nelisson e Zé Carlos mudaria bastante o estilo de jogo do Ceilândia. É isso que empolga o treinador: a possibilidade de mudar a maneira da equipe jogar. A dupla de ataque titular, formada por Dimba e Cassius fez 20 gols no campeonato local.

Outros dois jogadores se apresentaram: o lateral-direito Crispim e o goleiro Edimar, vindos do Botafogo-DF e do Luziânia respectivamente.

Com o adiamento do início da Série C o Ceilândia ganhou mais uma semana para preparar a equipe.  O mais importante vai ser recuperar alguns atletas que estão machucados.. Dará tempo também para melhor compreender as características dos novos atletas e dar tempo para que estes se condicionem melhor fisicamente.

Enquanto isso os adversários do Ceilândia vão fazendo jogos-treino. O CRAC empatou no meio de semana com o Grêmio Anápolis, em Anápolis, sem gols. O CENE perdeu para o Marília por 3 x 1, mas o primeiro tempo, entre as equipes titulares, terminou sem gols. Já a Aparecidense jogará neste final de semana contra o Brasiliense.

O Gurupi, treinado por Everton Goiano, noticia a possibilidade de contar com China, jogador que disputou o Metropolitano 2012 pelo Ceilândia.

Objetivo: série D


Em 2005 o CEC chegou nas quartas-de-final da Série C e foi eliminado pelo Ipatinga, após empate sem gols em Minas Gerais. Em 2012, há muito que remar...
Em 2005 o CEC chegou nas quartas-de-final da Série C e foi eliminado pelo Ipatinga, após empate sem gols em Minas Gerais. Em 2012, há muito que remar...

O Ceilândia traçou a Série D como objetivo. Pode ser que por uma ou outra razão o time tenha se desviado de seu objetivo durante as finais do Campeonato Metropolitano, mas o foco sempre foi a Série D.

Não há tempo para mais comemorações. Alguns contratos se encerraram no final de semana, casos de Gustavo, Claudionor e Diego Marangon. Outros estão por vencer nas próximas semanas.  Será natural que haja alterações no elenco. Nem tanto que o descaracterize ou tanto que mantenha algumas vulnerabilidades. A diretoria corre contra o tempo.

O Ceilândia estréia já na Série D já no próximo domingo, em Aparecida de Goiânia, contra a Aparecidense. O grupo do Ceilândia conta ainda com o CRAC, CENE  e Gurupi.  Os times se enfrentam em turno e returno. Os dois primeiros colocados avançam para a próxima fase.

Série D 2010: CEC liderou o grupo até a última rodada e foi surpreendido pelo eliminado Brasília
Série D 2010: CEC liderou o grupo até a última rodada e foi surpreendido pelo eliminado Brasília

O Ceilândia está no Grupo Sul. Em outras palavras, ao avançar a fase o Ceilândia deve enfrentar os times do  eixo Rio-São Paulo-Minas-Rio Grande do Sul. Se quiser ser um time respeito, o CEC precisa passar por esse batismo.

Classificando-se na primeira fase, o CEC deveria enfrentar os dois primeiros colocados do grupo formado por times de Minas e Rio de Janeiro (Nacional-MG, Guarani-MG, Friburguense-RJ, Resende-RJ e Aracruz-ES).

A última participação do CEC em um campeonato nacional se deu em 2010. O Gato foi eliminado ainda na primeira fase. O Ceilândia liderou o seu grupo até a última rodada, mas perdeu para o Brasília em casa e foi eliminado pelo Araguaína.

A melhor campanha do CEC em competições nacionais foi em 2005. Naquele ano, o time dirigido por Paulo Comelli chegou nas quartas-de-final da Série C. Quis o destino que o CEC enfrentasse o então bom time do Ipatinga. O CEC perdeu em casa por 2 x 1 num gol inesquecível de Rodriguinho para o Ipatinga (com o empate e um desespero injustificado do goleiro que foi à meta adversária tentar o gol da vitória). No jogo de volta, em Ipatinga, o CEC martelou, martelou mas o jogo não saiu do zero a zero.