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Chefe, Didão, Clécio, Cassius… os problemas físicos incomodam

Chefe tem sido muito importante: desfalque sério contra o Taguatinga
Chefe tem sido muito importante: desfalque sério contra o Taguatinga

O Ceilândia entra na reta final da fase de classificação a três pontos do Luziânia, líder da competição. A diferença pode ser alcançada no confronto direto, mas o Luziânia ainda tem o Brasília pela frente.

Nessa fase importante da fase de classificação, que antecede ao mata-mata, o Gato Preto tem importantes problemas: Clécio e Didão não puderam jogar contra o Sobradinho. Continuam sendo dúvida para enfrentar o Atlético Taguatinga.

Badhuga é uma das lideranças positivas: seguro como sempre
Badhuga é uma das lideranças positivas: sério e seguro como sempre

Agora, o técnico Adelson de Almeida passou a ter mais um problema: Chefe sentiu a coxa ainda no primeiro tempo e também não deve enfrentar o Atlético Taguatinga.  Cassius, que seria opção, sequer esteve no banco diante do Sobradinho.

Diferente de outros anos, em que Adelson de Almeida explorou ao máximo o seu elenco, em 2016 o técnico alvinegro, mesmo durante a fase de preparação, fez poucas experiências. Até o momento, o treinador utilizou apenas 21 jogadores.

Acácio tem sido um dos poucos suplentes utilizados por Adelson
Acácio tem sido um dos poucos suplentes utilizados por Adelson

O treinador se diz tranquilo, mas consciente que precisa dar um mínimo de rodagem ao elenco. Considera que as questões físicas não preocupam, ao menos por ora, mas sabe que precisará dar oportunidade a jogadores que ainda não tiveram chance em função do acúmulo de cartões.

Para a partida contra o Atlético Taguatinga, Adelson não pensa em fazer experiências. Encara o jogo com o máximo de seriedade até porque o Ceilândia ainda almeja a liderança. Isso torna a partida contra o Atlético Taguatinga um jogo muito atraente.

 

Ceilândia sofreu com (ausência) de critério da arbitragem

Allan Dellon e Filipe Cirne decidem: CEC vence Sobradinho e pressiona o Gama

 

Wisman e Chefe comemoram o primeiro gol: jogada de Allan Dellon e Filipe Cirne
Wisman e Chefe comemoram o primeiro gol: jogada de Allan Dellon e Filipe Cirne

O Ceilândia teve que superar um segundo tempo e arbitragens ruins para vencer o Sobradinho por 2 x 1 e colocar pressão no Gama e no Luziânia, líderes da competição.

O primeiro tempo mostrou um Ceilândia muito superior ao Sobradinho. O Gato Preto contou com dois passes precisos de Allan Dellon para Filipe Cirne.

Wallace tem sido uma boa surpresa em 2016: hoje, um erro importante, mas continua sendo uma boa surpresa
Wallace tem sido uma boa surpresa em 2016: hoje, um erro importante, mas continua sendo uma boa surpresa

No primeiro lance, o Filipe Cirne alcançou uma bola que parecia perdida e tentou cruzar. A bola desviou no zagueiro Alex e morreu nas redes do leão da serra.  Aos 11 minutos, o Ceilândia fazia 1 x 0.

O CEC continuou melhor e as chances iam se sucedendo. O segundo gol era uma questão de tempo até que aos 34, o lance se repetiu. Allan Dellon encontrou Filipe Cirne solto no meio da defesa do Sobradinho.

Allan Dellon e Filipe Cirne: jogadas decisivas
Allan Dellon e Filipe Cirne: jogadas decisivas

Filipe tocou na saída do goleiro, que desviou. A bola sobrou para Wisman livre fazer o seu primeiro gol com a camisa alvinegra.

Após o segundo gol o Ceilândia relaxou. Para piorar o time parecia se incomodar com os sucessivos erros da arbitragem. Ao se fixar na arbitragem, mesmo vencendo por 2 x 0, o time se perdeu no jogo. Mesmo assim, o Sobradinho não trouxe maiores perigos no primeiro tempo.

Dudu ainda carece de explosão, mas vez uma partida tranquila
Dudu ainda carece de explosão, mas vez uma partida tranquila

Veio o segundo tempo e o CEC não conseguia jogar. Para além dos problemas da arbitragem, era de se esperar que um time experiente como o Ceilândia superasse o problema com facilidade. Não foi isso que aconteceu. Pesou, também a saída de Chefe, contundido.

Romarinho não conseguiu segurar a bola no ataque. Allan Dellon sentiu a falta de ritmo. Wisman, embora valente, não conseguia produzir. Sobrava para Filipe Cirne que, sozinho e às vezes individualista, não conseguia fazer o time jogar.

Adelson parece não ter gostado do segundo tempo do Ceilândia
Adelson parece não ter gostado do segundo tempo do Ceilândia

O resultado é que o Sobradinho foi gostando do jogo até que aos 34 diminuiu com Lucas Fernandes.

Após o gol, o Ceilândia acordou para o jogo, mas foram as mudanças feitas por Adelson, já no apagar das luzes, que deram um pouco mais de tranquilidade. Maninho e Acácio entraram nos lugares de Wisman e Filipe Cirne.

Ceilândia sofreu com (ausência) de critério da arbitragem
Ceilândia sofreu com (ausência) de critério da arbitragem

Nos minutos finais, Maninho iniciou bela jogada que culminou com boa chance desperdiçada por Acácio. Um minuto depois, Allan Dellon fez belo passe para Dudu que foi à linha de fundo e cruzou para Romarinho chutar em cima do goleiro (a arbitragem assinalou tiro de meta).

Maninho entrou no final: CEC parou de sofrer
Maninho entrou no final: CEC parou de sofrer

No final, importante vitória alvinegra. O Ceilândia pisou pela primeira vez na fase decisiva do campeonato. Daqui para a frente todo o jogo vai ter um quê de decisão.  Primeiro para definir se o CEC consegue manter a segunda posição da competição, temporariamente retirada do Gama. Segundo, para entrar bem e sem problemas no mata-mata.

CEC jogou com Léo, Dudu, Wallace, Badhuga, Mario, Liel, Sandro, Allan Dellon, Filipe Cirne (Acácio), Chefe (Romarinho) e Wisman (Maninho).

Chefe fez o gol do empate: era o começo da reação

Ceilândia: competência e virada improvável

Kabrine teve um primeiro tempo de esquecer antes de virar um dos heróis do dia
Kabrine teve um primeiro tempo de esquecer antes de virar um dos heróis do dia

O Ceilândia conseguiu uma importante vitória na tarde deste domingo, no Estádio Nacional, diante do Brasília. Não foi fácil, mas um time que pretende ser campeão precisa ser, acima de tudo, competente. E o Ceilândia foi.

O jogo teve todo o tempero de uma novela. Para começar, o primeiro tempo revelava dois personagens com papéis completamente distintos: o goleiro Léo e o lateral Kabrine. Léo foi responsável por ao menos duas defesas dificílimas e se credenciava para o papel de herói.

Wallace sofreu para proteger o lado esquerdo
Wallace sofreu para proteger o lado esquerdo

Kabrine, por sua vez, era um forte candidato a vilão. Por seu lado havia uma avenida. Kabrine, por sua culpa ou não, era incapaz de ser efetivo no um-contra-um. De quebra, expunha Wallace.

O resultado é que o Brasília foi muito superior ao Ceilândia no primeiro tempo. O Gato Preto chegou ao gol adversário com perigo apenas uma vez, numa cobrança de escanteio.

Allan Dellon mudou de lado, mas não conseguiu entrar no jogo.
Allan Dellon mudou de lado, mas não conseguiu entrar no jogo.

Allan Dellon era uma figura apagada. Adelson tentou colocar o ídolo alvinegro no jogo deslocando-o para a direita. Não funcionou. A questão era torcer para o primeiro tempo acabar, e logo!

Veio o segundo tempo e logo no início o panorama do jogo mudou. Allan Dellon acabou sendo expulso, mas levou consigo o homem de ligação do Brasília, Gilmar.

Jogo teve momentos tensos
Jogo teve momentos tensos

Esperava-se que o Ceilândia melhorasse, mas isso não aconteceu. O Brasília continuou melhor até que aos 15 minutos, numa jogada de bola parada, Léo rebateu para o meio da área  e Glauber abriu o marcador. Brasília 1 x 0.

O que se viu em seguida foi algo que somente o futebol proporciona. Léo, o herói do primeiro tempo, juntava-se a Kabrine pela disputa do papel de vilão.

Clécio participou muito do jogo, mas o time não se acertava do meio para a frente
Clécio participou muito do jogo, mas o time não se acertava do meio para a frente

O Brasília conformou-se com a vantagem mínima e recuou. O Ceilândia, meio na base da vontade, meio na base da força, foi ao ataque.

Incapaz de criar jogadas claras de gol, a esperança estava, tal qual ocorrera com o Brasília, nas bolas paradas. Adelson mexeu no time, colocou Chefe e Mario Henrique para as saídas de Cassius e Sandro.

Wisman fez a sua melhor partida com a camisa alvinegra: atacou, defendeu, deu trabalho à defensiva do Brasília
Wisman fez a sua melhor partida com a camisa alvinegra: atacou, defendeu, deu trabalho à defensiva do Brasília

Com isso, Kabrine foi deslocado para o meio. Kabrine, o nosso candidato a vilão no primeiro tempo jamais poderia antever o que lhe esperava.

Aos 30 minutos, falta na intermediária esquerda de defesa do Brasília. Kabrine bate a falta e Chefe cabeceia firme no canto esquerdo do goleiro do Brasília. Ceilândia empatava o jogo: 1×1.

LIel comemora o segundo gol do Ceilândia ao lado da família: cartão amarelo
LIel comemora o segundo gol do Ceilândia ao lado da família: cartão amarelo

O gol, ao contrário do que acontecera com o Brasília, fez bem ao Ceilândia. O Gato Preto, embora sem muita inspiração, continuava rondando a área alvirrubra até que aos 40, novamente Kabrine cobrou falta sofrida por Romarinho e botou o Ceilândia na frente: 2 x 1.

Nos minutos finais, o CEC controlou o jogo e até poderia ter ampliado. Novamente Kabrine, o nosso herói improvável, bateu falta sofrida por Mário Henrique e forçou o guarda-metas do Brasília a uma defesa dificílima.

Chefe fez o gol do empate: era o começo da reação
Chefe fez o gol do empate: era o começo da reação

No final, o Ceilândia venceu por 2 x 1. Uma vitória muito e justamente comemorada. Uma vitória que faz bem por várias razões, principalmente porque demonstra que ainda há muito a se corrigir.

O Ceilândia jogou com Léo Silva, Dudu, Badhuga, Wallace, Kabrine, Liel, Sandro (Mário Henrique) Clécio (Romarinho), Wisman, Allan Dellon (expulso aos 50min) e Cassius (Chefe).

Campeonato do DF2016

PosClubeJVEDGPGCSPts
117107026101637
2157532113826
315672157825
4175931410424
5134631411318
6134541213-117
7134451316-316
8133641013-315
91127298113
1011254811-311
1111119925-164
1211029721-142
Liel e Didão comandaram o meio e tendem a melhorar à medida que a competição avance

Ainda em construção, CEC enfrenta o Santa Maria

Santa Maria coloca favoritismo do CEC à prova
Santa Maria coloca favoritismo do CEC à prova

O Ceilândia colocará à prova diante do Santa Maria a maturidade do trabalho já realizado.

Depois da boa vitória diante do Cruzeiro, o Ceilândia recuperou-se dos tropeços da pré-temporada e voltou a ser considerado um dos favoritos ao título de 2016.

Allan Dellon começou a treinar há poucos dias. Chefe é a referência no ataque
Allan Dellon começou a treinar há poucos dias. Chefe é a referência no ataque

O resultado deu tranquilidade para o trabalho durante a semana, mas não esconde duas constatações: o Ceilândia tivera uma preparação melhor que o Cruzeiro; o Cruzeiro jogou com um time bastante desfalcado e muitos jogadores do Ceilândia ainda estão sem ritmo de competição.

De positivo, destacou-se a maturidade demonstrada pelo time diante do desfalcado Cruzeiro.

Liel e Didão comandaram o meio e tendem a melhorar à medida que a competição avance
Liel e Didão comandaram o meio e tendem a melhorar à medida que a competição avance

O Ceilândia sabe que o Santa Maria mostrou maiores qualidades que o Cruzeiro. Sabe também que o Santa Maria teve uma preparação próxima da realizada pelo Ceilândia. Além disso, o Santa Maria reforçou-se durante a semana, inscrevendo quatro novos jogadores (Jeanzinho, Hugo, Piñeiro e Rafael Felix).

Diante dessas constatações, do lado alvinegro, os atletas sabem da importância do jogo e não precisam de palavras de incentivo. O Ceilândia sabe que é importante começar bem a competição.

O Técnico Adelson de Almeida não tem problemas importantes e, salvo opções de última hora, deve mandar a campo o mesmo time que venceu o Cruzeiro.  O time faz, nesta sexta, um recreativo.

Bom público conta o Cruzeiro: esperança de dias melhores no Regional

Semana 5: CEC já pensa no Santa Maria

hugo goiano
Hugo Goiano passou mal antes do jogo contra o Cruzeiro  e foi atendido ainda no vestiário

 

Superado o desafio da estreia, o Ceilândia tem agora o desafio de dar à vitória o tamanho que ela merece: importante porque toda vitória é importante, mas pouco significativa se considerarmos as circunstâncias do jogo.

Defesa foi pouco exigida contra o Cruzeiro: dificuldades crescentes no campeonato
Defesa foi pouco exigida contra o Cruzeiro: dificuldades crescentes no campeonato

O Ceilândia tem pela frente o desafio de encontrar o ritmo ideal o quanto antes. Contra o Cruzeiro, na avaliação da comissão técnica, o diferença no estágio da preparação selou a sorte do Cruzeiro.

Bom público conta o Cruzeiro: esperança de dias melhores no Regional
Considerando o apelo do adversário: Bom público conta o Cruzeiro no Estádio Regional

Pensando no campeonato, a Comissão Técnica avalia que o Ceilândia tem que saber utilizar a diferença técnica entre as equipes no início da competição.  A partir  da quarta rodada, o Ceilândia enfrentará os candidatos e é interessante que esteja pronto quando essa rodada chegar.

Nesta segunda-feira, os jogadores serão reavaliados. A princípio, Adelson não tem qualquer problema. Hugo Goiano, que passou mal com uma indisposição estomacal, foi tratado ainda no vestiário.

 

Allan Dellon, Wisman e Netinho

Indefinições a três dias da estreia

Allan Dellon já treina normalmente
Allan Dellon já treina normalmente
O Ceilândia fará nesta quinta-feira o treino-apronto para a estreia diante do Cruzeiro-DF, neste sábado, 16h, no Estádio Regional.
O técnico Adelson ganhou problemas importantes a poucos dias da partida. Liel e Badhuga baixaram no DM.
Nesta quarta, treino técnico
Nesta quarta, treino técnico
Liel reclama de uma fisgada em músculo posterior da coxa esquerda. O volante não participou das atividades desta quarta-feira.
Outro que não participou foi Badhuga que está com o pé direito inchado. O zagueiro machucou o pé ao pegar mal na bola durante uma disputa.
Léo e Chefe: Ceilândia tem muitas dúvidas
Léo e Chefe: Ceilândia tem muitas dúvidas
De todas as lesões, a de Liel é a que mais preocupa. Preocupa principalmente porque Didão ainda não está cem por cento. Didão não jogou diante da Anapolina.
Mas o Ceilândia não vive apenas de notícias ruins. A boa notícia é que Allan Dellon já treina com o grupo. O meia já está regularizado, mas ainda está longe de sua melhor forma.

Anapolina vence o Gato Preto

Dos pés de Klécio nasceram as melhores jogadas do Ceilândia
Dos pés de Klécio nasceram as melhores jogadas do Ceilândia

O Ceilândia foi derrotado pela Anapolina na tarde deste sábado, no Regional, por 2 x 0. Foi uma vitória incontestável de um adversário  que foi mental, física e tecnicamente superior ao alvinegro durante todo o jogo.

Liel acabou sendo expulso
Liel acabou sendo expulso

O resultado refletiu o estágio de preparação das equipes. Os vinte dias a mais de preparação da Rubra fazem muita diferença, mas não se esperava que a diferença fosse tão grande.

Chefe ficou isolado: CEC nada produziu no ataque
Chefe ficou isolado: CEC nada produziu no ataque

A Anapolina veio com uma proposta de jogo que surpreendeu o alvinegro. Alternando uma marcação alta com uma marcação a partir de sua intermediária, a Anapolina aprisionou o Ceilândia em seu próprio campo.

Léo defende: desta vez um milagre não foi suficiente
Léo defende: desta vez um milagre não foi suficiente

Pressionado na saída de bola, o Ceilândia foi incapaz de sair organizadamente, de chegar à área da Anapolina com a bola dominada. Restava, como restou, forçar jogadas pelas laterais ou em ligação direta.

Anapolina sobrou no jogo
Anapolina sobrou no jogo

O Ceilândia, contudo, sabe suportar a pressão do adversário. Talvez esperasse uma bola. A grande virtude da Anapolina foi manter a pressão, forçar o erro do Ceilândia, ciente que não precisaria aproveitar todas as chances, mas apenas algumas.

Adelson orienta Wisman: Ceilândia não se encontrou
Adelson orienta Wisman: Ceilândia não se encontrou

O primeiro tempo terminou sem gols. Esperava-se que o Ceilândia viesse melhor no segundo tempo. Não foi isso que aconteceu. Logo a um minuto, Dudu Lopes rebateu mal e Bruno Morais abriu o marcador: Anapolina 1 x 0.

Jogadores se desentendem: treino com cara de jogo
Jogadores se desentendem: treino com cara de jogo

Não deu sequer tempo para o Ceilândia assimilar o gol adversário. Na saída de bola, Irlan aumentou para 2 x 0.

O Ceilândia não conseguia jogar. A partida ficou tensa, com lances ríspidos de lado a lado, alguns desnecessários.

Léo salvou o terceiro com a ponta dos pés
Léo salvou o terceiro com a ponta dos pés

Com o segundo gol, a Anapolina retraiu-se e deu campo para o Ceilândia. O Alvinegro, contudo, jamais conseguiu criar oportunidades de gol.

No final, o resultado diz muito do estágio de preparação das equipes. Os jogos de pré-temporada são enganosos, mas apontam tendências.

Kabrine avança: Anapolina foi sempre melhor
Kabrine avança: Anapolina foi sempre melhor

O único quesito em que o Ceilândia igualou-se com a Anapolina foi no quesito disposição… mas vontade sozinha não ganha jogo.

 

CEC fecha primeira semana de treinamento

Madruga é uma das caras novas do Ceilandia
Madruga é uma das caras novas do Ceilandia

O Ceilândia encerrou, na tarde deste sábado, a sua primeira semana de treinamento com um jogo treino contra o SAD, time amador de Santo Antônio do Descoberto.

Na avaliação da comissão técnica, a evolução física da equipe se deu dentro do esperado. Alguns jogadores fizeram trabalhos diferenciados, caso de Liel e Chefe.

Liel fez trabalho à parte
Liel fez trabalho à parte

No campo, o técnico Adelson de Almeida lançou duas equipes distintas. No primeiro tempo, Adelson fez algumas experiências e lançou Léo, Dudu Lopes, Badhuga, Madruga e Mário Henrique; Wallace, Didão, Clécio e Filipe Cirne; Cassius e Wisman.

A diferença entre as equipes era muito grande. Com quinze minutos o Ceilândia já vencia por 3 x 0  (Clécio fez o primeiro, Cassius fez o segundo e o terceiro). Clécio fez o quarto.

Os gols foram saindo naturalmente e não importaram tamanha a diferença técnica
Os gols foram saindo naturalmente e não importaram tamanha a diferença técnica

Terminado o primeiro tempo, os jogadores foram entregues a John Kleber para continuar os trabalhos de preparação física no campo número 2. Enquanto isso, o time composto por Michael, Gabriel, Jefferson, Sandro e Kabrine; Hugo Goiano, Acácio, Vinicius e Robério; Wesley e Netinho foi a campo.

Kabrine voltou ao time depois de um ano de espera
Kabrine voltou ao time depois de um ano de espera

Esse segundo tempo serviu para que Adelson percebesse que Kabrine está bem fisicamente depois da cirurgia.  No mais, a diferença técnica entre as equipes era muito grande, servindo o treinamento para dar ritmo à equipe e para que Wesley Gotinha mostrasse que além de veloz sabe fazer gols.

No próximo final de semana, o CEC fará o seu primeiro amistoso: viajará até Goianésia para o primeiro dos dois amistosos programados até o momento.

 

Ceilândia aposta no treino funcional

Jogadores com bola no início da preparação: novas técnicas
Jogadores com bola no início da preparação: novas técnicas

Há poucos anos, a fase de preparação de um time de futebol era bem definida. No primeiro momento, corrida, musculação, mais corrida e musculação. Somente depois de dez dias o jogador tinha contato com a bola.

Muita coisa mudou em pouco tempo. Adepto do treinamento funcional, o preparador John Kleber desde o primeiro momento optou por atividades com movimentos específicos do futebol. Aqui uma dificuldade: criar atividades que lembrem as fases mais intensas e decisivas de um jogo.

Gabriel e Chefe no alongamento: preparação prevê dois amistosos
Gabriel e Chefe no alongamento: preparação prevê dois amistosos

Além desses movimentos, o trabalho de preparação procura minimizar as chances de dores e lesões ao buscar maior equilíbrio entre das cadeias musculares. Daí que os atletas são submetidos a ações musculares intensas e curtas seguidas de pausas para novas ações.

No treino desta quarta-feira, por exemplo, os atletas passaram por diversos circuitos em que realizaram movimentos de um jogo. Enquanto isso, num pequeno espaço, três equipes se revezavam num treino de dois toques.

Ceilândia fará jogo-treino contra um combinado amador no sábado
Ceilândia fará jogo-treino contra um combinado amador no sábado

O Ceilândia volta a campo nesta quinta para dois treinos físico-técnicos. No sábado, 16h, o time deve realizar um jogo-treino contra um combinado amador de Santo Antônio do Descoberto.

Segundo a comissão técnica, o  objetivo desse jogo-treino é o de mesclar o relaxamento necessário, depois de uma semana de trabalho, com a necessidade de gradativamente dar ritmo aos jogadores.

 

Metade do elenco já jogou pelo Ceilândia

Didão e Cassius jogando pelo CEC contra o CR Guará em 2006
Didão, à frente,  e Cassius, último homem,  jogando pelo CEC contra o CR Guará em 2006

Ao ser dada a largada para 2016 e atento às particularidades do futebol local, pode-se dizer que o Ceilândia não começa do zero. Do total de 27 jogadores que se apresentaram ao técnico Adelson de Almeida, 14 já tem experiência no alvinegro.  São eles:

1. LÉO – Goleiro – Léo vai para a sua terceira temporada com a camisa alvinegra. No total são 13 partidas jogando pelo Ceilândia, 12 delas em 2015.
2. MARCELO RIBEIRO – Marcelo é um jovem goleiro. Compôs a equipe de 2015, mas não teve a oportunidade de começar jogando.
3. MICHAEL – Michael é também um jovem goleiro. Compôs o elenco do Ceilândia de 2013, ocasião em que, tal como MARCELO RIBEIRO, não teve oportunidade de jogar.

Liel estreou pelo CEC em 2010, na vitória por 2 x 0 contra o Luziania
Liel estreou pelo CEC em 2010, na vitória por 2 x 0 contra o Luziânia

4. MARIO HENRIQUE – Lateral-esquerdo – Mário Henrique disputou o campeonato candango de 2015 pelo Ceilândia. Disputou 9 partidas, 7 como titular,  e marcou um gol na vitória diante do Luziânia por 2 x 0 ainda pela fase de classificação.

5. DUDU LOPES – Lateral direito – 23 anos – estreou pelo CEC em 2015, no título candango. Jogou 22 partidas com a camisa alvinegra. Volta de cirurgia no joelho. Dudu, aos 20 anos, fez a sua estreia num jogo duríssimo diante do CRAC em Catalão, na disputa da Série D 2012, empate em 2×2.

Dudu em sua estreia pelo Ceilândia contra o CRAC em Catalão
Dudu em sua estreia pelo Ceilândia contra o CRAC em Catalão

5. DIDÃO – meio de campo –  34 anos – estreou pelo Ceilândia em 2004. São 7 temporadas com a camisa alvinegra tendo sido expulso apenas uma vez, em 2005. Marcou 13 gols com a camisa do Ceilândia. Sua última partida com a camisa alvinegra foi em maio de 2013, na final da Taça Mané Garrincha, derrota do CEC para o Brasiliense por 2 x 0.

6. FILIPE CIRNE – meio de campo – Tem 23 anos. Estreou pelo CEC em 2015 na estranha vitória do CEC sobre o Paracatu no jogo que durou 4 minutos. Tem três gols com a camisa alvinegra. De seus pés nasceram a maior parte dos gols do CEC em 2015. Tem 12 jogos com a camisa alvinegra.

Filipe Cirne contra o Brasília: grata revelação num estilo que lembra o saudoso Dorival
Filipe Cirne contra o Brasília: grata revelação num estilo que lembra o saudoso Dorival

7. KABRINE  – meio de campo –  é um jogador que tem Ceilândia na sua origem, afinal nasceu na cidade. Tem 28 anos de idade.Tem 10 jogos com a camisa do Ceilândia todos na campanha da série D de 2012 quando o CEC foi eliminado na semi-final da região sul-sudeste diante da Friburguense em setebmro de 2012. Kabrine fez um gol pelo Ceilândia, na vitória diante do CENE por 3 x 2.
8. LIEL – O homem de ferro, meio de campo. Disputou todos os jogos na conquista do campeonato Candango de 2012. Embora muito identificado com o Gato Preto, Liel, que tem apenas 26 anos, disputou apenas duas temporadas com a camisa alvinegra, justamente nos anos em que o Ceilândia foi campeão. Disputou 36 partidas com a camisa do CEC e, se não foi expulso, também não marcou gol a camisa alvinegra. Na primeira, entrou no lugar de William, na vitória contra o Luziânia na Serra do Lago, ainda em 2010. Seu último jogo pelo Ceilândia foi diante da Friburguense, em 09 de setembro de 2012.
9. VINICIUS – Meio de Campo – Vinicius disputou o Candangão 2015 pelo Ceilândia. Entrou em 9 partidas, 7 delas como titular. Nâo fez gol. É irmão de CHEFE, centro-avante alvinegro em 2016.
10. CHEFE – Atacante – Chefe

Marcelo Ribeiro no banco: vida de goleiro é difícil
Marcelo Ribeiro no banco: vida de goleiro é difícil

compôs o elenco do CEC em 2010, na disputa da Série D. Disputou cinco partidas, três como titular, e ainda não fez gol com a camisa alvinegra.
11. CASSIUS – Atacante – Uma verdadeira lenda do futebol local. Registrados pelo CeilandiaEC já são 183 partidas com a camisa do Ceilândia e 96 gols. O número de partidas com quase toda a certeza é maior… e o de gols também (há uma deficiência de dados das campanhas de 1998 e 1999). O último gol marcado por Cassius foi diante do Brasilia, na 6a rodada, no empate em 1×1. Desde 2000 só não jogou pelo CEC em 2003, quando foi artilheiro do campeonato local pelo CFZ e 2007.
12. CLÉCIO – Meio de Campo – Clécio compôs o elenco do CEC em 2013. Disputou 11 partidas com a camisa alvinegra, 10 delas como titular. Fez dois gols (contra Brazlândia e Brasiliense). A sua última partida foi exatamente contra o Brasiliense, na final da Taça Mané Garrincha em 2013.
13. WISMAN – Wisman é lateral e compôs o elenco do CEC de 2012 a 2014. No primeiro ano sequer foi utilizado na conquista do campeonato. No geral, disputou 7 partidas com camisa do Ceilândia, a última em março de 2014, na eliminação diante do Brasília.

Amanhã falaremos das novas aquisições do Ceilândia.

Sábado, 16h: CEC começa em 2016

2015 - Parte do elenco se mantém em 2016
2015 – Parte do elenco se mantém em 2016

A apresentação do Ceilândia está marcada para este sábado, 2, às 16h, no Centro de Treinamento. A princípio, está prevista a apresentação do elenco e a realização de alguns testes físicos.

Adelson de Almeida manteve diversos jogadores do elenco de 2015: Dedé, Filipe Cirne, Kabrine, Marcelo, Mario Henrique e Vinicius, por exemplo, são remanescentes do elenco do ano passado.

 

Wallace - iniciou no Gama e fez boa campanha na Série D 2015
Wallace – iniciou no Gama e fez boa campanha na Série D 2015

Outros jogadores já possuíam passagem pelo alvinegro e retornam. São os casos, por exemplo, de Didão, que volta ao time depois de três anos, Liel, Clécio e Michael. A sua última partida foi na final da Taça Mané Garrincha em 2013, contra o Brasiliense. Didão vai para a sua 8a temporada no Gato Preto.

Outro que retorna é o goleiro Michael. Michael compôs o elenco de 2013, mas não atuou. Foi campeão local da segundona em 2015 pelo Taguatinga. Liel jogou pela última vez na 8a de final da Série D de 2012, na derrota do CEC diante da Friburguense. Chefe jogou pela última vez em 2010, na Série D, no empate contra o Botafogo-DF em 2 a 2.

2007didao

Dentre as novidades, destaque para Wallace. Wallace foi formado no Gama e subiu ao time principal pelas mãos de Adelson de Almeida na disputa da Série D de 2011. Depois de rodar pelo futebol goiano e de breve passagem pelo futebol português, Wallace teve uma passagem muito consistente pelo Palmas, na boa campanha do time tocantinense na série D de 2015. É um jogador que pode vir a somar.

Entre as apostas de Adelson estão Gabriel (revelado no Cruzeiro-DF) e Oliveira que disputou a segundona local pelo CR Guará.

 

 

Incômodo goiano

 

Dimba em 2010 diante do Morrinhos
Dimba em 2010 diante do Morrinhos

Os últimos confrontos entre o Ceilândia e os times goianos não tem sido das melhores experiências para o alvinegro, ao menos quando o assunto é amistoso.

Desde 2010, o Ceilândia foi ao Estado vizinho por seis oportunidades e saiu derrotado em cinco, com apenas uma vitoria. Nesse periodo, contudo, o CEC recebeu a visita de goianos por tres vezes, mas conseguiu vencer apenas o Cristalina, entao na terceira divisao do futebol goiano.

Janeiro 2010 – Regional – Morrinhos – Ceilandia 0 x 1 Morrinhos – Ailton fez o gol do time visitante
junho 2010 – Jonas Duarte – Anapolis – Ceilandia 1 x 2 Anapolis – Chefe marcou par o Ceilandia. Ferrari e Thiaguinho marcaram para o Anapolis
julho 2010 – Regional –  Cristalina –  Ceilandia 3 x 1 Cristalina –  gols de Chefe, Dimba duas vezes para o CEC  e Chiquinho para o Cristalina
janeiro 2011 – Genervino da Fonseca – CRAC – Ceilandia 0 x 1 CRAC – Juliano para o CRAC
Janeiro 2012 – Jonas Duarte – Anapolina – Ceilandia 0 x 1 Anapolina – Duda para a Anapolina
junho 2012 – Jonas Duarte – Ceilandia 2 x 0 Gremio Anapolis – Nelisson e Perivaldo para o CEC
janeiro 2013 – Jonas Duarte – Ceilandia 0x1 Gremio Anapolis – Manoel Junior para o Gremio Anapolis

Nos jogos oficiais ha mais equilibrio: duas vitorias do Ceilandia (1×0 Aparecidense em Goiania, 1×0 CRAC no Regional, empate em 2×2 em Catalao contra o CRAC e derrota no Regional contra a Aparecidense, 1 x 0, tudo pela Serie D 2012.

O conjunto dos resultados pode mostrar bem a disparidade entre o futebol goiano e o futebol do Distrito Federal. Sob certa perspectiva, a diferença nao se explica: o investimento do Ceilandia nada deve ao investimento dos times que tem enfrentado.

Neste ano, o CEC ja enfrentou os goianos por duas vezes. Empate em casa diante do Anapolis e derrota em Corumbá de Goiás para a Anapolina.

Claro que uma vitoria diante da Anapolina seria bem vinda. O problema, nessas horas, e’ acreditar que se esta pronto antes da hora. Sao as armadilhas do futebol…