Tag: Claudecir

CEC voltará ao Estádio Nacional para um jogo de vida ou morte

Final do Candangão 2016 – Adelson admite culpa e afirma que todos precisam assumir responsabilidades

Claudecir sofre com a marcação tripla do adversário
Claudecir sofre com a marcação tripla do adversário

O Ceilândia volta aos treinamentos nesta segunda-feira com a cabeça inchada. Quem conhece o dia-a-dia do Ceilândia sabe como os dias pós-derrotas são difíceis. O técnico  Adelson de Almeida falou com o CeilandiaEC e foi muito franco em sua análise, admitindo parcela de culpa por não conseguir fazer o time jogar um futebol solidário.

“No afã de ajudar, os atletas querem fazer as coisas de qualquer jeito, mas não é assim que as coisas se resolvem. Na verdade, é muito difícil quando atletas rodados e experientes fazem o que querem dentro de campo. Por várias razões: a principal é que,  por serem jogadores experientes,  o treinador sempre lhes dará um pouco de crédito”. 

Adelson admite responsabilidade por não ter exigido de seus atletas solidariedade
Adelson admite responsabilidade por não ter exigido de seus atletas solidariedade

Adelson disse que o Ceilândia demorou para encontrar uma forma de jogar :

“A verdade é que nos últimos jogos, embora o Ceilândia tenha melhorado seu volume de jogo, o time ainda está muito afobado quando se aproxima do gol adversário. É justamente nesse ponto que precisa jogar como time, estar compacto, concluir bem e evitar o contra-ataque adversário.” 

Ceilândia decepcionou seus jovens torcedores
Ceilândia decepcionou seus jovens torcedores

Adelson reconhece que nunca faltou luta, faltou solidariedade. Para ele o time perde a concentração e a estrutura no decorrer do jogo. Adelson avalia que a queda no rendimento se deve, e muito, à queda no rendimento físico e talvez seja por isso que o time sempre faz maus segundos tempos.

Aqui, admite o treinador, poderia ter sido mais enérgico, mais enfático, mas como antes dissera, para ele os jogadores tem crédito,  mas todos precisam se dar conta, como ele Adelson parece ter-se dado,  que não deu certo nos últimos jogos. Dará certo domingo ou não dará certo dia nenhum.

2CEC voltará ao Estádio Nacional: uma partida para resolver
CEC voltará ao Estádio Nacional: jogo de vida ou morte

Quando perde a concentração e cai fisicamente, afirma o treinador, cada um quer fazer o que acha que é bom para o time e não aquilo que é preciso que seja feito para o bem do time. Daí os espaços deixados entre as linhas de ataque, meio e defesa. Obviamente que melhoraria muito se o time estivesse no auge de suas formas técnicas e física, porque aproveitaria as chances criadas.

Indagado se está jogando a toalha, Adelson respondeu que não. Disse  que está sendo apenas realista: “Os erros são humanos e nos dá, a cada um de nós, jogadores e comissão, a oportunidade de tentar algo diferente. Não existe fórmula.” Concluiu: É da natureza do Ceilândia lutar e lutar. Se não der de um jeito, dará de outro”.

A história se constrói aos poucos: se quiser passar, é preciso que melhorar sempre

Ceilândia e Brasiliense são iguais em muitas coisas: o detalhe fará a diferença
Ceilândia e Brasiliense são iguais em muitas coisas: o detalhe fará a diferença
O discurso para os lados da Cidade do Gato é de humildade, de que o Ceilândia precisa igualar o adversário em disposição e concentração durante todo o jogo: “Por sua história, Brasiliense continua favorito”.
O discurso humilde não esconde o fato de que o Ceilândia é um time mais experiente e tecnicamente superior ao adversário, tenta apenas reforçar que isso somente fará a diferença se o Ceilândia igualar o seu adversário em disposição e concentração.
Ceilândia entra em campo: o que aconteceu ficou no passado
Ceilândia entra em campo: o que aconteceu ficou no passado
De longe, há a certeza de que o discurso humilde  é realmente importante para suportar os noventa (90) minutos da decisão do próximo domingo, 16h, no Estádio Regional. Para esse domingo, o Ceilândia não pode repetir os erros do meio de semana quando teve a oportunidade de matar o adversário e não o fez.
Ceilândia sabe que vai ter que passar por cima do Brasiliense se quiser estar na final
Ceilândia sabe que vai ter que passar por cima do Brasiliense se quiser estar na final
O fato é que, nesse domingo, 16h, no Estádio Regional, Ceilândia e Brasiliense enfrentam-se em um jogo decisivo. A história recente compõe o pano de fundo da história, mas a história é reescrita a cada dia. O Ceilândia sabe, cada um de seus jogadores sabe, que precisa reescrever a história.
Allan Dellon enfrenta as desconfianças: importante defensivamente e autor do passe para Wallace servir Clécio no último jogo
Allan Dellon enfrenta as desconfianças: importante defensivamente e autor do passe para Wallace servir Clécio no último jogo. Desafio é ser constante.
O técnico Adelson de Almeida deve manter o mesmo time que iniciou o jogo passado. Apesar do gol marcado contra o Brasiliense, Clécio tem sido questionado pelos torcedores pelo número de passes errados. Bruno Morais também. Talvez tenha escapado que ambos tenham sido importantes defensivamente.
Ceilândia precisa manter a concentração sem se preocupar com arbitragem
Ceilândia precisa manter a concentração sem se preocupar com arbitragem
Adelson parece confiar que  seus jogadores darão o máximo na esperança que Kabrine,  Chefe, Sandro,  Cassius, Wisman,  Chefe, Christiano, Acássio, Romarinho e os demais suplentes  possam ser decisivos na reta final da competição.
Clécio foi o herói do último jogo. Apesar disso, críticas pelos erros de passes e demora na recomposição. Talento individual pode fazer a diferença para quem ainda está fora do melhor ritmo
Clécio foi o herói do último jogo. Apesar disso, críticas pelos erros de passes e demora na recomposição. Talento individual pode fazer a diferença para quem ainda está fora do melhor ritmo

A realidade demonstra que o Ceilândia precisa realmente manter o foco no rendimento. Os primeiros 20 minutos são decisivos, particularmente para conter o ímpeto inicial do Brasiliense.

Bruno Morais: contra o Brasiliense foi importante defensivamente, mas não foi decisivo como se esperava
Bruno Morais: contra o Brasiliense foi importante defensivamente, mas não foi decisivo como se esperava
O time parece consciente que, nessa reta final, algumas vantagens iniciais não são suficientes porque os níveis entrega e de concentração devem aumentar a cada jogo.
A princípio o Ceilândia começa com Léo, Gabriel, Badhuga, Wallace, Liel e Mario Henrique; Didão, Clécio, Bruno Morais,  Allan Dellon e Claudecir.

Semifinais: nem o jogo, nem os times serão os mesmos

Mario Henrique e Gabriel tiveram muito trabalho pelos lados do campo
Mario Henrique e Gabriel tiveram muito trabalho pelos lados do campo

O Ceilândia vê com desconfiança o intervalo entre os 180 minutos que decidirão quem avança às finais de 2016.

O técnico Adelson de Almeida mantém o discurso: o Ceilândia é um time experiente, de boa técnica mas precisa manter a regularidade de seu desempenho, manter a firmeza e a serenidade. Se igualar o Brasiliense em disposição e concentração, aumentam as suas chances de sair-se vencedor no domingo.

Clécio e Bruno Morais tentaram a marcação alta e não conseguiram
Clécio e Bruno Morais tentaram a marcação alta e não conseguiram

Para isso, o time precisa evoluir, assim como o Brasiliense deve evoluir de quarta para domingo. Apesar de comumente dizer-se que se trata de um jogo de 180 minutos, isso não é propriamente verdade. Há muito tempo, um grande filósofo de nome Heráclito assentou uma das mais belas verdades:

Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio. Quando se volta novamente, nem o rio e muito menos você são os mesmos

Ceilândia mudou maneira de jogar: posicionamento precisa de ajustes para ganhar a segunda bola
Ceilândia mudou maneira de jogar: posicionamento precisa de ajustes para ganhar a segunda bola

Mudado o que deve ser mudado, o Ceilândia precisa aprender com seus erros da partida anterior, porque o Brasiliense certamente o fez. É contra esse Brasiliense melhorado, mais disposto e concentrado que o Gato Preto jogará nesse final de semana.

O técnico Adelson de Almeida não tem maiores problemas médicos. Filipe Cirne está fora da competição. Adelson ganhou com a melhora na produção de Didão e Kabrine.  Isso é um avanço. Clécio, que fez o gol da vitória diante do Brasiliense, fez uma partida apenas regular.

Erro da defesa obrigou Léo a uma saída atabalhoada: erros não podem se repetir
Erro da defesa obrigou Léo a uma saída atabalhoada: erros não podem se repetir

Clécio e Bruno Morais sofreram com as novas funções. No ataque esperavam a segunda bola à frente de Claudecir. Com isso, a segunda bola defensiva do Ceilândia era prejudicada pela enorme distância entre os volantes e Claudecir.  Bruno Morais e Clécio pouco produziram ofensivamente, mas a verdade é que foram importantes taticamente.

Adelson sabe que o lado esquerdo de sua defesa sofreu muito com as investidas de Patrick no primeiro tempo. O Ceilândia precisa melhorar porque o Brasiliense certamente o fará.

No mais, a confiança de que o CEC vai enfrentar um grande adversário e que, se igualá-lo em concentração e disposição, poderá sair de campo vitorioso. Nesses momentos, experiência e  melhor técnica contam. E isso está do lado alvinegro.

Ceilândia vence Brasiliense numa decisão que apenas começou

Didão cuidou do seu lado e foi importante no apoio a Liel nos primeiros minutos
Didão cuidou do seu lado e foi importante no apoio a Liel nos primeiros minutos

Jogando para um bom público na tarde desta quarta-feira, o Ceilândia venceu o Brasiliense por 1 x 0. O Gato Preto foi fiel à sua lição de casa: deveria equilibrar em concentração e disposição com seu adversário. Em condições de igualdade, o talento de seus jogadores deveria prevalecer.

Liel sofreu com a movimentação adversária nos primeiros vinte minutos. Depois, o time melhorou e Liel comandou o meio de campo
Liel sofreu com a movimentação adversária nos primeiros vinte minutos. Depois, o time melhorou e Liel comandou o meio de campo

Não foi um jogo fácil, como se esperava. O Brasiliense começou melhor. O Ceilândia, inovando taticamente, deixava muito espaço entre a sua linha de ataque formada por Clécio, Claudecir e Bruno Morais.

Bruno Morais é um jogador talentoso: concentração e disposição em prol da causa comum
Bruno Morais é um jogador talentoso: concentração e disposição em prol da causa comum

Como Bruno Morais e Clécio mostravam dificuldade na marcação da saída de bola, o Brasiliense encontrava Didão e Liel desprotegidos. Sorte do alvinegro que o time amarelo respeitou demais o Gato Preto ou não quis arriscar. O fato é que o Brasiliense teve a iniciativa do jogo nos primeiros vinte minutos.

Brasiliense alternou entre a marcação alta e a partir de seu próprio campo. Gabriel teve trabalho
Brasiliense alternou entre a marcação alta e a partir de seu próprio campo. Gabriel teve trabalho

Na segunda metade do segundo tempo, o Ceilândia equilibrou o jogo. Nessa segunda metade do primeiro tempo ocorreram as maiores chances de gol. Na primeira, a bola beijou o poste direito de Léo. Um lance casual, mas que poderia ter mudado a história do jogo.

Igualados na disposição e na concentração: Mário Henrique teve a melhor chance do primeiro tempo
Igualados na disposição e na concentração: Mário Henrique teve a melhor chance do primeiro tempo

Minutos depois, o Ceilândia conseguiu furar o sistema defensivo do Brasiliense. Mário Henrique invadiu a área adversária, mas o goleiro do Brasiliense fez grande defesa.

Veio o segundo tempo e o jogo começou equilibrado. Aos poucos, contudo, o Ceilândia foi se impondo. Não que o Ceilândia criasse situações de gol, mas tinha a iniciativa do jogo.

Clécio desvia a grande jogada de Wallace: Ceilândia 1 x 0
Clécio desvia a grande jogada de Wallace: Ceilândia 1 x 0

Aos 16, Wallace surpreendeu o adversário ao conduzir a bola até a intermediária. Recebeu o passe em profundidade e cruzou para Clécio, que se esforçava mas não fazia uma boa partida,  desviar e fazer o primeiro gol da partida. Ceilândia 1 x 0.

Depois do gol, o Ceilândia até que tentou manter o equilíbrio da partida, mas Clécio, Allan Dellon e Bruno Morais estavam cansados. Clécio e Bruno Morais possuíam a missão de marcar a saída de bola adversária e acompanhar os alas. Uma tarefa difícil, cansativa, e, se não foram efetivos como meia-atacantes,  de certo modo cumpriram suas missões a contento.

Allan Dellon fez uma boa partida, mas não foi decisivo como se esperava
Allan Dellon fez uma boa partida, mas não foi decisivo como se esperava

O Brasiliense assumiu a iniciativa do jogo, mas faltava-lhe o último passe. O Ceilândia, ao contrário, com mais espaço passou a rondar a área amarela. Tanto quanto o adversário, faltava ao Ceilândia o último passe.

Adelson tirou Clécio e Allan Dellon para as entradas de Kabrine e Wisman. Os dois nada acrescentaram ofensivamente, mas ao menos voltaram a equilibrar o jogo.

Wallace comemora o gol com Allan Dellon
Wallace comemora o gol com Allan Dellon

No final da partida, Adelson tirou o valente Claudecir que,  se não fez gol,  mostrou que seguira à risca a lição da comissão técnica: se o Ceilândia ao menos igualasse o adversário em concentração e disposição, teria mais talento para resolver o jogo. Em seu lugar entrou Chefe que segurou a bola no ataque.

Claudecir deu muito trabalho para a defesa do Brasiliense: comemora ao lado de Clécio
Claudecir deu muito trabalho para a defesa do Brasiliense: comemora ao lado de Clécio

Nos minutos finais, o Ceilândia controlou o jogo. Mostrou-se ciente de que não resolveria o mata-mata no primeiro jogo. São 180 minutos. É importante saber que o jogo continua.

Os dois times voltam a se enfrentar no domingo. Um dos dois restará eliminado. O Ceilândia sabe de sua força, mas precisa estar preparado para um adversário que se mostrou inferior tecnicamente, mas que, pela sua grandeza, é capaz de, na base da superação, reverter a vantagem inicial alvinegra. A decisão apenas começou.

 

Bola parada do Brasília preocupa: adversário é um time muito competitivo

Semana 15: Contra o Brasília, equilíbrio é a palavra da moda

Allan Dellon foi discreto até aqui, mas sempre apareceu nos grandes jogos
Allan Dellon foi discreto até aqui, mas sempre apareceu nos grandes jogos

O Ceilândia volta aos treinamentos hoje com vistas ao jogo decisivo desta quarta, 15h30, no Estádio Regional, contra o Brasília. Os jogadores passarão por revisão média. A princípio, ninguém preocupa.

Apesar do time haver melhorado a consistência ofensiva com as entradas de Bruno Morais e Claudecir, a melhora não foi suficiente para vencer o Brasília. Lembrando: nessa fase não há vantagem. Havendo empate nos dois jogos, os times irão para os pênaltis.

CEC foi um time mais compacto na transição defesa para o ataque: isso implica retomar a bola ainda no campo adversario
CEC foi um time mais compacto na transição defesa para o ataque: isso implica retomar a bola ainda no campo adversário

Na partida do sábado, o Gato Preto apresentou um futebol tecnicamente melhor, mas o Brasília compensou com bastante luta. O Ceilândia terá que identificar o equilíbrio necessário para anular a competitividade do Brasília e fazer prevalecer a sua melhor técnica.

Bola parada do Brasília preocupa: adversário é um time muito competitivo
Bola parada do Brasília preocupa: adversário é um time muito competitivo

Os outros resultados da rodada trouxeram apenas uma surpresa. O Ceilândia precisa aprender com essa surpresa. O Luziânia era tecnicamente muito superior ao Sobradinho, mas o Sobradinho compensou essa deficiência, principalmente no segundo tempo, com muita competitividade.

A programação da semana é complicada e Adelson procura o equilíbrio entre as necessidades. Por agora, pênalti está fora de cogitação. O objetivo é fazer prevalecer a força do conjunto do Ceilândia e vencer no tempo normal. Para isso, equilíbrio é a palavra da moda.