Tag: Copa Verde 2017

Perda de invencibilidade não abala Ceilândia

Sequência mostra que o gol foi limpo. Defesa do Luverdense não reclamou e até ela foi pega de surpresa com a anulação do gol
Sequência mostra que o gol foi limpo. Defesa do Luverdense não reclamou e até ela foi pega de surpresa com a anulação do gol

O Ceilândia perdeu no último domingo uma invencibilidade de nove jogos atuando como visitante. A despeito do resultado, as diversas oportunidades de gol mostraram que o Gato Preto entra forte na reta final do Candangão 2017.

Romarinho precisou fazer dois gols para que um valesse
Romarinho precisou fazer dois gols para que um valesse

A invencibilidade alvinegra jogando como visitante foi iniciada ainda na Série D 2016*. No total o Ceilândia conquistou seis vitórias e três empates jogando como visitante  (16 gols marcados e 5 sofridos).  Os números são realmente muito bons.

A eliminação da Copa Verde não afeta o moral do Ceilândia. A equipe sabe que fez boa partida e que a sorte, a trave e a arbitragem desempenharam papéis importantes nesse processo.  

O gol perdido por Michel foi muito lamentado porque seria o gol do empate naquele momento.
O gol perdido por Michel foi muito lamentado porque seria o gol do empate naquele momento.

Os gols desperdiçados ficaram como lição, mas reforçam o mérito do time que criou diversas oportunidades e poderia ter construído uma história completamente diferente.

Os jogadores retornam ao trabalho nesta quarta-feira já de olho no jogo do domingo, diante do Gama. O Gato Preto disputa a liderança da competição ponto a ponto com o rival.

A bola na trave de Badhuga também teria mudado a história do jogo: Ceilândia teve muitas chances de gol
A bola na trave de Badhuga também teria mudado a história do jogo: Ceilândia teve muitas chances de gol

Adelson não tem problemas para enfrentar o Gama. A princípio todos os jogadores estão a sua disposição. Artur, que não jogou diante do Luverdense por uma lesão na coxa,  pode voltar. Didão, recuperando-se de inflamação no pubis, pode voltar, mas é pouco provável. Nesse caso, David, que vem de boas partidas, permanece na equipe. 

Goleiro do Luverdense defende sem querer: há dias em que a sorte não ajuda, mas o Ceilândia mostrou que é forte
Goleiro do Luverdense defende sem querer: há dias em que a sorte não ajuda, mas o Ceilândia mostrou que é forte

Pensando na reta final da competição, o presidente Ari de Almeida fala em reforçar a equipe ainda mais. Willian Carioca já se encontra registrado e em condições legais de jogo. Falta ganhar ritmo.

*Os jogos da invencibilidade como visitante

Aparecidense 3 x 2 Ceilândia
1. Araguaia 2 x 4 Ceilândia
2. Comercial 0 x 2 Ceilândia
3. Aparecidense 0 x 0 Ceilândia
4. Fluminense de Feira 0 x 1 Ceilândia
5. Sete-MS 1 x 1 Ceilândia
6. Luziânia 1 x 3 Ceilândia
7. Formosa 1 x 2 Ceilândia
8. Brasília 0 x 3 Ceilândia
9. Brasiliense 0 x 0 Ceilândia
Luverdense 3 x 1 Ceilândia

 

 

Romarinho faz o gol: historia do jogo seria outra

Ceilândia dá adeus à Copa Verde 2017

Ceilandia começou assustando logo no primeiro ataque
Ceilandia começou assustando logo no primeiro ataque

O Ceilândia está eliminado da Copa Verde 2017. Para o alvinegro candango, agora resta apenas o Campeonado Candango de 2017. 

Jogando na tarde deste domingo, o Gato Preto foi derrotado pelo Luverdense por 3 x 1 numa partida cheia de alternativas, mas na qual o time matogrossense sempre se manteve com a classificação na mão. 

Antes dos 10 minutos o Ceilândia já havia perdido ao menos três chances de gol
Antes dos 10 minutos o Ceilândia já havia perdido ao menos três chances de gol

O jogo começou a mil por hora com o Luverdense tentando pressionar o time do Ceilândia. O Gato Preto respondeu imediatamente e poderia ter aberto o marcador em jogada de escanteio.

Os dois times imprimiam velocidade no jogo, mas o Ceilândia era mais perigoso em bolas paradas. Antes dos dez minutos voltou a perder nova chance, desta vez com Emerson.

Romarinho faz o gol: historia do jogo seria outra
Romarinho faz o gol: historia do jogo seria outra

Depois dos 15 minutos o Luverdense passou a ter a iniciativa do jogo. O Ceilândia ficou relegado às jogadas de contra-ataque. Nada contudo que levasse perigo à meta defendida por Pedro.

O melhor momento do Luverdense foi por volta dos 37 do primeiro tempo. O time matogrossense passou a rondar a área do Ceilândia, mas sem criar situação de gol. O Gato Preto, contudo, respondeu com um lance que mudaria a história do jogo. Cobrança de escanteio, a bola foi desviada para Romarinho fazer Ceilândia 1 x 0.

Ceilandia começou melhor, mas o Luverdense é implacável no contra-ataque
Ceilandia começou melhor, mas o Luverdense é implacável no contra-ataque

O bandeira assinalou o gol, mas o árbitro tomou para si a responsabilidade de anotar uma infração que ninguém viu.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia voltou melhor. Lançando-se ao ataque, o Gato Preto expunha-se aos contra-ataques do Luverdense. Aos 12, o castigo. Marco Aurelio recebeu cara a cara com Pedro e fez Luverdense 1 x 0.

Esse lance aconteceu pouco antes do primeiro gol: Ceilandia intimidado sob o olhar complacente da arbitragem
Esse lance aconteceu pouco antes do primeiro gol: Ceilandia intimidado sob o olhar complacente da arbitragem

O Ceilândia sentiu o gol por alguns instantes, mas logo voltou a equilibrar a partida e procurar o gol de empate. O gol de empate por pouco aconteceu quando Wallinson mandou na trave. 

Em seguida, o Luverdense mostrou porque é tão perigoso. Novo contra-ataque e Macena recebeu cara a cara com Pedro para fazer 2 x 0.

A rigor, Pedro não fez qualquer defesa
A rigor, Pedro não fez qualquer defesa

O que era difícil ficou ainda mais improvável. Aos 31, o Ceilândia voltou a sonhar quando Romarinho teve um penalti para cobrar. O goleiro defendeu e Romarinho diminuiu na volta. Ainda era possível.

O Ceilândia foi para cima, mas se expôs aos contra-ataques mortais do Luverdense. Aos 43, Rafael Silva deu números finais ao jogo: Luverdense 3 x 1 Ceilândia.

O gol de Romarinho de nada valeu
O gol de Romarinho de nada valeu

O resultado diz bem o que foi o jogo. A classificação do Luverdense, em momento algum, esteve sob risco. O Ceilândia foi valente, mas incapaz de converter as diversas oportunidades de gol que teve nos dois jogos.  De outro lado encontrou um time calejado e que, para além do bom futebol, soube utilizar dos diversos recursos das disputas de mata-mata das competições que passam longe das câmeras de televisão.

Alcione foi bem, mas perdeu dois gols que farão falta

Só a vitória interessa na Copa Verde

David substituiu Didão que deve ficar muito tempo fora
David substitui Didão que deve ficar muito tempo fora

O Ceilândia faz nesta tarde de domingo, 16h, a partida de volta dos confrontos contra o Luverdense pela Copa Verde 2017. O Gato Preto precisa vencer o jogo de qualquer maneira, visto que a derrota no jogo de ida deixou o Luverdense com a vantagem do empate.

A partida de hoje colocará frente a frente duas equipes tem sofrido com a maratona de jogos. O time que melhor trabalhou o elenco terá alguma vantagem no jogo de hoje. Tanto o Ceilândia quanto o Luverdense não estarão com suas forças máximas. Precisando do resultado, é provável que o Ceilândia esteja menos desfalcado que seu adversário.

Alcione foi bem, mas perdeu dois gols que farão falta
Ceilândia desperdiçou muitas oportunidades no jogo de ida. Agora, precisa vencer fazendo dois ou mais gols.

O técnico Adelson de Almeida tem anunciado que atuará com um time alternativo. Na verdade, nem tão alternativo assim: os desfalques se devem a problemas físicos. Alguns jogadores recuperados podem voltar, mas o treinador faz mistério.

As alterações feitas por Adelson deixa o Ceilândia um time mais leve e, portanto, rápido no meio de campo, sem modificar muito o estilo de jogo do alvinegro. Precisando vencer fazendo dois ou mais gols, o Gato Preto sabe que a missão é complicada, a Comissão Técnica, contudo, afirma que o time está física e mentalmente preparado para o desafio.

Luverdense usou time misto no jogo de ida... e venceu em pleno Regional

Ceilândia reencontra Luverdense pela Copa Verde

Luverdense usou time misto no jogo de ida... e venceu em pleno Regional
Luverdense usou time misto no jogo de ida… e venceu em pleno Regional

Os ecos  da desconcertante derrota para um time recheado de   reservas do Luverdense ainda soam na Cidade do Gato. É com esse resultado negativo na bagagem que o Ceilândia viajará a Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, para o desafio de vencer o Luverdense e seguir adiante na Copa Verde 2017.

Dudu esteve no banco no meio de semana: tem feito uma temporada muito boa
Dudu esteve no banco no meio de semana: tem feito uma temporada muito boa

O Gato Preto sabe que terá um adversário difícil, mas não pode se dar ao luxo sequer de empatar. Precisa vencer para seguir adiante na Copa Verde, de preferência por dois gols de diferença, e apagar os traços da desconcertante derrota no jogo de ida.

Elivelto, se estiver bem fisicamente, é opção para o jogo deste domingo
Elivelto, se estiver bem fisicamente, é opção para o jogo deste domingo

O técnico Adelson de Almeida não adianta qual equipe utilizará. Certo que Didão, Kabrine e Gilmar Erê, titulares nesta campanha, ainda se recuperam de lesões. David, substituto imediato de Didão, lesionou-se no meio de semana.  No mais, todos os jogadores estão à disposição do treinador.

Romarinho toca na saída do goleiro: Ceilândia 1 x 0

Ceilândia bate Santa Maria e encosta na liderança

Allanzinho correu muito. No final, mal conseguia colocar-se em pé.
Allanzinho correu muito. No final, mal conseguia colocar-se em pé.

O Ceilândia não fez uma grande partida nesta quarta-feira chuvosa, mas superou todas as adversidades para conquistar importante vitória na sua caminhada em direção ao topo da tabela.

O primeiro tempo da partida de hoje foi monótono. Bastante desfalcado pelos diversas lesões, o Ceilândia entrou em campo muito modificado. O Santa Maria se aproveitou para tomar a iniciativa do jogo, mas sem muita inspiração. 

David se machucou: Adelson está ficando sem opções para o meio
David se machucou: Adelson está ficando sem opções para o meio

O Ceilândia também não tinha inspiração, mas não faltava espírito de luta. Chance mesmo, apenas uma. Michel recebeu cruzamento de Romarinho e cabeceou para grande defesa do arqueiro grená.

Na história recente não há noticia de que um jogador do Ceilândia tenha sido expulso tão rapidamente como Weverton
Na história recente não há noticia de que um jogador do Ceilândia tenha sido expulso tão rapidamente como Weverton

O jogo que já estava difícil ficou um pouco pior com a saída de David que se contundiu. Se estava pior, ficou ainda pior quando China foi expulso logo depois de entrar. O negócio era esperar o término do primeiro tempo.

O Gato Preto voltou do intervalo com um homem a menos e algumas alteraçoes. Adelson sacou Elivelto e colocou Dudu na lateral direita, deslocando Wanderson para a esquerda.

Sob sol e sob chuva, Camisa13 cantou e incentivou o Ceilândia
Sob sol e sob chuva, Camisa13 cantou e incentivou o Ceilândia

Debaixo de um forte temporal, o Ceilândia resistiu bravamente. Aos poucos, contudo, foi encontrando espaços nas costas dos laterais do Santa Maria. Ora a direita, ora a esquerda. Apesar de pressionado, o Ceilândia mostrava estar vivo.

Um temporal desabou no segundo tempo
Um temporal desabou no segundo tempo

O temporal obrigou que os refletores fossem acesos. Não demorou e um conjunto de refletores apagou. Aos 21 minutos, o jogo parou. Quatro minutos depois, a bola voltou a rolar com o Santa Maria pressionando o Ceilândia.

Michel teve uma atuação apagada: nem de longe lembrou a grande atuação do sábado
Michel teve uma atuação apagada: nem de longe lembrou a grande atuação do sábado

Aos 29 minutos (25 de bola rolando), Emerson enxergou Romarinho e o colocou cara a cara com o goleiro. O artilheiro do Ceilândia não perdeu a oportunidade e fez Ceilândia 1 x 0.

Almeyda fez por merecer a confiança de Adelson
Almeyda fez por merecer a confiança de Adelson

Após o gol esperava-se que o Santa Maria pressionasse o Ceilândia, mas isso não aconteceu. Embora mantivesse a posse de bola, o visitante foi incapaz de molestar a meta defendida por Arthur. 

Romarinho toca na saída do goleiro: Ceilândia 1 x 0
Romarinho toca na saída do goleiro: Ceilândia 1 x 0

O jogo terminou 1 x 0. Agora, Ceilândia, Gama e Brasiliense lutam ponto a ponto pelo topo da tabela. O Gato, contudo, precisa dar uma pausa para a Copa Verde.

No domingo, o Ceilândia enfrentará o Luverdense. Adelson deve poupar parte do elenco para a reta final do Candangão, mas acredita que o elenco está à altura do desafio de vencer no Mato Grosso.

 

Nos lances cruciais a trave ou Artur salvaram o Ceilândia

Artur e travessão salvam o Ceilândia

Emotivo minuto de silêncio em homenagem a Luizão
Emotivo minuto de silêncio em homenagem a Luizão

Antes de uma coisa é preciso deixar algo bem claro: há uma distância a ser considerada entre as visões do torcedor e do profissional de futebol. O jogo entre Ceilândia e Brasiliense dessa tarde deixa isso bem evidente. Não foi um jogo bom de assistir. Os profissionais provavelmente gostaram do resultado.

Ceilândia foi impedido de filmar para dar lugar ilustres torcedores do Brasiliense. Desalojados de sua própria casa.
Cinegrafista do Ceilândia foi impedido de filmar para dar lugar ilustres torcedores do Brasiliense. Desalojados de sua própria casa.

Os times começaram se estudando. O respeito era mútuo. Ambos marcavam de sua intermediária para trás e não arriscavam no ataque. Nesse cenário, o único risco que os times corriam era em bolas paradas. Numa dessas, o travessão  salvou o Ceilândia.

Filipe fez a sua melhor partida em meses: esperança de um futuro melhor
Filipe fez uma partida discreta para o seu potencial, mas  a sua melhor atuação em meses: esperança de um futuro melhor

Esse cenário perdurou até a primeira pausa para hidratação.  Depois disso o Brasiliense tomou para si a iniciativa do jogo, mas sem arriscar-se defensivamente. As jogadas eram previsíveis e ninguém arriscava qualquer jogada que pudesse expor a sua defesa. 

Sem inspiração, os times abusaram da bola aérea. O Ceilândia, nem isso
Sem inspiração, os times abusaram da bola aérea. O Ceilândia, nem isso

Artur e o goleiro do Brasiliense foram expectadores do jogo no primeiro tempo. Esperava-se que o cenário mudasse no segundo tempo. Não mudou, ao menos para o Ceilândia. O Brasiliense voltou com maior volume de jogo, mesmo assim atacava com poucos homens, temendo o contra-ataque alvinegro. 

Romarinho pouco pode fazer contra a boa defesa do Brasiliense
Romarinho pouco pode fazer contra a boa defesa do Brasiliense

O Ceilândia, a seu turno, não incomodava. É correto dizer que o Brasiliense tinha uma estratégia ofensiva que exigia uma boa posse de bola. O Ceilândia dependia de poucos toques e do contra-ataque. 

A defesa do Ceilândia teve mais trabalho que a do Brasiliense em um jogo chato
A defesa do Ceilândia teve mais trabalho que a do Brasiliense em um jogo chato

O jogo seguiu amarrado, com a defensiva alvinegra controlando as ações ofensivas do Brasiliense, até os 27 minutos. Foi quando brilhou a estrela de Artur. Na primeira, o goleiro alvinegro fez bela defesa no cabeceio do atacante amarelo. Aos 44, Artur fez outra bela defesa, em ambas salvando gols certos.

Nos lances cruciais a trave ou Artur salvaram o Ceilândia
Nos lances cruciais a trave ou Artur salvaram o Ceilândia

O Ceilândia, a seu turno, em todo o jogo, desferiu três chutes em direção à meta adversária. Nos três, com Emerson, Romarinho e Michel, o chute saiu torto. 

No final, para a tristeza dos poucos torcedores alvinegros, o Ceilândia parecia contente com o empate. Aos olhos do torcedor, a decepção de quem sabe que se tivesse que existir um vencedor esse vencedor seria o Brasiliense. Aos olhos frios do profissional, a certeza de que um ponto pavimenta a classificação para a próxima fase. 

Hora de esquecer o passado, unir e seguir adiante

Ceilândia e Brasiliense no clássico da cidade nº 37

Ceilândia e Brasiliense se enfrentaram 3 vezes em 2016: jogos sempre duros
Ceilândia e Brasiliense se enfrentaram 3 vezes em 2016: jogos sempre duros

Sem tempo para lamentar o tropeço do último sábado diante do Luverdense, o Ceilândia já se prepara para o confronto deste meio de semana diante do Brasiliense. 

Gilvan pelo Brasiliense, Gabriel pelo Ceilândia: histórico de jogadores vestirem ambas as camisas
Gilvan pelo Brasiliense, Gabriel pelo Ceilândia: histórico de jogadores vestirem ambas as camisas

O confronto entre Ceilândia e Brasiliense inicia a série de jogos do Gato Preto contra os líderes da competição: Brasiliense, Gama, Ceilândia e Paracatu. Atualmente 7 pontos separam Ceilândia e Brasiliense.

Hora de esquecer o passado, unir e seguir adiante
Hora de esquecer o passado, unir e seguir adiante

O clima no Ceilândia sempre fica pesado depois de uma derrota. É natural que assim seja, mas é preciso seguir em frente. O time tem condição de dar a volta por cima.

técnico Adelson de Almeida sabe da importância do jogo. A derrota do último sábado incomodou pelo resultado em si. A atuação do time não foi ruim, apenas esteve um pouco abaixo do exigido para o nível da competição. Agora é sacodir a poeira e dar a volta por cima. Nada como uma sequencia difícil de jogos para esquecer o ocorrido.

 

Qual o risco de incêndio no Estádio Regional?

Administrador Regional e Ceilândia EC em dia de vexame nacional

As regras existem para serem cumpridas. Algumas regras, contudo, beiram ao absurdo… mas são regras, devem ser cumpridas.  Se forem tomadas a ferro e fogo, nenhum estádio do DF obedece aos modernos planos de segurança contra incêndio e pânico, mas devem ser cumpridas. Quarta tem jogo, no mesmo estádio… e com torcida. Regras, regras, regras…

Não importam eventuais intrigas políticas quando o resultado para o cidadão (e torcedor) é ruim. Em tese os políticos atuam na defesa dos interesses dos cidadãos. Dois aspectos incomodam nessa história toda: o primeiro é que a direção do Ceilândia Esporte Clube  deve ter alguma parcela de culpa, isso parece intuitivo. Também é intuitivo que a quase totalidade da culpa é do Administrador Regional de Ceilândia.

A história do laudo já vem de algum tempo. O Administrador Regional de Ceilândia age como se o problema do time que leva o nome da cidade não fosse dele. Se se refere a Ceilândia é problema do Administrador, deveria ser. Deveria estar empenhado numa agenda positiva com o nome da cidade do qual o futebol da cidade é um dos poucos produtos, com o Ceilândia e com o Brasiliense. Não está.

Qual o risco de incêndio no Estádio Regional?
Qual o risco de incêndio no Estádio Regional?

 Um terceiro aspecto: o problema do Estádio Regional não pode estar relacionado a “pânico”. Nesse quesito nenhum estádio tem tantas áreas de escape, portões tão largos e acessíveis,  quanto o Abadião. Nem mesmo o Estádio Nacional. Imagina-se não ser difícil resolver o problema do Estádio nesse quesito.  Quanto a incêndio…

Uma última observação: os modernos planos de incêndio e pânico são irreais para algumas realidades. A rigor nenhuma igreja, escola, feira em Ceilândia poderia receber pessoas. Regras,, contudo, são regras e devem ser cumpridas. Deveriam ser cumpridas em igrejas, escolas, feiras, shoppings, ginásios… na Administração Regional… bem, mas isso é outra história.

A cidade sofreu uma humilhação nacional com o jogo com portões fechados. O time também contribuiu com essa humilhação, mas isso já é outra história.

Neguete comemora o gol do Luverdesne

Por uma bola…

Esse lance origina o gol do Luverdense: falta em Badhuga
Falta em Badhuga não apaga o que viria a seguir: gol do Luverdense

O clima no vestiário do Ceilândia era como de incredulidade ao final do jogo. A pergunta que se fazia era apenas uma: como avitória escapou. Há várias verdades. O que vem a seguir pode ser uma delas, ou não.

Na sequencia, Artur fez grande defesa, mas Neguete pegou o rebote e fez o gol da partida
Ceilândia começou mal o segundo tempo.

O primeiro tempo foi do Ceilândia. O alvinegro tomou para si a iniciativa do jogo. O Luverdense era incapaz de trocar três passes no campo ofensivo.  O domínio do Ceilândia, contudo, era de certo modo ilusório. O Ceilândia não agredia o Luverdense em seu campo defensivo, de modo que o adversário cadenciava o jogo. O Ceilândia era incapaz de tirar o Luverdense do seu 

Neguete comemora o gol do Luverdesne
Neguete comemora o gol do Luverdesne

O Ceilândia forçava o erro adversário apenas na sua própria intermediária. Com isso, o Luverdense estava cômodo no jogo. Bem dirão: mas o Ceilândia poderia ter feito três ou mais gols no primeiro tempo. Essa é outra parte da verdade. As chances criadas pelo alvinegro foram  essencialmente em bolas paradas.

Alcione foi um dos jogadores mais lúcidos. Volantes distantes dos meias.
Alcione foi um dos jogadores mais lúcidos. Volantes distantes dos meias.

Apesar de tudo e porque o Luverdense não oferecia perigo havia a falsa impressão que Gato Preto conquistaria a vitória no segundo tempo. O tempo cuidou em afastar essa impressão. Logo aos seis minutos, em sua primeira oportunidade no jogo, Neguete fez Luverdense 1 x 0. 

Emerson parecia fora de ritmo e incapaz de aproximar-se dos meias
Emerson parecia fora de ritmo e incapaz de aproximar-se dos meias

O gol fez mal ao Ceilândia. Pela primeira vez  o time perdeu em estrutura de jogo. O Luverdense passou a ter a iniciativa do jogo, mesmo assim sem inspiração. 

Alcione foi bem, mas perdeu dois gols que farão falta
Alcione foi bem, mas perdeu dois gols que farão falta

A partir da metade do segundo tempo, o Ceilândia até retomou a iniciativa das ações, mas era incapaz sequer de reproduzir o impeto ofensivo do primeiro tempo. Restou ao alvinegro, assim como no primeiro tempo, levar perigo em bolas paradas.

Numa das poucas jogadas por terra, Gilmar perdeu e depois Elivelto perdeu
Numa das poucas jogadas por terra, Gilmar perdeu e depois Elivelto perdeu

Adelson mexeu no time. O Ceilândia foi ao ataque na base da vontade e chegou perto de empatar quando a zaga do Luverdense quase fez contra, mas a bola chocou-se contra o poste direito da meta matogrossense.

Wallinson cabeceia com perigo. Na bola aérea o time não faz, mas sofre gols
Wallinson cabeceia com perigo. Na bola aérea o time não faz, mas sofre gols

No final, havia um excessivo desapontamento nas hostes alvinegras. Excessivo porque, futebol por futebol, o jogo está 1 x 0 para o Luverdense e ainda há o jogo de volta. Excessivo porque uma coisa é perder por um adversário que se mostra superior, outra coisa é perder para um adversário que jogou por uma bola. 

No segundo tempo, mesmo as bolas aéreas se tornaram escassas.
No segundo tempo, mesmo as bolas aéreas se tornaram escassas.

Nada está perdido. Não importa que o Luverdense tenha entrada com quatro suplentes. O sistema de jogo do adversário foi esse o ano inteiro. O Ceilândia vive!

 

 

Luverdense se defende bem e aproveita as chances que cria

Ceilândia enfrenta o paredão do Luverdense

Ceilândia não terá apoio de seu torcedor contra o forto Luverdense
Ceilândia não terá apoio de seu torcedor contra o forto Luverdense

A falta de torcedores nas arquibancadas é o menor  dos problemas que o Ceilândia terá que superar na tarde deste sábado, 16h, no Estádio Regional. O verdadeiro problema se chama Luverdense.

Time da Série B: Contra o ABC o Ceilândia esteve perto da vitória, mas apenas empatou
Time da Série B: Contra o ABC o Ceilândia esteve perto da vitória, mas apenas empatou

O Luverdense é o segundo adversário que joga na Série B que o Ceilândia enfrenta em 2017. Contra o ABC, o Ceilândia sofreu com o forte sistema defensivo do adversário e se deu ao luxo de tomar o primeiro gol. Hoje, precisa evitar tal sofrimento já pensando no jogo de volta.

Adelson sabe que o Ceilândia precisa vencer bem. Terá pela frente um adversário que aposta menos na posse de bola que o ABC: O Luverdense é forte nos contra-ataques, mas tem aceitado o jogo do adversário.  Algo a ser conferido hoje à tarde. O Ceilândia não pode confiar em fórmulas pré-concebidas, deve confiar apenas em seu jogo.

Luverdense se defende bem e aproveita as chances que cria
Luverdense se defende bem e aproveita as chances que cria

Boa parte dos gols do Luverdense em 2017 foram  em lances de contra-ataque. É um time que não se desepera na transição defesa para o ataque, isso significa que não pode ter espaços. Por outro lado, o Ceilândia tem demonstrado uma boa evolução no sistema de jogo. A experiência do conjunto alvinegro faz a diferença nessas horas: é um time acostumado a competições interestaduais. 

O técnico Adelson de Almeida afirmou que a sua equipe treinou bem durante a semana. O time é experiente e tem a seu favor o fato de estar mais descansado que o adversário. Adelson deve contar com o que tem de melhor.  Será, então, o teste mais importante do Ceilândia nesse começo de 2017.

 

A torcida pode fazer a diferença, mas são dois jogos

Ceilândia e Luverdense amanhã e com público

Recebimento de público deve ser liberado ainda hoje
Recebimento de público deve ser liberado ainda hoje

Com o estádio liberado pelo Corpo de Bombeiros, a  direção do Ceilândia acredita que a CBF publicará a liberação dos portões  Estádio Regional para recebimento de público ainda nesta sexta-feira. Segundo dirigentes do Ceilândia, a direção alvinegra ficou a reboque dos responsáveis pelo estádio e dos próprios órgãos de controle.

Segundo os dirigentes, a falta de um procedimento padrão a ser seguido dificulta. Outra coisa que dificulta é o fato de depender de outras pessoas. Por fim, existem exigências incompatíveis com a realidade sócio-econômicas do futebol local.

A torcida pode fazer a diferença, mas são dois jogos
A torcida pode fazer a diferença, mas são dois jogos e o time sabe que precisa jogar

De qualquer forma, a direção do Ceilândia informa que o estádio foi liberado pelo Corpo de Bombeiros nesta quinta. Resta apenas a CBF publicar a liberação do estádio para recebimento de público.

Fora de campo o técnico Adelson de Almeida já tem sua equipe quase definida para o jogo de amanhã, 16h, contra o Luverdense. O treinador sabe que terá pela frente uma equipe forte defensivamente e que fez gol e todos os jogos deste ano.  De sua parte Adelson vê  o crime crescendo de produção e aposta em um bom resultado para decidir o jogo em Lucas do Rio Verde.

Presidente Ari de Almeida: Copa Verde é prioridade

Foco no Luverdense pela Copa Verde

Ceilândia enfrentou o Brasília de olho no Luverdense
Ceilândia enfrentou o Brasília de olho no Luverdense

O Ceilândia jogou contra o Brasília já de olho no Luverdense. jogo válido pelas oitavas de final da Copa Verde 2017.  Há poucas informações sobre o time matogrossense, mas o pouco que se sabe é que é um time muito diferente daquele do ano passado.

O Luverdense está invicto em 2017 e é muito forte em seus domínios. Se quiser avançar na Copa Verde o Ceilândia precisa fazer um bom resultado dentro de casa. O adversário acaba de classificar-se para a terceira fase da Copa do Brasil, mas pagará o preço pelo desgaste do confronto do meio de semana.

Presidente Ari de Almeida: Copa Verde é prioridade
Presidente Ari de Almeida: Copa Verde é prioridade

O presidente Ari de Almeida coloca a Copa Verde como prioridade nesse momento. A tarefa não será fácil. As informações recebidas dão conta que o Luverdense é uma equipe que assenta seu jogo em um forte sistema defensivo e nos contra-ataques rápidos. Se o adversário der campo, é um time que avança sempre organizado. Nada muito diferente daquilo que o Ceilândia viu diante do ABC pela Copa do Brasil.

O Ceilândia sabe os perigos que corre. Por essa razão, o técnico Adelson de Almeida poupou boa parte de seu elenco titular no jogo de ontem. 

Elivelto chegou atrasado: seria o gol da virada

Altos e Baixos do empate em Dourados

Allanzinho foi um dos poucos elogiados: muito pouco para o Ceilândia
Allanzinho foi um dos poucos elogiados: muito pouco para o Ceilândia

Parece consenso que o Ceilândia não fez uma boa partida em Dourados na estreia da Copa Verde. A avaliação geral foi a de que o time teve muitos problemas no meio de campo.

A maior queixa foi a de que o Ceilândia jogou como treina: sem vibração ou intensidade, talvez por acreditar que os problemas vividos pelo Sete levariam naturalmente a uma vitória alvinegra. 

Felipe não conseguiu limpar essa jogada: noite difícil
Felipe não conseguiu limpar essa jogada: noite difícil

Alguns jogadores pagaram o preço do início de temporada. Felipe Bortolluci sofreu com o lance do gol do Sete. O zagueiro claramente sentiu a falta de ritmo e de tempo de bola. Não conseguiu cortar uma bola relativamente fácil e teve que conviver parcela de responsabilidade no gol tomado.

Obviamente não pode ser crucificado por um incidente de início de temporada. Há tempo para dar a volta por cima.

Elivelto chegou atrasado: seria o gol da virada
Elivelto chegou atrasado: seria o gol da virada

O futebol, como a vida, não é necessariamente justo.  Felipe conversou com o CeilandiaEC e mostrou-se contrariado com ocorrido. O atleta não minimizou a falha, nem mesmo apresentou desculpas. Nos setenta minutos que esteve em campo, Felipe esteve na altura do futebol apresentado pelo time. Quis o destino que o gol adversário recaísse sobre seus ombros.

Numa partida em que o Ceilândia sofreu para impor o seu melhor jogo, Allanzinho recebeu as melhores menções. Elivelto também foi lembrado, não apenas pelo gol, mas pelo fato de ter se apresentado em condições de concluir para o gol em ao menos três oportunidades.

Houve queixas também em relação à arbitragem: a princípio sem razão
Houve queixas também em relação à arbitragem: a princípio sem razão

No geral, a Comissão Técnica foi compreensiva com a atuação do time. Para o treinador Adelson de Almeida os altos e baixos no início de temporada são normais. O treinador afirmou, por fim, que o importante é que o time retirou o peso da estreia e deve melhorar nas proximas partidas.

Elivelto fez o gol do Ceilândia

Copa Verde: Ceilândia empata em Mato Grosso do Sul

Pedro não foi muito exigido e não teve culpa no gol sofrido
Pedro não foi muito exigido e não teve culpa no gol sofrido

O Ceilândia estreou em 2017 fora de casa contra o Sete de Dourados, Mato Grosso de Sul. Em jogo válido pela primeira fase da Copa Verde 2017, o alvinegro candango empatou em 1 x 1 com o time sulmatogrossense e agora volta seus olhos para duas outras estreias: no sábado, contra o Real, pelo Campeonato Candango e, na quarta seguinte, contra o ABC, pela Copa do Brasil.

O Ceilândia ainda depende muito da bola parada
O Ceilândia ainda depende muito da bola parada

O Ceilândia não fez uma boa partida. Em muitas outras situações o empate seria bem recebido, não no caso de hoje. O Ceilândia encontrou muita facilidade no início do jogo e isso deu-lhe a falsa impressão de que a vitória viria facilmente. O Sete, humildemente, recuava os dez homens de linha para o campo de defesa e esperava que o acaso lhe sorteasse com uma oportunidade.

Emerson Martins e Didão fizeram uma partida segura
Emerson Martins e Didão fizeram uma partida segura

Depois de 20 minutos do primeiro tempo, o Ceilândia perdeu em estrutura. O Gato Preto tinha muita dificuldade na transição da defesa para o ataque e apelava para as ligações diretas da defesa para o ataque. Alcione e Allanzinho assistiam a tudo a partir de então. Com isso, o jogo ficou de intermediária a intermediária. Os times chegavam apenas em jogadas de bola parada.

Em circunstâncias como essas, com o jogo truncado, um erro pode ser fatal. Aos 40, a defesa do Ceilândia falhou e Jefferson saiu cara-a-cara com Pedro: Sete 1 x 0.

Jefferson fez Sete 1 x 0.
Jefferson fez Sete 1 x 0.

Veio o segundo tempo e a dúvida era se o Sete teria estrutura emocional para segurar o marcador e se o Ceilândia voltaria com mais fome de jogo.  O tempo cuidou em responder: o Sete começou a segurar o jogo muito cedo. O Ceilândia? Bem, o Ceilândia ainda era incapaz de realizar a transição da defesa para o ataque.

O Ceilândia teve uns poucos momentos de lucidez, com Alcione
O Ceilândia teve uns poucos momentos de lucidez, com Alcione

Contrariando seus hábitos, Adelson mexeu cedo no time. Tirou Felipe Bortolucci, Dudu e Maycon Paixão para as entradas de Filipe Cirne, Formiga e Kabrine. O Ceilândia passou, ao menos, a jogar com a bola no chão.

Elivelto fez o gol do Ceilândia
Elivelto fez o gol do Ceilândia

O Sete continuou segurando o jogo. Aos 27, contudo, Allanzinho e Gilmar Erê fizeram bela jogada pela direita e, no bate e rebate dentro da área, a bola sobrou para Elivelto, com a perna direita, empatar a partida.

Depois disso, o Ceilândia teve duas oportunidades para passar à frente do marcador, mas não conseguiu. O Sete também levou perigo uma vez, mas o resultado ficou mesmo em 1 x 1.

No geral, ficou a sensação de que o Ceilândia jogou bem aquém daquilo que é capaz. O empate, nessas condições, soa como castigo.