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Ceilândia inicia semana trabalhando duro

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O Ceilândia iniciou a sua semana de preparativos para mais um jogo decisivo com atividades já na segunda-feira (02/03) . Na parte da manhã, a equipe realizou trabalho de manutenção física na Academia.

A tarde haverá treino Físico, sob o comando do Professor Clécio.

Amanhã, terça feira (03/03), haverá treino técnico no Centro de Treinamento e a tarde no mesmo local, treino tático com o Treinador Jean Claudio.

No próximo domingo, o CEC enfrentará o Dom Pedro em jogo válido pela 11a rodada do Metropolitano 2009.

Cassius será julgado nesta terça

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Cassius dá combate:uma expulsão em 8 campeonatos.

O atacante Cassius tem sido um dos destaques do CEC em 2009. O maior artilheiro da história do Gato, além de fazer gols, mostrou que também tem outras qualidades: sabe servir e marcar. Na partida contra o Brazlândia, por diversas oportunidades, mostrou que não era fominha e procurou servir os seus companheiros. Outra qualidade demonstrada é a de dar combate na saídade bola do adversário. Isto, contudo, sobrecarregou o ídolo Ceilândense e lhe valeu uma série de cartões amarelos até que o time se acertasse na marcação. No jogo contra o Brasília, Cassius recebeu dois e foi expulso. A denúncia da Procuradoria imputa a Cassius infração ao artigo 255 do CBJD ou seja “praticar ato de hostilidade contra adversário ou companheiro de equipe”.

Tecnicamente, a prática de ato de hostilidade não se confunde com a prática de ato violento. O enquadramento do atleta no artigo 255 do CBJD tem características bem definidas porque é o se refere ao ato em que o agente é agressivo e provocante, não havendo qualquer possibilidade de violência física, mas apenas a intenção de instigar o adversário ao descontrole emocional e uma reação deste que se reverterá em favor daquele, seja em uma violência moral (art. 250 c/c 251 do CBJD) ou violência física (art. 254 do CBJD). A punição varia entre um e três jogos.

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Expulso após 8 anos

Para ver a carreira de Cassius é só clicar no link Elenco 2009 ou diretamente em Cassius

Cassius cumpriu suspensão automática diante do Legião. O CEC sentiu muito e talvez até por isso perdeu. Por isso a preocupação da direção com o julgamento de amanhã. Em circunstâncias normais não haveria motivos para preocupações. O segundo cartão amarelo veio em uma disputa de bola, Cassius tem uma carreira de jogador disciplinado. Abaixo, um resumo da carreira de Cassius no Ceilândia a partir de 2000.

Temporada

Titular

Subst.

Gols

Amarelos

Vermelhos

2000

5

1

3

0

0

2001

15

0

9

3

1

2002

14

0

15

4

0

2004

18

1

17

3

0

2005

7

6

4

2

0

2006

4

6

3

1

0

2008

1

4

1

1

0

2009

8

0

3

3

0

Total

72

18

55

17

1

Está ficando difícil: Dom Pedro 2 x 1

20090201cec1x2dompedroO Ceilândia perdeu mais uma vez, agora em casa. O resultado joga o time numa posição perigosa. Está à frente do Brazlãndia apenas nos critérios de desempate e só por isso não está entre os rebaixados. A torcida, ao final, quando o Dom Pedro poderia estar goleando se não fossem os seguidos gols perdidos por Indio, cantava olé a cada passe do time alvirrubro. Fora de campo, a torcida parecia perdoar apenas Ricardo, Vavá, Rildo e Cassius. Dos demais, inclusive da direção,  cobrava atitude. Ouviua-se, e muito, que se fosse para jogar daquele jeito seria melhor colocar jogadores de Ceilândia. Estes, ao menos, teriam vergonha de andar na rua no dia seguinte. Não havia quem pudesse ouvir o lamento dos torcedores.

Para quem assistiu ao jogo, o Ceilândia até teve mais posse de bola. Jean Cláudio alterou o esquema de jogo, com três zagueiros, barrando Luiz Henrique e Daniel. Jean Cláudio viu bem que o time tem problemas nas laterais. Para azar dele, os problemas persistiram no jogo deste domingo. Uma análise mais serena precisa de tempo: no futebol, ás vezes, o problema apenas estoura em um setor. O verdadeiro problema está noutro setor do time.

 Outro  problema, aos olhos de quem via das arquibancadas, era que o time se contentava em ter a posse de bola. Esquecia-se do principal objetivo: fazer gol. Além disto, todas as bolas divididas eram vencidas pelos jogadores do Dom Pedro; todas as disputas na corrida eram vencidas pelo adversário.

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Diego em sua estréia: Não foi um bom dia para o CEC

O resultado foi que aos 18 o Dom Pedro, que já era mais perigoso, abriu o marcador com Bispo. O Ceilândia manteve o seu jogo, como se o gol viesse na hora que quisesse. O gol, na verdade, somente veio num lance de sorte. Aos 45, Willian tentou cruzar e o zagueiro desviou para o fundo do gol. Foi o terceiro gol do Ceilândia no campeonato e o terceiro em que o gol somente veio dada a decisiva participação do adversário.

No intervalo acreditava-se que o Ceilãndia voltaria melhor: não seria possível repetir a atuação da primeira fase. Veio o segundo tempo e o Ceilândia tomou o segundo gol (Maninho). O CEC aumentou o ritmo, sem inspiração é verdade. Antes do jogo terminar o CEC chegou a ter a oportunidade de empatar, na única jogada clara de gol no campeonato até agora:Marquinhos perdeu.

Se há esperança, esta esperança hoje está por um fio. A solução parece estar na aproximação da direção com a torcida. Um bom passeio na arquibancada talvez desse o choque de realidade que o time precisa.

Ricardo;Glauber (Daniel), Tiago Júnio, Beto e Marquinhos; Rildo, Betson, William e Diego Martins (Leandro Felix); Wallace (Tiago Ferreira) e Cassius
Técnico: Jean Cláudio

O Dom Pedro jogou com Fernando; Léo, Rodrigo Mello e Danilo; Júlio César, Gabriel, Tarú, Maninho (Juninho) e Rafinha; Bispo (Kabila) e Michel (Índio)
Técnico: Fernando Tonet