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Assim não dá: Thiago Junio vai embora

O técnico Jean Cláudio já tinha um sério problema para a partida diante do Dom Pedro: Cassius não poderá jogar em razão da suspensão imposta pelo TJD na última terça-feira (ver notícias relacionadas). Agora ganha outro sério problema: Thiago Junio vai embora.

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Thiago Junio, destaque está de saída

Por coincidência, na enquete realizada pelo SiteCEC (ver barra na lateral direita), Thiago Júnio e Cassius têm sido apontados pelos torcedores, pelo menos até agora, como os dois maiores destaques da equipe na competição. Para a sorte de Jean Cláudio, Cassius deve retornar na próxima quarta-feira, quando o CEC enfrentará o Gama no Abadião.

Thiago Júnio, por sua vez, não volta. O atleta acertou com o Ipatinga e deve jogar pelo time mineiro no restante do ano. Os problemas não param por aí: além de Thiago Junio o atacante Fernando, autor de um dos gols na vitória sobre o Brazlândia, também deixou a equipe. Para o lugar de Fernando, verdade seja dita, Jean Cláudio conta com reservas a altura.

Para a torcida a notícia causa desconforto. Nesse momento da competição não há como conseguir bons reforços. Pega de surpresa, a diretoria anuncia a contratação de um goleiro, Wesley, que atuou pelo Brasiliense. Wesley apenas comporá a equipe, visto que Renan e Ricardo têm agradado a torcida.

Cassius pega 2 jogos de suspensão

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Cassius não enfrentará o Dom Pedro

De nada adiantou passar oito anos sem ser expulso e uma carreira de extrema disciplina: Cassius foi apenado com dois jogos de suspensão em julgamento realizado na noite dessa terça-feira (3/3).

Cassius havia sido expulso no jogo contra o Brasília, em que o Ceilândia empatou em 2 x 2. O vice-presidente do CEC, Almir de Almeida, entendeu que a punição foi injusta, até mesmo porque o fato ocorreu numa disputa de bola. De fato, a punição em dois jogos parece demasiada. A gravidade da infração pode ser medida pelo comportamento do árbitro que aplicou cartão amarelo.

Como já cumpriu um jogo de suspensão, Cassius está fora da partida decisiva deste domingo, diante do Dom Pedro. O Ceilândia precisa desesperadamente da vitória e este é um grande problema para o técnico Jean Cláudio.

Ceilândia inicia semana trabalhando duro

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O Ceilândia iniciou a sua semana de preparativos para mais um jogo decisivo com atividades já na segunda-feira (02/03) . Na parte da manhã, a equipe realizou trabalho de manutenção física na Academia.

A tarde haverá treino Físico, sob o comando do Professor Clécio.

Amanhã, terça feira (03/03), haverá treino técnico no Centro de Treinamento e a tarde no mesmo local, treino tático com o Treinador Jean Claudio.

No próximo domingo, o CEC enfrentará o Dom Pedro em jogo válido pela 11a rodada do Metropolitano 2009.

CEC vs Brasiliense: um prá lá, um prá cá.

20090228cec1x1brasilienseO Abadião ficou lotado para assistir uma partida que era muito mais decisiva para o CEC que para o Brasiliense. Apesar da importância do jogo para o Gato, o Brasiliense foi superior na maior parte do jogo. Nem por isso se pode dizer que o resultado não foi merecido. O Ceilândia atuou metade do jogo com um jogador a menos e mesmo assim manteve-se na frente do marcador até meados do segundo tempo quando cedeu o empate.

Na primeira etapa o jogo foi mais equilibrado ou ao menos o Ceilândia chegou mais ao ataque. Num desses lances Thiago Ferreira, que repetiu a boa atuação do jogo diante do Brazlândia, serviu Cassius que, quase sem ângulo, bateu cruzado e colocou o Gato na frente.

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Thiago Ferreira: destaque dos últimos jogos

Após o gol o que se viu em campo foi um time nervoso e o Brasiliense assumindo as rédeas da partida. As emoções da primeira etapa, contudo, estavam reservadas para os minutos finais do período: aos 42, Jean Cláudio foi expulso ( o SiteCEC não fala de arbitragens até porque não adianta: a arbitragem no DF, neste campeoanto em particular, está muito ruim).

Aos 45, Raimundo Lopo viu pênalti na disputa de bola entre Iranildo e Fernando Bahia. Os jogadores do CEC questionaram a marcação e Raimundo Lopo expulsou o goleiro Ricardo. Jean Cláudio tirou Agnaldo e colocou o goleiro Renan. Na sequência, Iranildo bateu o pênalti, mas a bola explodiu no travessão.

No intervalo, houve reclamações, muitas reclamações dos dirigentes do Ceilândia.

No segundo tempo houve jogo de um time só: o Brasiliense atacava e o Ceilândia se defendia. O gol do empate era uma questão de tempo e somente aconteceu ao 22. Diogo, livre de marcação, escorou de cabeça e empatou o jogo.

Depois disto, o CEC ainda teve que lutar muito para superar as dificuldades decorrentes de jogar com um atleta a menos. No fim, o resultado fez justiça ao espírito de luta dos atletas do Gato, mas não resolveu o problema que aflige o Ceilândia. Se o Legião ganhar do Luziânia, neste domingo, o CEC voltará para o grupo dos rebaixados. O sofrimento continua.

Em tempo: O Ceilândia recebeu quatro cartões amarelos e um vermelho. Nenhum jogador do Brasiliense foi advertido.

CEC vence e respira: 4 x 2

20090225cec4x2brazlandiaQuando o árbitro apitou o final do jogo, Jean Cláudio virou-se tranquilamente e comemorou timidamente a vitória. Para o CEC eram sete partidas sem vitórias, para ele, uma eternidade. O CEC volta a sair da zona do rebaixamento.

Não foi um jogo tecnicamente agradável, mas sobrou disposição. O Brazlândia iniciou o jogo pressionando. Com 30 segundo teve um escanteio a seu favor. Aos 2 minutos, Ricardo falhou e permitiu que o chute de Léo morresse no fundo das redes. A pequenina platéia de 77 testemunhas reclamou uma falta em Glauber, que permaneceu no deitado gramado durante todo o lance.

O Ceilândia tomou as rédeas da partida e foi parado seguidamente por faltas. A arbitragem parecia não ter a medida certa, um padrão de arbitragem: oscilava entre deixar o lance correr e, na mesma seqüência, apitar falta em jogada idêntica.

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Leandro Kivel comemora: uma noite iluminada

Apesar do domínio, o Ceilândia seguia sem inspiração até que, aos 32, Leandro Kivel fez o o gol do empate. Logo em seguida, Matheus, do Brazlândia, foi expulso. Apesar da vantagem numérica e de ter desperdiçado uma grande chance, a vitória somente seria desenhada no segundo tempo.

Na segunda etapa, o Ceilândia devolveu na mesma medida. Aos 2, Leandro Kivel aproveitou um rebote e de dentro da pequena área colocou o Gato na frente. Depois do segundo gol, o Ceilândia perdeu uma quantidade enorme de gols. Apesar disto, conseguiu uma merecida folga aos 15, novamente com Leandro Kivel.

Após o terceiro gol, quando todos esperavam que o CEC chegasse à goleada, viu-se um time com total falta de objetividade. O castigo veio aos 32 quando, no bate-rebate dentro da área, Cláudio chutou e diminuiu a vantagem. Mas era dia de sorte do Ceilândia. Mal a saída foi dada e Fernando teve a sua insistência premiada com um belo gol.

O resultado devolve o Ceilândia ao grupo de elite. O problema é que agora vai pegar, em seqüência, os três primeiros colocados do campeoanto, na mesma ordem de classificação: Brasiliense, Dom Pedro e Gama. Noutra medida, o Legião vai pegar Luziânia, Brasília e Brazlândia. Após essas três rodadas o destino do CEC estará traçado.

(notícia corrigida: num primeiro momento o 4º árbitro indicou que o gol seria de Cassius. O SiteCEC indicou o gol de Cassius mas afirmou, desde o início, que a impresssão é a de que o gol seria de Leandro Kivel). Leandro Kivel, nesse caso, foi o dono da noite marcando três gols.)

Com a ajuda do destino

2009021legiao2x0cecfabiolimaO destino parece ter dado uma ajuda a Jean Cláudio: Diego sente a coxa e pode desfalcar o time no jogo desta quarta-feira, Ã s 20h30, no Abadião. A saída do meia pode ser providencial.

Conforme o SiteCEC pôde acompanhar no último sábado, o time atuou penso pelo lado esquerdo. Diego e Fábio Lima, até por suas características ocuparam aquela faixa de campo. Também por suas características, Diego e Fábio Lima (na foto, pela esquerda do campo) apenas fizeram sombra na marcação e, com isso, o Ceilândia perdeu o meio de campo. Como Diego (foto seguinte, também pela esquerda do campo)Â se machucou o problema se resolverá naturalmente.

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Diego: por característica, atua pela esquerda.

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31 JOGADORES UTILIZADOS

As ausências de Vavá e Agnaldo trazem preocupação. O mais provável é que Jean Cláudio mantenha o esquema com três zagueiros. Nesse caso Everson e Thiago Júnio poderão ter a companhia de Adriano, o trigésimo primeiro jogador a ser utilizado em 9 jogos. Uma opção mais simples seria jogar com dois zagueiros, mas isso implicaria mudanças na forma de atuar de Daniel e Glauber.

HORA DE SIMPLIFICAR

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Diego e Fábio Lima na mesma faixa: time penso

Se simplificar, Jean Cláudio poderá ter Betson, Dime e Fábio Lima no meio, deixando o ataque com Cassius e Leandro Kivel. Nessa hipótese Jean Cláudio deverá ficar atento: de maneira geral, o time tem atuado com um jogador a menos no meio de campo e os adversários têm se aproveitado disto nos contra-ataques. No último sábado, Cassius não jogou e tem sido ele a pessoa responsável por matar os contra-ataques adversários. O resultado disto é que o atacante tem sido constantemente advertido com o cartão amarelo e foi expulso depois de oito anos. Outro resultado é que a defesa tem sido apanhada desprotegida.

Se quiser um time mais ofensivo Jean Cláudio terá problemas. O resultado do último sábado deixou evidenciado que o time tem problemas de criação.

Até que o desespero os separe

20090208cec2x2luzianiajeanJean Cláudio continua. Após entregar o cargo no último sábado, a diretoria resolveu mantê-lo.

Jean Cláudio assumiu o CEC na terceira rodada, quando o time contava quatro pontos e estava no G4. De lá para cá foram seis jogos, com quatro derrotas e dois empates.

Não se questiona o caráter de Jean Cláudio, que é uma pessoa simples e trabalhadora. Sob esse aspecto, Jean Cláudio talvez não mereça passar pelo calvário que está passando. O problema é que o CEC não é uma instituição de caridade e sim um clube de futebol. As vitórias precisam vir o quanto antes, Â ainda mais agora em que o CEC não depende apenas de seus próprios resultados. Para a diretoria há um outro problema: não há nomes que considera disponível no mercado. Nesse caso, o CEC precisa, urgente, parar com o disse-me-disse e deixar Jean Cláudio trabalhar em paz. Qualquer tipo de desconfiança, fragiliza o técnico e prejudica a equipe.
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Cassius, artilheiro do time, volta.

Para a partida dessa quarta-feira, diante do Brazlândia, o CEC voltará a contar com Cassius. Na defesa, Jean Cláudio não contará com Vavá e Agnaldo. Também ocorrerão mudanças no meio, com Everson ocupando uma vaga de zagueiro. Jean Cláudio terá, também, pouco tempo para corrigir o posicionamento do meio de campo. No jogo contra o Legião, Fábio Lima e Diego ocuparam os mesmos espaços e pouco auxiliaram na marcação. O resultado foi que o CEC, apesar de tecnicamente muito superior ao Legião, não mostrou a consistência das partidas contra Luziânia e Brasília e perdeu.

Com a corda no pescoço: Legião 2×0

20090221legiao1x0cec2Agora só resta lutar para não cair. Os poucos torcedores do Ceilândia que foram ao Plano Piloto viram um time irreconhecível. Não que o Ceilândia tenha sido brilhante algum dia este ano, mas ao menos era possível ver um time brigador. Hoje, o Legião enfrentou um time absolutamente apático defensivamente. Parte da culpa, obviamente, deve ser debitada à escalação do time. Fábio Lima e Diego, além de serem canhotos e deixarem o time penso, apenas faziam sombra. Com isto permitiram que o Legião dominasse o meio de campo e tomasse a iniciativa o jogo quase todo.

No primeiro tempo o Legião teve a posse de bola. Chance mesmo somente criou uma e que foi bem defendida por Renan. O Ceilândia, também teve a sua chance, mas o goleiro adversário defendeu com o pé.

Já na segunda etapa o CEC teve mais a posse de bola, mas mostrou a mesma deficiência de armação do início do campeonato. A posse de bola era ineficiente e se limitava à intermediária, sem entrar na área do Legião. Para piorar, o CEC abria espaços para os contra-ataques do Legião. No fim das contas, já aos 37 da etapa final, num contra-ataque Léo Borges abriu o marcador. Jean Cláudio lançou o time todo ao ataque colocando três atacantes. Não deu certo: Ciel, aos 44, deu números finai20090221legiao1x0cecs.

Com a derrota, a posição de Jean Cláudio está insustentável. Ele próprio reconheceu e colocou o cargo à disposição.  Mais do quê um motivador, o CEC precisa urgente de um comandante experiente. Jà algum tempo os dirigentes têm consciência disto. Dizem que não há dinheiro para contratar.

O fantasma de 1996 está de volta. Por ironia do destino, aqueles que ressuscitaram o CEC em 1998, convivem agora com o pesadelo de retornar à 2a Divisão do DF.

O CEC formou com Renan, Daniel, Thiago Junio, Everson, Vává e Glauber. Agnaldo, Dime, Fabio Lima, Diego e Leandro Kivel. Técnico: Jean Cláudio.

Nada de tranquilidade, nada de desespero

20090215brasilia2x2cecdiegomartinsTerminado o primeiro turno e conhecendo todos os adversários já é possível dizer que os resultados do Ceilândia, em campo, não correspondem nem à qualidade do elenco, nem ao futebol apresentado. Isso tanto pode ser motivo de alegria quanto preocupação.

De maneira geral não se pode dizer que um elenco seja muito superior aos dos demais. Talvez a exceção seja o Brasiliense que, de fato, possui um time mais estruturado que os dos demais. O futebol, contudo, se faz dentro de campo. O Dom Pedro provou isto.

Dentro de campo, o Ceilândia mostrou que nada fica a dever a nenhum dos seus adversários. O time passou por alguma instabilidade, mas, justiça seja feita, com exceção dos jogos contra Legião e Brasiliense, em que foi dominado a maior parte do tempo, nas demais partidas soube conduzir o jogo. O problema é que o time possui deficiências e, embora tenha melhorado, ainda não as superou.

As afirmações acima conduzem a uma verdade: não há motivo para desespero. Noutra medida, também não permitem trabalhar com tranquilidade. A direção, sabendo disto, se mexeu. Ainda é muito cedo para dizer se as contratações darão certo, mas é adequado dizer que as mudanças vieram tarde. O problema maior veio com a preparação inadequada e que começou apenas em dezembro.

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Glauber se soltou e melhorou a produção ofensiva

Nesta semana o CEC já poderá contar com o zagueiro Adriano e com o lateral-esquerdo Fernando Baiano. Fábio Lima, que ainda procura a melhor forma, ainda não foi regularizado.

O técnico Jean Cláudio tem o trabalho questionado pela torcida. Ã? verdade que em ao menos dois momentos Jean Cláudio se deixou levar pelo clima de nervosismo dentro de campo. A primeira vez foi no jogo contra o Luziânia. Naquele jogo, após o primeiro gol do Luziânia, o Ceilândia partiu para um jogo suicida: O Luziânia vinha numa velocidade, o CEC contra-atacava numa velocidade ainda maior, o Luziania retomava, aumentava ainda a velocidade e assim por diante. Faltou a calma necessária para ver que mais cedo ou mais tarde aquele jogo não interessava ao CEC. No último domingo, Jean Cláudio chamou Thiago Ferreira e o deixou ao seu lado, aquecendo ou apenas assistindo, por quase vinte minutos do segundo tempo. No geral, contudo, Jean Cláudio tem acumulado mais acertos que erros. A esperança é que sábado, a sorte lhe sorria após 15 jogos sem vitórias.

No sacrifício: 2 x 2

20090215brasilia2x2cecMais uma vez foi dramático. Ao menos desta vez, a sensação foi um pouco diversa da experimentada no último domingo. Jogando hoje, no CAVE, o CEC fez uma boa partida e poderia até merecer melhor sorte, mas a última impressão é a que fica: o Brasília poderia ter vencido, mas Renan defendeu o pênalti cobrado por Thiago Silva aos 45 minutos do segundo tempo.

De maneira geral as duas equipes se equivaleram ao longo dos 90 minutos. No primeiro tempo o Ceilândia teve mais tempo de posse de bola, mas o Brasília conseguiu em três  ataques o aquilo que o Ceilândia não conseguiu em 45 minutos: criar uma situação clara de gol.    A primeira oportunidade foi logo aos 10 minutos e Edicarlos contou com a sorte e com o desvio na zaga para abrir o marcador para os colorados. Após o gol o Ceilândia continuou dominando a partida, mas o Brasília, quando vinha tocando, conseguia iludir a zaga alvinegra e levava perigo.

Aos 34, num dos poucos contra-ataques do Gato, Cassius escapou pela esquerda, perdeu o ângulo e, na saída do goleiro, tocou para o meio da área. Daniel se atrapalhou, mas não o suficiente para perder o lance e deixou para Diego que bateu no canto esquerdo, no alto, empatando a partida.

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Renan mais uma vez foi decisivo.

No segundo tempo, o Brasília voltou diferente e tomou a iniciativa logo na saída. Para azar do Ceilândia, não demorou para o Brasilia voltar a ficar na frente com Thiago Silva, aos 2. O Ceilândia acusou o golpe e mesmo quando equilibrou a partida já não tinha a mesma estrutura da primeira etapa. Mesmo assim poderia ter empatado quando Cassius tabelou com Da Silva e disparou acertando a trave. Logo em seguida, Diego cobrou falta e Cassius entrou nas costas da defesa do Brasilia empatando o jogo.

O gol do empate foi a última jogada efetiva do ataque do Ceilândia. Depois, aos 22, Cassius foi expulso. Foi a primeira expulsão de Cassius em 8 anos, seis com a camisa do Gato. (Para ver a ficha de Cassius clique aqui).

A emoção chegou ao limite aos 44. O árbitro Rogério Bueno, com certeza a pior arbitragem até aqui, marcou pênalti contra o CEC. Thiago Silva bateu e Renan, mais uma vez, salvou o CEC.

O CEC jogou com Renan, Daniel, Â Thiago Junio, Everson, Vavá e Glauber. Beto (Betson), Dime e Diego. Da Silva e Cassius. Tecnico: Jean Cláudio.

Ouvir o primeiro gol (teste): 20090215brasilia2x2cecdiegomartins1golced

Ceilândia de cara nova

20090211cecPassado o susto e a tristeza pelo resultado do final de semana, o Ceilândia respira novos ares. Nada menos do que sete jogadores chegaram nos últimos dias. Diego, Douglas e Dime já estrearam.

Everson, Da Silva, Fábio Lima e Bruno podem estrear nesse final de semana. A maior dúvida é Adriano, cuja documentação ainda depende de passar por todo o trãmite burocrático internacional. Se alguns jogadores chegam, outros saíram. Desses a saída mais sentida foi a do atacante uruguaio Molina, autor do primeiro gol do Gato na temporada (o único na derrota por 2 x 1 diante do CRAC em Catalão).

O torcedor do Gato pode conferir o elenco no link Elenco 2009.

Na manhã desta terça-feira o técnico Jean Cláudio fez trabalhos leves com a equipe. A parte pesada esteve a cargo da preparação física. Cassius e Agnaldo fizeram trabalho à parte. Cassius apenas foi polpado da carga de trabalho do dia, mas não é problema para domingo. Agnaldo, autor do primeiro gol no domingo, 20090208cec2x2luzianiapublicoé dúvida.

Passados três dias do jogo contra o Luziânia a equipe ainda lamenta. Para alguns faltou experiência, para outros malandragem. De maneira geral os jogadores concordam que o time está subindo de produção e isso dá tranquilidade para o difícil jogo do domingo.

Outro aspecto notado foi a presença da torcida diante do Luziânia. Os jogadores acreditam que com um tabela mais favorável no segundo turno a torcida deverá lotar o Abadião. Para isto ser verdade só depende dos resultados.

O sofrimento continua: 2 x 2

20090208cec2x2luzianiacassius2O Ceilândia desperdiçou uma enorme oportunidade de se aproximar do G4 ao empatar em 2 a 2 com o Luziânia. O resultado deixou o Gato um ponto apenas à frente de Legião e Brazlândia, os times que cairiam se o campeonato terminasse hoje. .

De quebra, o resultado reforça o coro dos descontentes, que pedem a saída do técnico Jean Cláudio.

O Ceilândia complicou um jogo que deveria ser fácil. Desde os primeiro minutos, o CEC tinha facilidade para tocar a bola no campo adversário. O domínio não se refletia em oportunidades de gol porque faltava inspiração. Apesar disto, estava tão fácil que o Ceilândia chegou a incomodar o Luziãnia com Daniel e Diego. O gol poderia ter saído aos 25, mas Fernando perdeu um gol incrível. A foto da primeira página mostra o seu desespero após o lance: Â O goleiro André errou o chute e a bola sobrou livre para Fernando. O atacante, demonstrando a mesma displicência da equipe, chutou para fora. Desespero na arquibancada.

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Cassius comemora o seu gol

O jogo continuou com o Ceilândia no comando e o gol não tardou. Após cruzamento na área, Cassius dividiu com um zagueiro e com o goleiro, a bola sobrou para Agnaldo que de voleio botou o Gato na frente.

No segundo tempo o Luziãnia tentou pressionar o CEC. Num contra-ataque, Cassius, que fazia uma boa partida, fez o seu primeiro gol no campeonato (o terceiro na temporada). Eram passados 11 minutos do segundo tempo.

O placar de 2 x 0 pareceu trazer intranquilidade ao time do Ceilândia. A isto se associou a saída de Agnaldo (mais uma vez contundido). Na verdade o CEC descobriu que o jogo estava muito fácil e perdeu completamente a sua estrutura tática. Quem assistia poderia ver claramente que o jogo, que era para ser administrado, virou um jogo suicida. A bola transitava de ataque para defesa em enorme velocidade e isto interessava apenas ao Luziânia.

Não tardou e o Luziânia diminuiu, aos 19, com Chimba. Mal houve a saída de bola e o Ceilândia insistia no bate-e-volta. Resultado: Eduardo empatou aos 22.

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Aguinaldo fazia boa partida. Depois da saida o time se perdeu

Após o gol do empate o Luziânia recuou e o Ceilândia manteve a pressão. O Gato chegou a criar boas chances para desempatar, mas não conseguiu.

Nos próximos quatro jogos o Ceilândia jogará os dois primeiros fora de casa: Brasília e Legião. Como a vantagem é pequena, apenas um ponto, é importante fazer pontos e definir de vez o futuro. Caso contrário, haja sofrimento.

Cassius volta, Rildo sai. Ingressos a 1 Real

20090111cassiusO Ceilândia sofre com as sucessivas alterações, decorram elas de problemas técnicos, físicos ou suspensões. Nos poucos cinco jogos apenas dois jogadores iniciaram todas as partidas como titular: Betson e Rildo, os dois volantes. Até o momento, vinte e quatro jogadores foram utilizados. Esse número deverá aumentar: Douglas e Dime já estão regularizados.

Para a decisiva partida desse domingo, diante do Luziânia, o Técnico Jean Cláudio tem um enorme quebra-cabeças para resolver. Ricardo, que vinha atuando bem e teve uma noite difícil contra o Gama, continua prestigiado. No meio da semana, Jean Cláudio procurou resolver os problemas das laterais, mas o que parece ter agradado foi a contratação de Everson. A documentação do zagueiro estava por ser resolvida no apagar das luzes. Na cabeça de área é certo que Jean Cláudio não poderá contar com Rildo – terceiro cartão. Nesse caso o substituto veio do Atlético-GO: Dime, 20 anos, contratado por empréstimo.Â

As alterações não param por aí. Jean Cláudio gostou da atuação de Douglas e, nesse caso, é possível que o atacante revelado no Gato faça dupla com Cassius, que retorna após cumprir suspensão por acúmulo de cartões amarelos.

Após o início titubeante, a direção do CEC se mexeu: além das recentes contratações, anunciou a redução dos preços dos ingressos de 5 para 1 real.

Campeonato vai começar agora

20090204cec0x1gamaO Ceilândia começa, a partir da sexta rodada, um campeonato particular. Sem vencer há quatro jogos, um empate e três derrotas, o CEC passará enfrentar os times que se encontram na sua faixa de classificação. São jogos tipicamente de seis pontos. A primeira prova será contra o Luziânia: se ganhar, ficará apenas três pontos atrás do adversário; se perder, ficará nove.

As três derrotas foram contra os três primeiros colocados, há quem justifique. O problema é que não há mais espaço para justificativas.

O técnico Jean Cláudio, após uma semana de trabalho, vê as críticas aumentadas. A maior parte das críticas não possuem fundamento na medida em que as pessoas admitem que o time precisa de reforços. Nas últimas partidas o time mostrou alguns avanços do meio para a frente. Mesmo assim esses setores precisam melhorar muito.

A diretoria se mexeu e já apresentou quatro reforços. O mais conhecido desses reforços é uma prata da casa: Douglas (cliquei no nome para ver a ficha). O atacante que estava no Santa Helena tem uma estatística interessante com a camisa do Gato. Em quatro jogos marcou três gols como profissional.

Além de Douglas vieram: Dime, volante do Atlético-GO, Everson, zagueiro do Mineiros-MG e Fábio Lima, ex-Gama. Desses, apenas Douglás já possui condições de jogo. Os demais devem ser registrados até esta sexta-feira

81 Minutos

O Ceilândia mostrou que a sua vocação é defensiva na última quarta-feira. O time suportou 81 minutos do jogo contra o Gama mostrando um futebol aceitável. No primeiro tempo, o CEC limitou-se a apenas se defender. Já na etapa final, o Gato poderia ter saído na frente, se Fernando, cara a cara com o Goleiro, tivesse feito o gol. Na seqüência, Tiago Junio carimbou o travessão.

Para os críticos a boa atuação se justificaria pelo fato do Gama ter partido para cima e aberto os espaços. O time não conseguiria abrir esses espaços e, portanto, fechando-se atrás os teria de graça. Há verdade nessa argumentação. O resultado é que o gol do Gama somente veio aos 36 do segundo tempo, num lance acidental. No mais, os times se igualaram em oportunidades, apesar do aparente domínio esmeraldino.

Outra constatação foi a de que não era dia de Ricardo. Apontado pela torcida como um dos poucos a se salvar no início de campanha do Ceilândia no Metropolitano de 2009, o goleiro Ricardo teve uma noite para esquecer na última quarta-feira. No primeiro tempo contou com a sorte nas três vezes que saiu em falso. No segundo tempo, quando parecia se recuperar das falhas do primeiro tempo, teve o azar.

O CEC volta a jogar domingo, contra o Luziânia, no Abadião. A boa atuação diante do Gama não serve de parâmetro. Contra o time do entorno, o CEC não poderá ficar na defesa esperando os espaços surgirem. Pode ser que o sofrimento aumente.