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Muitas modificações para enfrentar o Gama

20090118cec1x0legiao-035O Ceilândia entra em campo, na noite desta quarta-feira, para enfrentar um de seus mais antigos adversários, o Gama, e a torcida não esconde a sua preocupação. Ceilândia, Gama e Brasília são os últimos remanescentes da década de 70 e que ainda disputam a primeira divisão do futebol local.

Para a partida de hoje, o técnico Jean Cláudio fará novas alterações. Primeiro, na partida diante do Dom Pedro, mudou o esquema tático e substituiu os zagueiros. Agora, fará novas alterações na defesa, na lateral direita, no meio e no ataque.

Na defesa são duas as alterações. Aguinaldo deve retornar com a saída de Beto, que sentiu a coxa no domingo. Daniel deve ter nova chance na lateral, retornando Glauber para o banco de reservas. Outra alteração deve ocorrer na cabeça de área, com a entrada de Vavá – Cassius está suspenso pelo terceiro cartão amarelo – que se somaria a Betson e Rildo. Nesse caso o time atuaria com três volantes. No ataque a última alteração: Fernando entra no lugar de Walace.

A torcida está apreensiva. Uma derrota hoje pode significar um lugar na zona de rebaixamento. Basta, nesse caso, que o Brazlãndia empate, em casa, contra o lanterna Legião.

Está ficando difícil: Dom Pedro 2 x 1

20090201cec1x2dompedroO Ceilândia perdeu mais uma vez, agora em casa. O resultado joga o time numa posição perigosa. Está à frente do Brazlãndia apenas nos critérios de desempate e só por isso não está entre os rebaixados. A torcida, ao final, quando o Dom Pedro poderia estar goleando se não fossem os seguidos gols perdidos por Indio, cantava olé a cada passe do time alvirrubro. Fora de campo, a torcida parecia perdoar apenas Ricardo, Vavá, Rildo e Cassius. Dos demais, inclusive da direção,  cobrava atitude. Ouviua-se, e muito, que se fosse para jogar daquele jeito seria melhor colocar jogadores de Ceilândia. Estes, ao menos, teriam vergonha de andar na rua no dia seguinte. Não havia quem pudesse ouvir o lamento dos torcedores.

Para quem assistiu ao jogo, o Ceilândia até teve mais posse de bola. Jean Cláudio alterou o esquema de jogo, com três zagueiros, barrando Luiz Henrique e Daniel. Jean Cláudio viu bem que o time tem problemas nas laterais. Para azar dele, os problemas persistiram no jogo deste domingo. Uma análise mais serena precisa de tempo: no futebol, ás vezes, o problema apenas estoura em um setor. O verdadeiro problema está noutro setor do time.

 Outro  problema, aos olhos de quem via das arquibancadas, era que o time se contentava em ter a posse de bola. Esquecia-se do principal objetivo: fazer gol. Além disto, todas as bolas divididas eram vencidas pelos jogadores do Dom Pedro; todas as disputas na corrida eram vencidas pelo adversário.

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Diego em sua estréia: Não foi um bom dia para o CEC

O resultado foi que aos 18 o Dom Pedro, que já era mais perigoso, abriu o marcador com Bispo. O Ceilândia manteve o seu jogo, como se o gol viesse na hora que quisesse. O gol, na verdade, somente veio num lance de sorte. Aos 45, Willian tentou cruzar e o zagueiro desviou para o fundo do gol. Foi o terceiro gol do Ceilândia no campeonato e o terceiro em que o gol somente veio dada a decisiva participação do adversário.

No intervalo acreditava-se que o Ceilãndia voltaria melhor: não seria possível repetir a atuação da primeira fase. Veio o segundo tempo e o Ceilândia tomou o segundo gol (Maninho). O CEC aumentou o ritmo, sem inspiração é verdade. Antes do jogo terminar o CEC chegou a ter a oportunidade de empatar, na única jogada clara de gol no campeonato até agora:Marquinhos perdeu.

Se há esperança, esta esperança hoje está por um fio. A solução parece estar na aproximação da direção com a torcida. Um bom passeio na arquibancada talvez desse o choque de realidade que o time precisa.

Ricardo;Glauber (Daniel), Tiago Júnio, Beto e Marquinhos; Rildo, Betson, William e Diego Martins (Leandro Felix); Wallace (Tiago Ferreira) e Cassius
Técnico: Jean Cláudio

O Dom Pedro jogou com Fernando; Léo, Rodrigo Mello e Danilo; Júlio César, Gabriel, Tarú, Maninho (Juninho) e Rafinha; Bispo (Kabila) e Michel (Índio)
Técnico: Fernando Tonet

CEC está fora do G4

20090129cec0x1brasilienseO Ceilândia perdeu para o Brasiliense por 1 x 0 e está fora do G4. Apesar da derrota o time se portou bem, principalmente na defesa, demonstrando que quando armado para se defender consegue fazê-lo com eficiência. O lado ruim da moeda foi que mostrou os mesmos problemas na armação, principalmente no primeiro tempo, quando William aceitou passivamente a marcação de Coquinho.

O jogo foi monótono. O Brasiliense foi muito melhor no primeiro tempo, mas não conseguia criar situações claras de gol. Na única vez que conseguiu, Ricardo fez excelente defesa.

Apesar disto, o gol veio no primeiro tempo, mas de pênalti. Adrianinho cobrou e marcou CEC 0 x 1 Brasiliense.

No segundo tempo o Ceilândia voltou um pouco melhor, fruto mesmo do fato de William ter tentado sair da marcação de Coquinho, coisa que conseguiu apenas duas vezes. Após a entrada de Diego o time melhorou ainda mais. A melhora não se deveu propriamente à s jogadas de Diego, mas ao fato de que o meio de campo ficou mais equilibrado, forçando o Brasiliense a recuar um homem de meio.

Apesar de haver equilibrado o jogo, o Brasiliense foi sempre mais perigoso. A única chance de gol ficou por conta de Cassius, em cobrança de falta. Guto fez uma grande defesa.

Para a torcida ficou a impressão que o time mostrou maturidade. Disposição nunca faltou. O problema é que derrota colocou o CEC fora do G4. Maturidade e disposição serão importantes para vencer o Dom Pedro que conseguiu um grande empate diante do Gama.

O Ceilândia jogou com Ricardo; Daniel (Molina), Thiago Júnio, Luís Henrique, Vavá; e Marquinhos;Â Betson (Hudson), Rildo e William;Â Cassius e Wallace (Diego). Técnico: Jean Cláudio .

 O Brasiliense com  Guto; Patrick, Aílson, Cláudio Luiz e Edinho; Juninho, Coquinho, Iranildo (Rodriguinho) e Adrianinho; Ricardinho (Fábio Júnior) e Wellington Dias (Diogo). Técnico: Reinaldo Gueldini