Tag: Metropolitano 2013

Giovani comemora no time comandado por Gil Baiano

Campeonato traiçoeiro

Estádio Regional Lotado: de um tempo em que a torcida prestigiava. Está mais que na hora de saber o que aconteceu
Estádio Regional Lotado: de um tempo em que a torcida prestigiava. Está mais que na hora de saber o que aconteceu

O campeonato do Distrito Federal teve a sua fórmula mudada: são doze times que jogam entre si em turno único. Os oito primeiros colocados passam à segunda fase para a disputa de dois jogos de mata-mata.

Na terceira fase os clubes serão ordenados levando-se em consideração os pontos obtidos na primeira fase. O time de melhor campanha enfrenta aquele até então de pior campanha.

Daí saem os dois finalistas.

Janeiro de 2007: Comandado por Gil Baiano e com  gols de Gino e Giovani, Ceilândia estreou vencendo o Luziania por 2 x 1
Janeiro de 2007: Comandado por Gil Baiano e com gols de Gino e Giovani, Ceilândia estreou vencendo o Luziania por 2 x 1

A competição é em si mesmo traiçoeira e vai exigir das comissões técnicas e jogadores um novo tipo de preparação.  A razão é simples: os times de maior investimento podem acreditar numa classificação fácil e entrar na fase decisiva fora do ponto.

Outra preocupação é a de começar a competição com tropeços e os maus resultados impedirem que a adequada formação do grupo. O inverso também é verdadeiro: vitórias enganam e jogam o lixo para debaixo do tapete.

O Ceilândia faz hoje o seu treino apronto. Adelson de Almeida testou ontem a sua formação tática. Hoje pretende que o treinamento conduza sua equipe ao mais próximo possível do jogo,  em termos de disposição e concentração.

O trajeto é longo e a competição já começou.

Rodriguinho perde grande chance em 2013: vitória sofrida no Augustinho Lima

A três dias da estréia

Defesa tem sido a maior preocupação de Adelson. Em 2013, CEC saiu atrás e sofreu para virar o jogo
Defesa tem sido a maior preocupação de Adelson. Em 2013, CEC saiu atrás e sofreu para virar o jogo: 2×1

O Ceilândia entra na fase final de sua preparação para a estréia deste sábado, 16h, no Estádio Regional, diante do Legião. A programação prevê treinamento técnico-tático e, amanhã, o treino-apronto. Para a sexta-feira, apenas trabalho leve no campo de jogo.

Adelson de Almeida enfim pode contar com quase todos os jogadores do time-base que pretende lançar no sábado. De todos os jogadores, apenas o zagueiro Claudio Luiz está entregue ao Departamento Médico. Sente-se alguma impaciência no ar em torno do estado físico do zagueiro.

Didão foi o herói alvinegro: fez os dois gols da vitória
Didão foi o herói alvinegro: fez os dois gols da vitória

O atacante Gilmar Herê voltou a treinar, depois de pouco de mais de uma semana recuperando-se de uma pancada sofrida no jogo contra a Anapolina.

Em 2013, o Ceilândia também estreou no Metropolitano jogando contra o Legião. O jogo foi em Sobradinho, no Augustinho Lima, e o CEC sofreu para virar o marcador, após sair perdendo logo no início da partida. No final, 2×1, com gols de Jocelmo para o Legião enquanto Didão fez os dois gols do alvinegro de Ceilândia.

Cassius é o maior artilheiro da história do futebol do DF: hora de assumir a responsabilidade de conduzir o Ceilândia ao tri
Cassius é o maior artilheiro da história do futebol do DF: Hora de assumir a responsabilidade de conduzir o Ceilândia ao tri

Adelson relatou ao CeilandiaEC que conhece pouco sobre o adversário, mas o suficiente para não ser totalmente surpreendido.

Ainda falando ao CeilandiaEC, Adelson admitiu  que a responsabilidade pela vitória é do Ceiländia, pela diferença de investimento em relação ao rival, mas acrescenta que o fator estréia é sempre perigoso.

 

Um passo de cada vez: Ceilândia enfrenta o Legião

CEC mira o tricampeonato, mas futebol apresentado está longe do agradável
CEC mira o tricampeonato, mas futebol apresentado está longe do agradável

O Ceiländia está a seis dias da estréia no Campeonato Metropolitano 2014, depois de uma fase de preparação que incluiu três amistosos.

Os resultados mostraram claramente que o time alvinegro ainda está longe do ideal. Foram duas derrotas para a Anapolina e um empate diante do Anápolis.

Para o técnico Adelson de Almeida, o mais importante é ter confiança no elenco. Para ele o time, apesar de precisar de reforços na defesa e ataque, tem material humano necessário para levar o Ceiländia ao tricampeonato.

A maior parte dos adversários do Gato Preto também se prepararam para a competição. Entre altos e baixos, todos eles conseguiram ao menos uma vitória. Outros jogaram menos e outros não se tem conhecimento de seus resultados, algo um pouco difícil de se conseguir diante da escassez de notícias.

Cassius fez o seu contra a Anapolina
Cassius fez o seu contra a Anapolina: Reforço no ataque

O Sobradinho começou formalmente a sua campanha perdendo para o Santa Maria por 2 x 1. Na sequencia conseguiu duas vitórias, contra Gremio Anapolis e Ceilandense.

O Luziania começou perdendo para o Anapolis, mas recuperou-se e, assim como o Sobradinho, vem de duas vitórias, contra Vila Nova e Trindade.

Já o Brasília fez o inverso: começou vencendo a Ceilandense e Anapolina  e perdeu  para o Goianésia no último jogo conhecido.

O Brasiliense fez uma série de amistosos contra times amadores, mas realizou dois amistosos contra Anapolis e Gremio Anapolis. Empatou o primeiro e venceu o segundo.

Já o Santa Maria surpreendeu vencendo o Sobradinho, mas acabou goleado pelo Goianésia no último jogo.

O Ceilandense foi o saco de pancadas da fase de treinaemento: perdeu seus tres amistosos.

Gama, Paracatu e Formosa fizeram, ao que se conhece, apenas um amistoso. O alviverde empatou com o Anapolis.

No confronto entre Goianos e Candangos, aparente vantagem dos times do Goianão (afinal de contas o Metropolitano conta com times de Goias e Minas Gerais). Foram 5 vitórias, 3 empates e 8 derrotas dos times que vão disputar o Candangao 2014.  De se recordar que das 5 vitórias candangas, duas foram conseguidas pelo Luziania.

Dessas 5 vitórias, 2 foram contra o Gremio Anapolis. Os três empates foram todos contra o Anápolis. Eis abaixo alguns dos resultados de preparação:

Ceilandia
1×1 Anapolis
0x2 Anapolina
1×2 Anapolina

Sobradinho
4×0 Ceilandense
2×0 Gremio Anapolis
1×2 Santa Maria

Luziania
1×0 Trindade
2×0 Vila Nova
0x1 Anapolis

Brasiliense
2×1 Gremio Anapolis
0x0 Anapolis
Paracatu
0 x 2 CRAC

Brasilia
0x1 Goianesia
1×0 Anapolina
3×1 Ceilandense
Santa Maria
0x3 Goianesia
2×1 Sobradinho

Ceilandense
0x4 Sobradinho
0x4 Aparecidense
1×3 Brasilia

Gama
1 x 1 Anapolis

Formosa
0x2 Vila Nova

Legião e Capital – sem registros

Ex-jogadores da base são incorporados ao elenco

Contra o tempo e contra o BID

Ex-jogadores da base são incorporados ao elenco
Base tem representante no elenco

Diferente do ano passado, quando nos dias que anteceram à estreia havia muitas incertezas quanto aos jogadores que teriam seus nomes publicados no boletim da CBF, desta vez o Ceilândia já tem, neste momento, a maior parte de seus jogadores regularizados junto à CBF.

Com os nomes já publicados, Adelson já pode contar com 16 jogadores. Destes, apenas o zagueiro Claudio Luiz ainda não jogou.

Dentre os nomes já certos, alguns jogadores da campanha passada, Elvis e Renato, por exemplo, outros que retornam, como Goeber, Pedro Luiz  e Tavares e outros jogadores que já atuaram pela base do CEC, como Chulapa por exemplo.

Nesta quinta o Ceilândia já incorpora a rotina para o campeonato, com apronto, deixando a sexta-feira para recreativo.

Sábado o alvinegro enfrenta a Anapolina, no Estádio Regional de Ceilândia.

Elegância na derrota!

Adelson cumprimenta Márcio: elegância na derrota e um bom exemplo
Adelson cumprimenta Márcio: elegância na derrota e um bom exemplo

O jogo passava dos 43 minutos do segundo tempo. O Brasiliense vencia por 2 x 0. Faltam 5 minutos. Insuficientes para o CEC virar. Adelson deixou a sua área técnica e dirigiu-se à área técnica do Brasiliense….

No futebol, como na vida, normalmente não existem saídas mágicas. O que se consegue é sempre fruto de um trabalho. Simples assim.

 

Capitão Dimba em ação: Talvez não em 2014. Saudades desde agora
Capitão Dimba em ação: Talvez não em 2014. Saudades desde agora

O Ceilândia começou o ano com uma nova proposta de trabalho: uma nova equipe, um novo desafio. O resultado alcançado reflete o bom trabalho realizado, só isso.

O trabalho não estava maduro. Os resultados dos dois confrontos decisivos contra o Brasiliense mostraram um Ceilândia com um bom conjunto de jogadores, mas ainda sem formar um time.

Brasiliense abusou das faltas táticas e da eficiência
Brasiliense abusou das faltas táticas e da eficiência

O Brasiliense, ao contrário, era menos ambicioso em sua proposta, mas mais equipe que o Ceilândia. Foi uma pena que terminasse assim, mas o futebol fez justiça à melhor equipe. Ganhou o futebol, perdeu o Ceilândia.

O Gato começou melhor, porque, a rigor, possuía melhores jogadores. Foram quinze minutos de amplo domínio do cEC, mas o suficiente para ver que o sistema defensivo do Brasiliense era sólido o suficiente para impedir as investidas alvinegras.

Welder: abusadamente eficiente
Welder: abusadamente eficiente. Um dos grandes responsáveis pela classificação amarela

Entre o 16o e o 25o minutos do primeiro tempo operou-se a transição, momento em que nenhuma equipe possuía domínio sobre a outra, mas o Brasiliense já continha as investidas do Ceilândia e apenas lutava para impor o seu futebol de conjunto. Era o prenúncio do que viria.

Entre o 26o minuto e o 35o minuto o Brasiliense teve amplo domínio, mas como o Ceilândia, não criava situações claras de gol. No amargurado coração alvinegro havia a esperança que, tal como acontecera com o Ceilândia, sucederia que o Brasiliense também não fosse beneficiado com um erro.

Rodriguinho e Marcelo: quem sabe referências de um Gato campeão em 2014?
Rodriguinho e Marcelo: quem sabe referências de um Gato campeão em 2014?

Para a tristeza alvinegra o erro aconteceu. A defesa correu para o primeiro, Washington para o segundo pau. O suficiente para ficar livre e abrir o marcador.

Até o final do segundo tempo o cEC voltou a ter a posse de bola. Uma posse estéril, na medida em que o treinador do Brasiliense já havia congestionado o corredor esquerdo de sua defesa.

Um décimo do estádio preenchido: surpreendentemente, muitos torcedores orgulhosos do Gato
Um décimo do estádio preenchido: surpreendentemente, muitos torcedores orgulhosos do Gato

Veio os segundo tempo e o Ceilândia, valente como sempre, lutador como se esperava, tomou o controle das ações. O CEC rondava a intermediária amarela, mas era incapaz de criar situações claras de gol.

O jogo caminhava, caminhava e caminhava. Havia esperança, sempre houve. Havia desconfiança amarela, sempre houve. Baiano pôs fim ao sonho alvinegro e a desconfiança amarela.

Méritos do Brasiliense, méritos do Ceilândia. Dois jogos fantásticos, mas venceu aquele que como equipe estava mais maduro. Parabéns para os amarelo, parabéns para os alvinegros. Para estes, resta a sofrida espera por 2014.

É possível, vamos Ceilândia!

É difícil, mas prá eles também é: vamos Ceilândia
É difícil, mas prá eles também é: vamos Ceilândia

O Ceilândia entra em campo hoje, 17h, contra o Brasiliense precisando vencer para se sagrar campeão do 2o turno do campeonato do Distrito Federal.

Foi assim em 2012, contra o Sobradinho. O CEC chegou na final do returno contra o alvinegro serrano e fazendo uma partida impecável goleou o adversário pro 4 x 1 e sagrou-se campeão da Taça Mané Garrincha.

Na seqüência, o Ceilândia enfrentou o Luziânia e sagrou-se campeão do Distrito Federal pela segunda vez em três anos.

O time do Ceilândia está confiante. Sabe que o Brasiliense é um bom time, tem a melhor campanha, mas se é difícil para o CEC também é difícil para o adversário.

É difícil, mas já aconteceu antes
É difícil, mas já aconteceu antes

Pesados virtudes e defeitos de ambas as equipes, há muito equilíbrio. O jogo deve ser decidido nos detalhes.

Nesse aspecto, a experiência alvinegra é importante. Não importa sequer o fato de que o Brasiliense surpreendeu o Ceilândia nos minutos iniciais da última partida.

O Ceilândia ainda não poderá contar com Rodriguinho. Com isso, perde em aspectos ofensivos e ganha em defensivos com Marcelo Costa.

Dimba saiu na última partida com dores nas costas. Ainda não está recuperado, mas quem o conhece sabe que tentará ir para o jogo a qualquer custo.

O fato é que o Ceilândia tem chance de fazer história hoje. É possível, então pode acontecer.

Momento de tensão para os técnicos

Os técnicos: Adelson vive pressão por novo título
Os técnicos: Adelson vive pressão por novo título – Arte sobre imagem do Jornal de Brasilia

O Ceilândia foi surpreendido no primeiro tempo do confronto do Abadião. É simples assim.  Jogada por jogada, o time sofreu com a bola aérea do adversário, justamente aquilo que sempre foi o forte da defesa alvinegra.

Por sorte, Washington jamais esteve equilibrado para fazer a conclusão. A defesa tem o seu mérito.

Com as cartas na mesa  chegou a hora dos técnicos se reinventarem. O Brasiliense aproveitou a explosão de Peninha para dificultar a vida do Ceilândia no primeiro tempo.  No segundo, o meia cansou, o Brasiliense cansou e o CEC aproveitou para dominar a partida.

Nos melhores momentos do Brasiliense, o Ceilândia assustou a meta defensiva amarela. Nos melhores momentos do Ceilândia, o Brasiliense assustou a meta alvinegra.

Foi um jogo aberto. Com mérito ou defeito das equipes, mas um jogo aberto.

Jogador por jogador, responsabilidade maior é do Ceilândia

Brasiliense: time jovem, bons valores individuais: história por história, Ceilândia tem mais responsabilidade
Brasiliense: time jovem, bons valores individuais: história por história, Ceilândia tem mais responsabilidade

Ceilândia e Brasiliense entrarão no próximo sábado pressionados por suas histórias recentes.

Ceilândia e Brasiliense são os únicos campeões do Distrito Federal nos últimos 9 anos, com dois títulos alvinegros e sete títulos do adversário.

História de clube por clube, o Brasiliense tem mais responsabilidade no próximo sábado: afinal é o bicho papão da última década do futebol local, embora o Ceilândia tenha conquistado dois dos últimos três títulos locais.

História de clube não entra em campo, entram os jogadores.

Jogador por jogador: responsabilidade maior é do Ceilândia
Jogador por jogador: responsabilidade maior é do Ceilândia

O Ceilândia tem um time de jovens jogadores, recheado de jogadores experientes ,  vitoriosos em nível local e nacional, alguns com experiência internacional: são os casos de Badhuga, Marcelo Costa, Didão, Klécio, Cléber, Cassius, Rosembrick e Dimba, dentre outros.

O Brasiliense montou um bom time, com alguns jogadores experientes, mas jogador por jogador não há como negar que o Ceilândia seja mais experiente e vitorioso.

Experiência não ganha jogo, assim como o entusiasmo da juventude pode equilibrar um jogo por algum tempo, nada é definitivo.

O problema para o Ceilândia é que a comparação, no dia-a-dia, se faz atleta por atleta, história de jogador por história de jogador: aqui, não há como negar:  o Ceilândia tem maior responsabilidade no próximo sábado que o Brasiliense.

Surpreendido pelo ímpeto do adversário na partida de ontem, o CEC sabe agora o que tem pela frente.  Havia por parte do CEC o certo ar de superioridade: superioridade demonstra-se em campo. A experiência, nessas horas, conta.

Ceilândia retoma atividades: trabalho regenerativo

Adelson: realizar a sintonia fina nesses dois dias antes da decisão
Adelson: realizar a sintonia fina nesses dois dias antes da decisão

Em razão do pouco tempo entre um jogo e outro, o Ceilândia retorna aos trabalhos nesta quinta-feira.

Adelson tem agora duas preocupações. Dimba saiu de campo reclamando de dores nas costas. Rodriguinho, com inflamação no púbis, não jogou as últimas partidas.

No mais, só o cansaço natural decorrente da seqüência de jogos. Nada que o adversário também não venha passando.

Entra em campo, então, o preparador físico Edirley Guimarães. Os atletas passarão por trabalho regenerativo, visando acelerar a recuperação.

Ao mesmo tempo, o treinador Adelson de Almeida começa a trabalhar. Para ele o Ceilândia tem jogado bem no Estádio Elmo Serejo. A vantagem do empate que o Brasiliense não é algo que se despreze, mas o Ceilândia tem maturidade suficiente para saber superar as adversidades.

Cleber: fez um primeiro tempo ruim. No segundo, distribuiu as jogadas do CEC

Gosto, jeito e sofrimento de decisão: é decisão!

No primeiro tempo: o Brasiliense foi excessivamente faltoso
No primeiro tempo: o Brasiliense foi excessivamente faltoso

Nenhum dos times possuía a ilusão de que seria fácil. Não é. Não foi.  Os dois times começaram o jogo surpreendentemente a mil por hora. Nem mesmo o sol  escaldante do Estádio Regional de Ceilândia foi obstáculo.

O Brasiliense deu início ao jogo e já partiu em direção ao campo do Ceilândia. A  resposta veio na mesma medida.

No primeiro tempo, CEC teve mais posse, mas o Brasiliense foi mais perigoso
No primeiro tempo, CEC teve mais posse, mas o Brasiliense foi mais perigoso

Depois disso, o CEC teve um bom momento de supremacia sobre o adversário. Nada que significasse que fosse melhor. O Ceilândia apenas tinha mais a posse de bola e foi assim até o final do primeiro tempo.

O espectador menos avisado poderia acreditar, então, que o Ceilândia foi melhor. Não, não foi.

O Brasiliense tinha uma bola parada de boa qualidade. O Ceilândia enfrentava o seu próprio veneno. As melhores chances, no primeiro tempo, foram do Brasiliense.

Cassius sacrificou-se em favor do time: CEC merecia melhor sorte
Cassius sacrificou-se em favor do time: CEC merecia melhor sorte

Veio o segundo tempo e, aí sim, o Ceilândia era melhor em campo. O Gato encontrava  espaço para trabalhar, mas o Brasiliense continuava perigoso na bola parada. Baiano chegou a acertar o travessão de Edinho. A rigor, contudo, o Basiliense perdera o ímpeto.

O CEC era melhor, mas faltava-lhe inspiração.

O jogo se encaminhava para o empate sem gols, até que Adelson de Almeida tirou Dimba e colocou Gustavo. Era uma aposta. Nos primeiros minutos a aposta deu resultado negativo.

Badhuga em ação: CEC firme na defesa, num jogo de altíssima tensão
Badhuga em ação: CEC firme na defesa, num jogo de altíssima tensão

Numa jogada em que o CEC possuía a bola em sua defesa, Klécio foi encurralado por dois jogadores do Brasiliense e tocou para Badhuga. O zagueiro tirou como pode.

A bola voltou rapidamente; A defesa do Ceilândia desorganizada. Em decisão não se pode brincar: Tiuí abriu o marcador para o Brasiliense aos 23 minutos.

Klécio comemora com Elvis.
Klécio comemora o gol do empate com Elvis.

O CEC que já era melhor foi desesperadamente ao ataque. Alisson e Elvis entraram. O Brasiliense parava o jogo como podia. Chegou-se a ter dois jogadores do Brasiliense caídos ao solo ao mesmo tempo.

O castigo não demorou.Gustavo bateu o escanteio no segundo pau. Klécio subiu para testar para o fundo do gol. Explosão da torcida do Ceilândia aos 34 minutos do segundo tempo.

Crianças assistindo ao jogo: a nota mais bela da partida!
Crianças assistindo ao jogo: a nota mais bela da partida!

Após o gol do empate, o CEC foi com o que sobrava de energia para cima do Brasiliense. Não dava.

Um jogo digno de decisão. Disputado, renhido, nervoso…

Um legítimo campeão tem que ser forte mentalmente. Quem se mantiver forte mentalmente será o campeão. Nesse ponto, o CEC é forte, mas mais que ser forte é preciso demonstrar que é superior. Sábado… saberemos.

Ingressos a R$ 20,00 e R$ 10,00

Ceilândia x Brasiliense: preços dos ingressos definidos

Ingressos a R$ 20,00 e R$ 10,00
Ingressos a R$ 20,00 e R$ 10,00

Com a confirmação do primeiro jogo da final do 2o turno para as 16h desta quarta-feira, 1º de maio, no Estádio Regional, outros aspectos importantes também já foram definidos.

A arbitragem ficará a cargo de Vanderlei Soares, com Ciro Chaban e Daniel Henrique como auxiliares.

Com relação aos ingressos os valores também já foram definidos: Segundo Almir de Almeida, os ingressos custarão  R$ 20,00 para inteira e R$ 10,00 para a meia entrada (com apresentação de documentos).

As bilheterias serão abertas com no mínimo uma hora de antecedência (na dependência do dispositivo policial). A torcida do Ceilândia comprará seus ingressos na bilheteria norte e a do Brasiliense na bilheteria sul (última à esquerda de quem chega ao Estádio Regional).

O tamanho da responsabilidade

Treino na segunda para não perder o foco
Treino na segunda para não perder o foco

Os jogadores do Ceilândia não tiveram tempo para descansar nesta segunda-feira, após a partida diante do Sobradinho. Atletas e comissão técnica voltaram a campo para uma atividade leve. A missão é não perder o ritmo, o foco para as finais.

O primeiro jogo da final foi marcado já para a tarde desta quarta-feira, 16h, no Estádio Regional de Ceilândia.

Nem todos os jogadores participaram do treino  desta segunda. Dimba não treinou. 

Dimba não treinou: contra o Sobradinho, saiu um pouco da medida
Dimba não treinou: contra o Sobradinho, saiu um pouco da medida, mas Dimba é assim, intenso.

O ambiente é de tranquila responsabilidade. O Brasiliense é o time de melhor campanha na competição até agora. Tem a melhor defesa. O CEC sabe que a missão agora será mais difícil.

O CEC começa apostando muitas de suas fichas no jogo de amanhã, no Abadião para entrar em melhores condições no segundo jogo da final.

CEC 0 x 0 Sobradinho: Clécio é seguido por Túlio

Deu liga: CEC confirma recuperação e está na final

Cleber e Didão: CEC está na final
Cleber e Didão: CEC está na final

O Ceilândia fez valer o seu bom momento e eliminou o Sobradinho, nas semi-finais do segundo turno do Campeonato Metropolitano de 2013.

Não foi fácil. A partida foi tensa. A vantagem do Ceilândia era pequena: o empate lhe servia. O problema é que qualquer gol do Sobradinho causaria uma reviravolta.
Para não dar chance ao azar, o CEC cuidou-se na defesa, mas não descuidou do ataque.

Dimba jogou bem, mas estava um pouco pilhado
Dimba jogou bem, mas estava um pouco pilhado

As melhores chances no primeiro tempo foram do CEC. Na principal, Dimba cabeceou na travessão e clicou sobre a linha da meta defendida por Donizetti.
a segunda,

Veio o segundo tempo, Zé Carlos, do Sobradinho, foi expulso, o CEC continuou melhor, mas o gol não saía.

Porque o gol não saía, a tensão aumentava dentro e fora de campo. Um gol do adversário mudaria toda a história.

Neste lance, Dimba iria reclamar de pênalti
Neste lance, Dimba iria reclamar de pênalti

O CEC fez bem a lição de casa. Continuou melhor, controlou o jogo, mas foi ineficiente no ataque.

No final, o empate sem gols classificou o Gato para a decisão da Taça Mané Garrincha contra o Brasiliense.

Se no confronto contra o Sobradinho a defesa do Ceilândia tinha a obrigação para o ataque mais positivo da competição, agora a obrigação se inverte.

O Brasiliense tem a vantagem da igualdade e para isso confia na sua forte defesa. O ataque do Ceilândia tem a palavra.

Um só objetivo!

A união do grupo passou de protocolar a efetiva: com isso o time cresceu
A união do grupo passou de protocolar a efetiva: com isso o time cresceu

Há um ditado que o difícil se faz agora, o impossível demora um pouco mais.

O Ceilândia começou mal o segundo turno. Depois do empate contra o Botafogo-DF, o CEC passou por seguidas mudanças. O caminho não foi fácil.

O empate diante do Capital, depois de sair na frente do marcador por 2×0, mostrou o quanto o time ainda era instável.

Essa instabilidade continuou nos jogos seguintes. Derrota para o Gama, embora jogando melhor e confrontos da Copa do Brasil. De qualquer forma, todos viam que o Gato era um time em evolução.

Vieram as vitórias diante de Brasília, Brazlândia e Ceilandense e, com elas, a improvável classificação para as finais da Taça Mané Garrincha. O resultado premiou um time que evoluiu muito na competição.

Nesse domingo, 16h, no Estádio Regional de Ceilândia haverá um jogo de vida ou morte. O Ceilândia enfrentará um Sobradinho que,  bem ao estilo de seu treinador, joga um futebol bonito e eficiente.

Para o Ceilândia vale tudo ou nada. Uma derrota encerra a temporada alvinegra de Ceilândia.

A defesa do CEC, que tanto assustou nesse segundo turno, tem a tarefa árdua de parar o melhor ataque da competição.  Adelson de Almeida, que sempre foi reconhecido pela excelência de seu sistema defensivo, tem um desafio especial. Edinho, Dudu, Badhuga, André Nunes, Marcelo Costa e Rodriguinho, também.

Na hora H: Dimba!

Dimba comemora diante da Ceilandense
Dimba comemora diante da Ceilandense – Credito:Jornal de Brasilia

O Ceilândia sabe que pode contar com um jogador na hora decisiva: Dimba! No título de 2010, Dimba fez dois gols na primeira partida e outro na finalíssima.

O mesmo repetiu-se em 2012. Foi de Dimba o gol do título. Dimba, Dimba, sempre ele.

Mas o CEC não vive só de Dimba. Adelson de Almeida mudou completamente o elenco para 2013. Isso trouxe muitas incertezas.

O próprio Dimba lutou contra a desconfiança no início da competição. O Capitão, contudo, aos poucos foi ocupando seu espaço e foi importante depois do desastroso empate diante do Botafogo-DF.

Mais sereno, Dimba sempre trabalhou visando ocupar a titularidade. Enquanto isso, o restante do time também lutava contra a desconfiança.

O time vem crescendo de produção, mas sabe que tem que matar um leão por vez. O primeiro, já será no próximo domingo, 16h, no Abadião.