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Vamos, Ceilândia!

Pelas mãos de França passa a classificação do CEC, mas não apenas disso depende o alvinegro
Pelas mãos de França passa a classificação do CEC, mas não apenas disso depende o alvinegro

30 de março de 2014! O Ceilândia está dividido entre a possibilidade de chegar às semi-finais e a humilhação de ser eliminado tão precocemente.

Se serve de consolo, há exatos 16 anos, em um trinta de março de 1988,  o Ceilândia também enfrentava o Brasília em situação difícil. Sob o comando do tricampeão Brito, o Gato Preto se superou e venceu o então grande Brasília por 4 x 1.

O Ceilândia dependia muito de Elvis: ele caiu e o time caiu junto.
O Ceilândia dependia muito de Elvis: ele caiu e o time caiu junto.

Hoje, nenhum outro resultado que não seja a vitória por dois gols de diferença serve.

O técnico Adelson de Almeida disse que confia no seu elenco. Já disse isso outras vezes. O Ceilândia, nesse campeonato, oscilou bastante entre grandes partidas e partidas sofríveis. É um time que pode surpreender, sempre.

Cassius lutou muito, mas fez opções equivocadas na marcação.
Cassius lutou muito, mas fez opções equivocadas na marcação.

Para o jogo de hoje, 20h30, no Serejão, Adelson deve mexer no time. Juninho, tão importante, é desfalque certo. Mais que a tática, será importante o coração. Tão importante quanto o coração, vai ser o futebol. Para vencer o Brasília vai ser preciso jogar mais que o Ceilândia jogou na última partida.

Alguns jogadores sentiram o esforço da última partida. Assim, Adelson deve guardar a escalação para até o último momento.

O CEC entra para esse jogo como azarão. O futebol guarda supresas. Tomara que a surpresa de hoje seja agradável.

Empate decepcionante: 0 x 0

Adriano Felício jogou bem, manteve o time equilibrado, mas não é Allan Dellon
Adriano Felício jogou bem, manteve o time equilibrado, mas não é Allan Dellon

Coloque, de um lado, um time com uma proposta nítidamente defensiva. O Brasiliense dispunha uma linha de quatro a partir da entrada do seu próprio campo.

Oponha a esse time, uma equipe sem qualquer inspiração. O resultado é previsível.

Juninho Goiano por vezes parece pilhado além da conta. A despeito disto, partida perfeita
Juninho Goiano por vezes parece pilhado além da conta. A despeito disto, partida perfeita

De certa maneira o Ceilândia sempre teve a iniciativa do jogo. A despeito disto, não criou situações claras de gol a não ser com chutes de longa distância. 

Se remotamente se cogitasse um vencedor, esse vencedor seria o Ceilândia. O resultado foi justo para o que as equipes apresentaram em campo.

Muita chuva no intervalo: torcedor sofre com sol ou com chuva
Muita chuva no intervalo: torcedor sofre com sol ou com chuva

O mais próximo que uma equipe esteve de um gol foi quando Gilmar Here arriscou e acertou o travessão da meta amarela. Antes, o próprio Gilmar Here e Sandro arriscaram de longe. Depois, Thiaguinho arriscou e a bola passou rente à trave.

O inverso também é verdadeiro, mas em menor proporção: o Brasiliense arriscou de longe, mas com menos perigo que o Gato Preto.

Badhuga vai ao ataque: defesas prevaleceram
Badhuga vai ao ataque: defesas prevaleceram

Com o resultado, Ceilândia e Brasiliense praticamente selam a classificação para as quartas-de-final. Matematicamente, contudo, ainda precisam de dois pontos.

No próximo final de semana o Ceilândia enfrenta outro adversário direto na classificação. Desta feita jogará fora contra o Sobradinho.

O campeonato começa a afunilar. A se tirar pelo resultado de hoje, os times estão escondendo o jogo.

Gato diminui prejuízo ao vencer em Luziânia

Gilson comemora o seu, o  gol do Ceilandia.
Gilson comemora o seu, o gol do Ceilandia.

Ceilândia e Luziânia fizeram na tarde deste sábado, no Serra do Lago,  um jogo cheio de alternativas. Brilhou a estrela do zagueiro reestreante, Gilson.

Foi um jogo cheio de alternativas. No primeiro tempo, o Luziânia tomou a iniciativa do jogo, mas o Ceilândia manteve o azulão da saída sul sob controle. As melhores oportunidades foram do Gato Preto.

Elvis atenazou a defesa do Luziânia: importantíssimo, mas não decisivo
Elvis atenazou a defesa do Luziânia: importantíssimo, mas não decisivo

Veio o segundo tempo e o jogo ganhou em emoção. Logo aos três minutos, Allan Dellon cobrou falta da direita e o zagueiro Gilson, que reestreava no Ceilândia depois de doze anos, cabeceou firme para abrir o marcador.

Depois disso, o Ceilândia perdeu seguidas oportunidades para ampliar o marcador, sempre com Elvis.

Thiaguinho voltou em nova função: hoje, funcionou
Thiaguinho voltou em nova função: hoje, funcionou

Depois das duas oportunidades perdidas por Elvis, foi a vez de Claudio Luiz mostrar que tem algo novo em seu repertório: cobrou falta de longa distância e a bola explodiu no poste direito defendido por Edmar.

O maior temor da torcida alvinegra, naquele momento, era que a máxima do futebol se fizesse presente: Quem não faz… leva.

Caio fez um primeiro tempo impecável, mas no segundo cansou...
Caio fez um primeiro tempo impecável, mas no segundo cansou…

Sorte do Ceilândia que dois milagres aconteceram.

No primeiro, França defendeu e a bola sobrou na pequena área para o atacante do Luziânia.

Badhuga, que fazia sua centésima partida, arremessou-se  no vácuo na esperança que a bola encontrasse o seu corpo. Foi o que aconteceu.

Juninho toma as dores de Thiaguinho, agredido por Thompson. Árbitro teve que intervir
Juninho toma as dores de Thiaguinho, agredido por Thompson. Árbitro teve que intervir

Dois minutos depois, foi a vez de França fazer um milagre frente a frente com o adversário.

Depois disso, o Gato Preto controlou o jogo e administrou a vitória.

Agora, o Ceilândia preocupa-se essencialmente em conquistar uma vaga entre os oito e nos seus três dificílimos adversários.

Há um Luziânia no fim do túnel

Promessa de jogo complicado, mas o CEC é um time que sabe lidar com a pressão
Promessa de jogo complicado. CEC é um time que sabe lidar com a pressão

Semana dura pela frente, quando o Ceilândia vai terminar enfrentando o Luziânia, líder da competição, com nove pontos de vantagem sobre o Gato Preto.

Com uma sequência de jogos complicadíssima pela frente, em apenas oito dias o Gato Preto vai enfrentar Luziânia, Gama e Brasiliense, o time vai precisar de uma semana perfeita de trabalho.

Em 2006: Mauro Fernandes reclama da arbitragem... jogos sempre complicados
Em 2006: Mauro Fernandes reclama da arbitragem… jogos sempre complicados

O técnico Adelson de Almeida, apesar de todas as alterações, tem utilizado poucos jogadores. A cota de surpresas está chegando no seu limite.

Não há problemas físicos conhecidos.

Para este a sequencia decisiva da próxima semana, Adelson deve contar com o retorno de Tavares e o reforço de Gilson, este ainda sem ritmo de jogo.

André Tavares expulso diante do Paracatu

Destaque do jogo: André Tavares e outros drops

Andre Tavares: poucos minutos em campo contra o Paracatu
Andre Tavares: poucos minutos em campo contra o Paracatu

André Tavares entrou em campo por poucos minutos contra o Paracatu.  É preciso voltar um pouco no tempo para entender.

André Tavares veio ao Ceilândia pela primeira vez em 2012. Este ano, entrou contra o Legião e a trave o impediu de empatar o jogo. Fez boas partidas diante de Formosa e Brasilia.

Talvez André não tenha entendido que Adelson tinha planos especiais para ele. Talvez Adelson não lhe tenha dito.

O fato é que André Tavares entrou pilhado contra o Paracatu, num misto de frustração e necessidade de mostrar o seu valor. Pilha em excesso faz mal e André acabou expulso. O Ceilândia vai sentir a sua falta.

Nos coletes o Paracatu ainda é Unaí
Nos coletes o Paracatu ainda é Unaí

E OUTROS DROPS

A classificação abaixo reflete essencialmente os resultados conquistados em campo. Pontos para o Brasília porque não é muito difícil que o pleito do Formosa seja acolhido: no mínimo escolheu mal o seu preposto e, nesse caso, teria culpa.

O mesmo se diga em relação ao resultado e Paracatu e Gama. Salvo um terremoto, o resultado de campo deve ser mantido. Se o problema for só a camisa, o CBDF pune apenas com multa.

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CEILÂNDIA EM 2014

O Ceilândia ainda não conseguiu marcar dois gols em um jogo em 2014. Em compensação, pela primeira vez não sofreu gol em 2014.

Os dois piores colocados na tabela neste momento, venceram o Ceilândia que tem a segunda pior defesa da competição. Em compensação o Gato, nos dois últimos jogos, sofreu apenas um gol.

O mal início na competição pode ser compensado com o fato de que o Gato Preto fará quatro dos seis jogos que lhe restam em casa. O time sai apenas para enfrentar Sobradinho e Luziânia.

Cassius (3 gols – contra Anapolina, Legião, Paracatu) é o artilheiro do Ceilândia no ano. Alisson (contra Anapolis), Tavares (contra Formosa), Elvis (contra Brasília) e Allan Dellon (Santa Maria) fizeram os outros gols.

Enfim, a primeira vitória em 2014

Pela primeira vez no ano, a defesa não sofreu gol
Pela primeira vez no ano, a defesa não sofreu gol

O Ceilândia enfim venceu em 2014. Não foi brilhante, mas venceu.

O jogo foi muito equilibrado. As equipes alternaram bons e maus momentos na partida. Desta vez, como fora diante do Brasília, o Ceilândia foi consistente defensivamente. França pouco trabalhou. Foi exigido apenas em bolas paradas.

No gol de Cassius, a comemoração de Caio Chulapa
No gol de Cassius, a comemoração de Caio Chulapa

Em um jogo tão igual, a primeira chance viria em uma bola parada. Escanteio e Cassius cabeceou para abrir o marcador aos 34 do primeiro tempo.

Depois de fazer o gol, o Ceilândia desarticulou-se na função desempenhada por Gilmar Herê e Alisson. O Paracatu saía com a bola dominada em seu campo de defesa. Por sorte, rondava, rondava, rondava e não concluía.

Alisson cansou ainda no primeiro tempo, mas foi importante enquanto teve pernas
Alisson cansou , mas foi importante enquanto teve pernas

Veio o segundo tempo e Adelson mexeu no time, colocando Valdinei no lugar de Gimar Herê. A mudança era essencialmente tática.

Os dez primeiros minutos foram do Paracatu. O Ceilândia dominou os dez minutos seguintes. Foi quando poderia ter ampliado, mas a bola não chegou em Valdinei, na primeira, e, na segunda, Cassius acertou a trave.

No contra-ataque, CEC poderia ter ampliado, mas as chances foram poucas
No contra-ataque, CEC poderia ter ampliado, mas as chances foram poucas

O jogo ficou truncado até o final: o Ceilândia controlava o Paracatu. Chances de gol? Nenhuma, para qualquer lado.

Para dizer que não houve emoção, houve duas expulsões, uma para cada lado (Tavares do Ceilândia foi expulso após trocar agressões com adversário).

Adelson conduz o time para o agradecimento final
Adelson conduz o time para o agradecimento final. Enfim o time interagiu com a torcida

No final, o comandante Adelson de Almeida discretamente cerrou os punhos e comemorou a vitória. Exigiu que o time fosse ao centro do campo e agradecesse por, depois de dois meses de trabalho árdu0, haver conquistado a primeira vitória.

O resultado tira o Gato Preto da última colocação e dá esperança de dias melhores.

 

 

O amarelo não lhe cai bem!

Elvis é uma das jovens apostas de Adelson
Elvis é uma das jovens apostas de Adelson

Em situação cada vez mais complicada no campeonato, o Ceilândia enfrenta neste sábado, 16h, no Abadião, o Paracatu, no Estádio Regional.

Em jogo de seis pontos, o Ceilândia não poderá se dar ao luxo de sequer empatar. Qualquer resultado que não seja a vitória, ferirá de morte as chances que a equipe tem na competição.

Tavares ganhou a posição de Cassius: time cada vez mais jovem
Tavares ganhou a posição de Cassius: time cada vez mais jovem

Na última quarta-feira, o Ceilândia empatou com o Brasília, 1×1, em jogo adiantado da quinta rodada. O alvinegro tem agora um jogo a mais que seus adversários.

O clima na equipe é de confiança. O time tem perdido muitos gols e, talvez por isso, as vitórias não tem vindo.

Para essa partida, Adelson já terá à sua disposição o volante Tales e o zagueiro Fabio Paulista, já regularizados perante a CBF.

Ceilândia vai simplificar e corre atrás de um Xerife

O Ceilândia tem criado, mas não tem tido sorte. Nesta, o zagueiro salvou em cima da linha
O Ceilândia tem criado, mas não tem tido sorte. Nesta, o zagueiro salvou em cima da linha

O Ceilândia sabe que o desespero é um mau conselheiro e é muito cedo para isto. O time começou mal a competição e após um final de semana de trabalho e reflexão optou por simplificar.

Há o consenso entre jogadores e comissão técnica de que se não está dando certo, está na hora de mudar. Por isso, é provável que o time mude para enfrentar o Brasília.

Tavares ganhou confiança e o time melhorou com ele
Tavares ganhou confiança e o time melhorou com ele

Espera-se que a mudança não seja apenas nos nomes, mas também na postura.

Outra conclusão da Comissão Técnica é a de que o time precisa simplificar: algumas invenções, embora naturais numa partida, expuseram o time ao contra-ataque.

A arbitragem também foi ruim contra o Formosa: claramente não foi falta no lance que originou o segundo gol do Formosa
A arbitragem também foi ruim contra o Formosa: claramente não foi falta no lance que originou o segundo gol do Formosa

Num desses contra-ataques, o árbitro viu uma falta inexistente de Thiaguinho e dali saiu o segundo gol do Formosa.

No campo dos reforços, o Ceilândia entende que falta liderança dentro de campo. Para tanto, a equipe está tentando buscar um jogador com características de liderança.

Não tem sido fácil. A diretoria não confirma, mas parece certo que estão buscando repatriar um grande zagueiro da história alvinegra que, depois de 10 anos fora, deseja voltar ao DF.

Gilmar Herê entrou e com isso aumentou a esperança da torcida alvinegra, mas o esquema com três atacantes não funcionou.
Gilmar Herê entrou e com isso aumentou a esperança da torcida alvinegra, mas o esquema com três atacantes não funcionou.

O Ceilândia deve, também, simplificar do ponto de vista tático: nada de jogadores terem várias funções ou fórmulas milagrosas. Contra o Formosa o Ceilândia dominava o jogo, perdia seguidas oportunidades (outro problema) e optou por três atacantes na crença de que resolveria. O time perdeu em consistência e deu no que deu.

O alvinegro tem levado à sério o momento. Depois do treinamento de ontem, faz os últimos preparativos hoje. Amanhã, apenas treinos leves. Quarta, faz o terceiro jogo seguido fora de casa, agora contra o Brasília.

 

Sem saída!

Está difícil! Já são cinco derrotas consecutivas! Seis jogos e nenhuma vitória em 2014!

Para além do discurso, a linguagem corporal de Adelson dizia tudo: ele previa o pior
Para além do discurso, a linguagem corporal de Adelson dizia tudo: ele previa o pior… não está dando liga!

A verdade é que o Ceilândia comemorou a tabela: eram jogos fáceis no começo… daria para acertar o time.
O resultado é que já são três derrotas no início da competição para adversários comemorados!!!
Hoje não foi diferente. Depois de um primeiro tempo horrível, não apenas por culpa do Ceilândia, o Gato Preto sofreu mais uma derrota.

Não adiantou fazer cara feia: Ceilândia perde mais uma vez
Não adiantou fazer cara feia: Ceilândia perde mais uma vez

O time voltou para o segundo tempo dando a esperança que partiria para cima. O Ceilândia mostrou os erros de sempre.
Para piorar tomou um gol logo na saída de bola! Eder fez Formosa 1×0.
Depois, meio na base da raça, meio na base da força, meio de qualquer jeito, foi para o ataque. Não demorou muito e conseguiu o empate com Tavares de cabeça.

Na história do Ceilândia, só o Faz-me-Rir de 1996, começou pior
Na história do Ceilândia, só o Faz-me-Rir de 1996, começou pior

Quando se esperava que o Ceilândia mantivesse o ímpeto, o time caiu na mesmice de acreditar que o resultado viria naturalmente.
O castigo veio nos minutos finais, quando o banco do Formosa torcia para o final do jogo!

Gol de Tavares: de nada adiantou
Gol de Tavares: de nada adiantou

Minuto antes, França fizera uma bela defesa. O déficit afetivo do time é tamanho que o goleiro pediu atendimento médico num momento em que o mínimo que se exigia é que o Ceilândia continuasse jogando!
O castigo veio também de cabeça com o mesmo Éder aos 44 minutos.
O Ceilândia consegue a façanha de ser o pior time de um campeonato com doze equipes, algumas delas  sequer sabem como vão pagar os salários de seus jogadores!

Mau começo…Já são três derrotas consecutivas…

Legião perde boa oportunidade: Ceilândia começou devagar e depois não se encontrou
Legião perde boa oportunidade: Ceilândia começou devagar e depois não se encontrou

Havia todas as condições para um bom dia. Sol,  jogadores animados e um público que há muito não se via para um jogo contra times de menor expressão no Distrito Federal. O que se viu em campo, contudo, fez o estômago revirar.

Logo nos primeiros minutos o Legião começou partindo para cima do Ceilândia. Das arquibancadas vinha o sentimento de que o entusiasmo equilibra por um tempo, mas não é determinante para uma vitória.

Allan Dellon acabou só na armação: Thiaguinho saiu para dar lugar a Chulapa
Allan Dellon acabou só na armação: Thiaguinho saiu para dar lugar a Chulapa

Quando aos 32, Cassius abriu o marcador, parecia que o script estava certo. O Ceilândia no papel é mais time que o Legião. O entusiasmo equilibra por algum tempo, mas não determina uma vitória.

Não demorou muito e, num dos vários contra-ataques cedidos ao adversário, o Legião empatou num chute até certo ponto despretensioso de Diego. Erro na saída de bola, Diego conduziu a bola e chutou de longe para empatar aos 38.

Na força também não deu... Ceilândia vem de três derrotas seguidas
Na força também não deu… Ceilândia vem de três derrotas seguidas

Esperava-se que o Ceilândia viesse melhor no intervalo. Adelson trocou Thiaguinho por Chulapa. Thiaguinho não se decidia se era volante ou se era meia. Com isso, Allan Dellon ficava no sacrifício, oscilando sozinho entre dois volantes adversários.

Um erro de Allan Dellon, nessas condições, equivale a um erro de volante: o adversário desmonta facilmente a defesa. Como Thiaguinho não se decidia, Adelson de Almeida decidiu por ele: Ceilândia tinha agora, ao menos nominalmente, três volantes.

Adelson mexeu no time, mas o resultado não veio
Adelson mexeu no time, mas o resultado não veio

O domínio do CEC no segundo tempo foi maior. O Legião sentia o cansaço. Aos poucos, também, o Ceilândia começou a sentir o cansaço, principalmente Alisson e Allan Dellon, mais este que aquele. Adelson preferiu sacar Alisson colocando Adriano Felício.

A substituição não deu tempo para surtir efeito. Aos 35, numa cobrança de falta despretensiosa,  se é que há cobranças de faltas despretensiosas, chutes despretensiosos, Bruninho fez Legião 2×1. O cruzamento passou por toda a defesa alvinegra, venceu França e foi morrer no canto esquerdo da meta alvinegra.

Tavares teve a chance do empate: a bola bateu na trave
Tavares teve a chance do empate: a bola bateu na trave

Depois disso o Ceilândia foi para o tudo ou nada. Por pouco não empatou. Tavares cabeceou no poste direito da meta laranja. Badhuga obrigou o goleiro adversário a fazer um milagre. No desespero pode ser útil, mas não vale.

No final das contas, o Ceilândia começa o Candangão 2014 perdendo. A última vez que isso aconteceu foi em 2010 e todo torcedor alvinegro sabe da história. Bem, mas aquilo é outra história. A deste time precisa ser contada em outros termos.

Em 2014 são contados quatro jogos. Nos últimos três o Ceilândia foi derrotado. Não precisa dizer mais que isso: o time tem que se dar conta da responsabilidade que tem.