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Ceilândia enfrenta um novo Araguaia

Ceilândia sabe que não pode menosprezar a bola
Ceilândia sabe que não pode menosprezar a bola

Ceilândia e Araguaia fazem na tarde deste sábado, 15h30, no Estádio Regional, jogo que decide qual dos dois se habilita a decidir com a Aparecidense a liderança do grupo A10 da Série D 2016.

Sabedor da importância do jogo, o Araguaia resolveu mudar meio time para a partida deste sábado. Embora não se tenha informações precisas, o mais certo é que o técnico Kiko Araujo privilegie os jogadores recém contratados, casos de Alaor, Renteria, Café e Jeanzinho.

Kiko Alagoano fez dois e preocupa o Ceilândia
Kiko Alagoano fez dois e preocupa o Ceilândia

Em entrevista ao GloboEsporte que você lê clicando aqui o técnico do Araguaia, Kiko Araujo, prometeu time ofensivo para o jogo deste sábado:

– Infelizmente sofremos com falhas individuais e perdemos mais uma dentro de casa. Agora para ainda pensar em classificação precisamos ir lá e recuperar os pontos perdidos aqui em Barra do Garças. Só a vitória nos interessa e vamos jogar ofensivamente buscando voltar de lá com os três pontos .

 

Adelson tem a responsabilidade de preparar o time nessa reta final
Adelson tem a responsabilidade de preparar o time nessa reta final

O CeilândiaEC apurou que as prováveis mudanças se darão do meio para a frente. No meio, o técnico Kiko Araújo conta com as entradas dos recém contratados Alaor  e do colombiano Renteria. Na frente, a principal alteração estaria na entradas de Café ao lado de Marcelo, este no lugar de Gaúcho.

Alaor tem 20 anos. No campeonato brasileiro sub20 de 2015, marcou gols de média distância e pelo alto. Renteria combina força com alguma técnica. Essas duas entradas mudam a forma de jogar do Araguaia.

Willian e Baiano: equilíbrio do time precisa ser mantido
Willian e Baiano: equilíbrio do time precisa ser mantido

Dessas alterações, contudo, apenas uma indica uma mudança significativa no sistema de jogo do Araguaia: a entrada de Café indica que o Araguaia procura espelhar o sistema de jogo do Ceilândia. Café é um atacante de lado de campo, tanto pela direita quanto pela esquerda.

O Ceilândia, a seu turno, também fará alguns ajustes, mas taticamente. O time faz nesta quinta-feira o seu treino apronto. Adelson desconversa quanto a mudanças no time, o que é pouco provável.

Ceilândia está confiante, mas o Araguaia nada tem a perder

A principal preocupação do treinador está na mudança de mentalidade da equipe. Preparar a o time para que se adapte rapidamente às exigências de cada rodada daqui por diante, deixando o jogo passado no passado, é a tarefa mais urgente. Para o treinador, o Ceilândia precisa se preocupar com um jogo por vez daqui em diante, se quiser chegar à Série D.

Se não houve mudança de última hora, o Ceilândia deve mandar a campo Artur, Gabriel, Badhuga, Wallace e Mario. Didão, Klécio, Baiano e Willian; Matheuzinho e Gilvan.

 

Comissão discute o melhor rumo a ser seguido

Ceilândia: Pés nos chão

Ceilândia sabe da importância de ter o elenco em condições de jogo
Ceilândia sabe da importância de ter o elenco em condições de jogo

O Ceilândia voltou aos treinamentos nessa segunda em jogo-treino contra o CFZ.

Ciente que a campanha na Série D vai exigir que todos estejam em ritmo de jogo, o Gato Preto mandou a campo os atletas que não atuaram contra o Comercial-MS e aqueles que atuaram pouco tempo e venceu o CFZ por 1 x 0, gol de Betinho.

Wallace recupera-se de entorse no joelho: desfalque importante
Wallace recupera-se de entorse no joelho: desfalque importante

Enquanto isso, os olhos também se voltam para o jogo deste sábado, 17h, em Aparecida de Goiânia, contra a Aparecidense.

Para o técnico Adelson de Almeida o campeonato começa para o Ceilândia efetivamente neste sábado. O jogo contra o Comercial-MS valeu pelo resultado, mas o estágio atrasado de preparação do time pantaneiro pode ter maquiado o real estágio de preparação do Gato Preto.

Adelson prevê que o jogo deste sábado, com as duas equipes tendo mais ou menos o mesmo estágio de preparação, dará uma visão mais verdadeira de como o Ceilândia se encontra.

Comissão discute o melhor rumo a ser seguido
Comissão discute o melhor rumo a ser seguido

O treinador, contudo, sabe que em jogos equilibrados o fator campo é importante. Por isso, reconhece e trabalha com  o favoritismo do jogo para a Aparecidense

Para a Comissão Técnica, pesa o fato de que  a tabela traz uma armadilha para o Ceilândia. Ao obriga-lo a fazer o segundo e o terceiro jogos fora de casa, a tabela obriga o Ceilândia a garantir a classificação fora de casa ou ter que lutar desesperadamente nas rodadas finais.

Ceilândia sofre, passa pelo Brasiliense e está na final

Gabriel tenta: punido pelo destino
Gabriel tenta: punido pelo destino em um pênalti muito contestado pelos alvinegros

O Ceilândia está na final. Foi sofrido como há que ser quando se trata de Ceilândia.

O jogo começou a mil por hora. O Brasiliense assumiu a iniciativa da partida, mas o Gato Preto era valente e devolvia na mesma toada. A verdade é que foi um começo equilibrado.

Léo não alcançou, Clécio também e o Brasiliense fez 1 x 0
Léo não alcançou, Clécio também e o Brasiliense fez 1 x 0

Quando o Ceilândia já respirava em campo, veio o inesperado. Ramon cobrou a falta, Léo não alcançou, Clécio não subiu e Kaká aproveitou-se para fazer Brasiliense 1 x 0. Uma ducha de água fria na torcida do Gato Preto.

O gol não mudou o panorama do jogo. Tal como na primeira partida, o Brasiliense explorava o grande espaço existente entre o trio formado por Bruno Morais, Allan Dellon e Clécio e a dupla de volantes formada por Liel e Didão. Isso dava a impressão de que o Brasiliense estava melhor… e estava.

Jogo muito picado: o Ceilândia não conseguiu jogar
Jogo muito picado: o Ceilândia não conseguiu jogar

Acontece que o futebol é imprevisível. Num lance isolado, a defesa do Brasiliense cortou mal. A bola subiu com muito efeito, o goleiro do Brasiliense hesitou, mas Clécio não hesitou. Tocou de cabeça e fez justiça ao marcador:  1 x 1.

Os times mantiveram-se equilibrados até o final do primeiro tempo.

Clécio fez o gol do Ceilândia
Clécio fez o gol do Ceilândia

Veio o segundo tempo e o Ceilândia era incapaz de sequer encaixar um contragolpe, enquanto o Brasiliense acercava-se da área alvinegra. Em um desses lances, o acaso desempenhou um papel importante. No bate e rebate dentro da área a bola tocou no chão e surpreendeu Gabriel. O árbitro Almir Camargos marcou pênalti. Ramom bateu e fez Brasiliense 2×1 aos 16 minutos.

Esperava-se que o Ceilândia melhorasse, mas isso não aconteceu. O Ceilândia até passou a chegar mais ao ataque, nem tanto por envolver o seu adversário, mas pela valentia. Se não jogou um bom futebol, o Ceilândia foi sempre valente, mas futebol não se resolve apenas com valentia, é preciso jogar também… e ter sorte.

O Ceilândia não teve volume de jogo, mas teve muitas chances: nessa, Clécio estava impedido
O Ceilândia não teve volume de jogo, mas teve muitas chances: nessa, Clécio estava impedido

Sorte foi o que não faltou ao Ceilândia. O jogo já se encaminhava para os últimos 15 minutos quando novamente o acaso fez das suas. Bola na mão do defensor alvinegro e Almir Camargos assinala pênalti. Ramom bateu e a bola explodiu na trave direita.

O penalti cobrado por Kaka terminou no travessão
O penalti cobrado por Kaka terminou no travessão

Os últimos minutos foram do Ceilândia. Não que o Gato Preto tenha chegado ao gol do Brasiliense como resultado de um jogo estruturado e que tenha envolvido o adversário.

Chegou talvez porque as substituições feitas por Adelson ( colocara Kabrine, Wisman e Romarinho), tenha dado certo ou talvez porque o Brasiliense tenha cansado. O importante é que, mesmo em um mal dia, o Gato Preto demonstrou que lutaria até o último instante, como de fato lutou.

Claudecir cobrou o quarto penalti do Ceilândia
Claudecir cobrou o quarto penalti do Ceilândia

O fato é que nos últimos minutos o Ceilândia teve ao menos três oportunidades de empatar, mas não o fez. O Gato ainda reclamou de um pênalti sobre Romarinho, mas não deu: A decisão iria para os pênaltis.

Ceilândia está na final de 2016
Ceilândia está na final de 2016

O Ceilândia começou na frente com Kabrine. O Brasiliense empatou. O Ceilândia fez 2 x 1 com Allan Dellon; o Brasiliense perdeu com Kaká acertando o travessão; Wallace cobrou e fez 3 x 1. O Brasiliense diminuiu para 3 x 2.

Hora da série decisiva. Apreensão do lado da torcida do Ceilândia, que veio em bom número para o jogo. Quis o destino que Claudecir fizesse o seu primeiro gol pelo Ceilândia: 4×2. Na cobrança seguinte, Léo fez o milagre que estava devendo. Defendeu o pênalti cobrado por Caio e levou  o Ceilândia às finais do Candangão 2016.

 

 

O maior ídolo alvinegro em toda sua história conforta o herói de 2016

Ceilândia supera Brasília nos pênaltis e está na semi-final

Chicão, no destaque, ficou marcado pelo penalti perdido em 1987
Chicão, na foto do time de 1983, em destaque, ficou marcado pelo penalti perdido em 1987

Muito já se passou daquele 29 de março de 1987. São quase 30 anos, mas o coração alvinegro, que tanto sofreu hoje, naquele dia sofreu como nunca. Sofreu com a chuva, sofreu com a arbitragem de Newton de Castro e, mais precisamente, com a atuação do bandeira Clésio Penoni: Aos 15 do segundo tempo, Brasil recebeu de Carlinhos e fez um gol lícito. Newton de Castro validou o gol, mas alertado por Clésio Penoni invalidou o gol sob a alegação de impedimento. A mágoa permanece, 30 anos depois.

Badhuga tem feito boa dupla de defesa com Wallace
Badhuga tem feito boa dupla de defesa com Wallace

Tal como na data de hoje, a decisão foi para os pênaltis, naquele dia  o Brasilia bateu primeiro. Bolão fez 1 x 0. Brasil bateu em seguida, na trave; Erasmo fez 2 x 0 para o Brasília; Edmilson cobrou e diminuiu para o Ceilândia: 1 x 2; Freitas cobrou e errou; 1 x 2; Wladi cobrou e empatou: 2 x 2; Coutinho pôs o Brasilia na frente: 2 x 3; Dirson empatou: 3 x 3; Valdo fez e o Brasília vencia por 4 x 3. Chicão poderia empatar e errou. Brasília foi campeão.

Didão saiu de campo mancando: com a lesão de Liel logo no início do jogo assumiu o comando do meio de campo
Didão saiu de campo mancando: com a lesão de Liel logo no início do jogo assumiu o comando do meio de campo

Hoje, 13 de abril de 2016, quase trinta anos depois, muitos dos presentes lembraram de Chicão. Muitos foram às lágrimas… Chicão está vingado.

Como toda decisão, não importa se se joga bem ou mal. Importa vencer. O Ceilândia começou melhor, tomou a iniciativa do jogo e rondava a área do Brasília. O Ceilândia voltava a jogar o bom futebol do jogo de ida, no último sábado.

Bruno Morais: sofreu com a marcação e não repetiu a boa atuação do primeiro jogo. Compensou com luta
Bruno Morais: sofreu com a marcação e não repetiu a boa atuação do primeiro jogo. Compensou com luta

O futebol tem os seus caprichos. Na metade do segundo tempo, Léo fez uma de suas defesas milagrosas. Na sequência, levou um forte pisão na coxa. Léo  foi atendido em campo por minutos seguidos. Responsável, Léo achava que deveria sair. Adelson pensava o contrário. Confiava no seu goleiro e, com Liel já machucado, poupava uma substituição.

O Ceilândia criou pouco: a melhor chance foi com Liel
O Ceilândia criou pouco: a melhor chance foi com Liel

O fato é que depois da lesão de Léo, o Brasília equilibrou as ações. Não era melhor, mas os times se alternavam na iniciativa. Os goleiros não trabalhavam. Léo preocupava.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia tentou impor o seu novo padrão de jogo. Não por muito tempo. O Brasília rapidamente equilibrou as ações e tomou as rédeas da partida. Sorte do Ceilândia que faltava ao Brasília o último passe.

Filipe Cirne voltou ao time titular: não foi decisivo, mas incomodou a defesa do Brasília
Filipe Cirne voltou ao time titular: não foi decisivo, mas incomodou a defesa do Brasília

Do lado alvinegro, o que não vinha por aptidão técnica se compensava com entrega. Foi assim com Clécio e Bruno Morais. Bruno Morais, muito bem marcado, não conseguiu repetir a atuação do último jogo contra o Brasília.  Compensava correndo.

Mário Henrique: protegido pela nova composição do lado esquerdo do Ceilândia, fez o gol da vitória
Mário Henrique: protegido pela nova composição do lado esquerdo do Ceilândia, fez o gol da vitória

Clécio sentiu a falta de ritmo de jogo. Não conseguiu dar intensidade ofensiva ao time e, ao mesmo tempo, não achava o seu lugar entre a dupla Liel e Didão e o ataque formado por Claudecir e Filipe.

O fato é que o Ceilândia sofria a cada ataque. Havia sempre o medo que numa bola qualquer o Brasília abrisse o marcador.

Com empate no tempo normal: penaltis
Com empate no tempo normal: penaltis

O jogo seguiu amarrado até os minutos finais quando Baiano cobrou falta e a bola explodiu no travessão direito da meta alvinegra defendida por Léo. Naquele momento os ecos de 1987 foram sentidos no Regional: dessa vez o Ceilândia não perde.

Léo defendeu o primeiro, cobrado por Giba
Léo defendeu o primeiro, cobrado por Giba

A verdade é que, nos minutos finais, as mudanças efetuadas por Adelson deixara o jogo mais igual: Kabrine, Wisman e Chefe voltaram a equilibrar o jogo. Não o suficiente para criar situações claras de gol.

Léo defendeu o segundo, cobrado por Werick
Léo defendeu o segundo, cobrado por Werick

Não houve tempo para mais nada e o jogo foi para as loterias dos pênaltis. Havia algo no ar: Léo não permanecera até o final por nada. E foi isso que aconteceu.

O maior ídolo alvinegro em toda sua história conforta o herói de 2016
O maior ídolo alvinegro em toda sua história conforta o herói de 2016

Diferente de 1987, dessa vez o Gato Preto cobrou primeiro: Kabrine fez 1 x0. Em seguida, Léo pulou a esquerda e defendeu o chute de Giba; veio a segunda cobrança e Filipe fez Ceilândia 2 x 0. Dessa vez Léo pulou para a direita e fez nova defesa no chute de Werick. Agora foi a vez de Wallace bater  e fazer Ceilândia 3 x 0. O Brasília bateu e diminuiu, mas Mário Henrique bateu e fez Ceilândia 4 x 1.

O Ceilândia está na semi-final de 2016
O Ceilândia está na semi-final de 2016

Com a vitória, o Gato Preto rompe uma série  negativa nas quartas-de-final: foi eliminado em 2014 e 2015 por Brasília e Luziânia respectivamente. Agora é recompor-se e se preparar para mais duas batalhas.

 

Romarinho perdeu a melhor oportunidade do jogo

CEC deixa dois pontos no Bezerrão

Didão jogou muito em linha com Liel: acabou substituído
Didão jogou muito em linha com Liel: acabou substituído

 

O Ceilândia foi ao Gama e empatou sem gols com o Santa Maria na tarde deste sábado de carnaval.

Foi uma partida disputada em marcha-lenta, na qual o Ceilândia permitiu que a iniciativa do jogo, na maior parte do tempo, pertencesse a um  Santa Maria que respeitou o alvinegro ao extremo.

Defesa do Ceilândia manteve o ataque adversário longe da área
Defesa do Ceilândia manteve o ataque adversário longe da área

O Ceilândia, por sua vez, era incapaz de conter o Santa Maria no seu próprio campo de defesa. O Santa Maria, contudo, não pressionava a saída de bola do Ceilândia.

O resultado foi que a iniciativa do Santa Maria morria na intermediária alvinegra e, nos poucos momentos em que tomou a iniciativa do jogo, os esforços do Ceilândia morriam na intermediária grená.

Romarinho perdeu a melhor oportunidade do jogo
Romarinho perdeu a melhor oportunidade do jogo

Com os times se respeitando ao extremo, as chances de gol dependeriam de lances isolados.

A maior chance de todas pertenceu ao Ceilândia. Lançamento longo para a área e Chefe escorou de cabeça para Romarinho. O atacante dominou e bateu no canto direito da meta do Santa Maria. A bola caprichosamente tocou na trave.

As melhores chances do CEC ocorreram no primeiro tempo
As melhores chances do CEC ocorreram no primeiro tempo

Veio o segundo tempo e o Ceilândia manteve-se incrivelmente passivo. Tamanha passividade namorava com o perigo. Num ou outro lance isolado, o Santa Maria poderia abrir o marcador. O Ceilândia também, mas havia uma diferença: o Ceilândia não chegava próximo ao gol adversário.

A trave salvou o Ceilândia
A trave salvou o Ceilândia

O castigo quase veio aos 18 do segundo tempo quando na cobrança de falta a bola explodiu no travessão alvinegro.

Com o susto, Adelson tratou de fazer duas substituições. Tirou Didão e Romarinho e colocou Clécio e Wisman. O Ceilândia melhorou com as alterações e começou a rondar a meta do Santa Maria.

o Ceilândia não estava em um bom dia
o Ceilândia não estava em um bom dia

Nos minutos finais o Ceilândia tinha mais volume de jogo, mas quem assustou foi o Santa Maria, com um cabeceio que passou rente à trave.

No final, o jogo terminou mesmo sem gols. Para o Ceilândia ficou muito claro que o time tem uma cara e essa cara tem aspectos negativos e positivos.

Léo foi pouco exigido e nas vezes que o foi correspondeu à altura
Léo foi pouco exigido e nas vezes que o foi correspondeu à altura

De positivo, o fato de que o Ceilândia é um time que não se enerva com o domínio adversário e trata de torna-lo estéril. De negativo o fato de que em 5 jogos em 2016, o Ceilândia fez gol apenas em um.

Pensando no futuro, é possível dizer que o que o Ceilândia precisa é de pequenos ajustes para permitir que chegue à área do adversário com mais frequência e qualidade.

No futebol, contudo, essa é uma fórmula difícil de encontrar sem expor o sistema defensivo. Esse é o desafio que se apresenta para o Ceilândia no momento.

Anapolina vence o Gato Preto

Dos pés de Klécio nasceram as melhores jogadas do Ceilândia
Dos pés de Klécio nasceram as melhores jogadas do Ceilândia

O Ceilândia foi derrotado pela Anapolina na tarde deste sábado, no Regional, por 2 x 0. Foi uma vitória incontestável de um adversário  que foi mental, física e tecnicamente superior ao alvinegro durante todo o jogo.

Liel acabou sendo expulso
Liel acabou sendo expulso

O resultado refletiu o estágio de preparação das equipes. Os vinte dias a mais de preparação da Rubra fazem muita diferença, mas não se esperava que a diferença fosse tão grande.

Chefe ficou isolado: CEC nada produziu no ataque
Chefe ficou isolado: CEC nada produziu no ataque

A Anapolina veio com uma proposta de jogo que surpreendeu o alvinegro. Alternando uma marcação alta com uma marcação a partir de sua intermediária, a Anapolina aprisionou o Ceilândia em seu próprio campo.

Léo defende: desta vez um milagre não foi suficiente
Léo defende: desta vez um milagre não foi suficiente

Pressionado na saída de bola, o Ceilândia foi incapaz de sair organizadamente, de chegar à área da Anapolina com a bola dominada. Restava, como restou, forçar jogadas pelas laterais ou em ligação direta.

Anapolina sobrou no jogo
Anapolina sobrou no jogo

O Ceilândia, contudo, sabe suportar a pressão do adversário. Talvez esperasse uma bola. A grande virtude da Anapolina foi manter a pressão, forçar o erro do Ceilândia, ciente que não precisaria aproveitar todas as chances, mas apenas algumas.

Adelson orienta Wisman: Ceilândia não se encontrou
Adelson orienta Wisman: Ceilândia não se encontrou

O primeiro tempo terminou sem gols. Esperava-se que o Ceilândia viesse melhor no segundo tempo. Não foi isso que aconteceu. Logo a um minuto, Dudu Lopes rebateu mal e Bruno Morais abriu o marcador: Anapolina 1 x 0.

Jogadores se desentendem: treino com cara de jogo
Jogadores se desentendem: treino com cara de jogo

Não deu sequer tempo para o Ceilândia assimilar o gol adversário. Na saída de bola, Irlan aumentou para 2 x 0.

O Ceilândia não conseguia jogar. A partida ficou tensa, com lances ríspidos de lado a lado, alguns desnecessários.

Léo salvou o terceiro com a ponta dos pés
Léo salvou o terceiro com a ponta dos pés

Com o segundo gol, a Anapolina retraiu-se e deu campo para o Ceilândia. O Alvinegro, contudo, jamais conseguiu criar oportunidades de gol.

No final, o resultado diz muito do estágio de preparação das equipes. Os jogos de pré-temporada são enganosos, mas apontam tendências.

Kabrine avança: Anapolina foi sempre melhor
Kabrine avança: Anapolina foi sempre melhor

O único quesito em que o Ceilândia igualou-se com a Anapolina foi no quesito disposição… mas vontade sozinha não ganha jogo.

 

Faltam menos de 15 dias para a estreia

Semana 3: CEC mira Anapolina

Wallace entrou no segundo tempo: opção para a defesa alvinegra
Wallace entrou no segundo tempo: opção para a defesa alvinegra

O Ceilândia iniciou a sua terceira semana de trabalho, agora faltando menos de 15 dias para a estreia.

A avaliação da comissão técnica é a de que o trabalho tem sido produtivo, embora o time ainda esteja longe de suas melhores condições.

Adelson disse que o seu nível de exigência é compatível com a preparação: time ainda longe de sua melhor forma
Adelson disse que o seu nível de exigência é compatível com a preparação: time ainda longe de sua melhor forma

O técnico Adelson de Almeida avaliou a atuação do time contra o Goianésia como boa. Adelson afirmou que o seu nível de exigência levou em consideração que muitos jogadores estavam há mais de seis meses sem atuar, casos de Dudu, Kabrine, Liel e Didão.

Com os jogos vieram os problemas: Léo Silva fez uma defesa milagrosa diante do Goianésia, mas se machucou no lance. Logo em seguida começou o tratamento com gelo no joelho esquerdo. Segundo Adelson, não é problema.

Didão tem uma contratura: a princípio, não joga no sábado
Didão tem uma contratura: a princípio, não joga no sábado

O caso de Didão é diferente. O atleta que tem uma enorme história com o CEC, sentiu uma fisgada no treinamento desta segunda. Está fora do amistoso do final de semana.

Faltam menos de 15 dias para a estreia
Faltam menos de 15 dias para a estreia

Outros jogadores continuam em trabalho separado. É o caso de Romarinho. Recuperando-se de uma cirurgia no joelho, o atacante está sendo trabalhando para estar pronto para a estreia contra o Cruzeiro-DF.

No sábado, 16h, o Ceilândia enfrentará a Anapolina, no Regional de Ceilândia.

Ceilândia termina fase de classificação no G4

Felipe Cirne deu muito trabalho a defesa do Luziania
Felipe Cirne deu muito trabalho a defesa do Luziania

O Ceilândia surpreendeu a todos ao terminar a fase de classificação do Candangão na G4. O resultado foi decorrência direta da vitória diante do Luziânia por 2 x 0, em partida disputada na tarde desta quarta-feira no Serra do Lago.

Foi uma partida equilibrada. No primeiro tempo as equipes se alternaram no domínio, mas nenhuma delas conseguiu criar efetivamente uma situação clara de gol. O Ceilândia jogava com Wanderson e Dedé na defesa. A nova dupla não decepcionou.

Jogo muito disputado: Ceilândia soube se aproveitar dos erros do adversário
Jogo muito disputado: Ceilândia soube se aproveitar dos erros do adversário

As maiores emoções ficaram para o segundo tempo. O time da casa tomou a iniciativa do jogo e partiu para o abafa. Bem postado defensivamente, o Ceilândia controlou as investidas do adversário e, na primeira oportunidade, aproveitou um contra-ataque bem sucedido para que Mário Henrique abrisse o marcador (aos 17 do segundo tempo).

Com a vantagem, o Ceilândia manteve-se firme na sua proposta de jogo. O time não se abalou com a pressão do Luziânia e, na única chance clara de gol do adversário, Léo fez uma belíssima defesa.

Tartá voltou ao time
Tartá voltou ao time

Não demorou muito e o Ceilândia aproveitou novo vacilo da equipe do Luziânia e Caio fez o segundo do CEC (aos 34 do segundo tempo).

O resultado em si mesmo nada mudou tem termos de campeonato, mas definiu, como se previa, que Ceilândia e Luziânia farão uma das quartas-de-final.

Mario comemora o seu gol
Mario comemora o seu gol

Do ponto de vista do projeto alvinegro há uma vitória a comemorar. No início da competição havia uma desconfiança generalizada sob o quão longe os meninos do Gato Preto iriam.  A quarta colocação, nesse particular, é uma boa prova.

O técnico Adelson de Almeida falando ao CeilandiaEC concordou que há de fato algo para se orgulhar dos meninos do Gato Preto. Mais que a classificação, disse Adelson, o compromisso de todos os jogadores nesses últimos dez dias é algo a se comemorar. Adelson disse que o time treinou inclusive no domingo e os sacrifícios não poderiam ter sido em vão.

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Gol de Mário Henrique selou a boa campanha do CEC na fase de classificação

Indagado sobre o que isso representa em termos de campeonato, Adelson de Almeida foi mais pés-no-chão. O treinador disse que o terminar em quarto lugar é importante porque garante o direito de decidir em casa. Acrescentou, contudo, que na próxima rodada começa outro campeonato, os jogos serão diferentes e qualquer erro poderá ser fatal.

As partidas de quartas-de-final, a princípio, começarão no próximo final de semana. Haverá reunião nessa quinta para se definir concretamente a data. Existe uma possibilidade, ainda que pequena, das partidas começarem no próximo meio de semana, dando um prazo a mais para as equipes habilitarem seus estádios para a presença de público.