
A torcida do Ceilândia esperava uma vitória. A vitória veio, mas não foi uma vitória folgada. No final, a torcida viu-se obrigada a decidir se o copo estava meio cheio ou meio vazio.
Nós, do CeilândiaEC Torcedor, acreditamos que o copo está meio cheio. Uma vitória é sempre importante. Não é fácil enfrentar times organizados. A rigor, em momento algum o Ceilândia esteve em perigo.

É verdade que o Ceilândia não fez uma partida brilhante. No primeiro tempo o jogo foi disputado de intermediária a intermediária até os 35, com nenhum dos times tendo claro domínio sobre o outro.
A partir dos 35 do primeiro tempo, o Ceilândia empurrou o Real para o seu campo de defesa, mas não criou situações claras de gol.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia voltou com outra postura. O Gato Preto empurrou o adversário contra o campo de defesa, mas ainda assim faltava o último toque, o toque de inspiração.

O gol de Wisman foi uma consequência natural do domínio alvinegro. Aos 11 , Paulinho recebeu de Pedro Bambu, sob os olhares de Kennedy, e o Paulinho cruzou na área. . A bola passou por Clemente e Cabralzinho, mas não passou por Wisman: Ceilândia 1 x 0 aos 11 do segundo tempo.

Após o gol, o Ceilândia se acomodou. A torcida esperava que o time ao menos continuasse jogando, mas não foi isso que aconteceu. O Real não atacava, o Ceilândia não se viu obrigado a fazê-lo.

Adelson fez diversas alterações. Colocou Nolasco, Jean Patrick, Gui, Julio Gaúcho e Edson. As alterações não trouxeram resultados imediatos. Apenas nos minutos finais o Ceilândia rondou a meta adversária, mas sem sucesso.

Não foi a atuação desejada, mas foi a atuação que trouxe a vitória. A vitória, nessa etapa do campeonato, é a coisa mais importante.

Agora, o Gato Preto enfrenta a Ceilandense. Mais uma vez o alvinegro joga pressionado porque a previsão é a de que qualquer ponto perdido contra times que não estão entre os 6 candidatos serão lamentados por muito tempo.