
Não foi o resultado esperado, mas o resultado não foi o quê mais incomodou.

Ceilândia e Capital se enfrentaram na tarde desta quarta, no Abadião, pela primeira fase da Copa Verde.

No geral, foi um jogo equilibrado com as defesas levando vantagem sobre os ataques.

No geral, também, foi o Capital quem teve a iniciativa do jogo porque esse é também o estilo de jogo do Ceilândia: o Gato Preto prefere trocar ataques com o adversário, mas, no seu caso, a posse de bola não é elemento preponderante. Isso não incomoda.
No primeiro tempo, os dois times se respeitaram bastante. A melhor chance do primeiro tempo, pode-se dizer que foi do Ceilândia, mas Kennedy desperdiçou.

Veio o segundo tempo e o jogo seguia morno até que veio o primeiro infortúnio do Ceilândia. Euller, até então um dos melhores em campo, sentiu lesão e saiu de campo. Adelson recuou Júlio César para a defesa e colocou Júlio Gaúcho em seu lugar. Ao mesmo tempo, colocou Clemente no lugar de Edson.

O jogo mudou com as alterações ou com o gol marcado por Clemente (belo lançamento de Júlio Gaúcho) logo em seguida, aos 16 do segundo tempo. O Ceilândia que antes marcava os avanços de Eder Lima, intencionalmente ou não (porque às vezes a opção é correr risco), já não mais fazia como antes.

Eder Lima sentia-se confortável para alcançar a supremacia numérica sobre Paulinho e até mesmo entrar na área. Isso incomodou durante e depois do jogo. Foi Eder Lima o autor intelectual do gol do empate do Capital, marcado por Andrey aos 21.
Adelson fez outras alterações colocando Pablo, que entrou bem, Bambu e Cabralzinho. As entradas fizeram que o Ceilândia melhorasse. O Gato Preto perdeu ao menos duas boas chances de gol, mas o jogo terminou 1 x 1.

A disputa de pênaltis foi um show de horrores. Bambu deslocou o goleiro, mas mandou para fora. Julio César e Wallace bateram para defesa do goleiro.
Agora o Ceilândia foca no Candangão. O resultado em si mesmo não incomoda. Incomoda a falta de respostas para uma jogada manjada do adversario.