Nada vai ser fácil: Ceilândia derrotado pelo Cresspom

Alessandra e Melissa fizeram boa dupla.

O Ceilândia sabe que o Candangão Feminino 2020 vai exigir muita superação. Se tinha alguma dúvida, a derrota desta quinta-feira, no Regional, diante do Cresspom, afastou qualquer uma que restasse.

Alessandra foi uma boa surpresa. Como time, Ceilândia precisa evoluir

O Ceilândia contou com Melissa, num meio de campo também formado por Alessandra e Herika. Um bom meio de campo, mas isso não foi suficiente. O time ainda não encontrou a sua forma de jogar.

Ansiosa no início, Talia sofreu pelo lado esquerdo.

Se por um lado, o Ceilândia não encontrou a forma de jogar, o Cresspom joga como sempre: Forte fisicamente, atrai o adversário para o seu campo de defesa e explora os contra-ataques.  No contra-ataque fez o primeiro logo aos 3 minutos de jogo com Moara.

Experiência de Kaká não foi suficiente para evitar a goleada

O espaço deixado pelo Ceilândia entre as linhas de defesa permitiu ao Cresspom que fizesse o segundo aos 17, com Keke. 

Suyane foi substituída, mas o problema estava na defesa.

Ailton Roriz resolveu intervir. Tirou Suyane e colocou Thayne, inverteu as laterais Priscila e Talia. A defesa se equilibrou e o Ceilândia passou a apresentar um futebol mais consistente. Obrigou a goleira adversária a trabalhar, sem muito perigo e a colocou uma bola na trave.

Nos pés de Herika, as melhores jogadas do Ceilândia

Veio o segundo tempo e o balde de água fria logo aos 3, com Camila. Cresspom 3 x 0. O jogo voltou ao padrão anterior, com o Ceilândia procurando o gol, mas sem muita força.

O jogo se arrastou, aos 33, Bárbara fez 4 x 0, de penalti. A mesma Barbara fez 5×0 aos 39 do segundo tempo. Herika descontou aos 44. 

O Cresspom impediu o Ceilândia de entrar na área. Gato teve de chutar de longe.

O Ceilândia sabe que tem um grande problema físico. A força física do Cresspom fez diferenças. Sabe também que precisa de reforços, mas não tem onde buscá-los. Resta trabalhar, trabalhar, trabalhar…