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Adelson: ainda não estamos prontos!

Adelson: exigente, mas compreensivo
Adelson: exigente, mas compreensivo

O treinador do Ceilândia concedeu entrevista ao SiteCEC. Mostrando-se conhecedor da alma humana, o treinador disse que já havia recolhido sinais de que a derrota poderia acontecer logo após a vitória contra a Ceilandense.  Segundo disse, o resultado em nada atrapalha os planos da equipe e que apenas reflete o estágio de preparação mental da equipe. Fisicamente, disse, a equipe está bem.

Nos dias que antecederam a partida contra o CFZ o treinador disse que procurou trabalhar os jogadores psicologicamente em função dos sinais que havia recolhido. Reconhece que o trabalho ainda não está suficientemente maduro e, por isso e o time entrou desfocado contra o CFZ.
Adelson confessou distinguir o homem do atleta. Os atletas por vezes, disse, querem fazer, mas o homem os limita e isso é natural. Segundo disse, numa entrevista, o jogador fala como atleta, embora por vezes o homem não viva aquilo que atleta está dizendo. Enquanto, como atleta, o jogador se julgava preparado para o confronto, o homem estava relaxado. Foi isso que aconteceu na partida contra o CFZ.

Apesar da derrota, não faltou disposição
Apesar da derrota, não faltou disposição

Adelson também confessou que numa tentativa desesperada e prevendo o pior tentou mexer com o homem que havia em cada atleta durante o intervalo. Acredita que isso mudaria o comportamento do time, mas o gol logo aos três minutos, mudou a história. Mesmo assim, Adelson relembra que na marra, os atletas quase que fizeram o terceiro logo após tomar o primeiro gol. Disse que os dois primeiros gols do CFZ foram acidentais.

Por fim Adelson disse que compreende as fraquezas do homem, mas adiantou que alguns comportamentos esperados de atletas profissionais não são perdoáveis. Disse que deixar de evitar um cruzamento, evitar uma dividida são comportamentos inaceitáveis num atleta, embora compreenda que, como pessoa, esse ou aquele indivíduo queira evitar uma bolada ou uma situação de risco.

Adelson afirmou que o seu time é maduro o suficiente para compreender que o resultado foi um acidente e que dará a resposta adequada nos próximos jogos. O que passou, passou, disse o treinador,  e faz parte do aprendizado.

FUNDAMENTO CIENTIFICO

O que Adelson disse tem fundamentação científica. Os jogadores estão submetidos a estresse constante e nessa condição encontram-se no que se convenciona chamar de fase de alarme. Após uma vitória importante, o organismo tende a compreender que o estímulo estressor desapareceu o que faz o organismo voltar ao seu funcionamento normal. Isso acontece com alguma regularidade quando após um gol importante  o time sofre um gol em seguida. Com o ritmo alterado o atleta entre numa estado de distress, ou estresse disfuncional, desencadeando respostas inadequadas a situação, com pensamentos automáticos comuns a todos os individuos. O problema é que, no caso do Ceilândia, de um lado havia o CFZ, estressado diante dos maus resultados, e do outro um Ceilândia líder do campeonato. O estresse também é prejudicial. O papel do profissional é encontrar o equilíbrio.

CFZ 4 x 2 CEC - motivo para sorrir

Ficou Barato!

Jonhes ganha na força de Rodrigo Melo: jogo atípico
Jonhes ganha na força de Rodrigo Melo: jogo atípico

O Ceilândia teve um choque de realidade nessa quarta-feira. O futebol tem disso. Horas depois da dolorida derrota diante do até então último colocado do campeonato do Distrito Federal, o Ceilândia voltava a sorrir, mas não foi por seus méritos.  O motivo: a combinação de resultados da rodada amenizou o prejuízo.

A ressaca da derrota obrigou o Ceilândia a secar os adversários. Como todos eles empataram, o prejuízo foi de apenas um ponto. O Brasiliense empatou em Formosa em 0 x 0,  no Guará o Botafogo empatou com o Gama em 2×2, e em Ceilândia a Ceilandense empatou em 11 com o Brasília.

Com isso o CEC se mantém na segunda colocação, um ponto atrás do Brasiliense, mas sem a gordurinha que esperava ter para a reta final da fase de classificação. Nem o campeonato é mais o mesmo, nem o Ceilândia é mais o mesmo. O campeonato começou.

As deficiências cobram o preço

Três atacante contra dois defensores: Um dia para esquecer
Três atacante contra dois defensores: Um dia para esquecer

Nesse início de trabalho, o Ceilândia mostrou  deficiências. Quem foi ao Bezerrão ainda viu um pouco mais: um Ceilândia que se arrastava defensivamente e uma enorme dificuldade de articulação do meio de campo com o ataque. Não era o Ceilândia vibrante defensivamente dos últimos jogos.

O resultado em si não era de todo imprevisível. Na prática o CFZ achou os dois primeiros gols. Que o CFZ não demonstrasse força é algo aceitável. O problema é tomar dois gols de um time nessas condições e não ter força para reagir.

O Ceilândia começou melhor. Dominou todas as ações nos primeiros 20 minutos e depois, como que por encanto, o time

Um time pouco solidário numa tarde para esquecer
Um time pouco solidário numa tarde para esquecer

perdeu o foco. Parecia que não se acreditava que o CFZ fosse capaz de fazer alguma coisa. Daí que  na metade do campo defensivo adversário havia uma linha imaginária com Allan Dellon, Magrão e Diogo.  A defesa, estava há 40 metros.

A despeito disso foi o Ceilândia quem saiu na frente. Aos 37, quando o CFZ era melhor, Thiago chutou a gol e Allan Dellon, com categoria, abriu o marcador. Sete minutos depois, Allan Dellon, agora cobrando falta, fez 2 x 0 para o Ceilândia. O resultado não era injusto: o Ceilândia tem melhor time.

Veio o segundo tempo e o panorama da partida seguiu o mesmo dos minutos finais do primeiro tempo. O CFZ tinha a posse de bola, era facilmente neutralizado pela defensiva alvinegra e o jogo parecia que seguiria como no primeiro tempo. Parecia, porque aos três minutos, em falta cobrada na esquerda defensiva do Gato, a bola cruzou toda a área, Donizete saiu para defender, não achou a bola, e Jean diminuiu para o CFZ.

O Ceilândia pareceu ter sentido o gol. Era um boxeador nocauteado em pé. Lutava para reagir, mas a reação não vinha. O CFZ continuava na mesma: domínio e nada. Era de se esperar mais do Ceilândia. Como o time não reagiu, o castigo veio aos 14: Jonhes, numa jogada muito parecida com a do primeiro gol, cabeceou e empatou a partida.

Como castigo pouco é bobagem, aos 20 Panda pediu para sair. Em seu lugar entrou Augusto, Adelson tentava mudar o esquema tático. Não deu tempo para que o time se assentasse em campo: aos 24 Tarcísio virou para o CFZ (um golaço). A jogada mostrou um pouco da prepotência alvinegra: em vez de tentar impedir o cruzamento, o defensor se limita a tirar o corpo da bola.

Depois disso o Ceilândia até que melhorou um pouco, mas insuficiente sequer para ameaçar a meta adversária. Aos 47, em jogada toda ela legal, o CFZ sacramentou os seus primeiros pontos no campeonato.

O resultado em si é ruim. No conjunto da competição era previsível e deve contribuir no processo de amadurecimento da equipe. Não razão para crise e sim para mais trabalho, mas que dói, dói.

Cassius se prepara para fazer o gol

Hora de fazer acontecer

Cassius - de volta ao banco
Cassius - de volta ao banco

O Ceilândia iniciou os trabalhos antes de todas as equipes. Mérito para os jogadores e comissão que sacrificaram alguns dias de folga e de convívio com a família em prol de um objetivo: ser campeão do Distrito Federal.

Como esperado, a partir da quarta rodada o nível de preparação das equipes tende a se igualar.  Então, é chegada a hora de mostrar que a primeira colocação não é apenas fruto da organização, mas também que o Gato é de fato candidato ao título, vencendo as desconfianças dos adversários.

Para a partida de hoje a tarde diante do CFZ, o técnico Adelson de Almeida não deve fazer muitas mudanças. A mais provável é o retorno de Dimba ao comando do ataque, retornando Cassius ao banco de reservas. Outro que pode retornar é Fredson. O volante, uma das esperanças da torcida do Ceilândia, recuperou-se de contusão.

Hora de fazer acontecer
Hora de fazer acontecer

A espectativa é a de um jogo difícil, com o CFZ jogando suas esperanças no campeonato. O adversário ainda não marcou ponto no campeonato e precisa desesperadamente de um resultado positivo.

Isso torna o jogo mais difícil que o normal. Para o Ceilândia o jogo também é decisivo. Na sequencia o CEC enfrentará os três principais postulantes ao título, Botafogo, Brasiliense e Gama.  Não dá para relaxar.

O pulo do Gato! CEC 1 x 0

Allan Dellon: O pulo do Gato
Allan Dellon: O pulo do Gato

O torcedor do Ceilândia já se acostumou a sofrer. A parte boa da história é que o Gato pulou para a liderança ao vencer a Ceilandense por 1 x 0. Neste domingo, mais uma vez, o Ceilândia viu o adversário ter maior posse de bola. Esse tem sido o grande mérito do Ceilândia: controlar o ímpeto adversário e proteger eficientemente a meta defendida por Donizete.

Na tarde quente desse domingo, o Ceilândia fez tudo novamente. Recebeu com naturalidade o domínio adversário e foi mortal nos contra-ataques.

No primeiro o Gato até que correu mais riscos. A Ceilandense aproveitou-se do enorme vazio deixado entre a defesa do Ceilândia e o meio de campo  e deu muito trabalho. Aos poucoso o CEC equilibrou e teve duas oportunidades para sair na frente. Em contrapartida, a Ceilândense não teve oportunidade clara de gol. Nas

Cassius fuzila: maior artilheiro do CEC
Cassius fuzila: maior artilheiro do CEC

oportunidades que teve, a defesa chegou a tempo e impediu.

Na segunda etapa o panorama da partida mudou. Adelson mudou o posicionamento do meio de campo e logo aos 11 minutos, Diogo avançou  e passou para  Cassius abrir  o marcador. Até então o panorama da partida demonstrava que o CEC conseguira neutralizar as investidas da Ceilandense. Depois do gol, a Ceilandense manteve a iniciativa do jogo, mas sem a força demonstrada no primeiro tempo.

O resultado é que mais uma vez o Ceilândia venceu. Venceu com base na força do conjunto.  Por enquanto não importa o jogo bonito. O mais importante é vencer. O campeonato está apenas começando.

Semi-final: Infantil perde nos pênaltis.

Nesse sábado, o Ceilândia foi ao Campo do Gerovital enfrentar o CFZ, em partida válida pela semi-final da Copa AGAP 2008. Uma coisa ficou demonstrada: é possível vencer o Ceilândia porque se tem mais técnica, mas não porque se tem mais vontade.Três contra um: na vontade ninguém ganha do CEC

A partida foi eletrizante, e embora se possa dizer que na maior parte do jogo o CFZ foi superior tecnicamente, o Ceilândia demonstrou uma disposição incomum. Havia uma diferença clara no modo de atuar das equipes: O CFZ tinha uma boa transição da defesa para o ataque enquanto que o Ceilândia se limitava a destruir e contra-atacar em ligação direta da defesa para o ataque.

A mudança no modo de atuar da equipe trouxe insegurança. O Ceilândia sempre foi um time de domínio das ações. O CFZ, por sua vez, não queria saber disto e saiu na frente no marcador. Apesar das desvantagem, o Ceilândia pouco criava. Houve queixas com relação a arbitragem que invalidara um gol do Ceilândia alegando que a bola teria saído. Apesar da queixa, o Ceilândia chegou ao empate no final do primeiro tempo com um belíssimo gol de Jefferson: deu um chapeu no zagueiro e bateu de primeira.

 Não deu tempo para comemorar: numa desatenção da defesa, o CFZ desempatou.

Veio o segundo tempo e o jogo mudou. O Ceilândia manteve-se fiel ao seu estilo de pegada e disposição; o CFZ abandonou a sua boa técnica e quis disputar com o Gato na vontade. Ficou a lição: ninguém vence o Ceilândia na vontade, na disposição. Nesse campo o Gato é imbatível.

A moral da história é que o segundo tempo foi pegado, disputado e as meCeilândia no ataque: CEC 2 x 2 CFZlhores oportunidades estiveram com o Ceilândia. Primeiro, o Gato desperdiçou um pênalti, jogando a oportunidade do empate nas mãos do goleiro. Logo em seguida, o Gato empatou.

A partida seguiu disputada até o final. Com o empate em 2 x 2 no tempo normal, a decisão foi para os pênaltis.

Na loteria dos pênaltis, o CEC perdeu os dois primeiros e o CFZ manteve a vantagem até o final. O CFZ classificou-se para a final. O Ceilândia sai de cabeça erguida, mas com uma enorme dúvida em Infantil CEC 2008 - Primeiro Semestrerelação ao seu futuro.

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