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CEC também vai às compras

CEC deve reforçar o elenco com três contratações
CEC deve reforçar o elenco com três contratações: ex-jogadores na mira

O prazo final para as contratações no Metropolitano 2012 termina nesta semana. A maior parte dos times foi às compras, mas todos tem a mesma dificuldade: há escassez de bons valores disponíveis. Então o negócio é garimpar.

Para os os jogadores, há um certo clima de tensão no ar. Com as contratações ao final da Taça JK, há sempre o risco de dispensas, algo absolutamente normal nas circunstâncias. Daqui por diante são apenas cinco jogos e portanto cinco decisões.

Panda: titular na defesa do Gato
Panda: titular na defesa do Gato

O CEC também foi às compras. O Ceilândia possui um elenco enxuto e de algum modo já acertado em campo. Mesmo assim a previsão é a de que  deve perder um ou outro jogador. Então o negócio é contratar ao menos três jogadores.

Conforme informado pela comissão técnica, alguns desses jogadores já possuem passagens pelo Ceilândia. Os nomes não foram divulgados para evitar que isso atrapalhe nas negociações.

CEC vai ter que remar de novo!

Dimba tem muito crédito, mas hoje ficou devendo
Dimba tem muito crédito, mas hoje ficou devendo

O Ceilândia foi derrotado pelo Luziânia por 3 x 2 na partida que decidiu a Taça JK, correspondente ao primeiro turno do campeonato metropolitano. A derrota dá apenas uma possibilidade para que o Ceilândia dispute a Série D em 2012: vencer o segundo turno e vencer a decisão contra o Luziânia. Qualquer outro resultado e tudo o que foi planejado para este ano será jogado por terra.

O Ceilãndia fez uma boa partida na Serra do Lago. O primeiro tempo do CEC poderia ter sido primoroso se o time tivesse aproveitado ao menos a metade das oportunidades criadas. Algumas coisas se pensa, outras se escreve.

Eciene empata a partida: CEC melhor a maior parte do tempo
Eciene empata a partida: CEC melhor a maior parte do tempo

No intervalo da partida  temia-se que as chances desperdiçadas pudessem fazer falta. E fizeram.

O Luziânia saiu na frente um pouco depois da metade do primeiro tempo. Até então o CEC era melhor e o Luziânia tinha chegado apenas em um chute despretensioso e de longa distância. O CEC empatou cinco minutos depois com Thiago Eciene. Um minuto depois, China poderia ter virado. Dez minutos depois, Dimba perdeu cara a cara com o goleiro. Três minutos depois os torcedores do Luziânia viram a arbitragem não reconhecer aquilo que, segundo seus próprios olhos, tinha sido gol do Ceilândia. O lance era difícil e somente a televisão ou uma fotografia sobrenatural podem esclarecer.

Partida disputada ao extremo
Partida disputada ao extremo

Veio o segundo tempo e o Luziânia tentou impor o seu ritmo. Não conseguiu. O CEC voltou a tomar as redeas da partida e perder oportunidades de gol. Em decisão é importante marcar. Como quem não marca,  leva, Zé Ricarte colocou o Luziânia novamente na frente. Não deu tempo para reagir e o Luziania fez tres a um com Chefe.

O Ceilãndia foi valente, mas não foi eficiente como o foi até agora. O CEC empurrou o Luziãnia contra o seu campo, mas conseguiu apenas diminuir para 3 x 2 com Cassius.

Em decisão não vale dizer que jogou bem. O que importa é o resultado final. O resultado de hoje obriga o Ceilãndia a remar novamente.

 

Rogerinho marca para o Gato: empate no primeiro turno

Futebol mais bonito contra o mais competitivo

CEC comemora em Luziania: hora de afirmação

A final deste domingo coloca em confronto duas propostas distintas de jogo: de um lado, o Luziânia e o seu futebol envolvente, de toques rápidos. Do outro, o Ceilândia com o seu futebol de forte marcação e eficiência.

De todas as equipes do campeonato, o Luziânia joga o futebol mais vistoso.

A movimentação de seus meio-campistas, o bom passe de seus volantes e a rapidez do seu ataque confundem e acuam os seus adversários.

Dimba faz o segundo gol na vitória contra o Luziânia em 2010

O Ceilândia, por sua vez, é um time que não se impressiona com a qualidade de seus adversários. Não se perturba e é mortal quando vai ao ataque. É um adversário temível por sua paciência, força e eficiência.

Para a partida deste domingo Adelson deve fazer alterações na equipe, mas as mantém em segredo.

Contrastado com a obrigação da vitória o experiente time do Ceilândia responde que o time está preparado e que historicamente tem bons resultados em Luziânia. O clima é de otimismo…

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Um time vencedor

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O Ceilandia está relativamente tranquilo para a final deste domingo. Há muita confiança no potencial do time, embora se saiba que o CEC não jogue um futebol envolvente, mas com certeza joga um futebol altamente competitivo. Este é um tome que se acostumou a vencer, do seu jeito, mas é um time vencedor.
Há enormes vantagens em ter um time experiente. Ao menos este é o discurso na Cidade do Gato.
Os jogadores encerram hoje a sua preparação para a final da Taça JK diante do Luziânia.
Estão conscientes que precisam surpreender o Luziânia nos minutos iniciais da partida de domingo, como forma de conter o entusiasmo natural da equipe adversária.

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Na verdade o Ceilândia sabe que terá muito trabalho para conter a boa movimentação do meio de campo adversário e manter o nível de atenção o jogo inteiro,
Para o técnico Adelson de Almeida a grande dificuldade é encontrar o equilíbrio adequado, para que o time não entre muito pilhado. Ele não está preocupado com isso. Diz que este time é um time de decisões e que já encontrou a forma de jogar.

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Ceilândia está na final da Taça JK

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O Ceilândia fez valer o mando de campo e a vantagem do empate para eliminar o Brasiliense e se classificar para a final da Taça JK.

O confronto desta tarde foi talvez o primeiro da história em que o Gato tinha o favoritismo. Foi também a primeira vez que o time aceitou essa responsabilidade.

Pesava a favor do Ceilândia o mau futebol apresentado pelo adversário na competição. Fácil não seria, todos sabiam.

Independente de eventual vantagem, o CEC sabia que teria um adversário que procuraria a vitória a qualquer custo.

O resultado é que o Brasiliense partiu para cima, mas o sistema defensivo do Gato manteve-se concentrado. Quando foi preciso, o goleiro Pedro cumpriu a sua parte com importantes defesas.

No final da partida o CEC mostrou que o empate seria apenas uma contingencia da partida e chegou a marcar, mas o gol foi anulado.

Ao final, o empate sem gols colocou o Gato na final da Taça JK. A partida decisiva será jogada em Luziânia, no proximo domingo.

Foi a primeira vez em sua história que o Brasiliense se vê eliminado numa competição local antes da final

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CEC pega o Brasiliense na semi-final da Taça JK

China vem de boas partidas e é esperança do CEC
China vem de boas partidas e é esperança do CEC

Deu a lógica. O Brasiliense venceu o Ceilandense por 1 x 0 no último domingo e terminou em segundo lugar no grupo A, atrás do Luziânia que venceu o Gama por 1×0 e terminou a fase de classificação como o melhor time do campeonato. Com esses resultados, o CEC vai enfrentar o Brasiliense na próxima quarta-feira, provavelmente às 16h00 no Abadião. No mesmo dia o Luziânia enfrenta o Brazlândia por uma vaga na final da Taça JK.

O técnico Adelson de Almeida disse ao SiteCEC que se tivesse de escolher um adversário certamente esse adversário não seria o Brasiliense. Segundo ele a razão é simples: o Brasiliense é um dos favoritos ao campeonato e na briga por uma vaga na série D o CEC esperava encontrá-lo apenas nas finais. Essa combinação de resultados garantiria uma vaga para o CEC na série D.

Alcione, improvisado na lateral-direita, tem dado conta do recado
Alcione, improvisado na lateral-direita, tem dado conta do recado

Adelson disse que o empate é uma vantagem que não deve ser desconsiderada, mas teme o fato de que essa vantagem possa passar uma mensagem equivocada aos jogadores. O Ceilândia é um time que não brinca, joga sério o tempo todo e o empate tem que vir como consequencia do jogo e não como objetivo a ser alcançado. Ninguém nas hostes alvinegras pensa no empate, até porque esse é o primeiro sinal da derrota.

Falando sobre a partida do último sábado, Adelson disse que foi uma partida empolgante sob o ponto de vista do torcedor. Como técnico, reconhece que o time criou boas situações de gol, o goleiro foi bem quando exigido, mas exige que o time dê menos chances aos adversários. Do ponto de vista do torcedor, completou, foi um bom jogo, não mais que isso.

Para a partida desta quarta, Adelson espera poder contar com todos os jogadores e quem sabe até mesmo com Allan Dellon, contratado na última semana. Os jogadores se reapresentam nesta segunda para avaliação e terão pouco tempo para se recuperar para a partida de quarta.

Seriedade e vitória a todo custo

Gustavo: torção no joelho
Gustavo: torção no joelho

O Ceilândia fez o seu treino apronto para aquela que pretende ser a primeira de três partidas decisiva. Se vencer amanhã, por qualquer marcador, o Ceilândia se qualifica para pegar o segundo colocado do grupo A, na semi-final da Taça JK.

O técnico Adelson de Almeida afirma não ter problemas. O time-base deve ser aquele das últimas partidas, talvez com o retorno de Gustavo e de Dimba.

Gustavo torceu o joelho diante do Sobradinho e não jogou contra o Brasiliense. Dimba, após 15 dias se recuperando, sentiu o joelho na sexta-feira passada e entrou apenas nos minutos finais da partida contra o Brasiliense.

O Ceilândia precisa da vitória a qualquer custo. Um empate ou derrota pode significar a desclassificação e deixar o sonho da Série D ainda mais distante.

Armadilha no Serejão

Agressão a Augusto em 2011 sequer foi punida pela arbitragem
Agressão a Augusto em 2011 sequer foi punida pela arbitragem

Em 2011, Ceilândia e Brasiliense se enfrentaram pela penúltima rodada da fase de classificação.  O time amarelo já estava classificado e por isso mesmo poupou alguns jogadores titulares. O Ceilândia estava no grupo dos classificados, mas uma derrota o faria perder a posição para o Gama.

Nesse jogo, o Ceilândia entrou em campo talvez acreditando que a vitória viria naturalmente e saiu de campo com uma derrota que viria a lhe custar a classificação no final. O CEC jamais venceu o Brasiliense no Serejão e isto incomoda.

Tem sido assim os confrontos entre Ceilândia e Brasiliense. Jogos truncados e muito disputados. Hoje não deve ser diferente.

Se há alguma diferença é o fato de que o time atual do Ceilândia, apesar de manter todo o seu estilo de marcação e tranquilidade, melhorou o toque de bola. O Ceilândia já atingiu um bom estágio de preparação e isso repercute em campo: o time não se irrita com o jogo, mantém o seu padrão e persegue o resultado sempre.

Andrezinho disputa com William em 2011: jogos complicados
Andrezinho disputa com William em 2011: jogos complicados

Do lado do Brasiliense, o técnico Luiz Carlos Barbieri faz mistério. Embora afirme que terá quatro desfalques, ninguém do lado do CEC acredita. A primeira evidência seria o fato de que Tezzelli já estaria confirmado para a partida de hoje.

O acontece mesmo do lado do Ceilândia. Adelson não confirma a entrada de Dimba. No meio da semana o técnico também testou opções táticas diferentes para a partida de hoje. Muito da esperança da equipe foi depositada nos pés de Dimba e nas jogadas de bola aérea, que tem se revelado o forte do Ceilândia.

Os resultados do sábado não ajudaram às duas equipes. A vitória do Gama por 7 x 0 sobre o Dom Pedro trouxe os alviverdes aos 9 pontos, apenas um a menos que o Gato. A depender do resultado do Brazlândia neste domingo, o CEC entrará na próxima rodada correndo o risco de não se classificar.

Dimba volta contra o Brasiliense


Cassius: dois gols nos últimos jogos. Dimba está voltando
Cassius: dois gols nos últimos jogos. Dimba está voltando

Depois de duas semanas treinando normalmente e de cinco minutos diante do Sobradinho, o atacante Dimba volta contra o Brasiliense. Essa foi uma boa notícia para o técnico Adelson de Oliveira, depois de uma intensa semana de trabalho.

A dificuldade de Adelson é escolher quem deve sair, se Cassius ou Claudionor, porque os dois fizeram boas partidas contra Dom Pedro e Sobradinho. Uma opção pouco provável  é a de colocar Dimba na meia, como elemento de ligação. Para isso Adelson teria que mexer muito na estrutura do time, algo que não é do seu feitio.

Wallace: servindo à seleção do DF
Wallace: servindo à seleção do DF

Uma das dificuldades encontradas por Adelson está no elenco que é muito pequeno. O elenco reduzido tem a vantagem de facilitar o contato pessoal com os atletas, mas dificulta no momento de fazer experiências.

Para as duas próximas partidas Adelson não contará com Wallace. O jogador servirá à seleção do Distrito Federal em amistosos no Sudão, África.

O Ceilândia enfrenta o Brasiliense neste domingo e uma vitória garante a classificação do alvinegro.  Um tropeço poderia fazer  com que o Ceilândia chegasse na última rodada precisando vencer o Botafogo-DF.

CEC com Liel: nas alturas

CEC vence sem exageros: 1 x 0

Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.
Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.

Um jogo sem exageros, discreto, mas eficiente. Esse foi o jogo do Ceilândia diante do Sobradinho, na escaldante tarde de hoje. Se houve algum exagero, foi de calor.

O Ceilândia fez a sua melhor partida até agora na competição. Não que tenha sido excepcional! Não, o Ceilândia venceu o Sobradinho jogando um futebol sóbrio, discreto, mas mantendo o padrão de marcação. O Ceilândia é um time que marca muito.

O Ceilândia veio para o jogo com algumas alterações em relação ao jogo passado. Gustavo voltou a lateral direita, no lugar de Maurício, enquanto que Diego Marangon e China entraram no meio de campo. No ataque, apesar de todo o suspense,  Cassius e Claudionor.

Panda e Badhuga (foto)  melhorando com o time
Panda e Badhuga (foto) melhorando com o time

O CEC fez um primeiro tempo primoroso. Tomou a iniciativa da partida e não deu espaços para o Sobradinho. É verdade que o plano de jogo do Sobradinho estava claramente traçado para o empate. O CEC, por sua vez, tinha paciência para tocar a bola e somente tentar na boa. Resultado: foram poucas oportunidades de gol criadas. Na verdade, o CEC se limitava a explorar as bolas aéreas, nas quais o Gato é sempre perigoso, mas mostrava um padrão de jogo diferente do mostrado até agora. Esse padrão agradava ao torcedor.

Foi numa jogada de velocidade, contudo, que o CEC abriu o marcador. China tabelou com Ancheta que cruzou e Cassius fez de cabeça. Eram 32 minutos.

Cassius: mortal mais uma vez
Cassius: mortal mais uma vez

Veio o segundo tempo e o CEC deu campo para o Sobradinho. O adversário se aproveitou e tomou a iniciativa do jogo. A marcação do CEC mais uma vez manteve-se eficiente e o adversário não criou oportunidades de gol. O CEC, por sua vez, nos contra-ataques, perdeu ao menos três oportunidades de gol. No final da partida, para a alegria dos torcedores presentes, Dimba voltou a jogar e entrou no lugar de Cassius.

Foi uma vitória para encher a torcida de esperança. Muito dessa vitória deveu-se ao fato do adversário tentar jogar de igual para igual. Isso mostra que o CEC está evoluindo jogo após jogo, o que é alentador.

O resultado deixa o Ceilândia na primeira colocação do grupo B, agora com 10 pontos. Dependendo do resultado de Gama e Brasiliense, o CEC ficará praticamente classificado poderá se classificar para as semi-finais com duas rodadas de antecipação.

O CEC jogou com Pedro, Gustavo (Alcione), Badhuga, Panda e Ancheta. Liel, Daniel, Diego Marangon (André)  e China. Cassius (Dimba) e Claudionor

Hoje tem líder contra vice-líder

Maurício: titular nesse início de campeonato, deixou a equipe
Maurício: titular nesse início de campeonato, deixou a equipe

Hoje à tarde, na Área 14, o Ceilândia fará a sua quarta antepenúltima partida no primeiro turno do campeonato metropolitano de 2012. O adversário será o Sobradinho, vice-líder do grupo B, com seis pontos e que vem de golear o Formosa por 5 x 1. O preço do ingresso teria sido reduzido para 5 reais e isso é uma boa notícia.

O Ceilândia é líder do grupo A da competição e passou por um começo de semana conturbado, após a  inesperada saída do técnico Ricardo Oliveira. Para essa partida o técnico Adelson de Almeida não terá o lateral Maurício, titular nesse início de competição.  Darci e Dimba permanecem como dúvidas. Por outro lado, Adelson já poderá contar com os reforços do zagueiro Felipe e do meio de campo Diego Marangon.

Esperança de que Dimba volte!
Esperança de que Dimba volte!

A partida de hoje está sendo encarada com muita seriedade pelo Ceilândia. Depois do último empate em casa, diante do Luziânia, a equipe ficou com a obrigação de agradar aos seus torcedores. Até agora as únicas vitórias foram obtidas fora de casa. Na última partida os jogadores reclamaram que o atraso no início da partida, em quase uma hora, desconcentrou o time.

Os problemas do último jogo podem repercutir, também, no público. A expectativa de público é pequena: a torcida também andava ressabiada com o preço dos ingressos.

Ele pode voltar!

Em 2004, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão
Em 2004, em péssimas condições, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão

O Ceilândia fará, na manhã desta sexta-feira, no Abadião, o seu último treinamento antes da partida contra o Sobradinho. Será a última oportunidade para o técnico Adelson de Almeida avaliar se Dimba poderá jogar.

No treino coletivo desta quinta-feira, Dimba treinou normalmente e até fez o gol do time titular na vitória sobre os reservas. Agora é esperar para ver como o atleta acordará nesta sexta-feira.

O Ceilândia não enfrenta o Sobradinho desde 2005, quando empatou em 2 x 2 jogando no Augustinho Lima. Fabinho e Adriano Cacareco marcaram os gols do CEC, enquanto que Rodrigo Alves e Adrianinho, de penalti, marcaram os gols do Sobradinho.

No histórico dos confrontos o CEC leva vantagem, mas é do Sobradinho a maior goleada sofrida pelo Ceilândia em sua história: 7 x 0 e no Abadião. Dimba foi o nome daquele jogo marcando 4 gols no Gato.

O jogo de maior público foi disputado em 2004.  A princípio, o  jogo estava marcado para o dia 1o de fevereiro de 2004. A festa anunciada previa a presença de 2000 pessoas para ver a estréia de Serjão. Um temporal, contudo, desabou sobre Ceilândia tornando impossível a realização da partida na data aprazada. O jogo foi, então, disputado com portões abertos no dia 4 de fevereiro de 2004. O Ceilândia venceu por 2 x 1.

Nada mudou!

Adelson volta ao comando
Adelson volta ao comando

Com a saída de Ricardo Oliveira às vésperas de uma importante partida,  optou-se por Adelson de Almeida para continuar no comando do time. A opção levou em conta o fato de que Adelson já estava acompanhando a equipe, conhece os jogadores e do que o time precisa. A contratação de um novo treinador levaria a novo tempo de adaptação.

Dos nomes cogitados pela imprensa nenhum deles chegou a ser seriamente cogitado pela diretoria. Desde a segunda-feira à noite, a diretoria trabalhava com apenas um nome: Adelson de Almeida.  Porque Adelson resisitia,  apenas um foi de alguma maneira levado a sério: Reinaldo Gueldini. Não houve consenso.

A saída de Adelson da gerência de futebol trazia um outro problema: quem o substituiria, de modo a que os erros do passado não se repetissem. Um nome foi ventilado: Carlos Félix. O impasse caminhava em direção a uma solução.

Mudanças na gerência de futebol
Mudanças também do lado de fora

Adelson relutou em aceitar o cargo, mas se disse preparado para o desafio. A maior parte dos jogadores já foi treinada por Adelson. Do time titular, Pedro, Panda, Badhuga, Daniel, Liel e Dimba foram campeões candangos sob o comando de Adelson.

Nada mudou é força de expressão. Esse tipo de mudança sempre traz efeitos colaterais: alguns jogadores foram indicados pelo técnico e isso sempre traz insegurança. Outros membros da comissão técnica também. A princípio não haverá alterações, mas um novo gerente de futebol deve ser contratado.

No próximo sábado, 16h, na Área 14, o  Ceilândia enfrenta o Sobradinho. Para essa partida Adelson não deverá fazer alterações importantes na equipe, talvez um ou outro detalhe. O maior objetivo do treinador é consertar a falta de volume de jogo da equipe.

Para o SiteCEC esse é um problema se deve mais à característica da equipe que qualquer outra coisa. Adelson sabe que as queixas de Ricardo Oliveira são procedentes. O time precisa de um meia e de mais um zagueiro. Os nomes vetados por Ricardo Oliveira, Maninho e Guaru, já não mais estão disponíveis no mercado. Adelson não sabe, mas talvez esteja começando do zero.

De um em um…

CEC mostra que apenas disposição não é suficiente
CEC mostra que apenas disposição não é suficiente

Terminada a terceira rodada do Metropolitano 2012, o Ceilândia manteve a liderança do seu grupo com 7 pontos. O Gato é seguido de perto por Brazlândia, Gama, Capital e Formosa. No grupo, Capital e Ceilandense tem um jogo a menos.

No próximo sábado, 16h, na Área Especial 14 onde fica localizado o Abadião, o Ceilândia enfrentará o Sobradinho. Para essa partida Ricardo Oliveira talvez conte com Dimba, mas Cassius saiu de campo mancando e passa a ser dúvida. Cassius machucou o tornozelo no amistoso diante do Capital e voltou a sentir a contusão na vitória sobre o Dom Pedro.

Entre os demais jogadores que jogaram nenhum aparentemente será problema. Darci deve voltar a treinar com bola esta semana, mas isso talvez não seja suficiente para devolver-lhe a titularidade. Iranildo só deve voltar contra o Botafogo.

Cassius: saiu de campo mancando
Cassius: saiu de campo mancando

O bom início de campeonato veio acompanhado da constatação de que a equipe oscila muito. A verdade é que o time tem melhorado aos poucos.

Ricardo Oliveira tem se mostrado um técnico atento aos pequenos detalhes. Foi assim contra o Luziânia, quando chamou Gustavo e alterou a forma de jogar da equipe. Foi assim contra o Dom Pedro, quando sacou Rogerinho, que não estava em um bom dia,   e  devolveu um mínimo de equilíbrio à equipe com a entrada de China.

Na essência, o jogo do Ceilândia parece ser de muita pegada. Diferente do ano passado, o time deste ano tem criado e desperdiçado muitas oportunidades de gol. Pelos lados da Cidade do Gato não há ansiedade.

Consciente que o time não apresenta, ainda, a consistência necessária a um time campeão, a comissão avalia que nesse tipo de competição o time precisa crescer na hora certa, ou seja, no momento da decisão. Condições, continua a avaliação, o time já mostrou que as possui.

IRANILDO

A demora na recuperação de Iranildo já tem causado desconforto entre integrantes da comissão técnica e diretoria. Argumenta-se que as contusões no futebol são naturais, mas o clube não é rico o suficiente para pagar um alto salário para um jogador que não joga. “Esse dinheiro poderia ser investido num jogador não tão talentoso, mas de qualidade e que jogasse”, argumentam. A previsão é que Iranildo volte contra o Botafogo-DF, na sexta rodada.

Claudionor e Gustavo comemoram

CEC faz o dever de casa: 3 x 1

Daniel fez mais uma boa partida defensivamente.
Daniel fez mais uma boa partida defensivamente.

Se alguém esperava jogo fácil, errou. Com o Ceilândia nunca é fácil e o torcedor prefere assim. Já se acostumou. O time do Dom Pedro foi o último a se apresentar e talvez por isso alguns esperavam uma partida fácil. Ledo engano.

O Ceilândia começou avassalador, impondo um ritmo de jogo que o torcedor não está acostumado a ver. Encurralou o Dom Pedro no seu campo defensivo e, com trocas de passes rápidos envolvia o adversário. Se é verdade que tomava as rédeas da partida, não menos verdadeiro é que o CEC não conseguia criar situações claras de gol.  Mesmo assim o gol era questão de tempo, ou algo parecido.  Aos 20, Rogerinho cobrou falta da direita e Cassius desviou para o fundo do gol. CEC 1×0.

Cassius fez dois gols e deu muito trabalho ao adversário
Cassius fez dois gols e deu muito trabalho ao adversário

O gol fez mal ao Ceilândia. Desacostumado a tocar a bola, o Gato se atrapalhou com as facilidades encontradas. Talvez por isso mesmo começou a tocar a bola por tocar, cadenciando o jogo, mas sem objetividade.  Foi num desses lances que Gustavo conseguiu um belo disparo. A bola acertou o pé da trave direita.

Por mais contraditório que possa parecer, aos 35 Claudionor investiu contra a defesa adverária, tocou para Cassius, recebeu dentro da área, rodopiou e bateu de esquerda: um golaço. Ceilândia 2 x 0. O jogo estava muito fácil, o Ceilândia tratou de complicar.  A partir do segundo gol o CEC passou a confundir cadência de jogo com lerdeza, com displicência. Os erros de passes forçados foram permitindo ao Dom Pedro se aproximar da defesa do Gato.

Aos 45, o castigo. Nova troca de passes infrutíferas pela lateral esquerda. Novo erro. No contra-golpe, Abimael desviou para o fundo dos redes. Castigo e suspense para a segunda etapa.

Ricardo Oliveira colocou China no lugar de Rogerinho: China fez a sua melhor apresentação
Ricardo Oliveira colocou China no lugar de Rogerinho: China fez a sua melhor apresentação

Veio o segundo tempo e foi um outro jogo. O Dom Pedro tomou a iniciativa das ações, mas ficou certo que apenas com disposição não se consegue ganhar do Ceilândia. Por mais mal que o time estivesse no segundo tempo, o Dom Pedro apenas se aproximava da grande área alvinegra. Aos 18, Ricardo Oliveira colocou China e Wallison nos lugares de Rogerinho e Ancheta. China, embora não tenha sido o jogador que dele se espera,  voltou a dar equilíbrio ao meio de campo do CEC e fez a sua melhor participação com a camisa do Gato até agora.

A despeito da melhora, o jogo seguia sem que ninguém levasse perigo efetivo ao adversário. Aos 41, Claudionor mostrou porque é conhecido por sua velocidade e foi derrubado na área. Penalti. Cassius bateu e deu números finais ao jogo.

Ao final o CEC ganhou por 3 x 1, mas não sem sofrimento. Na próxima rodada o Gato pega o Sobradinho no Abadião. Está chegando a hora do time ganhar um rosto.