
Foi a melhor apresentação do Ceilândia no Candangão 2025. O que se viu na tarde deste sábado, no Defelê, foi o que se espera do Gato Preto em jogos como este.

O Ceilândia dominou o Paranoá na quase totalidade do jogo e correu poucos riscos. Claro, é impossível dominar um adversário os 90 minutos. O importante é que o Ceilândia foi consistente.

Apesar de melhor e ter criado ao menos duas boas oportunidades, o Ceilândia saiu atrás no marcador. Num lance ao acaso, Carlos Henrique desviou uma bola que iria para fora e fez Paranoá 1 x 0. Eram 18 do primeiro tempo.
O Ceilândia manteve a consistência. Não se retraiu, nem se afobou. Manteve o padrão de jogo. Rondou a área do Paranoá, mas não criou situações claras de gol.

Veio o segundo tempo e o jogo se manteve o mesmo. Adelson mexeu no intervalo, colocando Júlio César no lugar de Kennedy. Aos 13 do segundo tempo, fez as substituições que mudaram o jogo.
Edson Reis, Vitinho e Pablo entraram, saindo Paulinho, Gabriel Borges e Danillo. O time que já era melhor, agora com mais gás, passou a pressionar ainda mais.

A persistência deu resultado e coube a Edson Reis o papel de herói do jogo. Ele que tem se destacado mais pela função tática desempenhada do quê pelos gols, aproveitou escanteio cobrado por Bambu e tirou o Ceilândia do sufoco: 1×1 aos 31 do 2t.

O Ceilândia manteve a pegada e a virada veio aos 44 do 2t. Wisman, que voltou a fazer boa partida, colocou Clemente cara a cara com o goleiro adversário. Clemente bateu para dar números finais ao jogo: Ceilândia 2 x 1.

A vitória deixa o Gato Preto teoricamente a 6 pontos da classificação. Na quinta, o Ceilândia vai até o Bezerrão enfrentar o Legião.
Nesta reta final o desespero daqueles que lutam em cima somente encontra reciprocidade no desespero dos que lutam contra o rebaixamento.