Tag: Metropolitano 2013

De cabeça erguida, mas quase fora: Gama 3 x 1

Mal o jogo começou e o Gama apresentava o cartão de visitas
Mal o jogo começou e o Gama apresentava o cartão de visitas

O futebol tem razões que a própria razão desconhece. Só isso explica o que aconteceu no Bezerrão na noite deste sábado.

Ceilândia e Gama entraram em campo naquele que seria o septuagésimo primeiro confronto entre dois dos mais tradicionais times do Distrito Federal.  Em campo mais tradição que rivalidade.

O Gama foi perigoso nos minutos iniciais, mas logo o CEC assumiu o controle da partida
O Gama foi perigoso nos minutos iniciais, mas logo o CEC assumiu o controle da partida

O Gama não vencia o Ceilândia desde 2010. Jogando em sua casa, a escrita era ainda maior: desde 4 de fevereiro de 2009.

Nos primeiros movimentos, o Gama mostrou que não cederia a vitória facilmente. Falta brusca que o árbitro considerou como normal.

O Gama começou melhor, insinuante pela esquerda de defesa alvinegra. A defesa alvinegra comportou-se bem e a cada ataque perigoso do Gama correspondia um ataque perigoso do Ceilândia.

Badhuga comemora: o último gol havia sido contra o Gama em 2010
Badhuga comemora: o último gol havia sido contra o Gama em 2010

Aos 4 minutos, lance que mudaria a história do jogo. Renato pediu falta, a defesa do Ceilândia parou e Moisés recebeu em profundidade para fazer Gama 1 x 0.

A partir de então o Ceilândia foi aos poucos assumindo o controle do jogo. Aos 12 minutos, empatou com gol de Badhuga.

Depois do gol de empate o Ceilândia controlou a partida. Se é fato que o só dava Ceilândia, é fato também que esse domínio não se transformou em situações claras de gol.

O Gama abusava das faltas, mas o CEC era incapaz de criar situações claras de gol
O Gama abusava das faltas, mas o CEC era incapaz de criar situações claras de gol

Veio o segundo tempo e de novo o Gama começou melhor. Aos poucos o CEC equilibrou o jogo e passou a mandar na partida. O Gama, diferente do primeiro tempo, sequer chegava a ameaçar a meta alvinegra e a torcida alviverde questionava seus jogadores e o técnico.

O Ceilândia, por sua vez, ameaçava, ameaçava, mas não convertia as situações em gol. O futebol castiga.

Aos 24 minutos, chute de muito longe. Bola molhada e Dennys rebate. Aloisio chega para concluir, Dennys corajosamente se atira aos pés do atacante. A bola bate no corpo de Dennys, sobe e mansamente alcança as redes. Gama 2 x 1.

Didão luta: melhor partida do CEC no ano
Didão luta: melhor partida do CEC no ano

Não deu nem tempo de se preparar para buscar o empate. Quatro minutos depois,  cobrança de falta de longa distância, a zaga falha e Aloisio desvia para o fundo do gol.

Daí em diante só deu Ceilândia. O Gama defendia como podia. Não deu. Nos minutos finais, o árbitro  interrompeu ataque perigoso do Ceilândia para expulsar Aloisio. Minutos depois foi a vez de outro jogador Gamense ser expulso, Juninho.

Juninho recebe cartão: árbitro demorou a reagir e quase perde controle da partida
Juninho recebe cartão: árbitro demorou a reagir e quase perde controle da partida

O CEC ainda esteve perto de diminuir com Vitor por duas oportunidades. Na primeira, Max salvou. Na segunda, a bola parou na trave. Não deu.

Foi uma bela partida de futebol. Pena que o alvinegro tenha perdido. Agora as chances de classificação são muito pequenas.

CEC e a sua difícil missão

elenco

O CEC caminha sobre o gume da navalha: com quatro empates consecutivos, o Gato sabe que, vencendo o Gama hoje, estará há sete jogos sem perder; sendo derrotado, estará há cinco jogos sem vencer.

É com esse dilema que o Ceilândia vai ao Bezerrão na noite de hoje. De positivo, o fato de que normalmente vai bem contra o Gama.

O técnico Adelson de Almeida mais uma vez deve mexer no time. Com Dudu e Vitinho registrados, Marcelo Costa e Rosembrick mais ambientados, Adelson quebra a cabeça para montar o seu time ideal.

Na zaga, o retorno de André Nunes é tido como certo. No mais, Adelson talvez se permita entrar com Cassius, retornando Willian Sarôa para o banco.

O jogo tem contornos decisivos para ambos os lados. A torcida do Gama anda ressabiada com o time. Reinaldo Gueldini teve que recomeçar quase do zero. Nesse ponto o CEC leva vantagem: ao menos a base foi mantida.

Ao final do jogo, um dos times estará com problemas na competição. Em caso de empate, os dois estarão encrencados. É esperar e ver.

CEC pega o Gama para crescer na hora decisiva

CEC reclamou da arbitragem
CEC reclamou da arbitragem

O Ceilândia não tem tempo para lamentar os pontos perdidos no empate contra o Capital ou para se queixar da arbitragem de Wales Martins (mais uma vez).

Após expulsar jogador do Capital e deixar o Ceilândia com um homem a mais, Wales Martins simplesmente não deixou o Ceilândia jogar. Não foi a primeira vez.

A mudança de esquema tático trouxe, por um lado, os gols que faltavam, mas trouxe, por outro, uma defesa que sofreu três gols.

No lance, falta a favor do Capital
No lance, falta a favor do Capital

A Comissão Técnica, embora não gostando do resultado, enfrentou o resultado contra o Capital com naturalidade. O Capital tem feito boa campanha, tem um bom time, um padrão de jogo definido.

O Ceilândia, por sua vez, fez do jogo um laboratório para o segundo turno. No final das contas, o fato é que o time cansou no final do segundo tempo, depois de ter feito um primeiro tempo e parte do segundo tempo muito bons.

Ceilândia reclamou da arbitragem: principalmente após a expulsão do adversário
Ceilândia reclamou da arbitragem: principalmente após a expulsão do adversário

No sábado o CEC não pode se dar ao luxo de tropeçar contra o time do Gama, que está em formação: técnico e time-base novos.

O jogo do sábado é duplamente importante: vencendo, o CEC se afirma na luta pelo segundo turno e ganha moral para enfrentar o Ceará na outra semana.

CEC pega Capital com ingressos a 5 reais

Dimba esteve impossível em 2012: dois gols
Dimba esteve impossível em 2012: dois gols

O experiente time do Ceilândia será colocado à prova nos próximos trinta dias. Em um mês, o CEC decide o seu ano.

Começa amanhã contra o Capital, no Abadião, 16h00, com ingressos a R$ 5,00 (cinco reais).

Adelson fez algumas alterações no time, inclusive na maneira de jogar. O elenco sabe que o segundo turno vai ser muito disputado e que não pode tropeçar em casa.

Dimba comandará o ataque. O grande capitão está em forma e começa jogando.

O CEC tem problemas nas laterais: nas últimas semanas Adelson perdeu Wisman, Rodrigo Cardoso e Higor. Recebeu Dudu e Mário, mas ainda não pode contar com eles.

O jogo se torna ainda mais decisivo para o CEC porque logo em seguida o Gato fará duas partidas fora: Gama e Brasília. Entre uma partida e outra o Ceilândia pega o Ceará pela Copa do Brasil.

Na última partida oficial, vitória do CEC por 3 x1, com uma partida exuberante de Dimba. O CEC está muito mudado em relação ao time que tinha Liel e Diego Marangon, por exemplo, atualmente na Penapolense e Paulista, times que fazem boas campanhas no Campeonato Paulista.

 

Análise: o dilema alvinegro

 

Dimba: sempre de costas para o gol
Dimba: sempre de costas para o gol

O Ceilândia estréia no segundo turno do campeonato metropolitano sabendo que essa competição vai ser ainda mais difícil que o primeiro turno.

As dificuldades começam pelo fato de que o CEC terá pela frente times de boas campanhas, com exceção do Brazlândia.

Capital, Gama, Brasília e Ceilandense mostraram que possuem boas equipes e devem tornar a classificação do CEC ainda mais difícil.

Jefferson: sofreu com as falhas de marcação do seu lado
Jefferson: sofreu com as falhas de marcação do seu lado

Antes de começar a competição, a previsão é de jogos equilibrados.

O CEC aproveitou bem a intertemporada. A diretoria reforçou o time, Adelson fez alterações na equipe e o Ceilândia é um dos favoritos do grupo.

Alguns jogadores perderam a posição no time por não compreenderem a importância da inter-temporada, baixando o nível de concentração ou se machucando.

Houve troca na preparação física, com a saída de Odair e o retorno de Odirley.

André saiu lesionado e é dúvida
André saiu lesionado e é dúvida

 

Em campo, Dennys, machucado, deu sorte para o azar e perdeu a posição para Edinho.

Jefferson ainda não achou o seu lugar em campo. Foi prejudicado pelas falhas defensivas do seu lado e saiu machucado do confronto contra o Luziânia.

André Nunes é outro que preocupa. Atleta sentiu a virilha esquerda e foi outro a sair lesionado.

Marcelo foi outro a estrear. A rigor, Marcelo limitou-se a fazer o trivial, marcou.

Renato: dupla função
Renato: dupla função

O CEC nunca foi um time de posse de bola, mas sempre contou com um ou outro passe ousado. Esse passe ousado somente existe quando Elvis está em campo. O problema é que a bola fica muito viva e isso é sempre um perigo. O CEC evita correr riscos.

Não existe solução possível: o time arrisca e faz mais gols ou arrisca e sofre mais gols. A opção tem sido não fazer, mas também não tomar. Uma opção não é melhor ou pior que a outra, é apenas uma opção.

A entrada de Willian no ataque deixa o CEC mais forte na defesa. Contra o Legião, o CEC mostrou uma consistência ofensiva que agradou Adelson. Mesmo contra o Luziânia, o CEC mostrou uma posse de bola que normalmente não ocorre: o Ceilândia não é um time de posse de bola.

Cassius treinou enquanto os outros jogavam. Essa é sempre uma boa opção.

Cassius marca contra o Luziania na Taça JK

Luziânia antes do retorno

Cassius comemora o seu gol: vitória importante
Cassius comemora o seu gol: vitória importante sobre Luziânia

O CEC fará neste sábado, 16h00, com portões fechados, o último amistoso antes da estréia no segundo turno do Metropolitano 2013. O adversário será o Luziânia.

Adelson deve contar com os atletas que estavam no departamento médico, casos de Dennys e Cassius. Já o Luziânia mudou o time quase que completamente e estréia o técnico Marquinhos Bahia.

No segundo turno os times se enfrentam dentro do próprio grupo. O Ceilândia enfrentará Brasília, Gama, Ceilandense, Capital e Brazlândia.

Desses cinco times, quatro fizeram boas campanhas na Taça JK.  O CEC aproveitou bem esse período de folga e agora terá uma decisão a cada jogo, intercalando as decisões com jogos da Copa do Brasil.

Tempo ao tempo ou para debaixo do tapete?

Alisson: atuação apagada contra o Botafogo
Alisson: boas atuações, mas apagado contra o Botafogo

A surpreendente eliminação do Ceilândia das fases decisivas da Taça JK continua repercutindo. A diretoria e comissão técnica optaram por dar um tempo, antes de tomar qualquer decisão.

Nas aparências está tudo bem. Salários em dia, nenhuma dispensa após a eliminação ou agravamento das naturais disputas internas. A aparente calma, contudo, esconde um clima tenso. Diretoria e Comissão Técnica dão tempo ao tempo, para tomar a melhor decisão.

Wisman: uma das boas surpresas. Carência ofensiva
Wisman: uma das boas surpresas. Carência ofensiva

As avaliações das pessoas que conversaram com o CeilândiaEC é que o time possui deficiências técnicas e outros problemas. Alguma coisa precisa ser feita. O problema é: qual?

No geral, o time está acima da média da competição. A campanha mostra. O problema está em saber se isso é suficiente para ser campeão.

De concreto a certeza que o time precisa de alguns reforços. Precisa de alguns acertos: a bola ainda está muito viva. Precisa também admitir que nem tudo está perdido: o time tem as bases necessárias para ser campeão. Um Gato mordido e consciente é um Gato forte!

Adelson: Explicações para o insucesso
Adelson: Explicações para o insucesso

O CEC precisa também de compromisso! Alguns jogadores parecem estar vivendo na matrix. Meia hora depois da eliminação estavam curtindo as fotos das amigas no Facebook. Mais que estar comprometido, é necessário parecer comprometido!

Os outros problemas serão resolvidos profissionalmente. A rigor são todos profissionais. Não estão no Ceilândia para serem amiguinhos. Ao menos essa é a mensagem que Comissão e Diretoria tentam passar.

O dia seguinte

Rodrigo Cardoso avança: CEC está fora
Rodrigo Cardoso avança: CEC está fora

O domingo trouxe consigo um certo gosto amargo para os torcedores do Ceilândia. Se a expectativa do torcedor traz esse tipo de sentimento, é difícil  ser diferente para jogadores e comissão técnica.

Algumas coisas são certas. A se tirar pelo tom das críticas observadas no jogo de ontem, algumas mudanças devem ocorrer. As mudanças são naturais no mundo do futebol.

Cleber e Odair lamentam chance perdida
Cleber e Odair lamentam chance perdida

Não se pode questionar que o time correu, lutou, torceu, vibrou e, ao final, saiu cabisbaixo de campo. A análise feita é outra. Alguns jogadores foram questionados. Alguns de forma justa, outros nem tanto.

Alguns decididamente não tem o foco necessário. Na verdade são poucos. Um ou dois. Outros não tem o futebol necessário. Aqui o número é um pouco maior. No geral estão na média. Futebol de menos se admite, foco de menos não.

Dimba manda para fora: desespero ao fundo
Dimba manda para fora: desespero ao fundo

O domingo deve ser complicado para os lados de Ceilândia. Deverá haver muita discussão. No final, para quem conhece como funciona a casa alvinegra, algumas decisões deverão ser tomadas. Decisões são sempre necessárias.

A sabedoria popular ensina que pior que decidir mal é não decidir. Para a torcida, resta mais uma vez torcer… torcer para que o alvinegro tenha mais sorte no Taça Mané Garrincha (porque não chamar de Taça Jorge Martins?).

Vexame alvinegro

Capitão Dimba começou jogando, mas não foi suficiente
Capitão Dimba começou jogando, mas não foi suficiente

O Ceilândia empatou com o Botafogo-DF dentro de casa e passará pelo vexame de estar fora das semi-finais da Taça JK.

O vexame se deve nem tanto pelo resultado em si, algo possível no mundo do futebol. O vexame se deve ao fato de o Ceilândia não ter sido o Ceilândia.

Os primeiros minutos da partida mostraram um time bastante ansioso. O Ceilândia não era sequer sombra de um time organizado. Das duas uma: o time acreditava que venceria o Botafogo-DF na base da força ou

Pezão comemora: CEC sai atrás no marcador
Pezão comemora: CEC sai atrás no marcador

O fato é que o Ceilândia era um arremedo de organização. Havia um enorme espaço entre as linhas de meio-de-campo e pelo lado direito da defesa havia um corredor.

Ironias a parte, a jogada do gol do Botafogo-Df nasceu pela esquerda. No cruzamento, a zaga não cortou e a bola sobrou para Pezão, livre de qualquer marcação, abrir o placar aos 12 minutos de jogo.

Mesmo após o gol, o Ceilândia acreditava que poderia vencer o jogo na força. Foi o Botafogo-DF quem, todavia, permitiu que o CEC assumisse o controle da partida.

 

Cassius chega atrasado. Não era dia
Cassius chega atrasado. Não era dia

Dos 25 minutos em diante o CEC foi desperdiçando chances com Cassius, Alisson, Wisman, Didão, Rodrigo Cardoso… Havia muita ansiedade e o time não jogava bem.

Veio o segundo tempo e o CEC voltou a ter quinze minutos de apagão. O Botafogo-DF controlava a partida até que Adelson sacou Wisman e colocou Elvis.

Elvis teve cinco minutos de inspiração. Aos dezenove, no primeiro lance de Elvis, o CEC quase empatou. Desta vez Dimba perdeu a ajeitada de Cassius.

Maninho persegue Cassius: melhor em campo
Maninho persegue Cassius: melhor em campo

Aos 22 Adelson trocou Rodrigo Cardoso e colocou Higor. No primeiro lance, Higor cruzou forte e o zagueiro do Botafogo-DF desviou para o fundo das redes. O empate não servia. O Gama vencia o Luziânia por 1 x 0.

Nas arquibancadas, dirigentes do Ceilândia conversavam com dirigentes do Luziânia. Dirigentes do Luziânia reclamavam do penalti do Gama e de penaltis não marcados para o Luziânia. Não importava: o Ceilândia precisava fazer o seu dever de casa.

Mas não deu. O Ceilândia pressionou, mas não criou outras situações de gol. Na verdade ainda deu tempo para o Botafogo-DF perder gol feito e mandar a bola no travessão.

 

Badhuga aparecia no ataque e até pela lateral: não deu
Badhuga aparecia no ataque e até pela lateral: não deu

A partida terminou em 1 x 1. Restava colar o ouvido no rádio e esperar o término da partida do Gama. Alguns minutos depois e a esperança foi por terra. CEC está fora das semi-finais da Taça JK.

Para alguns pode haver a sensação de terra arrasada. Há sempre aqueles que procurarão um culpado. O futebol tem disso. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra.

O CEC ressente-se da falta de um atacante rápido e de um armador. Sente mais ainda a falta do seu próprio jogo.

 

Campeonato em números: 5a Rodada

Brasiliense garante primeiro lugar com um empate
Brasiliense garante primeiro lugar com um empate

No Grupo A, o Brasiliense joga pelo empate diante do Ceilandense para ficar em primeiro. Depois, fica esperando o adversário entre Ceilândia ou Gama.

classificacaob1

No grupo B1, o Brasília já está classificado. O campeão do DF vai ter que suar para conseguir o segundo lugar. As chances do Gato terminar em primeiro são pequenas.

publico

Cento e quarenta e sete cartões amarelos e nove vermelhos até o momento. A média de público é de 1036 por jogo, mas a média do CEC é muito menor. 9 jogos terminaram com vitória por 1 gol de diferença e 7 por dois. Menor público para Legião e Brazlândia.

maisminutos

O Sobradinho foi o time que mais jogou até o momento. No total foram 42 minutos a mais em 5 jogos. Isso é quase um tempo a mais. Laécio e Túlio foram os jogadores que mais vezes estiveram em campo.penaltis

Sobradinho e Gama foram os times que mais pênaltis tiveram a seu favor.
vermelhos adversarios
Legião e Sobradinho foram os times que mais viram adversários serem expulsos. Apesar da confusão do jogo Brasília e Luziânia, a súmula não relata expulsões.  Nesse caso, os jogos mais tranquilos seriam os do Brasiliense.

cartoestotal

Legião e Brazlândia foi o jogo com o maior número de cartões: 12 no total. O destaque aqui é o Sobradinho. Seus 5 jogos estão entre os 10 que mais cartões foram apresentados.

arbitro penalt

Os mandantes tiveram o dobro de pênaltis marcados a seu favor. Jocilê Pires foi quem mais marcou pênaltis: um para o mandante e outro para o visitante.

Nome J Pen PenM PenV CA CAM CAV CV CVM CVV
Rogerio Bueno 3 0 0 0 20 9 11 1 1 0
Rodrigo Raposo 3 1 1 0 16 8 8 0 0 0
Jocilê Pires 2 2 1 1 14 6 8 2 1 1
Sávio Sampaio 2 1 1 0 12 2 10 1 0 1
Ademário Neves 2 0 0 0 12 7 5 0 0 0
GILDEVAN LACERDA Goncalves 3 0 0 0 11 4 7 0 0 0
Francisco Trajano 1 0 0 0 10 3 7 2 0 2
Wales Martins 3 0 0 0 9 2 7 0 0 0
José Neto 1 1 1 0 7 3 4 1 1 0
Almir Camargo 2 1 0 1 6 3 3 1 0 1
Lindomar Pereira 1 0 0 0 6 2 4 0 0 0
Rafael Diniz 1 0 0 0 6 3 3 0 0 0
Alan Simei 1 0 0 0 5 2 3 0 0 0
Vanderlei Soares 1 0 0 0 5 1 4 1 0 1
Wellison Dias 1 0 0 0 3 1 2 0 0 0
Valdeci Ferreira 1 0 0 0 3 1 2 0 0 0
Nivaldo Nunes 2 0 0 0 2 1 1 0 0 0
Total 30 6 4 2 147 58 89 9 3 6

Os mesmos dados sob outra perspectiva. Os visitantes têm o dobro de jogadores expulsos que os mandantes. Os visitantes recebem 50% mais cartões amarelos que os mandantes e tem o dobro de jogadores expulsos.

Apesar das dificuldades com a arbitragem, visitantes fizeram mais gols e venceram mais vezes.
Apesar das dificuldades com a arbitragem, visitantes fizeram mais gols e venceram mais vezes.

Em 30 jogos, os visitantes venceram 11 contra 10 vitórias dos mandantes. Houve três empates sem gols.  46 gols no segundo tempo, contra 37 no primeiro tempo. Dos seis pênaltis marcados até agora, três foram desperdiçados.

 

Recreativo antes do Botafogo-DF

John Kleber comanda o recreativo. Seriedade até no treino
John Kleber comanda o recreativo. Seriedade até no treino

O Ceilândia terminou a sua semana de preparação para o importante jogo desse final de semana com um recreativo comandado pelo auxiliar técnico John Kleber.

Antes do rachão, realizado nesta sexta-feira, a comissão técnica avaliou que a semana de trabalho foi muito produtiva. O time está ciente do desafio que terá neste sábado, 15h30, no Abadião, mas está preparado para superar as dificuldades.

O nível de concentração do time pode ser medido a partir do recreativo. As costumeiras brincadeiras apareceram, mas numa boa medida. O time encara o jogo de amanhã com muita seriedade.

Dimba participou do recreativo: a disposição do técnico
Dimba participou do recreativo: a disposição do técnico

O treino recreativo mostrou que todos os jogadores estarão à disposição do técnico Adelson de Almeida. A princípio o time não deverá ter alterações em relação à equipe que enfrentou o Brasiliense.

Dimba treinou normalmente e pareceu estar pronto para ser utilizado pelo técnico se necessário. O mesmo deve acontecer com Renato, Adriano e Clécio que estão à disposição de Adelson de Almeida.

O jogo vai ser realizado com portões fechados, mas o CeilandiaEC estará presente para manter a galera do Gato informada.

Portões fechados neste sábado

Torcida no Abadião em 2002. Neste sábado, sem torcida
Torcida no Abadião em 2002. Neste sábado, sem torcida

Ceilândia tem a difícil missão de vencer o Botafogo-DF, de preferência com três gols de diferença, para garantir a classificação à semi-final da Taça JK e ao mesmo tempo ainda sonhar com a primeira colocação do grupo B.

A semana de trabalha transcorre em clima de muito cuidado. O Botafogo-DF, apesar da má campanha, vem dando trabalho aos adversários. O Ceilândia não pode nem sonhar com um tropeço.

Adelson deve contar com o retorno dos jogadores que estavam suspensos ou contundidos, como são os casos de Clécio e Renato. As chances de alterar o time são pequenas.

A partida deste sábado será disputada no Abadião, mas com portões fechados. As obras em torno do estádio ainda não estão finalizadas.

Guarda-Costas

Daniel e Didão: proteção do técnico Adelson de Almeida
Daniel e Didão: proteção do técnico Adelson de Almeida

O Ceilândia vai enfrentar o Botafogo-DF no próximo final de semana precisando de uma vitória por no mínimo três gols de diferença para sonhar com a primeira colocação do grupo.

Vai ser uma tarefa difícil. O adversário está pressionado pelos recentes maus resultados.

Do lado alvinegro, Adelson provavelmente terá o retorno de Clécio. A dúvida é: quem sai?

Daniel entrou no time sem ter tido uma preparação igual a dos demais. E se deu bem. Daniel cresceu de produção nos últimos jogos. Pode não estar no ponto, mas mostrou que pode jogar.

Clécio é diferente de Daniel. Aproxima-se melhor do gol adversário, cabeceia e chuta melhor. Daniel tem mais mobilidade e é melhor no um-contra-um, algo que Adelson parece admirar. Um complementa o outro.

 

 

A Última Impressão é que fica!

CEC na defensiva: jogo de muita marcação
CEC na defensiva, Brasiliense com espaços para vir com bola dominada: jogo de muita marcação

Dois motivos para preocupação depois da última rodada. A combinação de resultados deixou apenas uma vaga aberta no grupo B1. O Brasília já garantiu a sua vaga às semis da Taça JK.

A outra preocupação é mais um capricho do que uma preocupação. Há uma regra em combate de que você jamais deve deixar a sua posição de vantagem. O Ceilândia deixou.

O CEC era superior ao Brasiliense na segunda tempo do último sábado. De um momento para o outro abriu mão dessa vantagem para garantir o empate.

Adelson de Almeida teve mais uma vez que fazer duas substituições por contusão. Rodriguinho, que tem sido uma das mais importantes peças alvinegras, e Wisman, que foi importante defensivamente, deixaram o campo na maca.

Para a partida diante do Botafogo-DF, o CEC não poderá bobear. Se quiser ser líder da chave precisa que o Brasília tropece diante do Unaí. Ainda assim, para não ter que fazer contas, precisará vencer o Botafogo-DF por no mínimo três gols de diferença.

Jogos mentais

Didão: uma boa apresentação. Correu, combateu e orientou o time.
Didão: uma boa apresentação. Correu, combateu e orientou o time.

Ceilândia e Brasiliense, tal como previsto, fizeram um jogo que mais se parecia com um jogo de xadrez. Dois times com uma proposta muito nítida  e mentalmente fortes. Resultado: empate.

Com problemas para armar o time, Adelson de Almeida inovou colocando Elvis no meio de campo. Didão retornou ao time alvinegro e Magno fez a sua estréia na defesa no lugar de Adriano. Dimba sequer foi relacionado.

O primeiro tempo contou com uma leve superioridade do Brasiliense nos 20 minutos iniciais. Daí em diante, o Ceilândia equilibrou a partida até o final da primeira etapa. Os goleiros pouco trabalharam a não ser em chutes de longa distância.

Magno: começo difícil com muitas falhas, mas depois se acertou
Magno: começo difícil com muitas falhas, mas depois se acertou

O segundo tempo foi o inverso do primeiro. O Ceilândia começou melhor e passou a ficar rodeando a meta amarela. Faltava o último passe ao alvinegro como faltara no primeiro tempo ao Brasiliense. A diferença é que o CEC parecia ser um time mais consciente.

Depois dos trinta minutos o Ceilândia caiu vertiginosamente. A saída de Rodriguinho, mas principalmente os cansaços de Elvis e Alisson levaram o CEC a demonstrar claramente a satisfação com o empate.

O futebol costuma castigar quem não pensa grande. O empate deveria vir com consequencia do jogo, mas não como objetivo principal.  O fato é que, a partir do momento em que o CEC abdicou do ataque, o Brasiliense melhorou, mas sem ter o domínio do jogo.

Elvis: mostrou personalidade, jogou bem e deixou a bola muito viva
Elvis: mostrou personalidade, jogou bem e deixou a bola muito viva

O castigo quase veio no minuto final quando Dennys mais uma vez fez um milagre e impediu o Brasiliense de vencer a partida.

No final das contas, o resultado não foi ruim nem para Ceilândia, nem para Brasiliense.

O jogo contou com a estréia de Magno. Nervoso, o zagueiro errou muito no primeiro tempo. No segundo tempo foi melhor, até porque o CEC foi melhor no segundo tempo.

Rodrigo Cardoso entrou e mostrou que o CEC está bem servido do lado esquerdo
Rodrigo Cardoso entrou e mostrou que o CEC está bem servido do lado esquerdo

Outra estréia importante foi a de Elvis como titular. O baixinho movimentou-se bem, colocou-se com inteligência aproveitando os espaços entre as linhas de meio-de-campo do Brasiliense e fez uma boa partida.

Os destaques do Ceilândia, todavia, foram Rodriguinho e Didão. Enquanto esteve em campo, Rodriguinho foi uma referência alvinegra, mas o Didão voltou e comandou o meio-campo alvinegro. Dennys fez uma defesa salvadora que fez justiça ao que os dois times mostraram em campo.

Mas o aviso ficou…