Tag: Metropolitano 2014

Adelson: “time precisa evoluir”

Juninho se movimenta: treino leve nesta quarta
Juninho se movimenta: treino leve nesta quarta

O preço do sucesso é a eterna vigilância, diriam alguns. No Ceilândia a preocupação com os últimos resultados é com a acomodação.

Com o avanço da competição, o nível muda. O que era bom na primeira rodada é apenas razoável na terceira e insuficiente na quinta.

Conversando com o CeilandiaEC o técnico Adelson de Almeida disse que os times estão alcançando o máximo de suas capacidades fisico e tecnicas.

Allan Dellon volta para esta reta final
Allan Dellon volta para esta reta final

Será campeão o time que se mostrar mentalmente mais forte e for capaz de retirar algo mais. Para ele, o Ceilândia mostrou que pode ser esse time por tudo que mostrou nas últimas rodadas, mas não pode se acomodar.

O Ceilândia fez ontem mais  um treino visando ao importante jogo deste final de semana, diante do Sobradinho. 

Maylon, 21 anos, voltante, integrado ao elenco
Maylon, 21 anos, volante, integrado ao elenco

Reunidos em meio-campo, os atletas fizeram um treino de toque e movimentação durante 60 minutos.

O técnico Adelson de Almeida não tem problemas para enfrentar o Sobradinho.Tales era o único jogador no DM: o atleta sofre com lesões musculares crônicas, ora aqui, ora acolá e ainda não estreou.

Maylon, volante,  21 anos, formado no futebol local pelo Cruzeir0-DF e com passagem pelo time sub-20 do Holanda-AM, é o único reforço para essa reta final.

 

Nada de folia: trabalho

Ceilândia enfrenta Sobradinho no final de semana
Ceilândia enfrenta Sobradinho no final de semana

Nada de folia para os jogadores. O Ceilândia tem o foco no jogo do próximo domingo contra o Sobradinho.

Tecnicamente classificados, o jogo vale pela disputa da quarta-colocação, a última que dá uma vantagem nas quartas-de-final.

Trabalho duro durante o carnaval
Trabalho duro durante o carnaval
(crédito:Antonio Gomes)(

Adelson de Almeida, que  não gostou do jogo do último sábado, afirma que  o campeonato está chegando na sua reta final e o time precisa chegar no mata-mata no ápice das formas físicas, técnica e mental.

Para isso,  não há espaço para relaxamento. Resultado: trabalho durante o carnaval, muito trabalho.

Empate decepcionante: 0 x 0

Adriano Felício jogou bem, manteve o time equilibrado, mas não é Allan Dellon
Adriano Felício jogou bem, manteve o time equilibrado, mas não é Allan Dellon

Coloque, de um lado, um time com uma proposta nítidamente defensiva. O Brasiliense dispunha uma linha de quatro a partir da entrada do seu próprio campo.

Oponha a esse time, uma equipe sem qualquer inspiração. O resultado é previsível.

Juninho Goiano por vezes parece pilhado além da conta. A despeito disto, partida perfeita
Juninho Goiano por vezes parece pilhado além da conta. A despeito disto, partida perfeita

De certa maneira o Ceilândia sempre teve a iniciativa do jogo. A despeito disto, não criou situações claras de gol a não ser com chutes de longa distância. 

Se remotamente se cogitasse um vencedor, esse vencedor seria o Ceilândia. O resultado foi justo para o que as equipes apresentaram em campo.

Muita chuva no intervalo: torcedor sofre com sol ou com chuva
Muita chuva no intervalo: torcedor sofre com sol ou com chuva

O mais próximo que uma equipe esteve de um gol foi quando Gilmar Here arriscou e acertou o travessão da meta amarela. Antes, o próprio Gilmar Here e Sandro arriscaram de longe. Depois, Thiaguinho arriscou e a bola passou rente à trave.

O inverso também é verdadeiro, mas em menor proporção: o Brasiliense arriscou de longe, mas com menos perigo que o Gato Preto.

Badhuga vai ao ataque: defesas prevaleceram
Badhuga vai ao ataque: defesas prevaleceram

Com o resultado, Ceilândia e Brasiliense praticamente selam a classificação para as quartas-de-final. Matematicamente, contudo, ainda precisam de dois pontos.

No próximo final de semana o Ceilândia enfrenta outro adversário direto na classificação. Desta feita jogará fora contra o Sobradinho.

O campeonato começa a afunilar. A se tirar pelo resultado de hoje, os times estão escondendo o jogo.

Carnaval? Que nada! Tem Ceilândia x Brasiliense

Didão sofre falta: no último confronto no Regional, jogo truncado e por vezes violento
Didão sofre falta: no último confronto no Regional, jogo truncado e por vezes violento

Ceilândia e Brasiliense se enfrentam pela 9a rodada do Candangão 2014 praticamente classificados.  De qualquer sorte, o jogo é importante na definição das posições para as quartas-de-final.

Para o jogo deste sábado, 16h, o Regional, o  Ceilândia deve lançar a sua força máxima, na esperança de garantir o quanto antes a melhor colocação possível. O técnico Adelson de Almeida já anunciou que deve fazer alterações no time.

Em 2013: Cleber desarma o adversário... disposição
Em 2013: Cleber desarma o adversário… disposição

Algumas forçadas, outras não. Quais? O treinador não revela.

A história do confronto entre Ceilândia e Brasiliense é francamente favorável ao time amarelo:  São 31 jogos com 5 vitórias alvinegras, 11 empates e 15 derrotas.

Dudu em 2013: meninos do Ceilândia não tiraram o pé
Dudu em 2013: meninos do Ceilândia não tiraram o pé

 

Para piorar, o Ceilândia não sabe o que é vencer o adversário desde 24 de abril de 2010, quando derrotou o Brasiliense por 3 x 1.

Depois disto, são oito jogos sem vencer o adversário ou quatro anos (cinco empates e três derrotas).

Badhuga é um dos poucos garantidos no jogo de amanhã.
Badhuga é um dos poucos garantidos no jogo de amanhã.

E tem mais: nos últimos 6 jogos, o Ceilândia fez gol no Brasiliense em apenas um jogo! Para piorar, o adversário não sofre gol há muito tempo.

Em 2013 os times se enfrentaram 3 vezes. No turno, empate sem gols no Serejão. Na decisão da Taça Mané Garrincha, empate em 1 x 1 no Regional e vitória do Brasiliense no jogo de volta.

Se quiser ser campeão, o alvinegro tem que quebrar essas pequenas escritas. Que comece amanhã…

Hora do banco resolver

Alan Delon não joga contra o Brasiliense.
Alan Delon não joga contra o Brasiliense.

O campeonato chega à nona rodada e com ela o acúmulo de cartões. O Ceilândia tem ao menos meio time com dois cartões amarelos, sem contar o desfalque de Allan Dellon, expulso na última rodada.

Nesse momento, o banco de reservas assume especial importância.

Cassius tem sido importante, mas poderia ter feito mais gols
Cassius tem sido importante, mas poderia ter feito mais gols

Adelson de Almeida não é muito de mexer na estrutura do time. Na prática, tem adotado dois esquemas de jogo: um em casa e outro fora. Tem aproveitado,  também, para fazer um rodízio de jogadores.

Adriano Felício e Gago tem sido as mexidas mais comuns de Adelson. Ambos entraram em três jogos. Gago foi titular em quatro outras partidas.

Hora do banco resolver
Hora do banco resolver

Adriano Felício é uma das opções de Adelson para o lugar de Allan Dellon.  A diferença é que Allan Dellon tem feito gols importantes e essa não é uma característica de Adriano Felício ou de Alisson.

Como costuma surpreender, Adelson pode retornar Thiaguinho para o meio, mas Jeff Silva ainda está sem rítmo de jogo.

Em meio a tudo isso, Adelson tenta administrar as suspensões por cartão. Nesse momento, o banco há de estar preparado.

Equilíbrio perigoso

Gilson ainda está a procura de ritmo de jogo, mas defesa vem fazendo a sua parte
Gilson ainda está a procura de ritmo de jogo, mas defesa vem fazendo a sua parte

Depois de um começo de competição assustador, o Ceilândia parece ter adquirido o equilíbrio defensivo que desejava. Com esse equilíbrio, vieram as vitórias.
A avaliação que se faz, contudo, é que o Gato Preto ainda deixa muito a desejar. Muito das vitórias alcançadas se deve à incapacidade dos adversários de aproveitar as falhas defensivas do CEC, aliás como ocorreu no jogo diante do Gama.
A produção ofensiva do Ceilândia é o maior alvo das queixas. Vencendo sempre pelo placar mínimo, o alvinegro deixa no ar dúvidas quanto à sua capacidade de reação. Em três ocasiões, nessa competição, não conseguiu reagir contra adversários teoricamente mais fracos.
O técnico Adelson de Almeida sabe que ainda é muito cedo para se ter alcançado o equilíbrio entre a produção ofensiva e a produção ofensiva. Por enquanto, as vitórias servem, mas o campeonato muda a cada final de semana.
A dúvida é se o equilíbrio atual será suficiente quando vierem os jogos de mata-mata, principalmente se o Ceilândia tiver que buscar o marcador. O tempo é curto e o Gato preto tem duas semanas para alcançá-lo.

O Maestro dá as cartas

França tem crescido tecnicamente. Ainda há quem diga que precise estar mentalmente forte
França tem crescido tecnicamente. Ainda há quem diga que precise estar mentalmente forte

Allan Dellon fez uma partida impecável na tarde desta quarta-feira e deu a vitória ao Ceilândia sobre o Gama por 1 x 0

Foi uma vitória incontestável. A rigor, o Gama equilibrou o jogo apenas nos últimos trinta minutos do primeiro tempo e à custa de um estilo de jogo que privilegiava as faltas táticas em detrimento do volume de jogo.

Gilson foi mal no primeiro tempo, mas acertou-se no segundo: ganhando ritmo de jogo
Gilson foi mal no primeiro tempo, mas acertou-se no segundo: ganhando ritmo de jogo

Não que o Ceilândia tenha sido um primor em termos de volume de jogo. Absolutamente esta não é a característica do time.

O Gato Preto, contudo, mostrou que sabe marcar bem e que melhorou muito o último passe. Elvis tem dado uma dinâmica muito boa à equipe, enquanto que Allan Dellon tem sido eficiente no último passe.

Gago fez a sua melhor partida pelo Alvinegro: talvez o melhor homem em campo
Gago fez a sua melhor partida pelo Alvinegro: talvez o melhor homem em campo

Os primeiros minutos de jogo foram inteiramente do Ceilândia. O alvinegro perdeu seguidas oportunidades com Cassius (duas vezes), Gilson e Elvis.

À medida em que a partida caminhava, havia sempre o temor de que o futebol castigasse.

Allan Dellon comemora com Thiaguinho:  depois foi expulso injustamente
Allan Dellon comemora com Thiaguinho: depois foi expulso injustamente

O Gama equilibrou na reta final do primeiro tempo, muito à custa das seguidas faltas táticas. O Ceilândia chegou a se incomodar com a estratégia do adversário. O jogo ficou picado. A rigor, contudo, França não trabalhou.

Veio o segundo tempo e o Ceilândia pressionou o Gama contra o seu campo de defesa. Foi jogo de um time só.

Jeff Silva estreou pelo Ceilândia: muita disposição sob os olhos do comandante
Jeff Silva estreou pelo Ceilândia: muita disposição sob os olhos do comandante

Apesar do domínio e da iniciativa, o Ceilândia não criou oportunidades claras de gol, embora tenha tido chances com Allan Dellon, Gilson e Cassius.

Coube a um lance fortúito definir a partida: no cruzamento, Cassius ajeitou para trás. Allan Dellon bateu e venceu a meta alviverde.

Após o gol, esperava-se que o Gama fosse ao ataque. Não foi o que ocorreu. O Ceilândia continuou a controlar o jogo.

Tudo poderia ter mudado  quando Allan Dellon foi injustamente expulso pela arbitragem.

Cassius recuou para fechar o meio de campo depois da expulsão de Allan Dellon
Cassius recuou para fechar o meio de campo depois da expulsão de Allan Dellon

Com um a menos, o Ceilândia abdicou do ataque, mas ainda assim enfrentou um alviverde sem inspiração e controlou o resultado até o apito final.

Com a vitoria, o Ceilândia chega aos 13 pontos. Ainda não é a classificação ideal, mas ao menos está próxima daquela que se esperava de uma equipe com tais predicados.

Não há tempo para comemoração, nem motivos. No próximo sábado, o Gato Preto enfrenta o Brasiliense. Duelo dos únicos campeões do DF dos últimos anos.

Regional volta a receber Ceilândia e Gama

Leis disputa enquanto Jorginho Paulista aguarda: vitória alvinegra no último confronto
Leis disputa enquanto Jorginho Paulista aguarda: vitória alvinegra no último confronto

O Ceilândia volta a enfrentar o Gama no Estádio Regional de Ceilândia nesta quarta-feira. Dos últimos cinco confrontos, quatro foram no Bezerrão.

Foram três vitórias do Gato Preto, um empate e uma derrota nesses confrontos.

Cassius faz o segundo gol alvinegro, o segundo gol dele.
Cassius faz o segundo gol alvinegro, o segundo gol dele.

A última vez que o Ceilândia enfrentou o Gama em casa foi em março de 2013,  vitória alvinegra por 2 x 0 com dois gols de Cassius.

Adelson de Almeida a princípio não tem problema. Com todos os jogadores à disposição, o treinador quebra a cabeça para definir a equipe taticamente.

Gama assustou Pedro e ao repórter
Gama assustou Pedro e ao repórter

Gilson, que fez a sua estréia, é talvez a única dúvida. O jogador ainda não está no mesmo nível físico dos demais atletas, de modo que Adelson pensa em usá-lo aos poucos.

Jeff Silva, ala esquerdo, já está integrado ao grupo, mas a sua documentação ainda não foi regularizada.  Na falta de lateral esquerdo, Thiaguinho atuou improvisado (e muito bem) no último final de semana.

Ceilândia x Gama: duelo de emergentes

Elvis marca Juninho: Parada dura...
Elvis marca Juninho, agora juntos no Ceilândia:  Deu Gama em 2013…

O Ceilândia terá uma semana extremamente complicada. Na quarta-feira, 16h, no Regional, enfrentará o Gama.

O jogo opõe quinto e sétimo colocados no campeonato. A posição na tabela, contudo, não revela o mais importante; o Gama não perde há cinco jogos e o Gato Preto está em franca ascensão.

Dudu correu muito contra o Luziânia. Ano passado, diante do Gama
Dudu correu muito contra o Luziânia. Ano passado, diante do Gama

Depois da vitória sobre o Luziânia e dos resultados do final de semana, o Ceilândia sabe que agora cortou pela metade o prejuízo do início da competição: a diferença para os times de seu porte é agora de três pontos.

O zagueiro Gilson estreou no último sábado e foi bem fazendo o gol da vitória. Ainda visivelmente fora de forma, Gilson fez valer a sua técnica.  O zagueiro atuou apenas um tempo.

Aparentemente o Ceilândia não terá problemas. Os jogadores retornam ao trabalho hoje para avaliação médica.

Gato diminui prejuízo ao vencer em Luziânia

Gilson comemora o seu, o  gol do Ceilandia.
Gilson comemora o seu, o gol do Ceilandia.

Ceilândia e Luziânia fizeram na tarde deste sábado, no Serra do Lago,  um jogo cheio de alternativas. Brilhou a estrela do zagueiro reestreante, Gilson.

Foi um jogo cheio de alternativas. No primeiro tempo, o Luziânia tomou a iniciativa do jogo, mas o Ceilândia manteve o azulão da saída sul sob controle. As melhores oportunidades foram do Gato Preto.

Elvis atenazou a defesa do Luziânia: importantíssimo, mas não decisivo
Elvis atenazou a defesa do Luziânia: importantíssimo, mas não decisivo

Veio o segundo tempo e o jogo ganhou em emoção. Logo aos três minutos, Allan Dellon cobrou falta da direita e o zagueiro Gilson, que reestreava no Ceilândia depois de doze anos, cabeceou firme para abrir o marcador.

Depois disso, o Ceilândia perdeu seguidas oportunidades para ampliar o marcador, sempre com Elvis.

Thiaguinho voltou em nova função: hoje, funcionou
Thiaguinho voltou em nova função: hoje, funcionou

Depois das duas oportunidades perdidas por Elvis, foi a vez de Claudio Luiz mostrar que tem algo novo em seu repertório: cobrou falta de longa distância e a bola explodiu no poste direito defendido por Edmar.

O maior temor da torcida alvinegra, naquele momento, era que a máxima do futebol se fizesse presente: Quem não faz… leva.

Caio fez um primeiro tempo impecável, mas no segundo cansou...
Caio fez um primeiro tempo impecável, mas no segundo cansou…

Sorte do Ceilândia que dois milagres aconteceram.

No primeiro, França defendeu e a bola sobrou na pequena área para o atacante do Luziânia.

Badhuga, que fazia sua centésima partida, arremessou-se  no vácuo na esperança que a bola encontrasse o seu corpo. Foi o que aconteceu.

Juninho toma as dores de Thiaguinho, agredido por Thompson. Árbitro teve que intervir
Juninho toma as dores de Thiaguinho, agredido por Thompson. Árbitro teve que intervir

Dois minutos depois, foi a vez de França fazer um milagre frente a frente com o adversário.

Depois disso, o Gato Preto controlou o jogo e administrou a vitória.

Agora, o Ceilândia preocupa-se essencialmente em conquistar uma vaga entre os oito e nos seus três dificílimos adversários.

2 anos depois. 9 pontos de diferença

Caio na marcação: time cresce na adversidade
Caio na marcação: time cresce na adversidade

O Ceilândia vai até Luziânia pressionado pela necessidade da vitória.  O Luziânia, já classificado para as oitavas, se dá ao luxo de lutar pela primeira colocação.

Isso fará da partida deste sábado especial por várias razões: a principal é que o Gato Preto não pode se dar ao luxo de perder. Por outro lado, o azulão da saída sul luta por vantagem importante nas fases seguintes.

Dudu e Juninho Goiano: se acertando na defesa, mas ainda deficiente no ataque
Dudu e Juninho Goiano: se acertando na defesa, mas ainda deficiente no ataque

O Ceilândia não tem problemas. O Luziânia além da sua boa campanha, deve ter o retorno de meio time que não atuou diante do Santa Maria.

O clima nas hostes alvinegras é de total concentração. O time sabe que não pode bobear.

Uma vitória e o CEC volta a se credenciar a uma das vagas nas quartas-de-final. Uma derrota e terá que remar tudo novamente.

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O jogo será neste sábado, 16h, em Luziânia.

Cem vezes Badhuga!

Na sua primeira vez, Badhuga viu do banco o CEC ser derrotado pelo Gama.
17 de Janeiro de 2010: Na sua primeira vez, Badhuga viu do banco o CEC ser derrotado pelo Gama.

No dia 17 de janeiro de 2010, Luiz Carlos da Silva Gomes assistiu do banco de reservas o Ceilândia ser massacrado pelo Gama em pleno Estádio Regional de Ceilândia por 3 x 0.

Nem de longe ele imaginava que quatro anos depois entraria na história do Gato Preto como o segundo jogador a atingir a marca centenária de 100 jogos, bicampeão do Distrito Federal e tido como o melhor zagueiro em atividade nos campos candangos.

1o de Maio de 2010 - Badhuga foi imprescindível na final
1o de Maio de 2010 – Badhuga foi imprescindível na final

A amarga derrota diante do Gama fez com que o técnico Adelson de Almeida, que o treinara nas bases do Brasiliense, mexesse completamente no time para a partida seguinte, diante do Brasiliense. Badhuga entrou no time e não saiu mais.

Neste final de semana, Badhuga fará cem jogos com a camisa do Ceilândia, incluindo os treze amistosos das fases de preparação para o Candangão e Série D. Em jogos oficiais, foram 84 jogos (na verdade 85: faltava computar o jogo contra a Ceilandense) nos quais Badhuga somou 12 cartões amarelos e jamais foi expulso!

Em 2014. Badhuga em sua partida 99
Em 2014. Badhuga em sua partida 99

Anotou 14 gols, coincidentemente o maior número deles foi contra o Gama (dois gols).

Discreto, Badhuga é bicampeão do Distrito Federal. O seu forte é o tempo de bola. Este ano até que se aventurou no ataque, no começo difícil da competição. Serviu apenas para fazer com que o goleiro adversário brilhasse.

Maio de 2012, na final contra o Luziânia. Badhuga atuou na derrota e no título
Maio de 2012, na final contra o Luziânia. Badhuga atuou na derrota e no título

CONFRONTO CONTRA O LÍDER LUZIANIA

Para o confronto deste final de semana contra o Luziânia o Ceilândia não tem problema.Aliás, quem tem problemas é o técnico Adelson de Almeida visto que todos os jogadores estão à disposição do treinador.

O time treinou forte a semana inteira, sabendo da responsabilidade. Contra um adversário já classificado, mas que luta por manter a primeira posição na classificação geral, o Gato Preto também precisa da vitória para se afastar de uma vez por todas da zona da degola e credenciar o time a uma das vagas nas quartas-de-final.

 

Habemus zagueiros

Sandro e Claudio Luiz: uma das várias combinações tentadas por Adelson
Sandro e Claudio Luiz: uma das várias combinações tentadas por Adelson

O começo de ano do Ceilândia foi complicado. Uma sucessiva onde de contusões impediu que Adelson de Almeida arrumasse a sua defesa.

Com 9 gols sofridos nos cinco primeiros jogos, havia uma certeza:  o time possuía deficiências no sistema defensivo (e porque não dizer, também, no ataque).

Hora de ir às compras. Mantida a sete chaves, a negociação com Gilson evoluía. Pelo sim, pelo não, o time correu e contratou Fabio Paulista.

Sandro sofreu com a instabilidade do time e agora é opção para os momentos mais difíceis
Sandro sofreu com a instabilidade do time e agora é opção para os momentos mais difíceis

Com a contratação de Gilson e o retorno de Cláudio Luiz, o CEC passa a contar com duas boas linhas de defensores.

A questão agora é deixá-los prontos para qualquer eventualidade. Com os cartões se acumulando, é natural que a qualquer hora o time precise de todos, então… é melhor está pronto.

Ceilândia diante do favoritismo do líder

Ceilândia está nove pontos distante do líder
Ceilândia está nove pontos distante do líder

O Luziânia é líder disparado do Candangão 2014. A diferença entre o azulão da saída sul e o Ceilândia é de absurdos nove pontos em apenas seis jogos.

O líder tem se destacado em vários aspectos, inclusive por sua defesa. O Luziânia sofreu apenas dois gols e o seu ataque somente não faturou na última partida.

Adelson não tinha zagueiros: agora ganhou mais dois
Adelson não tinha zagueiros: agora ganhou mais dois

A campanha do Luziânia impressiona no confronto  contra os últimos colocados. O Luziânia enfrentou os quatro últimos e tem cem por cento de aproveitamento. 12 pontos de 12 possíveis.

O Ceilândia, ao contrário, em quatro jogos contra quatro dos últimos cinco colocados, fez apenas 6 de 12 pontos possíveis. Apenas metade dos pontos possíveis.

Elvis foi bem contra a Ceilandense
Elvis foi bem contra a Ceilandense

Para os bons entendedores isso seria uma prova da diferença das duas equipes. O Luziânia teria melhor qualidade na distribuição de seu jogo, algo que será colocado em teste no próximo sábado pelo time de operários do Ceilândia.

O Ceilândia, em função da antecipação do jogo para o sábado, mudou o seu cronograma.  Nesta quarta e amanhã, deve privilegiar os trabalhos táticos e coletivos com bola. A princípio, Adelson de Almeida não tem problema.

A humildade de Renato, número mágico e outros drops

Renato Oliveira estreou pelo Ceilândia contra o Luziânia
Renato Oliveira, ao fundo,  estreou pelo Ceilândia contra o Luziânia

Na já distante vitória sobre a Ceilandense,  destaque para Renato Oliveira. Nada deu certo para o defensor que, convenhamos, assustou, mas não comprometeu.

A defesa do Gato Preto melhorou nos últimos jogos, mas sábado foi um daqueles dias para Renato Oliveira. No intervalo, o técnico Adelson de Almeida, até para preservá-lo, o substituiu.

Renato Oliveira: Contra a Ceilandense, vitória importante num dia ruim
Renato Oliveira: Contra a Ceilandense, vitória importante num dia ruim

Ao final do jogo, Renato estava absolutamente desolado com sua atuação. Com o seu forte sotaque,  que acentuava os erres, disse ao SiteCEC: “Nada deu certo, tem dias que nada dá certo”.

Em meio ao reconhecimento pela má atuação,  comemorou a vitória: “ao menos o time venceu e isso me deixa mais feliz.”

A força de Renato Oliveira tem sido muito útil. Defesa está se acertando
A força de Renato Oliveira tem sido muito útil. Defesa está se acertando

NÚMERO MÁGICO E OUTROS DROPS

O Campeonato continua embolado, muito disso culpa do Ceilândia. Por isso o Gato Preto vai pagar um preço.

A seguir o rítmo atual, haverá briga pela oitava vaga até na última rodada.  Mais que isso: alguns times chegarão na última rodada podendo se classificar e também ser rebaixado.

Por isso, o número mágico muda bastante. Para chegar na última rodada sem ter que fazer conta, despreocupado com o rebaixamento, serão necessários treze pontos!

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Esse número também serve para garantir a classificação. Nesse contexto, o Luziânia já está lá, enquanto que Brasíliense, Brasília e Santa Maria estão quase classificados.

Restam as outras quatro vagas. Sobradinho tem uma tabela muito favorável e pode ficar tranquilo: está nas quartas-de-final.

Gama e Ceilândia vão ter que remar bastante. Apenas duas vitórias dão alguma tranquilidade aos vovôs do campeonato local, ao lado de Brasília e Sobradinho.

Rebaixamento? Gama e Ceilândia ainda tem que se preocupar porque matematicamente, neste momento, as coisas ainda estão complicadas.

13 é o número mágico…