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Panda e Badhuga: a dupla de zaga

Panda e Badhuga em ação: um leão por dia
Panda e Badhuga em ação: um leão por dia

O Ceilândia enfrentou o Capital sem a sua dupla de zaga titular. Panda e Badhuga estiveram afastado por força dos cartões amarelos. Titulares desde 2010, este é o terceiro ano em que os dois jogadores formam a dupla central de zagueiros do Gato.

Com certeza este é o time mais técnico que o Ceilândia conseguiu montar nos últimos anos. Isso significa trabalho em dobro para os zagueiros.

Panda disputa: Badhuga cobre
Panda disputa: Badhuga cobre

De temperamentos tranquilos, Panda e Badhuga diferem dos demais jogadores. Sempre,  antes e ao final da partida,  são dos poucos que se cumprimentam e se apoiam mutuamente independente do resultado. Talvez o façam  porque são sempre muito cobrados.

Distante da badalação dos craques dos times, Panda e Badhuga sabem que precisam matar um leão a cada jogo. Discretamente, de forma viril e eficiente, formam a melhor dupla de zagueiros do Distrito Federal.

Badhuga disputa: Panda cobre
Badhuga disputa: Panda cobre

Se se fosse pedir a ambos que indicassem um jogo marcante, com toda certeza poderiam citar as finais de 2010 ou outra partida. Aos olhos do torcedor, contudo, sempre há a lembrança daquele 13 de fevereiro de 2010, quando Panda e Badhuga fizeram os gols da vitória sobre o Gama no Bezerrão.

Há a previsão de retorno para este final de semana.  O retorno se dá em boa hora. No sábado o Ceilândia enfrenta o Ceilandense precisando da vitória. Vai ser um jogo com certeza mais complicado que no último sábado, mas o Gato sabe que não está na hora de escolher adversários.

CEC é líder do seu grupo

Ceilândia ficou acomodado e levou sustos
Ceilândia ficou acomodado e levou sustos

A vitória no último sábado aliviou um pouco o clima para os lados da Cidade do Gato.

O Ceilândia fez uma partida chata contra o Capital e foi muito cobrado por isso. Mas não houve apenas falhas, o CEC teve méritos e devem ser reconhecidos.

O principal problema do último sábado é que o  Capital não queria jogar e isso tornou a partida realmente difícil de ser jogada. O Capital sofreu o primeiro gol e ficou atrás, sofreu o segundo e continuou na mesma, sofreu o terceiro e nada de adiantar a marcação ou de tentar pressioanar.

O CEC com o placar garantido ficou tocando de lado… Resultado: vencendo por 3 x 0 e sem resistência do adversário, o CEC ficou enrolando até que se desconcentrou. Tendo desconcentrado, sofreu o gol e passou a ser cobrado pela torcida e profissionais da imprensa justamente por ser um time experiente

Felipe no ataque: crítica aos laterais
Felipe no ataque: crítica aos laterais

No final existe a constatação de que a vitória foi fácil e se foi fácil o CEC fez prevalescer a sua melhor condição técnica e até mesmo física. Outro ponto positivo foi que Didão teve oportunidade de pegar ritmo de jogo, o mesmo em relação a Allan Dellon. Luiz Fernando entrou no final e pareceu estar muito fora de forma.

A despeito dos aspectos positivos, ficou a sensação de que o Capital deve ser goleado pelos demais adversários e que o saldo de gols do CEC pode pagar as contas no final.

Um time vencedor

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O Ceilandia está relativamente tranquilo para a final deste domingo. Há muita confiança no potencial do time, embora se saiba que o CEC não jogue um futebol envolvente, mas com certeza joga um futebol altamente competitivo. Este é um tome que se acostumou a vencer, do seu jeito, mas é um time vencedor.
Há enormes vantagens em ter um time experiente. Ao menos este é o discurso na Cidade do Gato.
Os jogadores encerram hoje a sua preparação para a final da Taça JK diante do Luziânia.
Estão conscientes que precisam surpreender o Luziânia nos minutos iniciais da partida de domingo, como forma de conter o entusiasmo natural da equipe adversária.

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Na verdade o Ceilândia sabe que terá muito trabalho para conter a boa movimentação do meio de campo adversário e manter o nível de atenção o jogo inteiro,
Para o técnico Adelson de Almeida a grande dificuldade é encontrar o equilíbrio adequado, para que o time não entre muito pilhado. Ele não está preocupado com isso. Diz que este time é um time de decisões e que já encontrou a forma de jogar.

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Seriedade e vitória a todo custo

Gustavo: torção no joelho
Gustavo: torção no joelho

O Ceilândia fez o seu treino apronto para aquela que pretende ser a primeira de três partidas decisiva. Se vencer amanhã, por qualquer marcador, o Ceilândia se qualifica para pegar o segundo colocado do grupo A, na semi-final da Taça JK.

O técnico Adelson de Almeida afirma não ter problemas. O time-base deve ser aquele das últimas partidas, talvez com o retorno de Gustavo e de Dimba.

Gustavo torceu o joelho diante do Sobradinho e não jogou contra o Brasiliense. Dimba, após 15 dias se recuperando, sentiu o joelho na sexta-feira passada e entrou apenas nos minutos finais da partida contra o Brasiliense.

O Ceilândia precisa da vitória a qualquer custo. Um empate ou derrota pode significar a desclassificação e deixar o sonho da Série D ainda mais distante.

CEC: Derrota e lição

China, destaque no primeiro tempo. Depois, cansou
China, destaque no primeiro tempo. Depois, cansou

O confronto de hoje colocou lado a lado as duas equipes apontadas como favoritas à competição. Nesses jogos, a lógica do futebol é simples: em jogos de poucas oportunidades, vence aquele que as aproveita melhor. Essa lição o Ceilândia terá que aprender.

Na tarde deste domingo, jogando no Elmo Serejo, o Gato foi melhor que o Brasiliense na maior parte do tempo. Por alguma ironia, o Ceilândia foi vítima de seu próprio veneno. Com espaço para jogar, o CEC começou tomando a inciativa da partida e até poderia ter saído na frente com Cassius ou mesmo em um gol contra, lance que obrigou ao goleiro amarelo a fazer grande defesa.

Apesar do domínio, o CEC deixava espaços para o Brasiliense. A rigor, o Brasiliense chegava de maneira mais lúcida ao gol do CEC que o contrário. Mesmo assim, se tivesse que existir um vencedor no primeiro tempo, esse vencedor seria o Ceilândia.

Marangon, outro com primeiro tempo impecável
Marangon, outro com primeiro tempo impecável

Veio o segundo tempo e a partida parecia seguir o mesmo padrão. O CEC tinha mais posse de bola, rondava a área do Brasiliense, mas não criava situações claras de gol. O Brasiliense, por sua vez, era perigoso nos contra-ataques e só. Para o torcedor amarelo era muito difícil assistir o seu time se contentar em contra-atacar o Ceilândia. Para o torcedor alvinegro, a aflição estava nas chances perdidas.

O jogo era equilibrado. Times com propostas diferentes, mas os goleiros não trabalhavam. Num dos poucos momentos que Daniel descuidou de Adrianinho, o meia fez grande jogada e Diego Lira, de bico, abriu o marcador para o Brasiliense.

Panda, melhor atuação até agora. Defesa não teve culpa no gol
Panda, melhor atuação até agora. Defesa não teve culpa no gol

O Ceilândia mostrou que está equilibrado. Retomou as rédeas da partida, mas não conseguiu entrar na área do Brasiliense. Se teve uma chance de empatar, essa chance veio nos pés de Cassius, que errou o alvo.

O Brasiliense manteve-se fiel ao seu estilo, explorando os contra-ataques. Foi perigoso e poderia ter ampliado a vantagem, mas Diego Lira perdeu cara-a-cara com Pedro.

No final da partida Adelson colocou Rogerinho e Tety. De nada adiantou e os dois nada produziram. Dimba também entrou e até jogou bem, mas o CEC não tinha pernas.

A derrota coloca o CEC agora na obrigação de não tropeçar diante do Botafogo-DF.

Armadilha no Serejão

Agressão a Augusto em 2011 sequer foi punida pela arbitragem
Agressão a Augusto em 2011 sequer foi punida pela arbitragem

Em 2011, Ceilândia e Brasiliense se enfrentaram pela penúltima rodada da fase de classificação.  O time amarelo já estava classificado e por isso mesmo poupou alguns jogadores titulares. O Ceilândia estava no grupo dos classificados, mas uma derrota o faria perder a posição para o Gama.

Nesse jogo, o Ceilândia entrou em campo talvez acreditando que a vitória viria naturalmente e saiu de campo com uma derrota que viria a lhe custar a classificação no final. O CEC jamais venceu o Brasiliense no Serejão e isto incomoda.

Tem sido assim os confrontos entre Ceilândia e Brasiliense. Jogos truncados e muito disputados. Hoje não deve ser diferente.

Se há alguma diferença é o fato de que o time atual do Ceilândia, apesar de manter todo o seu estilo de marcação e tranquilidade, melhorou o toque de bola. O Ceilândia já atingiu um bom estágio de preparação e isso repercute em campo: o time não se irrita com o jogo, mantém o seu padrão e persegue o resultado sempre.

Andrezinho disputa com William em 2011: jogos complicados
Andrezinho disputa com William em 2011: jogos complicados

Do lado do Brasiliense, o técnico Luiz Carlos Barbieri faz mistério. Embora afirme que terá quatro desfalques, ninguém do lado do CEC acredita. A primeira evidência seria o fato de que Tezzelli já estaria confirmado para a partida de hoje.

O acontece mesmo do lado do Ceilândia. Adelson não confirma a entrada de Dimba. No meio da semana o técnico também testou opções táticas diferentes para a partida de hoje. Muito da esperança da equipe foi depositada nos pés de Dimba e nas jogadas de bola aérea, que tem se revelado o forte do Ceilândia.

Os resultados do sábado não ajudaram às duas equipes. A vitória do Gama por 7 x 0 sobre o Dom Pedro trouxe os alviverdes aos 9 pontos, apenas um a menos que o Gato. A depender do resultado do Brazlândia neste domingo, o CEC entrará na próxima rodada correndo o risco de não se classificar.

Dimba volta contra o Brasiliense


Cassius: dois gols nos últimos jogos. Dimba está voltando
Cassius: dois gols nos últimos jogos. Dimba está voltando

Depois de duas semanas treinando normalmente e de cinco minutos diante do Sobradinho, o atacante Dimba volta contra o Brasiliense. Essa foi uma boa notícia para o técnico Adelson de Oliveira, depois de uma intensa semana de trabalho.

A dificuldade de Adelson é escolher quem deve sair, se Cassius ou Claudionor, porque os dois fizeram boas partidas contra Dom Pedro e Sobradinho. Uma opção pouco provável  é a de colocar Dimba na meia, como elemento de ligação. Para isso Adelson teria que mexer muito na estrutura do time, algo que não é do seu feitio.

Wallace: servindo à seleção do DF
Wallace: servindo à seleção do DF

Uma das dificuldades encontradas por Adelson está no elenco que é muito pequeno. O elenco reduzido tem a vantagem de facilitar o contato pessoal com os atletas, mas dificulta no momento de fazer experiências.

Para as duas próximas partidas Adelson não contará com Wallace. O jogador servirá à seleção do Distrito Federal em amistosos no Sudão, África.

O Ceilândia enfrenta o Brasiliense neste domingo e uma vitória garante a classificação do alvinegro.  Um tropeço poderia fazer  com que o Ceilândia chegasse na última rodada precisando vencer o Botafogo-DF.

CEC com Liel: nas alturas

CEC vence sem exageros: 1 x 0

Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.
Diego Marangon: para quem estava parado, uma boa estréia.

Um jogo sem exageros, discreto, mas eficiente. Esse foi o jogo do Ceilândia diante do Sobradinho, na escaldante tarde de hoje. Se houve algum exagero, foi de calor.

O Ceilândia fez a sua melhor partida até agora na competição. Não que tenha sido excepcional! Não, o Ceilândia venceu o Sobradinho jogando um futebol sóbrio, discreto, mas mantendo o padrão de marcação. O Ceilândia é um time que marca muito.

O Ceilândia veio para o jogo com algumas alterações em relação ao jogo passado. Gustavo voltou a lateral direita, no lugar de Maurício, enquanto que Diego Marangon e China entraram no meio de campo. No ataque, apesar de todo o suspense,  Cassius e Claudionor.

Panda e Badhuga (foto)  melhorando com o time
Panda e Badhuga (foto) melhorando com o time

O CEC fez um primeiro tempo primoroso. Tomou a iniciativa da partida e não deu espaços para o Sobradinho. É verdade que o plano de jogo do Sobradinho estava claramente traçado para o empate. O CEC, por sua vez, tinha paciência para tocar a bola e somente tentar na boa. Resultado: foram poucas oportunidades de gol criadas. Na verdade, o CEC se limitava a explorar as bolas aéreas, nas quais o Gato é sempre perigoso, mas mostrava um padrão de jogo diferente do mostrado até agora. Esse padrão agradava ao torcedor.

Foi numa jogada de velocidade, contudo, que o CEC abriu o marcador. China tabelou com Ancheta que cruzou e Cassius fez de cabeça. Eram 32 minutos.

Cassius: mortal mais uma vez
Cassius: mortal mais uma vez

Veio o segundo tempo e o CEC deu campo para o Sobradinho. O adversário se aproveitou e tomou a iniciativa do jogo. A marcação do CEC mais uma vez manteve-se eficiente e o adversário não criou oportunidades de gol. O CEC, por sua vez, nos contra-ataques, perdeu ao menos três oportunidades de gol. No final da partida, para a alegria dos torcedores presentes, Dimba voltou a jogar e entrou no lugar de Cassius.

Foi uma vitória para encher a torcida de esperança. Muito dessa vitória deveu-se ao fato do adversário tentar jogar de igual para igual. Isso mostra que o CEC está evoluindo jogo após jogo, o que é alentador.

O resultado deixa o Ceilândia na primeira colocação do grupo B, agora com 10 pontos. Dependendo do resultado de Gama e Brasiliense, o CEC ficará praticamente classificado poderá se classificar para as semi-finais com duas rodadas de antecipação.

O CEC jogou com Pedro, Gustavo (Alcione), Badhuga, Panda e Ancheta. Liel, Daniel, Diego Marangon (André)  e China. Cassius (Dimba) e Claudionor

Ele pode voltar!

Em 2004, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão
Em 2004, em péssimas condições, 3000 pessoas foram ao Abadião ver o Gato vencer o Sobradinho por 2 x 1. Seria a estréia, que não houve, de Serjão

O Ceilândia fará, na manhã desta sexta-feira, no Abadião, o seu último treinamento antes da partida contra o Sobradinho. Será a última oportunidade para o técnico Adelson de Almeida avaliar se Dimba poderá jogar.

No treino coletivo desta quinta-feira, Dimba treinou normalmente e até fez o gol do time titular na vitória sobre os reservas. Agora é esperar para ver como o atleta acordará nesta sexta-feira.

O Ceilândia não enfrenta o Sobradinho desde 2005, quando empatou em 2 x 2 jogando no Augustinho Lima. Fabinho e Adriano Cacareco marcaram os gols do CEC, enquanto que Rodrigo Alves e Adrianinho, de penalti, marcaram os gols do Sobradinho.

No histórico dos confrontos o CEC leva vantagem, mas é do Sobradinho a maior goleada sofrida pelo Ceilândia em sua história: 7 x 0 e no Abadião. Dimba foi o nome daquele jogo marcando 4 gols no Gato.

O jogo de maior público foi disputado em 2004.  A princípio, o  jogo estava marcado para o dia 1o de fevereiro de 2004. A festa anunciada previa a presença de 2000 pessoas para ver a estréia de Serjão. Um temporal, contudo, desabou sobre Ceilândia tornando impossível a realização da partida na data aprazada. O jogo foi, então, disputado com portões abertos no dia 4 de fevereiro de 2004. O Ceilândia venceu por 2 x 1.

Nada mudou!

Adelson volta ao comando
Adelson volta ao comando

Com a saída de Ricardo Oliveira às vésperas de uma importante partida,  optou-se por Adelson de Almeida para continuar no comando do time. A opção levou em conta o fato de que Adelson já estava acompanhando a equipe, conhece os jogadores e do que o time precisa. A contratação de um novo treinador levaria a novo tempo de adaptação.

Dos nomes cogitados pela imprensa nenhum deles chegou a ser seriamente cogitado pela diretoria. Desde a segunda-feira à noite, a diretoria trabalhava com apenas um nome: Adelson de Almeida.  Porque Adelson resisitia,  apenas um foi de alguma maneira levado a sério: Reinaldo Gueldini. Não houve consenso.

A saída de Adelson da gerência de futebol trazia um outro problema: quem o substituiria, de modo a que os erros do passado não se repetissem. Um nome foi ventilado: Carlos Félix. O impasse caminhava em direção a uma solução.

Mudanças na gerência de futebol
Mudanças também do lado de fora

Adelson relutou em aceitar o cargo, mas se disse preparado para o desafio. A maior parte dos jogadores já foi treinada por Adelson. Do time titular, Pedro, Panda, Badhuga, Daniel, Liel e Dimba foram campeões candangos sob o comando de Adelson.

Nada mudou é força de expressão. Esse tipo de mudança sempre traz efeitos colaterais: alguns jogadores foram indicados pelo técnico e isso sempre traz insegurança. Outros membros da comissão técnica também. A princípio não haverá alterações, mas um novo gerente de futebol deve ser contratado.

No próximo sábado, 16h, na Área 14, o  Ceilândia enfrenta o Sobradinho. Para essa partida Adelson não deverá fazer alterações importantes na equipe, talvez um ou outro detalhe. O maior objetivo do treinador é consertar a falta de volume de jogo da equipe.

Para o SiteCEC esse é um problema se deve mais à característica da equipe que qualquer outra coisa. Adelson sabe que as queixas de Ricardo Oliveira são procedentes. O time precisa de um meia e de mais um zagueiro. Os nomes vetados por Ricardo Oliveira, Maninho e Guaru, já não mais estão disponíveis no mercado. Adelson não sabe, mas talvez esteja começando do zero.

De um em um…

CEC mostra que apenas disposição não é suficiente
CEC mostra que apenas disposição não é suficiente

Terminada a terceira rodada do Metropolitano 2012, o Ceilândia manteve a liderança do seu grupo com 7 pontos. O Gato é seguido de perto por Brazlândia, Gama, Capital e Formosa. No grupo, Capital e Ceilandense tem um jogo a menos.

No próximo sábado, 16h, na Área Especial 14 onde fica localizado o Abadião, o Ceilândia enfrentará o Sobradinho. Para essa partida Ricardo Oliveira talvez conte com Dimba, mas Cassius saiu de campo mancando e passa a ser dúvida. Cassius machucou o tornozelo no amistoso diante do Capital e voltou a sentir a contusão na vitória sobre o Dom Pedro.

Entre os demais jogadores que jogaram nenhum aparentemente será problema. Darci deve voltar a treinar com bola esta semana, mas isso talvez não seja suficiente para devolver-lhe a titularidade. Iranildo só deve voltar contra o Botafogo.

Cassius: saiu de campo mancando
Cassius: saiu de campo mancando

O bom início de campeonato veio acompanhado da constatação de que a equipe oscila muito. A verdade é que o time tem melhorado aos poucos.

Ricardo Oliveira tem se mostrado um técnico atento aos pequenos detalhes. Foi assim contra o Luziânia, quando chamou Gustavo e alterou a forma de jogar da equipe. Foi assim contra o Dom Pedro, quando sacou Rogerinho, que não estava em um bom dia,   e  devolveu um mínimo de equilíbrio à equipe com a entrada de China.

Na essência, o jogo do Ceilândia parece ser de muita pegada. Diferente do ano passado, o time deste ano tem criado e desperdiçado muitas oportunidades de gol. Pelos lados da Cidade do Gato não há ansiedade.

Consciente que o time não apresenta, ainda, a consistência necessária a um time campeão, a comissão avalia que nesse tipo de competição o time precisa crescer na hora certa, ou seja, no momento da decisão. Condições, continua a avaliação, o time já mostrou que as possui.

IRANILDO

A demora na recuperação de Iranildo já tem causado desconforto entre integrantes da comissão técnica e diretoria. Argumenta-se que as contusões no futebol são naturais, mas o clube não é rico o suficiente para pagar um alto salário para um jogador que não joga. “Esse dinheiro poderia ser investido num jogador não tão talentoso, mas de qualidade e que jogasse”, argumentam. A previsão é que Iranildo volte contra o Botafogo-DF, na sexta rodada.

Vocação defensiva!

Badhuga: discreto e eficiente
Badhuga: discreto e eficiente

Vocação é vocação, você não luta contra ela, você a aproveita. Em dois jogos ficou muito claro que o Ceilândia não é um time de volume de jogo, de posse de bola no campo do adversário. O Ceilândia é um time que, a seu modo, joga e deixa jogar.

Para o torcedor isso não é novo. Já há algum tempo o Ceilândia tem essa característica. Foi assim que foi campeão em 2010: com um time forte defensivamente e que aproveita as poucas oportunidades de gol que tem.  Um dos problemas nesse início, é que o time tem desperdiçado muitas chances de gol. No mais, o  Ceilândia é um time eficiente e vive feliz assim, sem crise de identidade.

O resultado diante do Luziânia não foi bom. Em casa o CEC tem sempre que fazer o resultado. O que teve de bom foi a constatação de que não se chega facilmente à defesa do Ceilândia. Pedro foi pouco exigido. Nas vezes que o foi, apresentou-se bem.

Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito
Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito

O Técnico Ricardo Oliveira também mostrou qualidades. Identificou muito bem a razão do domínio adversário e corrigiu o desequilíbrio a tempo. Só não contava que num lance fortuito, mas nem por isso fantástico, o Luziânia chegasse ao empate.

Para a partida contra o Dom Pedro espera-se que o Ceilândia não fuja às suas características. Espera-se também que os meias ofensivos e atacantes entrem em sintonia com o sistema defensivo e passe a ganhar os mano-a-mano. Cassius e China não fizeram boa partida contra o Luziânia. A razão é simples: aquela foi uma verdadeira partida de campeonato. Com Dimba, que não jogou contra o Luziânia, fica mais fácil. No mais,  o CEC mostrou contra o Luziânia que, ainda que precise melhorar tecnicamente, em disposição ninguém ganha do Gato .

Enquanto isso, Iranildo trabalha para ficar em condições e quem sabe jogar alguns minutos contra o Dom Pedro, ao passo que Darci ainda se recupera de lesão na panturrilha.

Ricardo Oliveira quer ajustes

Divino Ferreira, preparador físico, Ricardo Oliveira e Adelson de Almeida no primeiro dia do treinador (Crédito: Marcus Pereira - Jornal de Brasília)
Divino Ferreira, preparador físico, Ricardo Oliveira e Adelson de Almeida no primeiro dia do treinador (Crédito: Marcus Pereira - Jornal de Brasília)

O técnico Ricardo Oliveira treinou o Ceilândia pela primeira vez nesta última quarta-feira. Foram 60 minutos de coletivo divididos em dois tempos de 30.  Ricardo Oliveira teve a oportunidade de ter contato com os jogadores e tirar algumas impressões.

A primeira impressão é a de que o elenco é muito pequeno. A segunda é que o CEC tem que correr contra o tempo, porque faltam 13 dias para o início da competição. Por sorte o Ceilândia estréia depois que os outros.

De fato o elenco tem se mostrado reduzido. O Ceilândia tem demonstrado que precisa de zagueiros, laterais e mesmo atacantes para compor o elenco. Panda, por exemplo, não poderá jogar nas primeiras rodadas da competição. Isso trás um problema porque no início dos trabalhos o CEC possuía Diego Morais, Eciene, Luiz Carlos Badhuga e Panda. Agora possui apenas Luiz Carlos e Eciene como opções imediatas para a estréia.

Cassius machucou-se diante do Capital. O CEC não tem uma opção com as mesmas características. De qualquer forma, a se tirar pelo trabalho mostrado em 2008, em que Ricardo Oliveira possuía um time de muita movimentação no ataque, é provável que Cassius fosse a opção numa situação em que precisasse mudar o estilo de jogo. Com eventual lesão, essa opção não mais existiria. Além do mais, é possível que um ou outro jogador pode deixar o elenco a qualquer tempo. É preciso estar preparado para essas situações.

IRANILDO VOLTOU

Ricardo Oliveira ganhou um presente logo em seu primeiro dia. Iranildo treinou nos primeiros trinta minutos do coletivo. Movimentou-se bem e mostrou que está clinicamente curado. É possível que Ricardo Oliveira utilize o jogador no último amistoso deste sábado, no Parque do Sabiá, diante do Uberlândia.

Ceilândia tranquilo: ansiedade é natural!

Tartá entrou no segundo tempo nos dois últimos jogos
Tartá entrou no segundo tempo nos dois últimos jogos

Após três jogos amistosos de preparação para o Metropolitano 2012, o Ceilândia perdeu dois. Logo depois da partida contra o Capital, o SiteCEC conversou com alguns dos torcedores  e observadores que assistiram a partida. Dentre eles o ex-Presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Paulo Araujo, o Paulinho.

De modo geral, os torcedores e observadores afirmaram que esperavam mais do Ceilândia, mas também reconheceram que esses amistosos só servem para ambientar os jogadores. Muito do resultado se deve a opções dos técnicos que preservam um ou outro atleta nesse início de trabalho e fazem observações, muitas observações. O que vai valer mesmo começa em duas semanas.

O grande problema detectado foi o corredor no meio de campo do Ceilândia, que permitia seguidos contra-ataques da equipe adversária. Passados dois dias do jogo fica fácil perceber que a ansiedade teve um papel preponderante nesse problema. O Ceilândia fazia uma ligação apressada do meio de campo para o ataque. Nisso criava-se um espaço enorme entre os meias e os volantes. A ansiedade de chegar ao gol adversário levou a equipe a confundir velocidade com pressa. O Ceilândia era uma equipe apressada e só isso.

Eciene deve substituir Panda
Eciene deve substituir Panda

Outro problema apontado foi a falta de criatividade. O Ceilândia forçava muito as jogadas no primeiro tempo. Desse modo a bola batia no sistema defensivo do Capital e voltava, num circulo vicioso. Obviamente que Marquinhos conta com Iranildo para resolver o problema.

Para esta semana Marquinhos continuará sem Panda e Iranildo. A contusão de Panda traz outro problema: o jogador terá que cumprir suspensão e não poderá jogar nas primeiras partidas do campeonato. O último problema é Cassius, substituído aos 25 do primeiro tempo por Gil Bala após uma entrada dura do adversário.

Nesta semana o CEC começará treinando no Rorizão (provavelmente terça e quarta) e segue para Uberlândia na sexta-feira para enfrentar o time de mesmo nome no sábado. Será o último amistoso antes do campeonato.

Proposta das Arábias pode tirar Dimba do CEC

Dimba assiste ao gol de voleio de Tety no treino de hoje
Dimba assiste ao gol de voleio de Tety no treino de hoje

Dimba treinou normalmente na tarde desta sexta-feira no Rorizão e garante que enquanto a proposta não fica preto no branco fica no Ceilândia. Dimba foi sondado por um clube do Catar com uma proposta que julgou fantástica. Surpreso com a proposta, Dimba foi logo avisando que tinha 38 anos: “vai lá que estão pensando que tenho 30!”. Não há dúvida, o clube das Arábias quer levar o artilheiro do Gato. Pesa a favor do artilheiro o fato de estar em excelente forma física.

Para a torcida do Gato ainda resta esperança. Dimba afirmou que foi apenas sondado e que para ir será necessário que o clube interessado ponha a proposta no papel. A proposta é de fato muito interessante para um contrato de três meses.

Enquanto isso, o técnico Marquinhos Bahia realizou nesta tarde um treino com bolas paradas combinado com saída de bola.  Depois do treino os jogadores participaram de um rachão para descontrair. O time para enfrentar o Capital está definido: Darci, Batata, Badhuga, Eciene e Wallison; Daniel,  André Oliveira, Rogério e China; Cassius e Tety.

Badhuga fará dupla com Eciene: Panda está machucado
Badhuga fará dupla com Eciene: Panda está machucado

IRANILDO e PANDA

Iranildo e Panda não treinaram com os jogadores. Panda está lesionado e não jogará amanhã. Já Iranildo retomará amanhã o seu trabalho de condicionamento físico.  O preparador físico Divino Ferreira afirmou que Iranildo precisa de um trabalho de base que o permita disputar o campeonato e as competições do ano inteiro. Ferreira afirmou que já trabalhou com Iranildo  em três oportunidades e que o conhece bem. A Comissão Técnica está tranquila: Iranildo está se sentindo bem ambientado e  está entusiasmado com a possibilidade de voltar a ser campeão candango.