O Ceilândia enfrenta na tarde deste sábado o CRAC de Catalão, no Abadião, em sua antepenúltima partida da fase de classificação.
Na memória as dificuldades da partida em Catalão: a pressão sobre a arbitragem, os diversos cartões, a expulsão de Dimba, mas, essencialmente, um jogo duro e leal dentro de campo.
O Ceilândia foi melhor na maior parte do tempo, mas a entrada de Juninho Paraíba que seguidamente levou vantagem sobre o então estreante Dudu mudou o ritmo da partida. Embora carecesse de volume de jogo, o CRAC foi muito perigoso e poderia ter saído com a vitória.
Nas últimas quatro partidas o Ceilândia sofreu sete gols, média de quase dois por partida. Embora o ataque tenha correspondido, marcando nove gols, a preocupação do técnico Adelson é a de que isso possa revelar um nível de instabilidade na defesa e que isso possa comprometer eventual classificação.
Para a partida de hoje, o time terá uma formação mais conseradora, com Tallys ocupando o lugar de Allan Dellon. Tallys vem oscilando entre boas partidas e partidas apenas regulares. Uma coisa é inegável: o seu rendimento tem aumentado. O Ceilândia, com Tallys, perde o último passe de Allan Dellon, mas ganha em consistência tática.
Como foi em Catalão, a partida de hoje promete ser travada e complicada. Numa partida como essa, a presença de Allan Dellon seria imprescindível.