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Sem dar sopa para o azar

Tallys vai enfrentar o seu maior desafio
Tallys vai enfrentar o seu maior desafio

O Ceilândia enfrenta na tarde deste sábado o CRAC de Catalão, no Abadião, em  sua antepenúltima partida da fase de classificação.

Na memória as dificuldades da partida em Catalão: a pressão sobre a arbitragem, os diversos cartões, a expulsão de Dimba, mas, essencialmente, um jogo duro e leal dentro de campo.

O Ceilândia foi melhor na maior parte do tempo, mas a entrada de Juninho Paraíba que seguidamente levou vantagem sobre o então estreante Dudu mudou o ritmo da partida. Embora carecesse de volume de jogo, o CRAC foi muito perigoso e poderia ter saído com a vitória.

Juninho Paraíba deu trabalho para a defesa alvinegra
Juninho Paraíba deu trabalho para a defesa alvinegra

Nas últimas quatro partidas o Ceilândia sofreu sete gols, média de quase dois por partida. Embora o ataque tenha correspondido, marcando nove gols, a preocupação do técnico Adelson é a de que isso possa revelar um nível de instabilidade na defesa e que isso possa comprometer eventual classificação.

Para a partida de hoje, o time terá uma formação mais conseradora, com Tallys ocupando o lugar de Allan Dellon. Tallys vem oscilando entre boas partidas e partidas apenas regulares. Uma coisa é inegável: o seu rendimento tem aumentado. O Ceilândia, com Tallys, perde o último passe de Allan Dellon, mas ganha em consistência tática.

Como foi em Catalão, a partida de hoje promete ser travada e complicada. Numa partida como essa, a presença de Allan Dellon seria imprescindível.

Quando o banco resolve

Tallys entrou e mudou o rumo da partida
Tallys entrou e mudou o rumo da partida

O Ceilândia é um time bem treinado, mas últimamente não tem surpreendido ninguém. Não até o último jogo.

Premido pelas circunstâncias, Adelson mexeu no estilo de jogo do time. Talvez por isso a equipe tenha sofrido, e muito, nos quinze minutos iniciais da partida contra o Sobradinho. Além de  ter sofrido o gol no início do jogo, o CEC escapou de sofrer o segundo em ao menos duas oportunidades.

Adelson não pensou muito. Sacou André Oliveira, que tinha atuando como zagueiro e voltara a atuar de volante, e colocou Tallys. Recuou Liel um pouco, visto que o homem de ferro era incapaz de auxiliar o solitário Allan Dellon. Deu certo.

O Ceilândia mostrou que tem elenco. Tallys organizou o meio de campo e permitiu a Allan Dellon fazer o pivo no meio de campo para que ele próprio chutasse a gol. Allan Dellon passou a contar com mais espaço e o Ceilândia melhorou.

Variação na saída de bola: um Ceilândia melhor
Variação na saída de bola: um Ceilândia melhor

O ponto positivo é que o CEC mostrou que tem um elenco um pouco acima da média dos outros times do grupo. Isso é importante. Também foi importante ver o time variar jogadas na saída de bola.

Com Tallys, o Ceilândia acelera o jogo um pouco mais. Com Didão, o time fica mais organizado. O importante é que Tallys entrou bem.

Com a nova postura do time, a transição da defesa para o meio de campo nunca foi tão suave. Faltou a transição do meio para o ataque. A entrada de Tallys serviu para corrigir esse problema.

Depois, faltou o último passe, mas seria difícil em qualquer circunstância: o Sobradinho plantou dez jogadores na intermediária de defesa!

Contra o Sobradinho o time pode contar com Luiz Fernando, Nelisson e Tallys. Se cada um se convencer que pode dar a sua contribuição, a classificação estará encaminhada.

Para isso vai ter que lutar bastante. Nas próximas quatro rodadas, o time fará três jogos fora.

 

Adelson procura soluções

Defesa tem se mantido estável, mas deve mudar
Defesa tem se mantido estável, mas deve mudar

O Ceilândia mudou muito em relação aos jogos decisivos do campeonato metropolitano. Depois disso foram quatro jogos, com duas vitórias e duas derrotas. O comandante não está nada satisfeito.

A torcida, diria, está desconfiada. O time não tem sido brilhante, mas não tem jogado mal. Apenas não recuperou o bom futebol das partidas da fase final da competição,quando envolvida o adversário e mesmo assim não sofria sustos. Agora, não sofre sustos, mas também não chega ao gol adversário.

Marquinhos: se esforçou, mas ainda muito tímido no ataque
Marquinhos: se esforçou, mas ainda muito tímido no ataque

Esperava-se que a volta de Dimba, Cassius e Alcione pudesse mudar essa perspectiva. Adelson teve uma má notícia na tarde de ontem. Dimba sentiu dores no joelho e não treinou.

A possibilidade de contar com Cassius e Zé Carlos no ataque é pequena. Algumas variações vão ser treinadas nesta quinta, aguardando a definição no último treino, amanhã no Abadião.