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Ari de Almeida, presidente do Ceilândia
Ari de Almeida,é o atual presidente do Ceilandia EC

O Ceilândia perdeu Beni Monteiro no  início de 2015.  Beni Monteiro, ao lado da família Almeida, foi o grande responsável pelo ressurgimento do Ceilândia.  é desconhecido do grande público.

Para quem não se recorda, a administração de Antonio de França Cardoso mergulhara o Ceilândia numa profunda crise financeira. Essa situação foi especialmente agravada no ano de 1991 quando o Ceilândia se aproximou do Palmeiras e trouxe alguns bons jogadores e o técnico Cesar Lemos, mais conhecido como Cesar Maluco.  Cesar dirigiu o Ceilândia por 6 jogos, mas deixou o Ceilândia devendo, em valores de 2002, algo como R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais).

Mergulhado em dívidas, o Ceilândia não era uma equipe viável. Em 1993, com o beneplácito da administração da cidade, articulou-se um plano para matar o Ceilândia e em seu lugar um outro time: a Ceilandense. O Ceilândia não disputou o campeonato candango de 1994 e sim a Ceilandense.

Em 1995, alguns poucos saudosistas tentaram ressuscitar o Ceilândia. Sem qualquer recurso e contando com a má vontade da administração da cidade, o Ceilândia sequer terminou a competição de 1995. De quebra, sofreu sonoras goleadas, dentre elas a maior de sua história no 7 x 0 dentro de casa para o Sobradinho ou os 6 x 0 diante da Ceilandense.

Foi nesse contexto de terra arrasada que Beni Monteiro e os Almeida assumiram a equipe.  Desde então, excetuado o período de 2004 a 2007, as duas famílias tem se revezado no comando do Ceilândia. Há erros e acertos, mas o fato é que o Ceilândia, depois de tudo isso, firmou-se como uma das forças do futebol local.