Sub20 já não tem mais chances: 0x3 Paranoá

Palavras de ordem não fazem milagres. Então, não adianta afastar a realidade: o Ceilãndia já não tem mais chances de classificação. O jogo de ontem foi repleto de lições. Aprende quem quiser.

Neste sábado, o Gato Preto Sub20 enfrentou o Paranoá e mais uma vez mostrou que tem enorme dificuldade contra adversário forte fisicamente.

Mais que isto: o time parecia não estar preparado para outro aspecto do jogo do adversário: a catimba.

O Paranoá chegava duro em cada bola, mas ao mínimo contato vinha o ai-ai-ai. O Paranoá pressionava a arbitragem.

Isso não diminui a vitória do Paranoá. O adversário explorou as complexidades do jogo. O Ceilândia foi um gato de laboratório.

No geral, o Ceilândia teve 20 minutos de bom futebol num jogo de 90. Pouco.

Para piorar, a defesa falhou bastante.

Falhou no primeiro gol de Vanderson, aos 15 do 1o tempo. Já havia falhado antes. Falhou no segundo gol, marcado por Alexsandro aos 3 do 2o tempo (penalti). Já havia falhado antes.Falhou no terceiro gol, marcado por Vanderson aos 24 do 2o tempo.

Não se pode colocar o peso do resultado na defesa.  O time perde enquanto time e se há algum culpado não pode ser jogador.

O Ceilândia paga o preço pela preparação apressada. A comissão técnica tem maior responsabilidade.

Resta a ele terminar dignamente a competição.

 

SUB20 FAZ MELHOR JOGO, MAS PERDE NO FINAL

As expectativas foram ajustadas à realidade. Sabia-se que Ceilândia e CFZ seria um jogo parelho. Foi um grande jogo.

O que se viu em campo, contudo, foi a melhora partida do sub20 do Ceilândia na competição. Foi reconfortante ver a atuação alvinegra, apesar do resultado final.

Firme na defesa, com uma boa transição defesa para o ataque, o Gato Preto foi melhor na maior parte do jogo.

Justiça seja feita: o CFZ mostrou que de fato é um time bem arrumado. O adversário jamais se deu por vencido.

No conjunto, o Ceilândia teve muito mais chances que o CFZ. A maior parte dessas chances vieram com Nelson, mas o centroavante jamais teve o ângulo ou o tempo necessário para concluir de forma equilibrada.

Na melhor oportunidade alvinegra, a bola parou na trave direita do CFZ.

O empate sem gols já seria injusto por tudo que o Ceilândia demonstrara em campo. O futebol, contudo, tem seus caprichos.

Aos 49 do segundo tempo, numa das poucas falhas da defesa alvinegra, Wesley ficou cara a cara com Carlos Roberto e fez o gol da vitória adversária.

O Ceilândia merecia melhor sorte. Fica a certeza de que o time está evoluindo o suficiente para esperar bons jogos na reta final. É o que se pode exigir.

 

Nos pés de Bernardo vieram as jogadas mais conscientes no primeiro tempo. Caiu de produção no segundo.

Ceilândia muito ansioso no primeiro tempo ou incapaz de fazer a transição defesa-ataque sem perder a organização.

Técnico Alexandre corretamente pedia para o time ter calma na transição, mas o time não ouvia.

Israel marca o primeiro gol: Ceilândia era superior.

Comemoração do primeiro gol

Algumas jogadas mais ríspidas…

Nelson foi muito importante.  Destaque do jogo.

Ceilândia sofreu com as bolas paradas do Samambaense. No geral, defesa se portou bem.

Expulsão mudou o rumo do jogo. Depois, o Ceilândia fez o terceiro

Bryan e Vinicius comemoram o terceiro gol. Vinicius poderia ter participado mais do jogo. Condições técnicas, tem.

Time comemora com a torcida

Os gols do Botafogo-DF foram marcados por Eric Martins, Joao Otavio, aos 16 e 32 do 1o tempo, e Paulo Fernando, de penalti, aos 45 do segundo tempo.