
Em partida adiada da segunda rodada, o Ceilândia foi a Formosa e venceu o time da casa por 2 x1. Com esse resultado o Gato Preto cortou pela metade a distância que o separa dos líderes da competição.

O Ceilândia fez o suficiente para vencer o Formosa. O jogo começou com o Ceilândia dando a impressão que seria uma partida fácil. Tomou a iniciativa do jogo, trocava passes em progressão com facilidade até a área do Formosa. A impressão não durou muito tempo.

O Formosa rapidamente equilibrou as ações e, se não levava perigo à meta alvinegra, o inverso também era verdadeiro. Nos primeiros trinta minutos apenas um goleiro trabalhou e foi Artur. Bola alçada na área e o goleiro alvinegro foi obrigado a fazer uma boa defesa.

O jogo seguiu morno até os 39 minutos quando, em escanteio cobrado por Filipe Cirne, Badhuga cabeceou com perigo e a bola desviou na defesa adversária. Novo escanteio e Romarinho cabeceou duas vezes, a segunda no rebote, para fazer Ceilândia 1 x 0.

O resultado premiava o Ceilândia não como time, mas por seus valores individuais. Veio o segundo tempo e o panorama da partida seguia o mesmo. O Formosa fazia força para chegar minimamente organizado. O Ceilândia, melhor individualmente, parecia um tanto quanto acomodado com a vantagem.

Aos 14 do segundo tempo veio o castigo. O Ceilândia chegou bem, com Filipe Cirne, Gilmar e Romarinho, mas Filipe preferiu bater de longe. A bola saiu fraca, nas mãos do goleiro que iniciou rapidamente o contra-ataque. Na conclusão do lance, Lincoln empatou o jogo.

O Ceilândia não se abalou: manteve o estilo de jogo definido para hoje. Sabia que, em circunstâncias normais, os valores individuais resolveriam. Quatro minutos depois, Gilmar Erê recebeu belo passe de Filipe Cirne e cruzou pela direita, o goleiro cortou e Alcione desempatou.

Depois, Adelson mexeu no time para a entrada de Elivelto (Filipe Cirne). Elivelto não tem a característica de Filipe Cirne, que conduz a bola, mas ambos são bons no último passe. Elivelto contudo, parece ter dado mais equilíbrio e dinamismo ao time. Era o jogador certo para aquele momento do jogo, tal como Filipe fora o jogador certo no segundo gol alvinegro.

O fato é que, depois do gol, o Ceilândia não foi incomodado seriamente. Poderia ter feito o terceiro ou quarto. Não o fez. Ganhou em ritmo de treino, mas o campeonato vai exigir muito mais que hoje.