Em 2017, o Ceilândia disputou quatro competições. O vice-campeonato candango garantiu ao alvinegro a oportunidade ter um calendário mínimo e o direito de disputar a Copa do Brasil, a Série D e a Copa Verde.
Foram 31 jogos, com 15 vitórias, 8 empates e 8 derrotas. A campanha em 2017 mantém o Gato Preto no Top100 dos clubes emergentes do futebol brasileiro. É um trabalho lento, penoso da diretoria, comissão técnica do Ceilândia e do núcleo-base de jogadores do Ceilândia.
Dentre os mais de 50 atletas que passaram pelo Ceilândia em 2017, 40 entraram em campo ao menos uma vez .
Escolher o melhor jogador do Ceilândia em 2017 não foi difícil. A campanha de Romarinho foi fantástica. O atacante fez 18 gols em 23 jogos. Fez gols em quase todos os jogos importantes. Lamentavelmente, o atacante não atuou nos jogos decisivos da Série D onde poderia ter levado o Ceilândia mais adiante.
REVELAÇÃO
O conceito de jogador revelação em 2017 foi um pouco ampliado para indicar Emerson Martins, 27 anos, como o jogador revelação do Gato Preto neste ano. Emerson Martins era desconhecido no futebol candango e se mostrou um jogador importante no time de Adelson de Almeida.
Emerson Martins foi o jogador que mais vezes começou como titular, 29 vezes. Ninguém foi tão titular quanto Emerson Martins que se entendeu muito bem com Alcione. Emerson foi um dos jogadores que mais sentiu a falta de Alcione e caiu de produção técnica e fisicamente.
O MVP
Alguns outros números: Badhuga, 28, Elivelto, 24 jogos, Dudu, 24 jogos e Romarinho, 23 jogos completam os cinco que mais entraram como titular. Destaque especial para Elivelto. De todos os jogadores do elenco, Elivelto foi o mais utilizado e deixou de participar de apenas um jogo em 2017. No total, com seis jogos em que entrou a partir do banco somou 30 apresentações pelo Ceilândia em 2017. Elivelto é o MVP do Ceilândia em 2017.
12º JOGADOR
O suplente que mais jogou vindo do banco foi Formiga: 19 vezes. Formiga começou jogando outras 6, perfazendo 25 jogos.
OUTROS NÚMEROS
Didão recebeu 12 cartões amarelos em 2017. Isso representa o dobro de cartões que recebeu em 2012, sua pior marca anterior.
O Ceilândia recebeu dois cartões vermelhos em 2017: Jefferson e China no campeonato candango.
Se, noutra medida, existisse a possibilidade de indicar a perda mais sentida em 2017, essa posição poderia ser de Alcione (Romarinho não conta). O Ceilândia criou uma grande dependência do meia e quando ele se machucou o time caiu vertiginosamente de produção. Esperam-se dias melhores em 2018.