
O Ceilândia teve um dia para esquecer na tarde dessa quarta-feira. Jogando muito mal, coletiva e individualmente, o Gato Preto foi derrotado pelo Santa Maria, que mesmo com a vitória permanece na última colocação do Candangão 2018.

Não há muito o que dizer. O Ceilândia mostrou-se um time sem inspiração e criou poucas oportunidades de gol. Das poucas oportuniades criadas, apenas uma resultou de uma jogada coletiva: aos 24, Elivelto recebeu de Formiga e poderia ter aberto o marcador. Aos 44, Wallace Jesus mandou a bola na trave, nouta situação em que o Ceilândia esteve por marcar.

Ao final do primeiro tempo, a sensação era a de que o Ceilândia era um time sem fome. Lembrava muito o time do jogo contra o Gama. Não forçava o erro do adversário e, pior, fazia uma linha de quatro no ataque que pouco ou nada marcava. Para piorar, o único jogador que parecia capaz de fazer o time subir organizadamente sofria com a marcação individual e, por vezes, violenta: Elivelto.

Veio o segundo tempo e, logo ao primeiro minuto, a punição: displicência com a bola, contra-ataque do Santa Maria e o gol de Thompson. Com o gol, Adelson resolveu mexer no time e colocou Ronan no lugar de Kabrine e colocou Elivelto na lateral. Teoricamente poderia dar certo, isso se Gago e Formiga estivessem em um bom dia. Não estavam.

O Ceilândia foi à frente na base da vontade. Pressionou o Santa Maria essencialmente em jogadas de bolas paradas. O Ceilândia era um time pouco solidário, valente é verdade, mas sem sentido de coesão. Isso acontece sem que se perceba, na maior parte das vezes decorre de uma queda na preparação mental para o jogo, da desconcentração. O time estava fora de sintonia. Estava em qualquer jogo, mas não na partida de ontem. Um jogo que mentalmente não existiu para os jogadores do Ceilândia, um jogo para esquecer. Vitória do Santa Maria por 1 x 0.