Não faltou luta. Isso é o mínimo que se espera de um time que honre a camisa e a tradição do Gato Preto. Com a obrigação de ganhar por dois gols de diferença, o Ceilândia não conseguiu retirar a diferença concebida na partida de ida e, com isso, depois de dois anos, não fará as finais do Candangão 2018.
O Ceilândia precisava vencer por dois gols de diferença. Por isso, partiu para o ataque e, nos minutos iniciais, teve ao menos três grandes oportunidades de abrir o marcador. Alcione e Gago não conseguiram transformar essas oportunidades em gol. Emerson Martins mandou no travessão.
Seria injusto apontar um ou outro nome, mas também seria injusto deixar de indicar as boas campanhas que fizeram Cocada, Didão e Emerson Martins. Também seria injusto deixar de destacar como Cauê, Kasado e Ronan subiram de produção nos momentos decisivos, e também seria injusto não destacar as atuações de Wendell, Dudu, Julio Ferrari e Kabrine.
Óbvio que é injusto esquecer da importância de Elivelto e do quanto Formiga e Gago foram úteis nas fases iniciais da competição. Também seria injusto esquecer que Wallace Jesus teve pouco tempo para se adaptar e ganhar força ou que Gago tem um talento que, maduro, poderia render bons frutos. De modo geral, contudo, seria injusto não reconhecer que o Ceilândia fez boa campanha. Poderia ser melhor? Claro que poderia!
Passados os minutos iniciais, o Sobradinho organizou-se em campo. Mérito do alvinegro serrano. O Ceilândia continuou mandando no jogo, mas a maior prova de respeito do Sobradinho estava nas constantes manobras antijogo empregadas, sob o beneplácito da arbitragem.
Com méritos, o Sobradinho controlou o ímpeto ofensivo do Ceilândia e, também com méritos, garantiu o zero a zero e vai disputar as finais do Candangão 2018 contra o Brasiliense. O Ceilândia? Bem, o Ceilândia encerra um ciclo. Vida que segue!