Trabalho, trabalho e mais trabalho pela frente

Meio de campo do Ceilândia não funcionou contra a forte marcação do Real.

Antes do campeonato começar o discurso era o de que o Ceilândia demandaria um tempo para apresentar o seu melhor futebol. Há sempre que conciliar o discurso com a prática, que conciliar os dois mundos do futebol no melhor interesse do time. 

Acontece que os dois mundos, o externo ao campo de jogo e o do campo de jogo,  nem sempre andam juntos.  De qualquer sorte é sempre necessário preservar os atletas, blindá-los para que possam render o máximo possível. 

Real marcou forte o tempo todo e o Ceilândia sofreu bastante

O Ceilândia terá mais uma semana de trabalho. O jogo contra o Real, diferente do jogo em Unaí, que foi morno em sua inteireza, foi um jogo de campeonato. Pegado, disputado, corrido, sofrido… O campeonato para o Ceilândia parece ter começado no sábado passado. 

Filipe e Jonatan estiveram expostos a maior parte do jogo

O time volta aos trabalhos nesta segunda com o peso das duas derrotas. Ao menos uma delas já estava contabilizada. Sucessos diante do Gama e Brasiliense não eram esperados quando o campeonato começou. O que se espera é que o time faça bons jogos e se o resultado vier tanto melhor.

O Ceilândia tem dificuldades defensivas e ofensivas. A maior queixa ouvida foi com relação aos meias, por prenderem a bola em demasia e não oferecerem a proteção aos cabeças de área. A favor destes a constatação de que há sempre uma enorme distância entre os meias, os volantes e atacantes. 

O fato é que o Ceilândia terá uma semana livre para trabalhar e muitos defeitos por corrigir. A maior parte desses defeitos somente apareceriam no jogo e não nos treinos. Esperar para que os jogadores tenham a tranquilidade para trabalhar, sem a interferência de problemas externos.