O jogo de ontem poderia ter tido um resultado diferente, assim como o jogo de sábado. O Ceilândia sequer teve tempo de se organizar em campo. Logo no primeiro ataque, Carlos Alberto avançou, Fabinho escorregou, o meia bateu de longe e abriu o marcador. A sensação para o torcedor foi a de que Edinho falhou. O goleiro pareceu intranquilo a partir de então.
Depois do gol o Ceilândia tomou as rédeas da partida. Esse domínio não se refletia em oportunidades de gol. O Botafogo, por sua vez, não conseguia encaixar os contra-ataques. A maior chance de gol do CEC no primeiro tempo veio numa falha de Donizete que tentou dominar a bola, não conseguiu e por por pouco não permite o gol do empate do Gato. No mais o Gato limitou-se as jogadas de bolas aéreas. O Botafogo por sua vez quase ampliou em outro chute de longa distância: Sérgio Manoel obrigou Edinho a jogar para escanteio.
O Ceilândia não merecia o castigo, mas ele ainda assim veio. Numa jogada que começou num erro de Daniel, o Botafogo retomou a bola. Na sequencia, Tulio invadiu a
O Ceilândia voltou para o segundo tempo com duas substituições, Rodrigo Mello e William Carioca entraram nos lugares de Bruno e Diogo. O panorama do jogo mudou levemente porque Rodrigo passou a ganhar as jogadas pela direita enquanto que Carioca passou a efetuar bons chutes de longa distância. O gol do CEC veio aos 7, dando esperanças: o lateral William levantou a bola na área e Panda desviou para o gol. O Ceilândia estava vivo.
Depois do gol o CEC pressionou, pressionou mas não conseguiu chegar ao empate. A classificação ficou mais difícil.
Tenho me decepcionado com o nosso campeonato em que os próprios torcedores são enganados em um torneio que desde o início parece estar com cartas marcadas. Copiaram uma forma infalível do nacional: Eliminar os times (intrusos) para os jogos decisivos. Desmontando-os com punições duvidosas. Estou me desiludindo com o nosso futebol.
Abraços Ceilândia!
Mazinho
Oi lindo torcendo por você
beijos