Se havia um adversário que o Brasiliense temia esse adversário era o Botafogo. O time de Possato, Carlos Alberto, Sergio Manoel, Ze Carlos e Tulio era visto pelos jogadores e comissão técnica do Brasiliense como o adversário mais difícil em uma final. As presenças de jogadores experientes seria um componente extra na final e isso devia ser evitado. Em entrevista a meios de comunicação locais, Iranildo afirmou que o Botafogo era o novo rival do Brasiliense no campeonato do DF, afinal era um time que investia pesado.
A Ceilandense era também um adversário temido. Inegavelmente foi o time que jogou o melhor futebol na maior parte do campeonato.
Na outra ponta pesou também o fato de que o Ceilândia tem um estilo de jogo em que permite amplo dominio ao adversário. Para Iranildo o único temor seria uma suposta violência do Ceilândia. Acostumado em, ao menor contato desistir da jogada, abrir os braços e chamar a falta, Iranildo não consegue entender que em 20 jogos o Ceilândia tomou exatos 60 cartões amarelos(clique aqui para ver), o que dá uma média de três cartões por jogo.
Contra o Brasiliense, no empate em 0 x 0, Wales Martins aplicou três cartões em jogadores do Gato e um em jogadores do Brasiliense; no derrota no Abadião por 0 x 3, Rodrigo Raposo aplicou três cartões para o Ceilândia e seis para o Brasiliense; na derrota do CEC por 1 x0, no quadrangular final, Almir Camargo aplicou quatro cartões no CEC e um no Brasiliense;Â por fim, na vitória do CEC por 2 x 1, Rodrigo Raposo aplicou dois cartões no CEC e um no Brasiliense.
Até o Iranildo viu o quanto esse time joga na retranca,se quiser ser campeão esse cara que chamam de tecnico não pode ficar com medo tem que jogar se não vai só tomar sufoco…