Nesse início de trabalho, o Ceilândia mostrou deficiências. Quem foi ao Bezerrão ainda viu um pouco mais: um Ceilândia que se arrastava defensivamente e uma enorme dificuldade de articulação do meio de campo com o ataque. Não era o Ceilândia vibrante defensivamente dos últimos jogos.
O resultado em si não era de todo imprevisível. Na prática o CFZ achou os dois primeiros gols. Que o CFZ não demonstrasse força é algo aceitável. O problema é tomar dois gols de um time nessas condições e não ter força para reagir.
O Ceilândia começou melhor. Dominou todas as ações nos primeiros 20 minutos e depois, como que por encanto, o time
perdeu o foco. Parecia que não se acreditava que o CFZ fosse capaz de fazer alguma coisa. Daí que na metade do campo defensivo adversário havia uma linha imaginária com Allan Dellon, Magrão e Diogo. A defesa, estava há 40 metros.
A despeito disso foi o Ceilândia quem saiu na frente. Aos 37, quando o CFZ era melhor, Thiago chutou a gol e Allan Dellon, com categoria, abriu o marcador. Sete minutos depois, Allan Dellon, agora cobrando falta, fez 2 x 0 para o Ceilândia. O resultado não era injusto: o Ceilândia tem melhor time.
Veio o segundo tempo e o panorama da partida seguiu o mesmo dos minutos finais do primeiro tempo. O CFZ tinha a posse de bola, era facilmente neutralizado pela defensiva alvinegra e o jogo parecia que seguiria como no primeiro tempo. Parecia, porque aos três minutos, em falta cobrada na esquerda defensiva do Gato, a bola cruzou toda a área, Donizete saiu para defender, não achou a bola, e Jean diminuiu para o CFZ.
O Ceilândia pareceu ter sentido o gol. Era um boxeador nocauteado em pé. Lutava para reagir, mas a reação não vinha. O CFZ continuava na mesma: domínio e nada. Era de se esperar mais do Ceilândia. Como o time não reagiu, o castigo veio aos 14: Jonhes, numa jogada muito parecida com a do primeiro gol, cabeceou e empatou a partida.
Como castigo pouco é bobagem, aos 20 Panda pediu para sair. Em seu lugar entrou Augusto, Adelson tentava mudar o esquema tático. Não deu tempo para que o time se assentasse em campo: aos 24 Tarcísio virou para o CFZ (um golaço). A jogada mostrou um pouco da prepotência alvinegra: em vez de tentar impedir o cruzamento, o defensor se limita a tirar o corpo da bola.
Depois disso o Ceilândia até que melhorou um pouco, mas insuficiente sequer para ameaçar a meta adversária. Aos 47, em jogada toda ela legal, o CFZ sacramentou os seus primeiros pontos no campeonato.
O resultado em si é ruim. No conjunto da competição era previsível e deve contribuir no processo de amadurecimento da equipe. Não razão para crise e sim para mais trabalho, mas que dói, dói.
sou capixaba de vila velha , sou primo de allan delon e tenho para dizer aos torcedores do ceilandia que ele é um puta jogador e que saibam que ele foi campeao do mundo jogando pelo vitória da bahia ainda juvenil e juniores , parabens a diretoria pela ótima contrataçao do jogador. e se possivel de um forte abraço nele por mim vlw. e boa sorte a vcs torço por todos vcs ..