O Gato vive! Ceilândia 4×3

 

CFZ lutou, mas foi rebaixado
CFZ lutou, mas foi rebaixado

O Ceilândia de Marquinhos Bahia venceu o CFZ por 4 x 3. Mais importante que o futebol apresentado, foi o resultado. Com o placar, o Ceilândia passa a pensar exclusivamente na classificação para a fase final, abandonando as já pequenas possibilidades de rebaixamento. O CFZ, por sua vez, está rebaixado matematicamente a segunda divisão do DF.

Não foi um jogo fácil. O Ceilândia teve que conviver, novamente, com problemas defensivos. No primeiro, Edinho falhou e o CFZ saiu na frente com um gol olímpico de João Paulo logo aos 5 minutos de jogo. Para a sorte do Gato na primeira tentativa Dimba igualou o marcador um minuto depois. Mais dois minutos e Cassius colocou o Ceilândia na frente. Nos minutos que se seguiram o Ceilândia mandou no jogo e ampliou aos 37 com Dimba. Parecia que esse seria o dia da redenção, não foi.

Aos 42, ainda do primeiro tempo, novo vacilo da defesa e o CFZ diminuiu. Veio o segundo tempo e o CFZ voltou avassalador: empatou aos 5 e encurralou os Ceilândia nos minutos seguintes. O Ceilândia não conseguia articular uma jogada sequer e embora lutasse bravamente parecia nocauteado em pé. Sofrendo, a torcida reclamava de uma arbitragem no mínimo equivocada de Almir Camargos e torcia para que o acaso resolvesse. As orações tiveram resultado: numa bola jogada ofensiva, a bola sobrou para David, que acabara de entrar. O menino bateu cruzado e o goleiro não conseguiu defender: 4 x 3 para o Ceilândia. Foi uma comemoração emocionada e emocionante para o menino David e para a torcida do Ceilândia.

O Gato não fez uma boa apresentação a partir da defesa. O Ceilândia é um time pressionado e nessas horas nada costuma dar certo. Era um time pressionado por 8 jogos sem vencer; era um time pressionado com a possibilidade do rebaixamento; era um time pressionado porque nada dava certo. Hoje parecia que tudo iria dar errado: a falha de Edinho, o azar nos gols adversários, a arbitragem equivocada… no final deu certo, o Ceilândia venceu. Parafraseando o Viela 17, o Gato vive, a Ceilândia vive!

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