A Série D Nacional entra em sua segunda semana de indefinição. Na data de ontem, a Justiça Acreana* divulgou decisão que beneficia o Rio Branco. A decisão tem o mérito de forçar uma decisão do STJ, vez que agora temos decisões conflitantes da Justiças Comum de dois Estados: a Justiça do Estado da Paraíba manda a CBF incluir o Treze e retirar o Rio Branco na Série D Nacional enquanto que a Acreana manda justamente o inverso. O impasse com relação ao Brasil de Pelotas continua.
Enquanto isso, o Ceilândia que vinha em ritmo de competição se vê obrigado a transformar a preparação em intertemporada. Adelson de Almeida tem agora a missão de recomeçar quase do zero.
Isso implica que, para não perder ritmo de jogo, o Ceilândia tem agora de procurar amistosos e ao mesmo tempo iniciar um trabalho de preparação mental para a competição.
O problema do CEC é também o problema dos adversários. O Ceilândia, mais do que simplesmente se preparar para um jogo, precisa agora se preparar para a competição. A preparação mental para a disputa é tão importante quanto as preparações físico e técnicas. Trabalho a mais para Adelson.
O tempo de inatividade tem lá os seus benefícios, mas os benefícios não superam os prejuízos: os atletas que estavam precisando de cuidados médicos terão tempo para se recuperar.
* Quem nasce no Acre diz que é “acreano”, prefere que seja chamado de “acreano”, mas, sem serem consultados, a grafia da palavra mudou, conforme as novas regras de ortografia quem nasce no Acre seria acriano… Futebol também é cultura…