O grupo político que assumiu a Federação Brasiliense de Futebol cumpriu a promessa publicou ato excluindo o Ceilândia Esporte Clube do Campeonato Metropolitano de 2013.
Para o lugar do Ceilândia foi convidado o time do vice-presidente da Federação Brasiliense de Futebol, o Santa Maria. Não diminui essa informação o fato de que o vice-presidente licenciou-se antes da publicação do ato.
Antes, o Botafogo-DF perdera o seu lugar para o Bolamense, time comandado pelo responsável pelo processo eleitoral que conduziu o atual grupo à presidência da Federação Brasiliense de Futebol.
O Ceilândia, atual campeão do Distrito Federal, foi excluído sob o pretexto de que não teria assinado termo de compromisso. O Ceilândia teria se recusado ao argumento de que não há necessidade de assinar tal termo, posto que ao se filiar à Federação se obriga a, nos termos do regulamento geral das competições da própria Federação, a disputar a competição profissional para a qual estiver classificado, sob as penas do próprio regulamento.
A questão é muito mais de forma que conteúdo. O Ceilândia tem o direito de disputar a competição, como time filiado à FBF.
O processo como um todo gera muito desconforto. Tal como a mulher de César, é necessário parecer honesto. O processo todo, até agora, não tem parecido honesto.
A decisão da Federação Brasiliense de Futebol não é auto-aplicável. Precisa antes ser referendada pelo Tribunal de Justiças Esportiva.
A reapresentação do Ceilândia está marcada para hoje à tarde na Cidade do Gato.