Nenhum dos times possuía a ilusão de que seria fácil. Não é. Não foi. Os dois times começaram o jogo surpreendentemente a mil por hora. Nem mesmo o sol escaldante do Estádio Regional de Ceilândia foi obstáculo.
O Brasiliense deu início ao jogo e já partiu em direção ao campo do Ceilândia. A resposta veio na mesma medida.
Depois disso, o CEC teve um bom momento de supremacia sobre o adversário. Nada que significasse que fosse melhor. O Ceilândia apenas tinha mais a posse de bola e foi assim até o final do primeiro tempo.
O espectador menos avisado poderia acreditar, então, que o Ceilândia foi melhor. Não, não foi.
O Brasiliense tinha uma bola parada de boa qualidade. O Ceilândia enfrentava o seu próprio veneno. As melhores chances, no primeiro tempo, foram do Brasiliense.
Veio o segundo tempo e, aí sim, o Ceilândia era melhor em campo. O Gato encontrava espaço para trabalhar, mas o Brasiliense continuava perigoso na bola parada. Baiano chegou a acertar o travessão de Edinho. A rigor, contudo, o Basiliense perdera o ímpeto.
O CEC era melhor, mas faltava-lhe inspiração.
O jogo se encaminhava para o empate sem gols, até que Adelson de Almeida tirou Dimba e colocou Gustavo. Era uma aposta. Nos primeiros minutos a aposta deu resultado negativo.
Numa jogada em que o CEC possuía a bola em sua defesa, Klécio foi encurralado por dois jogadores do Brasiliense e tocou para Badhuga. O zagueiro tirou como pode.
A bola voltou rapidamente; A defesa do Ceilândia desorganizada. Em decisão não se pode brincar: Tiuí abriu o marcador para o Brasiliense aos 23 minutos.
O CEC que já era melhor foi desesperadamente ao ataque. Alisson e Elvis entraram. O Brasiliense parava o jogo como podia. Chegou-se a ter dois jogadores do Brasiliense caídos ao solo ao mesmo tempo.
O castigo não demorou.Gustavo bateu o escanteio no segundo pau. Klécio subiu para testar para o fundo do gol. Explosão da torcida do Ceilândia aos 34 minutos do segundo tempo.
Após o gol do empate, o CEC foi com o que sobrava de energia para cima do Brasiliense. Não dava.
Um jogo digno de decisão. Disputado, renhido, nervoso…
Um legítimo campeão tem que ser forte mentalmente. Quem se mantiver forte mentalmente será o campeão. Nesse ponto, o CEC é forte, mas mais que ser forte é preciso demonstrar que é superior. Sábado… saberemos.