
O jogo contra o Brasiliense trazia ainda mais responsabilidade para Dimba e Cassius, talvez os dois maiores ídolos alvinegros em toda a sua história.
O sucesso da dupla com certeza afastaria algumas dúvidas sobre a continuidade de suas carreiras. Uma dose extra de entusiasmo para o futuro. Cassius ainda não falou em parar. Dimba já chegou a parar e disse que iria parar.
A história de Cassius está intimamente ligada à do Ceilândia, desde o campeonato da segunda divisão local de 1997. É o maior artilheiro do time, do futebol local e o jogador que mais vezes vestiu a camisa alvinegra.
A história de Dimba começou em dezembro de 2009. Naquela manhã, Dimba não era a sombra do jogador extrovertido que se imaginava.
Vestido na camisa de treinamento e com um colete amarelo, Dimba estava de braços cruzados. O seu semblante trazia alguma tensão.
Pouco mais de quatro meses depois, Dimba erguia a taça de campeão do Distrito Federal vestindo a camisa alvinegra.
Dois anos depois lá estava ele novamente, levantando a taça de campeão novamente.
O Ceilândia teve bons e maus momentos em sua história. Para o torcedor há sempre a esperança de que a história agora se divida em duas: antes e depois de Dimba.
Não se sabe se Dimba continuará jogando, mas ele estará sempre em nossos corações. A torcida do Ceilândia costuma cantar “Ceilândia minha vida, Ceilândia minha história, Ceilândia meu amor…”
A minha história tem Dimba!