
O Ceilândia empatou com o Brasília em mais um jogo disputado sem a presença de público no Estádio Regional de Ceilândia.
Na partida desta tarde, o Gato Preto fez um bom primeiro tempo e foi valente no segundo.

Longe de ser um time acomodado, como mostrara diante de Gama e Brasiliense, o Ceilândia, contra o Brasília, se não foi brilhante foi ao menos vibrante.
O Brasília começou melhor e tomou a iniciativa do jogo em toda a partida. O Ceilândia, com Caio e EdiCarlos no time titular, vinha com uma disposição tática diferente. Bruno fazia a sua estréia em 2015.

A verdade é que enquanto o Brasília tinha a iniciativa do jogo, o Ceilândia controlava muito bem o seu adversário. Em contra-ataques, o alvinegro teve ao menos cinco boas oportunidades para abrir o marcador, fosse com EdiCarlos ou Filipe Cirne.
Veio o segundo tempo e o Gato Preto voltou desconcentrado. Pedro Ayub recuou para a saída de bola e os meias do Ceilândia recuaram para marcar ainda mais atrás. Com o espaço, o Brasília envolveu o meio de campo do Ceilândia, embora Léo não trabalhasse.
Aos 14 minutos tudo pareceu que ficaria ainda mais difícil: Juninho foi expulso. Para piorar, aos 21, Heverton marcou para o Brasília – Ceilândia 0 x 1 Brasília.

O fantasma do time acomodado que ainda rondava o Regional foi embora. O time passou a vibrar diante da adversidade e transformou um jogo perdido em um jogo aberto.
A recompensa veio aos 30. EdiCarlos puxou o contra-ataque pela esquerda e foi derrubado pelo goleiro dentro da grande área. Cassius bateu no canto esquerdo e a bola passou por baixo do goleiro: Ceilândia 1 x 1 Brasília.

A sorte voltou a sorrir para o Ceilândia nos minutos seguintes quando a bola se chocou contra o travessão e o Brasília mandou duas outras bolas sobre a meta alvinegra.
No final, o empate em 1 x 1 devolve o sorriso aos lábios alvinegros. O Ceilândia tem uma forma interessante de jogar, mas no futebol sorte e resultado contam muito. Dessa vez a sorte esteve do lado alvinegro.

No final sobrou reclamação para a arbitragem. A queixa era simples: o goleiro do Brasília fizera penalti e por isso deveria ter recebido cartão amarelo. Como já estava amarelado, deveria ter sido expulso: não foi.
O Ceilândia tem uma pausa agora para recuperar os atletas contundidos. Depois, terá pela frente o derby da cidade diante da Ceilandense.